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12-02-2002
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Congresso marcado por luta entre Monteiro e Portas

Populares decidem futuro do partido O CDS/PP inicia amanhã, em Lisboa, o seu XVIII Congresso, marcado pela disputa da liderança entre Paulo Portas e Manuel Monteiro. O futuro do partido e a viabilidade de uma aliança com os sociais-democratas marcam o encontro, que poderá registar ainda o regresso de Lobo Xavier à hierarquia partidária. Outra das figuras históricas dos populares, Maria José Nogueira Pinto, veio entretanto a público alertar para o «perigo» de reduzir o congresso a um «ajuste de contas entre monteiristas e portistas». «Um partido não pode encerrar os seus militantes num círculo vicioso de escolhas entre questões pessoais», diz Nogueira Pinto num artigo de opinião, hoje publicado no «Público». Para a militante popular, que faz questão de marcar presença no congresso, o CDS/PP enfrenta agora um desafio «difícil». Depois das autárquicas e com a dificuldade manifesta de retomar a Aliança Democrática com os sociais-democratas, o «tema central» do encontro magno dos populares «não pode ser outro que o da demonstração da sua utilidade, da sua capacidade para se afirmar como parte integrante da direita portuguesa». Este objectivo que, segundo Nogueira Pinto, «não será fácil» de alcançar, implica que o partido se assuma como «instrumento necessário para a formação das condições de governabilidade» do País. «Um partido não pode encerrar os seus militantes num círculo vicioso de escolhas entre questões pessoais», diz Nogueira Pinto num artigo de opinião, hoje publicado no «Público». Para a militante popular, que faz questão de marcar presença no congresso, o CDS/PP enfrenta agora um desafio «difícil». Depois das autárquicas e com a dificuldade manifesta de retomar a Aliança Democrática com os sociais-democratas, o «tema central» do encontro magno dos populares «não pode ser outro que o da demonstração da sua utilidade, da sua capacidade para se afirmar como parte integrante da direita portuguesa». Este objectivo que, segundo Nogueira Pinto, «não será fácil» de alcançar, implica que o partido se assuma como «instrumento necessário para a formação das condições de governabilidade» do País. O partido enfrenta, assim, «um dilema que quase se assemelha a uma alternativa diabólica», diz a militante popular. Por um lado, se «estabelecer um pacto de não agressão» com o PSD, corre o risco de «ficar reduzido a uma mínima expressão eleitoral». Se, por outro lado, assume a divergência com os sociais democratas, «arrisca-se ao mesmo resultado e ainda à ira da direita sociológica». O partido enfrenta, assim, «um dilema que quase se assemelha a uma alternativa diabólica», diz a militante popular. Por um lado, se «estabelecer um pacto de não agressão» com o PSD, corre o risco de «ficar reduzido a uma mínima expressão eleitoral». Se, por outro lado, assume a divergência com os sociais democratas, «arrisca-se ao mesmo resultado e ainda à ira da direita sociológica». O congresso vai realizar-se durante o fim-de-semana, nas instalações da antiga FIL e contará com a presença do deputado independente Daniel Campelo. Por decisão ontem tomada pela comissão organizadora do encontro o presidente da Câmara de Ponte de Lima foi integrado entre os congressistas por se considerar que há dúvidas sobre o momento exacto do final da legislatura. O congresso vai realizar-se durante o fim-de-semana, nas instalações da antiga FIL e contará com a presença do deputado independente Daniel Campelo. Por decisão ontem tomada pela comissão organizadora do encontro o presidente da Câmara de Ponte de Lima foi integrado entre os congressistas por se considerar que há dúvidas sobre o momento exacto do final da legislatura. A comissão organizadora do conclave tinha-se oposto à participação de Campelo na reunião magna do partido, alegando que o autarca de Ponte de Lima tinha a sua militância suspensa até ao final da legislatura, mas a assinatura pelo Presidente da República do decreto que dissolve o Parlamento veio alterar a posição da COC. A comissão organizadora do conclave tinha-se oposto à participação de Campelo na reunião magna do partido, alegando que o autarca de Ponte de Lima tinha a sua militância suspensa até ao final da legislatura, mas a assinatura pelo Presidente da República do decreto que dissolve o Parlamento veio alterar a posição da COC. Segundo João Rebelo, «não sendo claro se a legislatura termina com o decreto assinado ou com a tomada de posse dos novos deputados», a organização do congresso «decidiu aceitar» a presença de Campelo, que será delegado por inerência. Segundo João Rebelo, «não sendo claro se a legislatura termina com o decreto assinado ou com a tomada de posse dos novos deputados», a organização do congresso «decidiu aceitar» a presença de Campelo, que será delegado por inerência. 18 Janeiro 2002

