EXPRESSO: Comentários Gerais

24-02-2002
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24 de Fevereiro de 2002 às 13:24

Viriato ( viriato@scotland.echelon.org )

O telhado ! (já publicado a 12/02/02)

"(…) gostaria fazer aquí o mesmo que, de lança em riste, (…) fazia "don Quijote" por essas planicies manchegas (…) quando buscava e encontrava (…) alguns dos gigantes (…) que sempre existem por detrás da fachada petulante e ilusória da realidade imediata. "

Fernando Sánchez Dragó

-------

Como profundo admirador da Natureza e apaixonado da calma e do silêncio, há cerca de dois anos comprei uma pequena propriedade em Trás-os-Montes com uma casita em pedra, quase em ruinas.

Conversando com um "mestre d'obras" local, relativamente à situação do telhado e da infiltração da água da chuva, disse-me ele : "O senhor tem uma de três soluções : ou manda pintar o telhado, e fica com melhor aspecto, ou substitui as telhas partidas e adia o problema ou faz um telhado novo e resolve a situação".

A evolução do processo político em Portugal fez-me relembrar a história do telhado !

Durante o "consulado" do sr. Guterres andou o Estado a pintar as telhas, e agora com as eleições de Março querem substituir as telhas partidas (não todas … isso seria demasiado radical !)

Para quando "refazer o telhado" ?

Na presente situação, a classe política está bastante mais preocupada com a manutenção da perenidade do Sistema e com o consequente "status-quo" governo/oposição, que com a solução dos problemas que afligem a maioría dos cidadãos.

Se os políticos fossem coerentes já teriam criado uma Ordem Corporativa que os defendesse contra os cidadãos que, cada vez mais, os criticam e adjectivam.

Mas, se fossem coerentes … havería menos políticos !

Creio, no entanto, que o problema não está na Política como "ciência do governo das Nações", nem na função de Político como "aquele que se ocupa da Política".

O problema reside no facto de que em Portugal não temos Política nem Políticos.

Em Portugal temos politiquice e politiqueiros.

A Política transformou-se em politiquice ao colocar-mos as decisões estratégicas do país em mãos de um governo supra-nacional em Bruxelas.

Os Políticos degeneraram em politiqueiros ao deslocarem, da Nação para o partido, o centro da sua preocupação.

Como já fiz referência num comentário anterior, o "problema" portugués não existe por ele mesmo, não está "orgulhosamente só", mas insere-se num "algoritmo" ; e esse "algoritmo" impõe-nos uma solução que passa pela manutenção do nosso "problema". Não adianta corrigirmos o contido se o continente o rejeitar !

O "algoritmo", o Sistema de que o governo de Bruxelas é mandatário, pretende criar uma sociedade que substitua a relação pela transação. Uma sociedade em que cada um veja no outro uma oportunidade de negócio, um interesse directo ou indirecto numa futura transação.

O económico prevalece sobre o político, invertendo valores, subordinando o altruismo ao interesse, considerando o individuo pelo que ele possui e não pelo que ele é.

Se este e outros "valores" impostos pelo Sistema não forem claramente identificados e convenientemente desmitificados e evitados, continuaremos a ser aquilo que não queremos ser. Os animais marinhos que evolucionaram para terrestres, tiveram que sair da agua, os outros …

Reparem que, relativamente a um país como Portugal considerado o "mais corrupto da Europa", com um sistema de Saúde Pública arruinado e ineficaz, com um Ensino terceiro-mundista, com uma "virtual" segurança do cidadão contra os malfeitores, com uma Justiça elitista e incompetente, etc, etc, o governo de Bruxelas enviou um "alerta" referente ao problema económico.

Como se, melhorando a rendibilidade da TAP ou melhorando a produtividade da EDP obtivessemos a solução para os nossos problemas estruturais, como país e como cidadãos.

É óbvio que a produtividade devería ser melhorada, mas também a qualidade do Ensino, que a despesa estatal devería ser reduzida, mas também o uso da droga.

Para Bruxelas, esses aspectos não são prioritários !

Prestem atenção às linhas directrices dos "programas de governo" do PSD e do PS !

Dizem aproximadamente tudo o que o "eleitor" quer ouvir.

Na prática … a realidade é bem diferente.

E fazem-no, eleição atrás de eleição ; demagógicamente descarados e políticamente incoerentes.

Á rebelia do cidadão eleitor, a partidocracia "cozinha" o futuro próximo deste povo.

Como disse alguém, "as promessas eleitorais só responsabilizam quem as aceita" !

Alternar Guterres, com Durão, com Portas ou com Carvalhas, com todos, ou com parte, nunca resolverá o "problema" portugués ; significa não ter comprendido a realidade política em que vivemos, neste início de século XXI, no ilusório mundo liberal-globalizante que o Sistema pretende criar.

Deformam o ensino e manipulam a informação, mentem e impõem dogmas, enquanto apregoam a liberdade de pensamento.

Conscientemente, confundem e misturam termos e conceitos, amalgamam realidades com ilusões, interpretam a ciência fazendo-a coincidir com propósitos políticos e re-escrevem a história tornando-a sinónimo de verdade oficial.

A democracia pode ser um sistema político se os actos de governo forem, sempre e sem excepção, votados directamente pelos cidadãos.

Era o método grego/ateniense de reunir os cidadãos em praça pública ( Ágora ) e solicitar-lhes o voto.

A partir do momento em que, pelo número de votantes, a reunião se tornava inviável, começaram a surgir os representantes de grupos de cidadãos, surgiu a "compra de votos", os partidos nasceram, a corrupção instalou-se e … a democracia, como sistema político, foi abandonada.

Porém, a democracia manteve-se como processo de determinação de escolhas selectivas.

Presentemente, na Europa, e práticamente em todo o "mundo ocidental", ou "ocidentalizado", vivemos num Sistema Político económicamente liberal e culturalmente totalitário com processos eleitorais democráticos nas escolhas políticas de segundo nível.

Falar de Sistema Político Democrático é uma falacia, é pura demagogia para consumo de "clientes eleitores". A actual "democracia" é um "ópio do povo" !

O Sistema Político que nos "rege" não permite, porque é ditatorial, qualquer expressão política que lhe seja contrário, afirmando-se demagógicamente democrático o que é absolutamente falso.

Já afirmava Karl Schmit que a ditadura e a democracia não são incompativeis, sempre e quando uma seja o "sistema" e a outra o "processo de selecção.

Pretender atribuir o Poder à totalidade dos cidadãos é uma utopia sómente aceite por demagogos ou ignorantes, pois que o Poder sempre esteve e sempre estará nas mãos de uma minoria, de uma elite ; controlar essa elite é o dever e a responsabilidade dos cidadãos.

