Entre Jorge Coelho e Pinto da Costa

19-06-2001
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Entre Jorge Coelho e Pinto da Costa

Terça-feira, 19 de Junho de 2001

Foi com um abraço caloroso que Jorge Coelho saudou ontem o seu camarada Fernando Gomes. O presidente da Comissão Permanente do PS dava assim a benção pública do partido à candidatura do ex-ministro da Administração Interna. Se não fosse, aliás, a presença do dirigente socialista e de algumas figuras portuenses que integram o actual Governo, ninguém diria que se tratava do lançamento de uma candidatura do PS. Na verdade, a sala onde se reuniram ontem cerca de mil pessoas, estava despojada de qualquer símbolo socialista.

Tal como previamente fizeram constar, nem o líder distrital do PS, Narciso Miranda, nem o actual presidente da Câmara, Nuno Cardoso, estiveram presentes. Na mesa principal sobressaíam dois actuais ministros - Alberto Martins e José Lello, o líder parlamentar Francisco Assis, o presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, Mário Almeida, e a líder da JS Jamila Madeira. Noutras mesas pontuavam os ex-ministros Manuel Maria Carrilho e Maria Belém, bem como diversos deputados pelo círculo do Porto. Em força, no jantar, esteve o mundo do desporto. Jorge Nuno Pinto da Costa teve honras de se sentar mesmo ao lado de Fernando Gomes. Mas na mesa estavam ainda António Linhares, presidente do Salgueiros, Tavares Rijo, vice-presidente do Boavista, a atleta Rosa Mota, e o hoquista do FC Porto Filipe Santos. Era uma mesa de honra suficientemente plural onde cabiam ainda personalidades como Carvalho Guerra, da Universidade Católica, o escultor José Rodrigues, Teresa Lago, da Porto 2001, o cónego Ferreira dos Santos e o cineastra Manoel de Oliveira.

Num cenário que a candidatura de Fernando Gomes desejaria o mais abrangente possível, só mesmo o líder da concelhia do PS-Porto, Orlando Gaspar, fez questão de deixar a marca partidária. "Este é o momento do reencontro do projecto socialista consigo mesmo", declarou Gaspar, que falou antes de Fernando Gomes e ainda antes de ser servido o jantar. Só à hora do café, depois de encerrada esta edição, é que estava previsto que Jorge Coelho usasse da palavra.

Entre Jorge Coelho e Pinto da Costa

Terça-feira, 19 de Junho de 2001

Foi com um abraço caloroso que Jorge Coelho saudou ontem o seu camarada Fernando Gomes. O presidente da Comissão Permanente do PS dava assim a benção pública do partido à candidatura do ex-ministro da Administração Interna. Se não fosse, aliás, a presença do dirigente socialista e de algumas figuras portuenses que integram o actual Governo, ninguém diria que se tratava do lançamento de uma candidatura do PS. Na verdade, a sala onde se reuniram ontem cerca de mil pessoas, estava despojada de qualquer símbolo socialista.

Tal como previamente fizeram constar, nem o líder distrital do PS, Narciso Miranda, nem o actual presidente da Câmara, Nuno Cardoso, estiveram presentes. Na mesa principal sobressaíam dois actuais ministros - Alberto Martins e José Lello, o líder parlamentar Francisco Assis, o presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, Mário Almeida, e a líder da JS Jamila Madeira. Noutras mesas pontuavam os ex-ministros Manuel Maria Carrilho e Maria Belém, bem como diversos deputados pelo círculo do Porto. Em força, no jantar, esteve o mundo do desporto. Jorge Nuno Pinto da Costa teve honras de se sentar mesmo ao lado de Fernando Gomes. Mas na mesa estavam ainda António Linhares, presidente do Salgueiros, Tavares Rijo, vice-presidente do Boavista, a atleta Rosa Mota, e o hoquista do FC Porto Filipe Santos. Era uma mesa de honra suficientemente plural onde cabiam ainda personalidades como Carvalho Guerra, da Universidade Católica, o escultor José Rodrigues, Teresa Lago, da Porto 2001, o cónego Ferreira dos Santos e o cineastra Manoel de Oliveira.

Num cenário que a candidatura de Fernando Gomes desejaria o mais abrangente possível, só mesmo o líder da concelhia do PS-Porto, Orlando Gaspar, fez questão de deixar a marca partidária. "Este é o momento do reencontro do projecto socialista consigo mesmo", declarou Gaspar, que falou antes de Fernando Gomes e ainda antes de ser servido o jantar. Só à hora do café, depois de encerrada esta edição, é que estava previsto que Jorge Coelho usasse da palavra.

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