Congresso marcado por luta entre Monteiro e Portas

Populares decidem futuro do partido O CDS/PP inicia amanhã, em Lisboa, o seu XVIII Congresso, marcado pela disputa da liderança entre Paulo Portas e Manuel Monteiro. O futuro do partido e a viabilidade de uma aliança com os sociais-democratas marcam o encontro, que poderá registar ainda o regresso de Lobo Xavier à hierarquia partidária. Outra das figuras históricas dos populares, Maria José Nogueira Pinto, veio entretanto a público alertar para o «perigo» de reduzir o congresso a um «ajuste de contas entre monteiristas e portistas». «Um partido não pode encerrar os seus militantes num círculo vicioso de escolhas entre questões pessoais», diz Nogueira Pinto num artigo de opinião, hoje publicado no «Público». Para a militante popular, que faz questão de marcar presença no congresso, o CDS/PP enfrenta agora um desafio «difícil». Depois das autárquicas e com a dificuldade manifesta de retomar a Aliança Democrática com os sociais-democratas, o «tema central» do encontro magno dos populares «não pode ser outro que o da demonstração da sua utilidade, da sua capacidade para se afirmar como parte integrante da direita portuguesa». Este objectivo que, segundo Nogueira Pinto, «não será fácil» de alcançar, implica que o partido se assuma como «instrumento necessário para a formação das condições de governabilidade» do País. «Um partido não pode encerrar os seus militantes num círculo vicioso de escolhas entre questões pessoais», diz Nogueira Pinto num artigo de opinião, hoje publicado no «Público». Para a militante popular, que faz questão de marcar presença no congresso, o CDS/PP enfrenta agora um desafio «difícil». Depois das autárquicas e com a dificuldade manifesta de retomar a Aliança Democrática com os sociais-democratas, o «tema central» do encontro magno dos populares «não pode ser outro que o da demonstração da sua utilidade, da sua capacidade para se afirmar como parte integrante da direita portuguesa». Este objectivo que, segundo Nogueira Pinto, «não será fácil» de alcançar, implica que o partido se assuma como «instrumento necessário para a formação das condições de governabilidade» do País. O partido enfrenta, assim, «um dilema que quase se assemelha a uma alternativa diabólica», diz a militante popular. Por um lado, se «estabelecer um pacto de não agressão» com o PSD, corre o risco de «ficar reduzido a uma mínima expressão eleitoral». Se, por outro lado, assume a divergência com os sociais democratas, «arrisca-se ao mesmo resultado e ainda à ira da direita sociológica». O partido enfrenta, assim, «um dilema que quase se assemelha a uma alternativa diabólica», diz a militante popular. Por um lado, se «estabelecer um pacto de não agressão» com o PSD, corre o risco de «ficar reduzido a uma mínima expressão eleitoral». Se, por outro lado, assume a divergência com os sociais democratas, «arrisca-se ao mesmo resultado e ainda à ira da direita sociológica». O congresso vai realizar-se durante o fim-de-semana, nas instalações da antiga FIL e contará com a presença do deputado independente Daniel Campelo. Por decisão ontem tomada pela comissão organizadora do encontro o presidente da Câmara de Ponte de Lima foi integrado entre os congressistas por se considerar que há dúvidas sobre o momento exacto do final da legislatura. O congresso vai realizar-se durante o fim-de-semana, nas instalações da antiga FIL e contará com a presença do deputado independente Daniel Campelo. Por decisão ontem tomada pela comissão organizadora do encontro o presidente da Câmara de Ponte de Lima foi integrado entre os congressistas por se considerar que há dúvidas sobre o momento exacto do final da legislatura. A comissão organizadora do conclave tinha-se oposto à participação de Campelo na reunião magna do partido, alegando que o autarca de Ponte de Lima tinha a sua militância suspensa até ao final da legislatura, mas a assinatura pelo Presidente da República do decreto que dissolve o Parlamento veio alterar a posição da COC. A comissão organizadora do conclave tinha-se oposto à participação de Campelo na reunião magna do partido, alegando que o autarca de Ponte de Lima tinha a sua militância suspensa até ao final da legislatura, mas a assinatura pelo Presidente da República do decreto que dissolve o Parlamento veio alterar a posição da COC. Segundo João Rebelo, «não sendo claro se a legislatura termina com o decreto assinado ou com a tomada de posse dos novos deputados», a organização do congresso «decidiu aceitar» a presença de Campelo, que será delegado por inerência. Segundo João Rebelo, «não sendo claro se a legislatura termina com o decreto assinado ou com a tomada de posse dos novos deputados», a organização do congresso «decidiu aceitar» a presença de Campelo, que será delegado por inerência. 18 Janeiro 2002

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