Se, por um processo democrático directo ou indirecto, os cidadãos confiarem a um determinado individuo ( Presidente ou Rei ), a governação da Nação, este será responsável pela nomeação de governo e pela sua actividade executiva.

Esse cidadão, eleito por referendum directo, exercerá como ditador dentro de um processo de selecção democrático que lhe pode retirar o Poder em qualquer momento.

Não pretendo defender soluções mas sómente demonstrar que a ditadura como sistema político não é incompativel com a democraticidade dos processos de selecção.

É para defesa da sua utopia e da sua demagogia que o actual Sistema nos pretende "deslumbrar" com a falaz "democracia" que nos impõe.

"O Homem necessita da verdade,

de um mundo que não se contradiga,

que não falseie e não modifique,

de um mundo-verdade…"

Friederich Nietzsche

18 de Fevereiro de 2002 às 04:04

teotonio ( cosmogenesis@netcabo.pt )

Carta do outro lado.

De onde os Magos brancos se sentam e conversam:

Urgiu-me a vontade de escrever...

Foi lindo o sentido de Família pelo amor que Durão Barroso imprimiu. Eu fiquei mais leal aquele Homem a partir de agora. Apesar do medo que tenho que se venda nas negociações com a América que ão de vir. É preciso que seja ajudado por todas as facções. Aquelas que que têm medo. E aquelas que já sabem.

Tenho que dizer que o sentido de Estado apareceu, para todos aqueles que quiseram ver, Homens de boa fé e com sentido de justiça.

Temos que nos render de uma vez por todas ao que é a grande família, com sentido das suas raízes.

Foi lindo ver as televisões filmarem os Anciãos justos a observarem. É bonito ver os caracóis dos anciãos justos a crescerem, o prateado de sabedoria dos seus caracóis, reluz de uma forma mais Asterixiana na sua melhor forma! Isto e isso é arte.

É muito importante que possamos ter voz, por estes dias, nós que nos sentimos Lusitanos, Portugueses, que nascemos neste canto do Mundo, possamos ter voz!

Para trazer novidades. Para que possamos dizer em verdadeira Liberdade quem somos, o que nos traz aqui o espirito da nossa Nação, e o que ele quer perante o Cosmos. Trazer o bem as populações para que vivam em paz e harmonia. Esse é um sentido básico. Mas para além desse devemos procurar no cosmos respostas. E elas estão lá se nós acreditarmos!

Sentimos que os nossos vizinhos Espanhóis estão connosco, neste ressurgir de um espirito pós, queda da parte do nosso ego colectivo que não presta. E isso é bom.

Devemos continuar a crescer como família e celebrá-lo das formas mais variadas para que nunca passe ao esquecimento o sentido dessa celebração.

É preciso deixar uma nota para as autoridades judiciais: Não se metam com o que vai a vossa frente: Os sonhos colectivos. Deixem-nos continuar a funcionar e ajudem-nos a viver melhor. Faz parte das coisas, observar. Sob o perigo de perdermos toda essa riqueza que queremos construir. E SE É NOVA NÃO A CONHECEMOS COMO COLECTIVO. Deixem viver a pluralidade de estados, conceitos e energias, para que possamos almejar uma nova riqueza espiritual como comunidade que se preocupa com a família.

Mas o que é importante realçar neste Domingo de fim de Inverno, é o encanto com que novas leis foram desenhadas no espaço por Durão Barroso e a sua equipe, e a forma como o demonstraram á população de uma forma transparente. É preciso que assim continuem. A humildade é o motor da pesquisa... Arquimedes.

Quero realçar a riqueza de tal reunião, com os ancestrais que assistiam e os netos presentes e a quererem algo. Impressionante! É algo que devem manter e só o terão nesse diálogo, que dizem ter com o espirito jovem e criador! O Estado não pode ser repressivo, aconteça o que acontecer. Esse é o bastião do Estado. Se for preciso defender defende-se. Mas só para levantar causas. Eu digo isto para riqueza dos Sres agentes, que afinal são também corruptos.

Hoje nasceu um novo espirito para a nação. Pareceu-me uma tentativa bem honesta de procurar rumo, se continuar com aquela mente-aberta e também quiser aprender, a equipe de Durão Barroso com as forças que tem á sua volta está preparada não só para ser assinalável, como também de perpetuar uma viragem historico-cosmica, para um novo sentido de estado, renovado pelos seus ideais da família e anti tudo o que é interesseiro e mesquinho.

Tenho dito

Quero saudar os ilustres anciãos que trosseram tamanha riqueza á reunião, bem como os jovens Lusos que ali se encontravam. Todos são de uma importância vital nessa nova terra de bons sonhos que queremos construir. A todos um bem haja

17 de Fevereiro de 2002 às 23:04

LaVacheQuiRit ( eheh@mail.diariodigital.pt )

«(...) não sendo a direcção do jornal a fazê-lo, quem pode ter competência ou oportunidade para o fazer?»

Cada um de nós deve fazê-lo e fá-lo, ao escolher os comentários ou os autores a ler.

Boa noite.

17 de Fevereiro de 2002 às 20:55

mtsara

Em relação à minha anterior mensagem relativa à questão da “qualidade versus quantidade”, dos comentários aos artigos do Expresso, quero acrescentar o seguinte:

As minhas opiniões ou sugestões não passam disso, incluindo os meus juízos em relação às tendências dos jornais referidos – Público e Expresso.

É curioso verificar que há sempre alguém que se sente atingido com aquilo que dizemos, de uma forma geral, sem visar particularmente ninguém. Surpreende-me que haja quem se dê ao trabalho de fazer citações do que eu escrevi, ou deixei de escrever... Desiluda-se!... Eu pertenço ao P C C (Partido dos Cidadãos Comuns), embora tenha as minhas simpatias partidárias, como é legítimo.

Se alguns dos comentários que de vez em quando escrevo não fossem publicados, não me faria rigorosamente diferença nenhuma. Continuo a achar que o critério utilizado pelo Público é acertado. Quando se sabe que há uma selecção, as pessoas são obrigadas a pensar mais antes de escrever. Assim, poderá de facto haver menor número de comentários, mas o seu conteúdo será, à partida, de superior qualidade. Evidentemente que os juízos de valor e os critérios de selecção são sempre subjectivos, mas, não sendo a direcção do jornal a fazê-lo, quem pode ter competência ou oportunidade para o fazer?

Mais uma vez afirmo: trata-se de uma mera opinião / sugestão. O que disse é o que penso. Vale o que vale!

Pela minha parte, considero encerrado o assunto.

