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14-07-2001
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Secretariado da Célula da TAP do PCP Aos trabalhadores da TAP Julho de 2000

"não é conhecido em Portugal nenhum processo de privatização e segmentação que não tenha sido feito à custa dos trabalhadores"

A pressa do Governo em escolher como parceiro estratégico a Swissair, levantou oportunamente dúvidas por parte do PCP. Na verdade, a argumentação do Ministro Jorge Coelho e do Conselho de Administração da TAP, para justificar toda a pressa no processo, caíu por terra. Diziam então que a TAP estava à beira da ruptura financeira; que a TAP precisava de entrada rápida de capitais; que o cruzamento de capitais era a melhor forma de consolidar a parceria.

Entretanto, o que se verificou é que segundo declarações do sr Ministro Jorge Coelho à comunicação social, o Governo ainda não enviou para as instâncias europeias o processo de privatização da TAP, por outro lado todos os dias aparecem na mesma comunicação social informações de companhias a estabelecerem parcerias sem cruzamento de capitais e muito menos dotando uma com minoria de bloqueio como acontece no caso da TAP com a Swissair.

O que daqui se pode retirar é que a intenção política de privatizar a empresa justificou por parte do Governo a utilização de argumentos de autêntico terrorismo psicológico e manipulador da opinião pública ao apresentar a falta de dinheiro para salários e a sobrevivência da Tap como questão iminente.

Passados seis meses a Swissair não meteu nem um tostão na TAP, mas apesar disso a empresa mantém-se. Ávidos de tomarem a empresa e perante a subserviência do Governo, a Swissair vai-se instalando na empresa através dos seus representantes em vários sectores, manobrando e manipulando a favor do SAIR Group.

O PCP desde há muito que vem alertando para as tentativas de domínio de mercado da aviação comercial através da aquisição da TAP e da Portugália no transporte regular, por parte dos suíços, como trampolim para a conquista de linhas, nomeadamente para África, América do Sul, mercado prestigiado da companhia aérea nacional, juntando recentemente o transporte charter como a YES- linhas aéreas charter.

O Governo português, na sua ânsia de se desfazer da TAP e de entregar aos suíços o domínio e o controlo do mercado, levou a que a própria comissão europeia abrisse um inquérito ao processo de aquisição da Portugália, já que lhe suscita sérias dúvidas quanto à compatibilidade com o mercado comum.

Parte integrante de todo este processo de privatização, a segmentação da TAP apresenta-se como um elemento estruturante para o Governo PS e para o Conselho de Administração.

Na realidade e ao contrário do que foi expresso pelo Conselho de Administração quando da visita do Grupo Parlamentar do PCP, isto é, que a decisão da criação de empresas juridicamente autónomas seria precedida da consolidação das unidades de negócio e da sua avaliação. Mas, ao que se assiste, mais uma vez, é que cumprindo escrupulosamente as orientações políticas do governo, mesmo antes da completa implementação e consolidação das unidades de negócio, mesmo sem uma avaliação dos seus resultados, o Conselho de Administração estabelece precipitadamente a meta de Janeiro de 2001 para a criação das empresas juridicamente autónomas, para ao fim e ao cabo liquidar a companhia aérea de bandeira, abrindo caminho à privatização posterior das empresas resultantes da segmentação.

O Secretariado da Célula do PCP, sempre defendeu medidas de gestão que reforcem a melhoria da qualidade do serviço prestado pela empresa e que vão no sentido da sua consolidação enquanto companhia de bandeira com a dimensão actual, mas não é esse o sentido das medidas e dos investimentos técnicos e humanos que estão a ser feitos na implementação das unidades de negócio, como é exemplo o handling, pois o sentido destes é, na opinião do PCP, a criação das condições apetecíveis para futuros investidores. Aliás o que se está a passar com a UCS, empresa a partir da qual o administrador delegado da TAP criou a sua própria empresa de prestação de cuidados de saúde, é um exemplo que nada nos garante que não venha a ser seguido nas eventuais futuras empresas.

