Ferro Rodrigues responde

19-05-2001
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Ferro Rodrigues Responde

Segunda-feira, 7 de Maio de 2001

Na sequência da apresentação em Bruxelas do plano de recuperação da TAP, o PÚBLICO colocou algumas questões por escrito ao ministro da tutela, Ferro Rodrigues.

Ferro Rodrigues - O novo plano apresentado à Comissão Europeia já começou a ser desenvolvido e já está a ter resultados. Os dados relativos ao segundo trimestre de 2001, comparados com o período homólogo do ano passado, demonstram que as reservas de bilhetes aumentaram, bem como a capacidade de oferta. O plano é credível porque tem uma gestão competente. É também viável devido à qualidade da frota da TAP e rentável devido ao enfoque na captação do tráfego executivo (viagens de negócios), que gera margens de lucro mais elevadas.

R. - Como foi claramente afirmado pela Vice-Presidente da Comissão Europeia, a Comissária dos Transportes e Energia Loyola de Palácio, não é possível em caso algum haver entrada de dinheiros públicos na transportadora portuguesa. Penso que é realista a mobilização de accionistas do sector privado, sendo possível que neles não se incluam à partida outras companhias de transporte aéreo.

R. - O anterior modelo de reprivatização assentava no pressuposto que os parceiros que investiriam na empresa seriam ligados a companhias de transporte aéreo (parceiros estratégicos) - o que a não se verificar, implicará a aprovação de algumas alterações ao decreto-lei em vigor. No que respeita à reestruturação, far-se-á como já estava prevista.

R. - O plano estratégico apresentado pela actual administração da TAP em conjugação com o BIG é credível e viável. É desejável uma linha de estabilidade na gestão da empresa. I.G.S.

Ferro Rodrigues Responde

Segunda-feira, 7 de Maio de 2001

Na sequência da apresentação em Bruxelas do plano de recuperação da TAP, o PÚBLICO colocou algumas questões por escrito ao ministro da tutela, Ferro Rodrigues.

Ferro Rodrigues - O novo plano apresentado à Comissão Europeia já começou a ser desenvolvido e já está a ter resultados. Os dados relativos ao segundo trimestre de 2001, comparados com o período homólogo do ano passado, demonstram que as reservas de bilhetes aumentaram, bem como a capacidade de oferta. O plano é credível porque tem uma gestão competente. É também viável devido à qualidade da frota da TAP e rentável devido ao enfoque na captação do tráfego executivo (viagens de negócios), que gera margens de lucro mais elevadas.

R. - Como foi claramente afirmado pela Vice-Presidente da Comissão Europeia, a Comissária dos Transportes e Energia Loyola de Palácio, não é possível em caso algum haver entrada de dinheiros públicos na transportadora portuguesa. Penso que é realista a mobilização de accionistas do sector privado, sendo possível que neles não se incluam à partida outras companhias de transporte aéreo.

R. - O anterior modelo de reprivatização assentava no pressuposto que os parceiros que investiriam na empresa seriam ligados a companhias de transporte aéreo (parceiros estratégicos) - o que a não se verificar, implicará a aprovação de algumas alterações ao decreto-lei em vigor. No que respeita à reestruturação, far-se-á como já estava prevista.

R. - O plano estratégico apresentado pela actual administração da TAP em conjugação com o BIG é credível e viável. É desejável uma linha de estabilidade na gestão da empresa. I.G.S.

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