17 de Fevereiro de 2002 às 17:45

LaVacheQuiRit ( eheh@mail.diariodigital.pt )

A propósito das considerações de «mtsara»:

Em 28 de Janeiro de 2002, às 21:01, a (?) «mtsara» faz um primeiro apelo à Direcção do Expresso para que não deixe à solta a rapaziada no On-line:

«Não tenho por hábito entrar em diálogo com ninguém, porque entendo que isto não é um chat.

Cada um é livre de transmitir a sua opinião, desde que o faça correctamente e sem se expressar em termos ofensivos, quer relativamente aos articulistas, quer relativamente aos comentaristas.

Na minha opinião, os comentários deviam ser, tanto quanto possível, breves, claros, sintéticos.

Contudo, se podemos admitir que não se ponham limites à extensão, já o mesmo não acontece em relação à linguagem usada nos mesmos.»

Hoje, 17 de Fevereiro de 2002, às 13:47, é mais clara no seu apelo à censura. Diz «mtsara», a qual tem uma confiança ilimitada nos dotes da Direcção do Expresso para proceder à «selecção da qualidade»:

«O Expresso que eu considero o melhor jornal semanal(tendência social democrata), permite comentários a todos os seus artigos, publicados de imediato, sem qualquer tipo de selecção.

O Público, pelo contrário, além de também exigir uma ficha de inscrição com dados pessoais, reserva-se determinadas restrições quanto à publicação dos comentários:

«O seu comentário apenas será publicado após uma aprovação da equipa editorial do Publico.pt.

Publico.pt reserva-se o direito de editar os comentários recebidos, respeitando escrupulosamente o seu conteúdo.

Publico.pt reserva-se o direito de publicar ou não os comentários recebidos seleccionando-os segundo os seus critérios de importância, interesse e oportunidade.»

Tendo notado a profusão de comentários no Expresso e, por vezes, o uso abusivo da faculdade de expressão permitida aos seus leitores on-line, proponho que o Expresso tome a mesma atitude.

Não considero essa medida uma forma de censura, mas sim um meio de submeter a «liberdade de expressão» aos critérios acima citados, no interesse de todos.»

«mtsara» tem medo de quê? Mas eu gosto de gente assim, que encarrega outros de seleccionarem o que vão ler. Quem sabe se nunca mais teríamos de ler estas barbaridades?!

PS: «O Público que eu considero o melhor jornal diário (tendência socialista), permite comentários on-line a alguns dos seus artigos, publicados após selecção.» Pois claro, o José Manuel Fernandes é um socialista dos sete costados e o Belmiro de Azevedo um perigoso esquerdista com a cabeça a prémio. Está encontrada a única leitora que escreve no Público.pt... Haja paciência!

17 de Fevereiro de 2002 às 17:43

LaVacheQuiRit ( eheh@mail.diariodigital.pt )

A propósito das considerações de «mtsara»:

Em 28 de Janeiro de 2002, às 21:01, a (?) «mtsara» faz um primeiro apelo à direcção Expresso para que não deixe à solta a rapaziada no On-line:

«Não tenho por hábito entrar em diálogo com ninguém, porque entendo que isto não é um chat.

Cada um é livre de transmitir a sua opinião, desde que o faça correctamente e sem se expressar em termos ofensivos, quer relativamente aos articulistas, quer relativamente aos comentaristas.

Na minha opinião, os comentários deviam ser, tanto quanto possível, breves, claros, sintéticos.

Contudo, se podemos admitir que não se ponham limites à extensão, já o mesmo não acontece em relação à linguagem usada nos mesmos.»

Hoje, 17 de Fevereiro de 2002, às 13:47, é mais clara no seu apelo à censura. Diz «mtsara», a qual tem uma confiança ilimitada nos dotes da Direcção do Expresso para proceder à «selecção da qualidade»:

«O Expresso que eu considero o melhor jornal semanal(tendência social democrata), permite comentários a todos os seus artigos, publicados de imediato, sem qualquer tipo de selecção.

O Público, pelo contrário, além de também exigir uma ficha de inscrição com dados pessoais, reserva-se determinadas restrições quanto à publicação dos comentários:

«O seu comentário apenas será publicado após uma aprovação da equipa editorial do Publico.pt.

Publico.pt reserva-se o direito de editar os comentários recebidos, respeitando escrupulosamente o seu conteúdo.

Publico.pt reserva-se o direito de publicar ou não os comentários recebidos seleccionando-os segundo os seus critérios de importância, interesse e oportunidade.»

Tendo notado a profusão de comentários no Expresso e, por vezes, o uso abusivo da faculdade de expressão permitida aos seus leitores on-line, proponho que o Expresso tome a mesma atitude.

Não considero essa medida uma forma de censura, mas sim um meio de submeter a «liberdade de expressão» aos critérios acima citados, no interesse de todos.»

«mtsara» tem medo de quê? Mas eu gosto de gente assim, que encarrega outros de seleccionarem o que vão ler. Quem sabe se nunca mais teríamos de ler estas barbaridades?!

PS: «O Público que eu considero o melhor jornal diário (tendência socialista), permite comentários on-line a alguns dos seus artigos, publicados após selecção.» Pois claro, o José Manuel Fernandes é um socialista dos sete costados e o Belmiro de Azevedo um perigoso esquerdista com a cabeça a prémio. Está encontrada a única leitora que escreve no Público.pt... Haja paciência!

17 de Fevereiro de 2002 às 17:35

TomasRio ( souzario@mail.pt )

futebol portugues

a excepcao confirma a regra. parece que o boavista contra o gil vicente nao foi beneficiado pelo arbitro! mas de certeza que o bronco do pacheco e o ex-vocalista do loureirinho, nao deixaram passar tal desfacatez embranco...

17 de Fevereiro de 2002 às 13:47

mtsara ( Selecção e qualidade )

O Público que eu considero o melhor jornal diário (tendência socialista), permite comentários on-line a alguns dos seus artigos, publicados após selecção.

O Expresso que eu considero o melhor jornal semanal(tendência social democrata), permite comentários a todos os seus artigos, publicados de imediato, sem qualquer tipo de selecção.

O Público, pelo contrário, além de também exigir uma ficha de inscrição com dados pessoais, reserva-se determinadas restrições quanto à publicação dos comentários:

«O seu comentário apenas será publicado após uma aprovação da equipa editorial do Publico.pt.

Publico.pt reserva-se o direito de editar os comentários recebidos, respeitando escrupulosamente o seu conteúdo.

Publico.pt reserva-se o direito de publicar ou não os comentários recebidos seleccionando-os segundo os seus critérios de importância, interesse e oportunidade.»

Tendo notado a profusão de comentários no Expresso e, por vezes, o uso abusivo da faculdade de expressão permitida aos seus leitores on-line, proponho que o Expresso tome a mesma atitude.