Tal como o PCP tem alertado, não é conhecido em Portugal nenhum processo de privatização e segmentação que não tenha sido feito à custa dos trabalhadores.

Peça fundamental para o êxito destas opções é a diminuição de postos de trabalho e de efectivos inserida no chamado programa social, que como tem sido afirmado por estruturas representativas dos trabalhadores é um programa que de social não tem nada.

Acresce que o sinuoso processo de revisão da contratação colectiva na TAP, enferma de um vício de forma. Isto é, com o objectivo de implementar o seu projecto político de segmentar a empresa - criando três empresas juridicamente autónomas, liquidando assim a TAP - o Conselho de Administração pretende desde já criar as condições de regulamentação das condições de trabalho e laborais de acordo com o seu projecto, podendo assim fazer perigar o AE TAP.

Apesar desta fortíssima ofensiva contra a empresa e os seus trabalhadores, o PCP confia que em unidade os trabalhadores demonstrarão a sua firme disposição em defender a TAP, os postos de trabalho e os seus direitos.

Os trabalhadores podem contar com o PCP.

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Com pézinhos de lã, mas apostado na destruição da TAP, o governo PS e o Conselho de Administração vão avançando nas medidas propícias ao desmantelamento da empresa, aprofundando a submissão aos interesses suíços.A pressa do Governo em escolher como parceiro estratégico a Swissair, levantou oportunamente dúvidas por parte do PCP. Na verdade, a argumentação do Ministro Jorge Coelho e do Conselho de Administração da TAP, para justificar toda a pressa no processo, caíu por terra. Diziam então que a TAP estava à beira da ruptura financeira; que a TAP precisava de entrada rápida de capitais; que o cruzamento de capitais era a melhor forma de consolidar a parceria.Entretanto, o que se verificou é que segundo declarações do sr Ministro Jorge Coelho à comunicação social, o Governo ainda não enviou para as instâncias europeias o processo de privatização da TAP, por outro lado todos os dias aparecem na mesma comunicação social informações de companhias a estabelecerem parcerias sem cruzamento de capitais e muito menos dotando uma com minoria de bloqueio como acontece no caso da TAP com a Swissair.O que daqui se pode retirar é que a intenção política de privatizar a empresa justificou por parte do Governo a utilização de argumentos de autêntico terrorismo psicológico e manipulador da opinião pública ao apresentar a falta de dinheiro para salários e a sobrevivência da Tap como questão iminente.Passados seis meses a Swissair não meteu nem um tostão na TAP, mas apesar disso a empresa mantém-se. Ávidos de tomarem a empresa e perante a subserviência do Governo, a Swissair vai-se instalando na empresa através dos seus representantes em vários sectores, manobrando e manipulando a favor do SAIR Group.O PCP desde há muito que vem alertando para as tentativas de domínio de mercado da aviação comercial através da aquisição da TAP e da Portugália no transporte regular, por parte dos suíços, como trampolim para a conquista de linhas, nomeadamente para África, América do Sul, mercado prestigiado da companhia aérea nacional, juntando recentemente o transporte charter como a YES- linhas aéreas charter.O Governo português, na sua ânsia de se desfazer da TAP e de entregar aos suíços o domínio e o controlo do mercado, levou a que a própria comissão europeia abrisse um inquérito ao processo de aquisição da Portugália, já que lhe suscita sérias dúvidas quanto à compatibilidade com o mercado comum.Parte integrante de todo este processo de privatização, a segmentação da TAP apresenta-se como um elemento estruturante para o Governo PS e para o Conselho de Administração.Na realidade e ao contrário do que foi expresso pelo Conselho de Administração quando da visita do Grupo Parlamentar do PCP, isto é, que a decisão da criação de empresas juridicamente autónomas seria precedida da consolidação das unidades de negócio e da sua avaliação. Mas, ao que se assiste, mais uma vez, é que cumprindo escrupulosamente as orientações políticas do governo, mesmo antes da completa implementação e consolidação das unidades de negócio, mesmo sem uma avaliação dos seus resultados, o Conselho de Administração estabelece precipitadamente a meta de Janeiro de 2001 para a criação das empresas juridicamente autónomas, para ao fim e ao cabo liquidar a companhia aérea de bandeira, abrindo caminho à privatização posterior das empresas resultantes da segmentação.O Secretariado da Célula do PCP, sempre defendeu medidas de gestão que reforcem a melhoria da qualidade do serviço prestado pela empresa e que vão no sentido da sua consolidação enquanto companhia de bandeira com a dimensão actual, mas não é esse o sentido das medidas e dos investimentos técnicos e humanos que estão a ser feitos na implementação das unidades de negócio, como é exemplo o handling, pois o sentido destes é, na opinião do PCP, a criação das condições apetecíveis para futuros investidores. Aliás o que se está a passar com a UCS, empresa a partir da qual o administrador delegado da TAP criou a sua própria empresa de prestação de cuidados de saúde, é um exemplo que nada nos garante que não venha a ser seguido nas eventuais futuras empresas.Tal como o PCP tem alertado, não é conhecido em Portugal nenhum processo de privatização e segmentação que não tenha sido feito à custa dos trabalhadores.Peça fundamental para o êxito destas opções é a diminuição de postos de trabalho e de efectivos inserida no chamado programa social, que como tem sido afirmado por estruturas representativas dos trabalhadores é um programa que de social não tem nada.Acresce que o sinuoso processo de revisão da contratação colectiva na TAP, enferma de um vício de forma. Isto é, com o objectivo de implementar o seu projecto político de segmentar a empresa - criando três empresas juridicamente autónomas, liquidando assim a TAP - o Conselho de Administração pretende desde já criar as condições de regulamentação das condições de trabalho e laborais de acordo com o seu projecto, podendo assim fazer perigar o AE TAP.Apesar desta fortíssima ofensiva contra a empresa e os seus trabalhadores, o PCP confia que em unidade os trabalhadores demonstrarão a sua firme disposição em defender a TAP, os postos de trabalho e os seus direitos.Os trabalhadores podem contar com o PCP.

