Breves

20-12-2000
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Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2000

O jornal português "Macau Hoje", dirigido por João Severino, suspende a sua publicação entre os dias 25 e 29 de Dezembro por ordem do tribunal, na sequência de um processo de abuso de liberdade de imprensa. Devido à proximidade da passagem de ano, o jornal só voltará às bancas a 3 de Janeiro de 2001, disse à Lusa João Severino. "É absolutamente lamentável que nos dias de hoje, especialmente sob uma administração que quer implementar um segundo sistema relativamente ao resto da China, um jornal seja suspenso por que se limita a ser livre e independente", acrescentou o director do matutino. O tribunal de Segunda Instância de Macau confirmou a condenação de suspensão do jornal, acusado de abuso de liberdade de imprensa na pessoa do advogado local Jorge Neto Valente. Macau tem quatro jornais portugueses: os matutinos "Macau Hoje" e "Tribuna de Macau" e os semanários "Ponto Final" e "O Clarim".

Sessenta e dois jornalistas foram assassinados ao longo deste ano por denunciarem casos de corrupção ou por exprimirem as suas opiniões políticas, informou ontem a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ). Trinta e sete jornalistas e cinco outros trabalhadores de redacção foram assassinados no desempenho das suas funções. As circunstâncias das mortes dos outros 20 estão a ser investigadas. A Colômbia, como nove mortes, foi o país onde mais violência se abateu sobre os jornalistas. A lista inclui o moçambicano Carlo Cardoso, assassinado em Novembro em Maputo. "Os números falam por si, os jornalistas arriscam a sua vida todos os dias ao exprimirem as suas opiniões independentes e ao levantarem o véu das prevaricações", denunciou o secretário-geral da FIJ, Aidan White.

A jornalista Ana Margarida Carvalho ganhou o Prémio Norberto Lopes 98/99 atribuído pela Casa da Imprensa com a reportagem "Filhos da Clandestinidade", publicada na revista "Visão". A decisão do júri, que decidiu premiar a peça de Ana Margarida Carvalho entre 18 trabalhos concorrentes, foi tomada por maioria. A jornalista retrata a "amarga experiência dos filhos dos militantes comunistas, presos durante a ditadura".

Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2000

O jornal português "Macau Hoje", dirigido por João Severino, suspende a sua publicação entre os dias 25 e 29 de Dezembro por ordem do tribunal, na sequência de um processo de abuso de liberdade de imprensa. Devido à proximidade da passagem de ano, o jornal só voltará às bancas a 3 de Janeiro de 2001, disse à Lusa João Severino. "É absolutamente lamentável que nos dias de hoje, especialmente sob uma administração que quer implementar um segundo sistema relativamente ao resto da China, um jornal seja suspenso por que se limita a ser livre e independente", acrescentou o director do matutino. O tribunal de Segunda Instância de Macau confirmou a condenação de suspensão do jornal, acusado de abuso de liberdade de imprensa na pessoa do advogado local Jorge Neto Valente. Macau tem quatro jornais portugueses: os matutinos "Macau Hoje" e "Tribuna de Macau" e os semanários "Ponto Final" e "O Clarim".

Sessenta e dois jornalistas foram assassinados ao longo deste ano por denunciarem casos de corrupção ou por exprimirem as suas opiniões políticas, informou ontem a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ). Trinta e sete jornalistas e cinco outros trabalhadores de redacção foram assassinados no desempenho das suas funções. As circunstâncias das mortes dos outros 20 estão a ser investigadas. A Colômbia, como nove mortes, foi o país onde mais violência se abateu sobre os jornalistas. A lista inclui o moçambicano Carlo Cardoso, assassinado em Novembro em Maputo. "Os números falam por si, os jornalistas arriscam a sua vida todos os dias ao exprimirem as suas opiniões independentes e ao levantarem o véu das prevaricações", denunciou o secretário-geral da FIJ, Aidan White.

A jornalista Ana Margarida Carvalho ganhou o Prémio Norberto Lopes 98/99 atribuído pela Casa da Imprensa com a reportagem "Filhos da Clandestinidade", publicada na revista "Visão". A decisão do júri, que decidiu premiar a peça de Ana Margarida Carvalho entre 18 trabalhos concorrentes, foi tomada por maioria. A jornalista retrata a "amarga experiência dos filhos dos militantes comunistas, presos durante a ditadura".

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