Não considero essa medida uma forma de censura, mas sim um meio de submeter a «liberdade de expressão» aos critérios acima citados, no interesse de todos.

16 de Fevereiro de 2002 às 15:44

O Tribuno ( O_Tribuno )

As Sociedades Secretas governam o mundo !

Não é uma afirmação gratuita mas sim uma constatação.

Uma evidência para aqueles que não se deixam iludir pelos actos de prestidigitação do Sistema político, realizados a través das "marionnettes" colocados nas várias instituições que governam (controlam) os Estados.

De entre as várias sociedade secretas que conspiram para realizar os seus propósitos, Iluminati, Maçonaria, Tricontinental, Opus Dei, Tríade etc, realçamos o Grupo Bilderberg.

O jornalista C. Gordon Tether do Financial Times escreveu em Maio de 1975 :

"Se o Grupo Bilderberg não é um conspiração, conduz-se de tal forma que se assemelha a uma boa imitação".

Em Março de 1976 voltou à carga afirmando que os membros do Bilderberg se comportavam como conspiradores.

Em Março desse mesmo ano o editor do Financial Times, Mark Fischer ( membro da Tricontinental, agrupamento próximo do Bilderberg ) demitiu Gordon Tether !

A democracia tem razões que a Razão não deve conhecer !

Embora proceda de uma organização anterior criada na Holanda pela Unilever, Philiphs e Banco de Amesterdão, sómente em 1954 tomou o nome que hoje tem e que provem de um Hotel onde se reuniu : Hotel Bilderberg em Osterbeck na Holanda.

Embora no inicio as reuniões não tivessem uma frequência pré-determinada, na actualidade efectuam-se anualmente.

O secretismo da organização é uma das suas principais características, já que nem os seus membros podem divulgar o que é discutido em cada reunião.

Como devem estar lembrados em 1999 reuniu em Portugal !

A Sojornal, empresa proprietária do "Expresso", recebeu um subsídio do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) para organizar a reunião internacional "Bilderberg Meetings", que se realizou em 1999 no Hotel Caesar Park da Penha Longa, em Sintra.

Cerca de 40 mil contos foi o montante atribuído pelo Fundo para as Relações Internacionais (FRI), tutelado pelo Ministério de Jaime Gama.

Os custos totais da organização do Bilderberg 99 ascenderam a cerca de 76 mil contos.

A empresa proprietária do semanário "Expresso" considera que não houve um subsídio, mas sim um patrocínio à organização de um evento.

A organização supragovernamental é mesmo acusada por alguns de decidir quem deve governar, sendo directamente associada à Trilateral e à Maçonaria.

No 47º encontro Bilderberg, que se realizou em Sintra entre 2 a 6 de Junho de 1999, estiveram presentes cerca de 119 participantes de 21 países, como o multimilionário David Rockefeller, Henry Kissinger, John Deuceh, antigo director da CIA, Giovanni Agnelli, presidente da Fiat, entre outros.

Francisco Pinto Balsemão, presidente da Sojornal, Jorge Sampaio, João Cravinho, Freitas do Amaral, Marçal Grilo, Murteira Nabo, Ricardo Salgado, Artur Santos Silva e Nicolau Santos ( do jornal Expresso ) foram alguns dos convidados portugueses.

Estão igualmente relacionados com Bilderberg, Margarida Marante e Antonio Vitorino.

Em reuniões anteriores também estiveram presentes : Teresa Patricio Gouveia, Guilherme de Oliveira Martins, Durão Barroso, e outros.

A agenda da reunião incluiu a discussão sobre a "submissão à globalização" ("globalization summit"), que obriga a abandonar qualquer posição politica do tipo nacionalista, em beneficio do internacionalismo, ou mundialismo.

Assim que os membros de qualquer partido político acabam por se encontrar em reuniões "confidenciais" com os verdadeiros mentores do processo político.

Todas as eleições estão amanhadas e a de 17 de Março não fuge à regra !

Na reunião do Bilderberg 98, que se realizou em Ayshire, na Escócia, ficou estabelecido que Francisco Pinto Balsemão, que já havia assistido à reunião de 1997 na Georgia - Estados Unidos, seria o anfitrião do encontro do ano seguinte.

O subsídio atribuído pelo FRI à empresa organizadora do Bilderberg 99, a Sojornal, dividiu-se em duas tranches.

A primeira, de cerca de 15 mil contos, foi atribuída a 10 de Fevereiro do ano passado, enquanto que a segunda, de 25 mil contos, foi paga dois meses mais tarde.

Contactado por O Independente, o secretário-geral do MNE - que, estatutariamente, preside ao conselho directivo do FRI - justifica a atribuição do subsídio à empresa proprietária do "Expresso" como "um apoio de formação a uma entidade privada, no âmbito da política definida em matéria de relações internacionais".

Oficialmente, o MNE definiu o Bilderberg 99 como uma reunião que serviu para "analisar as relações internacionais do pós-Guerra Fria".

Segundo Mário Lopes, administrador executivo da empresa, A Sojornal considera que os 40 mil contos atribuídos pelo MNE não são um subsídio, mas, na prática, um patrocínio a uma reunião que foi também patrocinada pelos principais grupos económicos portugueses, num total de cerca de 42 mil contos.

O administrador da Sojornal justificou ainda a candidatura desta empresa ao subsídio do FRI com o facto de Pinto Balsemão, "que é um dos membros mais antigos da Bilderberg, se ter disponibilizado para organizar o evento".

Segundo informações provenientes de Washington, Bilderberg pagou centenas de milhares de dolares ao governo português para o reembolsar dos custos tidos com a utilização das Forças Armadas, incluindo helicópteros, na manutenção da privacidade solicitada durante a reunião de Sintra.

Assim vai a "independente e democrática imprensa portuguesa" !

16 de Fevereiro de 2002 às 09:48

O Tribuno ( O_Tribuno )

O Vaticano dos negócios !

Segundo um artigo escrito por dois advogados norte-americanos, Me Jonathan Levy e Me Thomas Dewey Easton, advogados no tribunal federal de San Francisco, o Banco do Vaticano é dos dez principais destinos nos processos de branqueamento de capitais.

Segundo os autores, que referem "uma fonte internacional", o Vaticano seria o principal destinatário de mais de 55 mil milhões de dolares US de dinheiro "sujo" italiano.

Um recente inquérito do "London Telegraph" e do "Inside Fraud Bulletin", cita a Cidade do Vaticano como paraiso fiscal "cut out" tal como Nauru, Macao ou a ilha Maurice.

Designa-se como Estado "cut out" aquele Estado que possui uma legislação sobre o segredo bancário que torna impossivel identificar a origem dos capitais que aí são depositados.