Secretariado da Célula da TAP do PCP Aos trabalhadores da TAP Julho de 2000

"não é conhecido em Portugal nenhum processo de privatização e segmentação que não tenha sido feito à custa dos trabalhadores"

A pressa do Governo em escolher como parceiro estratégico a Swissair, levantou oportunamente dúvidas por parte do PCP. Na verdade, a argumentação do Ministro Jorge Coelho e do Conselho de Administração da TAP, para justificar toda a pressa no processo, caíu por terra. Diziam então que a TAP estava à beira da ruptura financeira; que a TAP precisava de entrada rápida de capitais; que o cruzamento de capitais era a melhor forma de consolidar a parceria.

Entretanto, o que se verificou é que segundo declarações do sr Ministro Jorge Coelho à comunicação social, o Governo ainda não enviou para as instâncias europeias o processo de privatização da TAP, por outro lado todos os dias aparecem na mesma comunicação social informações de companhias a estabelecerem parcerias sem cruzamento de capitais e muito menos dotando uma com minoria de bloqueio como acontece no caso da TAP com a Swissair.

O que daqui se pode retirar é que a intenção política de privatizar a empresa justificou por parte do Governo a utilização de argumentos de autêntico terrorismo psicológico e manipulador da opinião pública ao apresentar a falta de dinheiro para salários e a sobrevivência da Tap como questão iminente.

Passados seis meses a Swissair não meteu nem um tostão na TAP, mas apesar disso a empresa mantém-se. Ávidos de tomarem a empresa e perante a subserviência do Governo, a Swissair vai-se instalando na empresa através dos seus representantes em vários sectores, manobrando e manipulando a favor do SAIR Group.

O PCP desde há muito que vem alertando para as tentativas de domínio de mercado da aviação comercial através da aquisição da TAP e da Portugália no transporte regular, por parte dos suíços, como trampolim para a conquista de linhas, nomeadamente para África, América do Sul, mercado prestigiado da companhia aérea nacional, juntando recentemente o transporte charter como a YES- linhas aéreas charter.

