DN

16-07-2001
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Por outro lado, a festa-comício do próximo domingo faz-se sem figuras do PS nacional, uma vez que o secretário-geral do partido, António Guterres, não pode estar presente e José António Cardoso recusou a sua substituição por outros dirigentes, o que terá irritado Jorge Coelho, coordenador da Comissão Permanente. Mas mais irritados andam os dirigentes do CDS-PP, que delegaram no líder regional socialista o casting para a coligação. Neste momento, algumas das figuras citadas pela imprensa como possíveis candidatos independentes à Câmara Municipal do Funchal - e nunca desmentidas pela direcção regional do PS - já foram "queimadas" ou afastadas da corrida. Uma lista que inclui Violante Saramago, bióloga; Maximiano Martins, economista, actual gestor do POE do ministério da Economia; Danilo Matos, engenheiro civil; Alcino Barreto, advogado; Vicente Jorge Silva, jornalista; e Sérgio Rebelo, advogado, só para citar os exemplos de maior peso e que deixaram de constar no campo das hipóteses.

Neste jogo pouco claro a que o grupo de fiéis ao ex-líder Mota Torres não é alheio, existe uma tentativa de "abortar" a coligação, disse ao DN uma fonte socialista. Há dois dias, na última conferência autárquica sobre ambiente promovida pelo partido, o grupo parlamentar não se fez representar.

Com as autárquicas a aproximarem-se, surge agora a notícia de que José António Cardoso poderá transformar-se, em último recurso, no candidato da coligação à Câmara do Funchal.

A informação foi confirmada junto de socialistas e populares, mas o DN sabe que na reunião de sábado entre dirigentes do PS e do PP, estes terão recusado essa proposta.

"Antes Emanuel Jardim Fernandes", adiantou ao DN um dirigente popular. Isto porque o líder histórico do PS naquela região autónoma, actualmente afastado das lides partidárias pela mão de Mota Torres, é ainda uma reserva, provavelmente a única que gera consensos.

Jardim Fernandes foi candidato da coligação entre PS e PP em 1989, tendo a seu favor o facto de ter ficado a apenas dois mil votos de ganhar a Câmara do Funchal ao PSD.

Por outro lado, a festa-comício do próximo domingo faz-se sem figuras do PS nacional, uma vez que o secretário-geral do partido, António Guterres, não pode estar presente e José António Cardoso recusou a sua substituição por outros dirigentes, o que terá irritado Jorge Coelho, coordenador da Comissão Permanente. Mas mais irritados andam os dirigentes do CDS-PP, que delegaram no líder regional socialista o casting para a coligação. Neste momento, algumas das figuras citadas pela imprensa como possíveis candidatos independentes à Câmara Municipal do Funchal - e nunca desmentidas pela direcção regional do PS - já foram "queimadas" ou afastadas da corrida. Uma lista que inclui Violante Saramago, bióloga; Maximiano Martins, economista, actual gestor do POE do ministério da Economia; Danilo Matos, engenheiro civil; Alcino Barreto, advogado; Vicente Jorge Silva, jornalista; e Sérgio Rebelo, advogado, só para citar os exemplos de maior peso e que deixaram de constar no campo das hipóteses.

Neste jogo pouco claro a que o grupo de fiéis ao ex-líder Mota Torres não é alheio, existe uma tentativa de "abortar" a coligação, disse ao DN uma fonte socialista. Há dois dias, na última conferência autárquica sobre ambiente promovida pelo partido, o grupo parlamentar não se fez representar.

Com as autárquicas a aproximarem-se, surge agora a notícia de que José António Cardoso poderá transformar-se, em último recurso, no candidato da coligação à Câmara do Funchal.

A informação foi confirmada junto de socialistas e populares, mas o DN sabe que na reunião de sábado entre dirigentes do PS e do PP, estes terão recusado essa proposta.

"Antes Emanuel Jardim Fernandes", adiantou ao DN um dirigente popular. Isto porque o líder histórico do PS naquela região autónoma, actualmente afastado das lides partidárias pela mão de Mota Torres, é ainda uma reserva, provavelmente a única que gera consensos.

Jardim Fernandes foi candidato da coligação entre PS e PP em 1989, tendo a seu favor o facto de ter ficado a apenas dois mil votos de ganhar a Câmara do Funchal ao PSD.

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