Diferentemente de outros paraisos fiscais o branqueamento não seria realizado através de bancos privados mas pelo Banco central ( Istituto per le opere di religione ).

Esta instituição está reconhecida pelo Banco de normativas internacionais ( Bank for International Settlements ) e, a partir de 1 de Janeiro de 2002, sera autorizada a emitir "euros vaticanos", apesar de que o Estado da Cidade do Vaticano não é membro da União Europeia.

Nos anos 80 a Santa-Sé viu-se envolvida no escandalo do Banco Ambrosiano e defendeu-se argumentado que tinha sido vítima de um aventureiro, Michele Sindona, que o Papa Paulo VI, imprudentemente, tinha nomeado conselheiro financeiro do Vaticano.

No entanto, o inquérito efectuado pelo juiz Ferdinando Imposimato, demonstrou que Michele Sindona fora escolhido em conhecimento de causa pois esse individuo era, desde 1957, o banqueiro da Cosa Nostra (organização mafiosa ).

24 de Fevereiro de 2002 às 13:24

Viriato ( viriato@scotland.echelon.org )

O telhado ! (já publicado a 12/02/02)

"(…) gostaria fazer aquí o mesmo que, de lança em riste, (…) fazia "don Quijote" por essas planicies manchegas (…) quando buscava e encontrava (…) alguns dos gigantes (…) que sempre existem por detrás da fachada petulante e ilusória da realidade imediata. "

Fernando Sánchez Dragó

-------

Como profundo admirador da Natureza e apaixonado da calma e do silêncio, há cerca de dois anos comprei uma pequena propriedade em Trás-os-Montes com uma casita em pedra, quase em ruinas.

Conversando com um "mestre d'obras" local, relativamente à situação do telhado e da infiltração da água da chuva, disse-me ele : "O senhor tem uma de três soluções : ou manda pintar o telhado, e fica com melhor aspecto, ou substitui as telhas partidas e adia o problema ou faz um telhado novo e resolve a situação".

A evolução do processo político em Portugal fez-me relembrar a história do telhado !

Durante o "consulado" do sr. Guterres andou o Estado a pintar as telhas, e agora com as eleições de Março querem substituir as telhas partidas (não todas … isso seria demasiado radical !)

Para quando "refazer o telhado" ?

Na presente situação, a classe política está bastante mais preocupada com a manutenção da perenidade do Sistema e com o consequente "status-quo" governo/oposição, que com a solução dos problemas que afligem a maioría dos cidadãos.

Se os políticos fossem coerentes já teriam criado uma Ordem Corporativa que os defendesse contra os cidadãos que, cada vez mais, os criticam e adjectivam.

Mas, se fossem coerentes … havería menos políticos !

Creio, no entanto, que o problema não está na Política como "ciência do governo das Nações", nem na função de Político como "aquele que se ocupa da Política".

O problema reside no facto de que em Portugal não temos Política nem Políticos.

Em Portugal temos politiquice e politiqueiros.

A Política transformou-se em politiquice ao colocar-mos as decisões estratégicas do país em mãos de um governo supra-nacional em Bruxelas.

Os Políticos degeneraram em politiqueiros ao deslocarem, da Nação para o partido, o centro da sua preocupação.

Como já fiz referência num comentário anterior, o "problema" portugués não existe por ele mesmo, não está "orgulhosamente só", mas insere-se num "algoritmo" ; e esse "algoritmo" impõe-nos uma solução que passa pela manutenção do nosso "problema". Não adianta corrigirmos o contido se o continente o rejeitar !

O "algoritmo", o Sistema de que o governo de Bruxelas é mandatário, pretende criar uma sociedade que substitua a relação pela transação. Uma sociedade em que cada um veja no outro uma oportunidade de negócio, um interesse directo ou indirecto numa futura transação.

O económico prevalece sobre o político, invertendo valores, subordinando o altruismo ao interesse, considerando o individuo pelo que ele possui e não pelo que ele é.

Se este e outros "valores" impostos pelo Sistema não forem claramente identificados e convenientemente desmitificados e evitados, continuaremos a ser aquilo que não queremos ser. Os animais marinhos que evolucionaram para terrestres, tiveram que sair da agua, os outros …

Reparem que, relativamente a um país como Portugal considerado o "mais corrupto da Europa", com um sistema de Saúde Pública arruinado e ineficaz, com um Ensino terceiro-mundista, com uma "virtual" segurança do cidadão contra os malfeitores, com uma Justiça elitista e incompetente, etc, etc, o governo de Bruxelas enviou um "alerta" referente ao problema económico.

Como se, melhorando a rendibilidade da TAP ou melhorando a produtividade da EDP obtivessemos a solução para os nossos problemas estruturais, como país e como cidadãos.

É óbvio que a produtividade devería ser melhorada, mas também a qualidade do Ensino, que a despesa estatal devería ser reduzida, mas também o uso da droga.

Para Bruxelas, esses aspectos não são prioritários !

Prestem atenção às linhas directrices dos "programas de governo" do PSD e do PS !

Dizem aproximadamente tudo o que o "eleitor" quer ouvir.

Na prática … a realidade é bem diferente.

E fazem-no, eleição atrás de eleição ; demagógicamente descarados e políticamente incoerentes.

Á rebelia do cidadão eleitor, a partidocracia "cozinha" o futuro próximo deste povo.

Como disse alguém, "as promessas eleitorais só responsabilizam quem as aceita" !

Alternar Guterres, com Durão, com Portas ou com Carvalhas, com todos, ou com parte, nunca resolverá o "problema" portugués ; significa não ter comprendido a realidade política em que vivemos, neste início de século XXI, no ilusório mundo liberal-globalizante que o Sistema pretende criar.

Deformam o ensino e manipulam a informação, mentem e impõem dogmas, enquanto apregoam a liberdade de pensamento.

Conscientemente, confundem e misturam termos e conceitos, amalgamam realidades com ilusões, interpretam a ciência fazendo-a coincidir com propósitos políticos e re-escrevem a história tornando-a sinónimo de verdade oficial.

A democracia pode ser um sistema político se os actos de governo forem, sempre e sem excepção, votados directamente pelos cidadãos.

Era o método grego/ateniense de reunir os cidadãos em praça pública ( Ágora ) e solicitar-lhes o voto.

A partir do momento em que, pelo número de votantes, a reunião se tornava inviável, começaram a surgir os representantes de grupos de cidadãos, surgiu a "compra de votos", os partidos nasceram, a corrupção instalou-se e … a democracia, como sistema político, foi abandonada.

Porém, a democracia manteve-se como processo de determinação de escolhas selectivas.