O Governo português, na sua ânsia de se desfazer da TAP e de entregar aos suíços o domínio e o controlo do mercado, levou a que a própria comissão europeia abrisse um inquérito ao processo de aquisição da Portugália, já que lhe suscita sérias dúvidas quanto à compatibilidade com o mercado comum.

Parte integrante de todo este processo de privatização, a segmentação da TAP apresenta-se como um elemento estruturante para o Governo PS e para o Conselho de Administração.

Na realidade e ao contrário do que foi expresso pelo Conselho de Administração quando da visita do Grupo Parlamentar do PCP, isto é, que a decisão da criação de empresas juridicamente autónomas seria precedida da consolidação das unidades de negócio e da sua avaliação. Mas, ao que se assiste, mais uma vez, é que cumprindo escrupulosamente as orientações políticas do governo, mesmo antes da completa implementação e consolidação das unidades de negócio, mesmo sem uma avaliação dos seus resultados, o Conselho de Administração estabelece precipitadamente a meta de Janeiro de 2001 para a criação das empresas juridicamente autónomas, para ao fim e ao cabo liquidar a companhia aérea de bandeira, abrindo caminho à privatização posterior das empresas resultantes da segmentação.

O Secretariado da Célula do PCP, sempre defendeu medidas de gestão que reforcem a melhoria da qualidade do serviço prestado pela empresa e que vão no sentido da sua consolidação enquanto companhia de bandeira com a dimensão actual, mas não é esse o sentido das medidas e dos investimentos técnicos e humanos que estão a ser feitos na implementação das unidades de negócio, como é exemplo o handling, pois o sentido destes é, na opinião do PCP, a criação das condições apetecíveis para futuros investidores. Aliás o que se está a passar com a UCS, empresa a partir da qual o administrador delegado da TAP criou a sua própria empresa de prestação de cuidados de saúde, é um exemplo que nada nos garante que não venha a ser seguido nas eventuais futuras empresas.

Tal como o PCP tem alertado, não é conhecido em Portugal nenhum processo de privatização e segmentação que não tenha sido feito à custa dos trabalhadores.

Peça fundamental para o êxito destas opções é a diminuição de postos de trabalho e de efectivos inserida no chamado programa social, que como tem sido afirmado por estruturas representativas dos trabalhadores é um programa que de social não tem nada.

Acresce que o sinuoso processo de revisão da contratação colectiva na TAP, enferma de um vício de forma. Isto é, com o objectivo de implementar o seu projecto político de segmentar a empresa - criando três empresas juridicamente autónomas, liquidando assim a TAP - o Conselho de Administração pretende desde já criar as condições de regulamentação das condições de trabalho e laborais de acordo com o seu projecto, podendo assim fazer perigar o AE TAP.

Apesar desta fortíssima ofensiva contra a empresa e os seus trabalhadores, o PCP confia que em unidade os trabalhadores demonstrarão a sua firme disposição em defender a TAP, os postos de trabalho e os seus direitos.

Os trabalhadores podem contar com o PCP.

