Local Lisboa

23-06-2001
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Quarta-feira, 13 de Junho de 2001

O presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, declarou ontem, no Funchal, "guerra sem quartel" às associações ambientalistas locais, por alegadas tentativas de "travagem do desenvolvimento da região". Jardim, que falava na posse do director regional de Ordenamento do Território, José Daniel Figueiroa, criticou o "boicote" dos ambientalistas. E deixou um aviso: "Os escribas e essas associações que há para aí, que se dizem ambientalistas (...), vão ter guerra sem quartel". Acrescentou que presta contas perante a população da Madeira, e "não a meia dúzia de indivíduos cujo objectivo não tem nada a ver com o bem-estar do povo madeirense, mas com jogatanas que não interessam ao bem comum". Segundo Jardim, os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) foram suspensos porque foi "necessário reflectir e evitar as tentativas de tornar os POOC um processo de subversão política".

Os deputados do PSD dos Açores disseram ontem que é "dramática" a situação dos reclusos do estabelecimento prisional da Horta, que vivem em condições "desumanas e escandalosas". Em requerimento dirigido ao Governo da República, Mota Amaral e Joaquim Ponte salientam que a falta de condições mínimas nas instalações prisionais da Horta já originou uma recomendação do Provedor de Justiça para o seu encerramento.

Em causa está um imóvel com 44 anos, que "alberga o dobro das pessoas que pode acolher", mesmo depois das obras de remodelação e ampliação a que foi recentemente sujeito, adiantam os parlamentares sociais-democratas. Segundo os deputados, a conclusão das obras foi "suspensa", uma vez que o empreiteiro aguarda que a direcção dos serviços prisionais envie as loiças de casa de banho para terminar os trabalhos. A inexistência de um médico e de um programa de ocupação para os reclusos, que recorrem "à utilização de comprimidos para dormirem durante o dia", são também mencionados.

A Associação de Pescadores Picoenses (APP) responsabilizou ontem a empresa de lotas dos Açores, a Lotaçor, por eventuais acidentes com a utilização de um guindaste no porto de São Roque do Pico. Segundo o presidente da associação, Manuel Eleutério Serpa, o cabo eléctrico que alimenta o motor do guindaste está descarnado, podendo "provocar choques aos pescadores que o utilizam".

"Passadas três semanas, sobre a comunicação do problema à Lotaçor, o equipamento continua a dar choques, estando em causa uma corrente eléctrica superior a 300 'volts'", alertou. Trata-se, disse, de uma situação "inadmissível" que poderia ser reparada em menos de duas horas, e que põe em perigo não apenas os pescadores, mas todas as pessoas que passam no local.

Quarta-feira, 13 de Junho de 2001

O presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, declarou ontem, no Funchal, "guerra sem quartel" às associações ambientalistas locais, por alegadas tentativas de "travagem do desenvolvimento da região". Jardim, que falava na posse do director regional de Ordenamento do Território, José Daniel Figueiroa, criticou o "boicote" dos ambientalistas. E deixou um aviso: "Os escribas e essas associações que há para aí, que se dizem ambientalistas (...), vão ter guerra sem quartel". Acrescentou que presta contas perante a população da Madeira, e "não a meia dúzia de indivíduos cujo objectivo não tem nada a ver com o bem-estar do povo madeirense, mas com jogatanas que não interessam ao bem comum". Segundo Jardim, os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) foram suspensos porque foi "necessário reflectir e evitar as tentativas de tornar os POOC um processo de subversão política".

Os deputados do PSD dos Açores disseram ontem que é "dramática" a situação dos reclusos do estabelecimento prisional da Horta, que vivem em condições "desumanas e escandalosas". Em requerimento dirigido ao Governo da República, Mota Amaral e Joaquim Ponte salientam que a falta de condições mínimas nas instalações prisionais da Horta já originou uma recomendação do Provedor de Justiça para o seu encerramento.

Em causa está um imóvel com 44 anos, que "alberga o dobro das pessoas que pode acolher", mesmo depois das obras de remodelação e ampliação a que foi recentemente sujeito, adiantam os parlamentares sociais-democratas. Segundo os deputados, a conclusão das obras foi "suspensa", uma vez que o empreiteiro aguarda que a direcção dos serviços prisionais envie as loiças de casa de banho para terminar os trabalhos. A inexistência de um médico e de um programa de ocupação para os reclusos, que recorrem "à utilização de comprimidos para dormirem durante o dia", são também mencionados.

A Associação de Pescadores Picoenses (APP) responsabilizou ontem a empresa de lotas dos Açores, a Lotaçor, por eventuais acidentes com a utilização de um guindaste no porto de São Roque do Pico. Segundo o presidente da associação, Manuel Eleutério Serpa, o cabo eléctrico que alimenta o motor do guindaste está descarnado, podendo "provocar choques aos pescadores que o utilizam".

"Passadas três semanas, sobre a comunicação do problema à Lotaçor, o equipamento continua a dar choques, estando em causa uma corrente eléctrica superior a 300 'volts'", alertou. Trata-se, disse, de uma situação "inadmissível" que poderia ser reparada em menos de duas horas, e que põe em perigo não apenas os pescadores, mas todas as pessoas que passam no local.

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