Presentemente, na Europa, e práticamente em todo o "mundo ocidental", ou "ocidentalizado", vivemos num Sistema Político económicamente liberal e culturalmente totalitário com processos eleitorais democráticos nas escolhas políticas de segundo nível.

Falar de Sistema Político Democrático é uma falacia, é pura demagogia para consumo de "clientes eleitores". A actual "democracia" é um "ópio do povo" !

O Sistema Político que nos "rege" não permite, porque é ditatorial, qualquer expressão política que lhe seja contrário, afirmando-se demagógicamente democrático o que é absolutamente falso.

Já afirmava Karl Schmit que a ditadura e a democracia não são incompativeis, sempre e quando uma seja o "sistema" e a outra o "processo de selecção.

Pretender atribuir o Poder à totalidade dos cidadãos é uma utopia sómente aceite por demagogos ou ignorantes, pois que o Poder sempre esteve e sempre estará nas mãos de uma minoria, de uma elite ; controlar essa elite é o dever e a responsabilidade dos cidadãos.

Se, por um processo democrático directo ou indirecto, os cidadãos confiarem a um determinado individuo ( Presidente ou Rei ), a governação da Nação, este será responsável pela nomeação de governo e pela sua actividade executiva.

Esse cidadão, eleito por referendum directo, exercerá como ditador dentro de um processo de selecção democrático que lhe pode retirar o Poder em qualquer momento.

Não pretendo defender soluções mas sómente demonstrar que a ditadura como sistema político não é incompativel com a democraticidade dos processos de selecção.

É para defesa da sua utopia e da sua demagogia que o actual Sistema nos pretende "deslumbrar" com a falaz "democracia" que nos impõe.

"O Homem necessita da verdade,

de um mundo que não se contradiga,

que não falseie e não modifique,

de um mundo-verdade…"

Friederich Nietzsche

18 de Fevereiro de 2002 às 04:04

teotonio ( cosmogenesis@netcabo.pt )

Carta do outro lado.

De onde os Magos brancos se sentam e conversam:

Urgiu-me a vontade de escrever...

Foi lindo o sentido de Família pelo amor que Durão Barroso imprimiu. Eu fiquei mais leal aquele Homem a partir de agora. Apesar do medo que tenho que se venda nas negociações com a América que ão de vir. É preciso que seja ajudado por todas as facções. Aquelas que que têm medo. E aquelas que já sabem.

Tenho que dizer que o sentido de Estado apareceu, para todos aqueles que quiseram ver, Homens de boa fé e com sentido de justiça.

Temos que nos render de uma vez por todas ao que é a grande família, com sentido das suas raízes.

Foi lindo ver as televisões filmarem os Anciãos justos a observarem. É bonito ver os caracóis dos anciãos justos a crescerem, o prateado de sabedoria dos seus caracóis, reluz de uma forma mais Asterixiana na sua melhor forma! Isto e isso é arte.

É muito importante que possamos ter voz, por estes dias, nós que nos sentimos Lusitanos, Portugueses, que nascemos neste canto do Mundo, possamos ter voz!

Para trazer novidades. Para que possamos dizer em verdadeira Liberdade quem somos, o que nos traz aqui o espirito da nossa Nação, e o que ele quer perante o Cosmos. Trazer o bem as populações para que vivam em paz e harmonia. Esse é um sentido básico. Mas para além desse devemos procurar no cosmos respostas. E elas estão lá se nós acreditarmos!

Sentimos que os nossos vizinhos Espanhóis estão connosco, neste ressurgir de um espirito pós, queda da parte do nosso ego colectivo que não presta. E isso é bom.

Devemos continuar a crescer como família e celebrá-lo das formas mais variadas para que nunca passe ao esquecimento o sentido dessa celebração.

É preciso deixar uma nota para as autoridades judiciais: Não se metam com o que vai a vossa frente: Os sonhos colectivos. Deixem-nos continuar a funcionar e ajudem-nos a viver melhor. Faz parte das coisas, observar. Sob o perigo de perdermos toda essa riqueza que queremos construir. E SE É NOVA NÃO A CONHECEMOS COMO COLECTIVO. Deixem viver a pluralidade de estados, conceitos e energias, para que possamos almejar uma nova riqueza espiritual como comunidade que se preocupa com a família.

Mas o que é importante realçar neste Domingo de fim de Inverno, é o encanto com que novas leis foram desenhadas no espaço por Durão Barroso e a sua equipe, e a forma como o demonstraram á população de uma forma transparente. É preciso que assim continuem. A humildade é o motor da pesquisa... Arquimedes.

Quero realçar a riqueza de tal reunião, com os ancestrais que assistiam e os netos presentes e a quererem algo. Impressionante! É algo que devem manter e só o terão nesse diálogo, que dizem ter com o espirito jovem e criador! O Estado não pode ser repressivo, aconteça o que acontecer. Esse é o bastião do Estado. Se for preciso defender defende-se. Mas só para levantar causas. Eu digo isto para riqueza dos Sres agentes, que afinal são também corruptos.

Hoje nasceu um novo espirito para a nação. Pareceu-me uma tentativa bem honesta de procurar rumo, se continuar com aquela mente-aberta e também quiser aprender, a equipe de Durão Barroso com as forças que tem á sua volta está preparada não só para ser assinalável, como também de perpetuar uma viragem historico-cosmica, para um novo sentido de estado, renovado pelos seus ideais da família e anti tudo o que é interesseiro e mesquinho.

Tenho dito

Quero saudar os ilustres anciãos que trosseram tamanha riqueza á reunião, bem como os jovens Lusos que ali se encontravam. Todos são de uma importância vital nessa nova terra de bons sonhos que queremos construir. A todos um bem haja

17 de Fevereiro de 2002 às 23:04

LaVacheQuiRit ( eheh@mail.diariodigital.pt )

«(...) não sendo a direcção do jornal a fazê-lo, quem pode ter competência ou oportunidade para o fazer?»

Cada um de nós deve fazê-lo e fá-lo, ao escolher os comentários ou os autores a ler.

Boa noite.

17 de Fevereiro de 2002 às 20:55

mtsara

Em relação à minha anterior mensagem relativa à questão da “qualidade versus quantidade”, dos comentários aos artigos do Expresso, quero acrescentar o seguinte:

As minhas opiniões ou sugestões não passam disso, incluindo os meus juízos em relação às tendências dos jornais referidos – Público e Expresso.

É curioso verificar que há sempre alguém que se sente atingido com aquilo que dizemos, de uma forma geral, sem visar particularmente ninguém. Surpreende-me que haja quem se dê ao trabalho de fazer citações do que eu escrevi, ou deixei de escrever... Desiluda-se!... Eu pertenço ao P C C (Partido dos Cidadãos Comuns), embora tenha as minhas simpatias partidárias, como é legítimo.