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Com pézinhos de lã, mas apostado na destruição da TAP, o governo PS e o Conselho de Administração vão avançando nas medidas propícias ao desmantelamento da empresa, aprofundando a submissão aos interesses suíços.A pressa do Governo em escolher como parceiro estratégico a Swissair, levantou oportunamente dúvidas por parte do PCP. Na verdade, a argumentação do Ministro Jorge Coelho e do Conselho de Administração da TAP, para justificar toda a pressa no processo, caíu por terra. Diziam então que a TAP estava à beira da ruptura financeira; que a TAP precisava de entrada rápida de capitais; que o cruzamento de capitais era a melhor forma de consolidar a parceria.Entretanto, o que se verificou é que segundo declarações do sr Ministro Jorge Coelho à comunicação social, o Governo ainda não enviou para as instâncias europeias o processo de privatização da TAP, por outro lado todos os dias aparecem na mesma comunicação social informações de companhias a estabelecerem parcerias sem cruzamento de capitais e muito menos dotando uma com minoria de bloqueio como acontece no caso da TAP com a Swissair.O que daqui se pode retirar é que a intenção política de privatizar a empresa justificou por parte do Governo a utilização de argumentos de autêntico terrorismo psicológico e manipulador da opinião pública ao apresentar a falta de dinheiro para salários e a sobrevivência da Tap como questão iminente.Passados seis meses a Swissair não meteu nem um tostão na TAP, mas apesar disso a empresa mantém-se. Ávidos de tomarem a empresa e perante a subserviência do Governo, a Swissair vai-se instalando na empresa através dos seus representantes em vários sectores, manobrando e manipulando a favor do SAIR Group.O PCP desde há muito que vem alertando para as tentativas de domínio de mercado da aviação comercial através da aquisição da TAP e da Portugália no transporte regular, por parte dos suíços, como trampolim para a conquista de linhas, nomeadamente para África, América do Sul, mercado prestigiado da companhia aérea nacional, juntando recentemente o transporte charter como a YES- linhas aéreas charter.O Governo português, na sua ânsia de se desfazer da TAP e de entregar aos suíços o domínio e o controlo do mercado, levou a que a própria comissão europeia abrisse um inquérito ao processo de aquisição da Portugália, já que lhe suscita sérias dúvidas quanto à compatibilidade com o mercado comum.Parte integrante de todo este processo de privatização, a segmentação da TAP apresenta-se como um elemento estruturante para o Governo PS e para o Conselho de Administração.Na realidade e ao contrário do que foi expresso pelo Conselho de Administração quando da visita do Grupo Parlamentar do PCP, isto é, que a decisão da criação de empresas juridicamente autónomas seria precedida da consolidação das unidades de negócio e da sua avaliação. Mas, ao que se assiste, mais uma vez, é que cumprindo escrupulosamente as orientações políticas do governo, mesmo antes da completa implementação e consolidação das unidades de negócio, mesmo sem uma avaliação dos seus resultados, o Conselho de Administração estabelece precipitadamente a meta de Janeiro de 2001 para a criação das empresas juridicamente autónomas, para ao fim e ao cabo liquidar a companhia aérea de bandeira, abrindo caminho à privatização posterior das empresas resultantes da segmentação.O Secretariado da Célula do PCP, sempre defendeu medidas de gestão que reforcem a melhoria da qualidade do serviço prestado pela empresa e que vão no sentido da sua consolidação enquanto companhia de bandeira com a dimensão actual, mas não é esse o sentido das medidas e dos investimentos técnicos e humanos que estão a ser feitos na implementação das unidades de negócio, como é exemplo o handling, pois o sentido destes é, na opinião do PCP, a criação das condições apetecíveis para futuros investidores. Aliás o que se está a passar com a UCS, empresa a partir da qual o administrador delegado da TAP criou a sua própria empresa de prestação de cuidados de saúde, é um exemplo que nada nos garante que não venha a ser seguido nas eventuais futuras empresas.Tal como o PCP tem alertado, não é conhecido em Portugal nenhum processo de privatização e segmentação que não tenha sido feito à custa dos trabalhadores.Peça fundamental para o êxito destas opções é a diminuição de postos de trabalho e de efectivos inserida no chamado programa social, que como tem sido afirmado por estruturas representativas dos trabalhadores é um programa que de social não tem nada.Acresce que o sinuoso processo de revisão da contratação colectiva na TAP, enferma de um vício de forma. Isto é, com o objectivo de implementar o seu projecto político de segmentar a empresa - criando três empresas juridicamente autónomas, liquidando assim a TAP - o Conselho de Administração pretende desde já criar as condições de regulamentação das condições de trabalho e laborais de acordo com o seu projecto, podendo assim fazer perigar o AE TAP.Apesar desta fortíssima ofensiva contra a empresa e os seus trabalhadores, o PCP confia que em unidade os trabalhadores demonstrarão a sua firme disposição em defender a TAP, os postos de trabalho e os seus direitos.Os trabalhadores podem contar com o PCP.

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