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25-06-2001
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António Guterres desmentiu formalmente, contra Lisboa inteira e a crença nacional, a demissão do ministro das Finanças. Não foi um desmentido por meias palavras e muito menos envergonhado: foi frontal, incisivo. Nem Pina Moura lhe escreveu, nem lhe falou em demissão, nem sequer ele próprio, como primeiro-ministro, deseja a demissão - pedida ou imposta - do seu ministro das Finanças.

Lida e relida a composição do XIV Governo Constitucional, verificamos que só existe um ministro das Finanças e que mais nenhum dos elementos da estrutura governativa se chama Joaquim Pina Moura. Não há confusão possível: o primeiro-ministro e o País estão a falar da mesma pessoa. Lisboa andará certamente baralhada porque um primeiro-ministro não mente ao País: este Verão o ministro das Finanças continuará a ser Pina Moura.

A maioria dos economistas, com especial relevo para os tidos como simpatizantes da oposição, elogiou as medidas apresentadas pelo ministro das Finanças, tendo elas como objectivo principal acertar as contas públicas, quer regularizando-as com o orçamento rectificativo quer combatendo os desperdícios com o Programa de Reforma da Despesa Pública. Este conjunto de instrumentos é determinante para a actuação de todo o Governo. É por isso estranho que o primeiro-ministro tenha faltado à apresentação do seu plano de emergência nacional, delegando a gestão política em Pina Moura: se António Gueterres quis evitar uma ligação excessiva a um programa de contenção de despesas, ficou irremediávelmente preso ao futuro do ministro das Finanças, sobre cuja manutenção no Governo deu a sua palavra.

António Guterres desmentiu formalmente, contra Lisboa inteira e a crença nacional, a demissão do ministro das Finanças. Não foi um desmentido por meias palavras e muito menos envergonhado: foi frontal, incisivo. Nem Pina Moura lhe escreveu, nem lhe falou em demissão, nem sequer ele próprio, como primeiro-ministro, deseja a demissão - pedida ou imposta - do seu ministro das Finanças.

Lida e relida a composição do XIV Governo Constitucional, verificamos que só existe um ministro das Finanças e que mais nenhum dos elementos da estrutura governativa se chama Joaquim Pina Moura. Não há confusão possível: o primeiro-ministro e o País estão a falar da mesma pessoa. Lisboa andará certamente baralhada porque um primeiro-ministro não mente ao País: este Verão o ministro das Finanças continuará a ser Pina Moura.

A maioria dos economistas, com especial relevo para os tidos como simpatizantes da oposição, elogiou as medidas apresentadas pelo ministro das Finanças, tendo elas como objectivo principal acertar as contas públicas, quer regularizando-as com o orçamento rectificativo quer combatendo os desperdícios com o Programa de Reforma da Despesa Pública. Este conjunto de instrumentos é determinante para a actuação de todo o Governo. É por isso estranho que o primeiro-ministro tenha faltado à apresentação do seu plano de emergência nacional, delegando a gestão política em Pina Moura: se António Gueterres quis evitar uma ligação excessiva a um programa de contenção de despesas, ficou irremediávelmente preso ao futuro do ministro das Finanças, sobre cuja manutenção no Governo deu a sua palavra.

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