Se alguns dos comentários que de vez em quando escrevo não fossem publicados, não me faria rigorosamente diferença nenhuma. Continuo a achar que o critério utilizado pelo Público é acertado. Quando se sabe que há uma selecção, as pessoas são obrigadas a pensar mais antes de escrever. Assim, poderá de facto haver menor número de comentários, mas o seu conteúdo será, à partida, de superior qualidade. Evidentemente que os juízos de valor e os critérios de selecção são sempre subjectivos, mas, não sendo a direcção do jornal a fazê-lo, quem pode ter competência ou oportunidade para o fazer?

Mais uma vez afirmo: trata-se de uma mera opinião / sugestão. O que disse é o que penso. Vale o que vale!

Pela minha parte, considero encerrado o assunto.

17 de Fevereiro de 2002 às 17:45

LaVacheQuiRit ( eheh@mail.diariodigital.pt )

A propósito das considerações de «mtsara»:

Em 28 de Janeiro de 2002, às 21:01, a (?) «mtsara» faz um primeiro apelo à Direcção do Expresso para que não deixe à solta a rapaziada no On-line:

«Não tenho por hábito entrar em diálogo com ninguém, porque entendo que isto não é um chat.

Cada um é livre de transmitir a sua opinião, desde que o faça correctamente e sem se expressar em termos ofensivos, quer relativamente aos articulistas, quer relativamente aos comentaristas.

Na minha opinião, os comentários deviam ser, tanto quanto possível, breves, claros, sintéticos.

Contudo, se podemos admitir que não se ponham limites à extensão, já o mesmo não acontece em relação à linguagem usada nos mesmos.»

Hoje, 17 de Fevereiro de 2002, às 13:47, é mais clara no seu apelo à censura. Diz «mtsara», a qual tem uma confiança ilimitada nos dotes da Direcção do Expresso para proceder à «selecção da qualidade»:

«O Expresso que eu considero o melhor jornal semanal(tendência social democrata), permite comentários a todos os seus artigos, publicados de imediato, sem qualquer tipo de selecção.

O Público, pelo contrário, além de também exigir uma ficha de inscrição com dados pessoais, reserva-se determinadas restrições quanto à publicação dos comentários:

«O seu comentário apenas será publicado após uma aprovação da equipa editorial do Publico.pt.

Publico.pt reserva-se o direito de editar os comentários recebidos, respeitando escrupulosamente o seu conteúdo.

Publico.pt reserva-se o direito de publicar ou não os comentários recebidos seleccionando-os segundo os seus critérios de importância, interesse e oportunidade.»

Tendo notado a profusão de comentários no Expresso e, por vezes, o uso abusivo da faculdade de expressão permitida aos seus leitores on-line, proponho que o Expresso tome a mesma atitude.

Não considero essa medida uma forma de censura, mas sim um meio de submeter a «liberdade de expressão» aos critérios acima citados, no interesse de todos.»

«mtsara» tem medo de quê? Mas eu gosto de gente assim, que encarrega outros de seleccionarem o que vão ler. Quem sabe se nunca mais teríamos de ler estas barbaridades?!

PS: «O Público que eu considero o melhor jornal diário (tendência socialista), permite comentários on-line a alguns dos seus artigos, publicados após selecção.» Pois claro, o José Manuel Fernandes é um socialista dos sete costados e o Belmiro de Azevedo um perigoso esquerdista com a cabeça a prémio. Está encontrada a única leitora que escreve no Público.pt... Haja paciência!

17 de Fevereiro de 2002 às 17:43

LaVacheQuiRit ( eheh@mail.diariodigital.pt )

A propósito das considerações de «mtsara»:

Em 28 de Janeiro de 2002, às 21:01, a (?) «mtsara» faz um primeiro apelo à direcção Expresso para que não deixe à solta a rapaziada no On-line:

«Não tenho por hábito entrar em diálogo com ninguém, porque entendo que isto não é um chat.

Cada um é livre de transmitir a sua opinião, desde que o faça correctamente e sem se expressar em termos ofensivos, quer relativamente aos articulistas, quer relativamente aos comentaristas.

Na minha opinião, os comentários deviam ser, tanto quanto possível, breves, claros, sintéticos.

Contudo, se podemos admitir que não se ponham limites à extensão, já o mesmo não acontece em relação à linguagem usada nos mesmos.»

Hoje, 17 de Fevereiro de 2002, às 13:47, é mais clara no seu apelo à censura. Diz «mtsara», a qual tem uma confiança ilimitada nos dotes da Direcção do Expresso para proceder à «selecção da qualidade»:

«O Expresso que eu considero o melhor jornal semanal(tendência social democrata), permite comentários a todos os seus artigos, publicados de imediato, sem qualquer tipo de selecção.

O Público, pelo contrário, além de também exigir uma ficha de inscrição com dados pessoais, reserva-se determinadas restrições quanto à publicação dos comentários:

«O seu comentário apenas será publicado após uma aprovação da equipa editorial do Publico.pt.

Publico.pt reserva-se o direito de editar os comentários recebidos, respeitando escrupulosamente o seu conteúdo.

Publico.pt reserva-se o direito de publicar ou não os comentários recebidos seleccionando-os segundo os seus critérios de importância, interesse e oportunidade.»

Tendo notado a profusão de comentários no Expresso e, por vezes, o uso abusivo da faculdade de expressão permitida aos seus leitores on-line, proponho que o Expresso tome a mesma atitude.

Não considero essa medida uma forma de censura, mas sim um meio de submeter a «liberdade de expressão» aos critérios acima citados, no interesse de todos.»

«mtsara» tem medo de quê? Mas eu gosto de gente assim, que encarrega outros de seleccionarem o que vão ler. Quem sabe se nunca mais teríamos de ler estas barbaridades?!

PS: «O Público que eu considero o melhor jornal diário (tendência socialista), permite comentários on-line a alguns dos seus artigos, publicados após selecção.» Pois claro, o José Manuel Fernandes é um socialista dos sete costados e o Belmiro de Azevedo um perigoso esquerdista com a cabeça a prémio. Está encontrada a única leitora que escreve no Público.pt... Haja paciência!

17 de Fevereiro de 2002 às 17:35

TomasRio ( souzario@mail.pt )

futebol portugues

a excepcao confirma a regra. parece que o boavista contra o gil vicente nao foi beneficiado pelo arbitro! mas de certeza que o bronco do pacheco e o ex-vocalista do loureirinho, nao deixaram passar tal desfacatez embranco...

17 de Fevereiro de 2002 às 13:47

mtsara ( Selecção e qualidade )

O Público que eu considero o melhor jornal diário (tendência socialista), permite comentários on-line a alguns dos seus artigos, publicados após selecção.

O Expresso que eu considero o melhor jornal semanal(tendência social democrata), permite comentários a todos os seus artigos, publicados de imediato, sem qualquer tipo de selecção.

O Público, pelo contrário, além de também exigir uma ficha de inscrição com dados pessoais, reserva-se determinadas restrições quanto à publicação dos comentários:

«O seu comentário apenas será publicado após uma aprovação da equipa editorial do Publico.pt.

Publico.pt reserva-se o direito de editar os comentários recebidos, respeitando escrupulosamente o seu conteúdo.

Publico.pt reserva-se o direito de publicar ou não os comentários recebidos seleccionando-os segundo os seus critérios de importância, interesse e oportunidade.»

Tendo notado a profusão de comentários no Expresso e, por vezes, o uso abusivo da faculdade de expressão permitida aos seus leitores on-line, proponho que o Expresso tome a mesma atitude.

Não considero essa medida uma forma de censura, mas sim um meio de submeter a «liberdade de expressão» aos critérios acima citados, no interesse de todos.

16 de Fevereiro de 2002 às 15:44

O Tribuno ( O_Tribuno )

As Sociedades Secretas governam o mundo !

Não é uma afirmação gratuita mas sim uma constatação.

Uma evidência para aqueles que não se deixam iludir pelos actos de prestidigitação do Sistema político, realizados a través das "marionnettes" colocados nas várias instituições que governam (controlam) os Estados.

De entre as várias sociedade secretas que conspiram para realizar os seus propósitos, Iluminati, Maçonaria, Tricontinental, Opus Dei, Tríade etc, realçamos o Grupo Bilderberg.

O jornalista C. Gordon Tether do Financial Times escreveu em Maio de 1975 :

"Se o Grupo Bilderberg não é um conspiração, conduz-se de tal forma que se assemelha a uma boa imitação".

Em Março de 1976 voltou à carga afirmando que os membros do Bilderberg se comportavam como conspiradores.

Em Março desse mesmo ano o editor do Financial Times, Mark Fischer ( membro da Tricontinental, agrupamento próximo do Bilderberg ) demitiu Gordon Tether !

A democracia tem razões que a Razão não deve conhecer !

Embora proceda de uma organização anterior criada na Holanda pela Unilever, Philiphs e Banco de Amesterdão, sómente em 1954 tomou o nome que hoje tem e que provem de um Hotel onde se reuniu : Hotel Bilderberg em Osterbeck na Holanda.

Embora no inicio as reuniões não tivessem uma frequência pré-determinada, na actualidade efectuam-se anualmente.

O secretismo da organização é uma das suas principais características, já que nem os seus membros podem divulgar o que é discutido em cada reunião.

Como devem estar lembrados em 1999 reuniu em Portugal !

A Sojornal, empresa proprietária do "Expresso", recebeu um subsídio do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) para organizar a reunião internacional "Bilderberg Meetings", que se realizou em 1999 no Hotel Caesar Park da Penha Longa, em Sintra.

Cerca de 40 mil contos foi o montante atribuído pelo Fundo para as Relações Internacionais (FRI), tutelado pelo Ministério de Jaime Gama.

Os custos totais da organização do Bilderberg 99 ascenderam a cerca de 76 mil contos.

A empresa proprietária do semanário "Expresso" considera que não houve um subsídio, mas sim um patrocínio à organização de um evento.

A organização supragovernamental é mesmo acusada por alguns de decidir quem deve governar, sendo directamente associada à Trilateral e à Maçonaria.

No 47º encontro Bilderberg, que se realizou em Sintra entre 2 a 6 de Junho de 1999, estiveram presentes cerca de 119 participantes de 21 países, como o multimilionário David Rockefeller, Henry Kissinger, John Deuceh, antigo director da CIA, Giovanni Agnelli, presidente da Fiat, entre outros.

Francisco Pinto Balsemão, presidente da Sojornal, Jorge Sampaio, João Cravinho, Freitas do Amaral, Marçal Grilo, Murteira Nabo, Ricardo Salgado, Artur Santos Silva e Nicolau Santos ( do jornal Expresso ) foram alguns dos convidados portugueses.

Estão igualmente relacionados com Bilderberg, Margarida Marante e Antonio Vitorino.

Em reuniões anteriores também estiveram presentes : Teresa Patricio Gouveia, Guilherme de Oliveira Martins, Durão Barroso, e outros.

A agenda da reunião incluiu a discussão sobre a "submissão à globalização" ("globalization summit"), que obriga a abandonar qualquer posição politica do tipo nacionalista, em beneficio do internacionalismo, ou mundialismo.

Assim que os membros de qualquer partido político acabam por se encontrar em reuniões "confidenciais" com os verdadeiros mentores do processo político.

Todas as eleições estão amanhadas e a de 17 de Março não fuge à regra !

Na reunião do Bilderberg 98, que se realizou em Ayshire, na Escócia, ficou estabelecido que Francisco Pinto Balsemão, que já havia assistido à reunião de 1997 na Georgia - Estados Unidos, seria o anfitrião do encontro do ano seguinte.

O subsídio atribuído pelo FRI à empresa organizadora do Bilderberg 99, a Sojornal, dividiu-se em duas tranches.

A primeira, de cerca de 15 mil contos, foi atribuída a 10 de Fevereiro do ano passado, enquanto que a segunda, de 25 mil contos, foi paga dois meses mais tarde.

Contactado por O Independente, o secretário-geral do MNE - que, estatutariamente, preside ao conselho directivo do FRI - justifica a atribuição do subsídio à empresa proprietária do "Expresso" como "um apoio de formação a uma entidade privada, no âmbito da política definida em matéria de relações internacionais".

Oficialmente, o MNE definiu o Bilderberg 99 como uma reunião que serviu para "analisar as relações internacionais do pós-Guerra Fria".

Segundo Mário Lopes, administrador executivo da empresa, A Sojornal considera que os 40 mil contos atribuídos pelo MNE não são um subsídio, mas, na prática, um patrocínio a uma reunião que foi também patrocinada pelos principais grupos económicos portugueses, num total de cerca de 42 mil contos.

O administrador da Sojornal justificou ainda a candidatura desta empresa ao subsídio do FRI com o facto de Pinto Balsemão, "que é um dos membros mais antigos da Bilderberg, se ter disponibilizado para organizar o evento".

Segundo informações provenientes de Washington, Bilderberg pagou centenas de milhares de dolares ao governo português para o reembolsar dos custos tidos com a utilização das Forças Armadas, incluindo helicópteros, na manutenção da privacidade solicitada durante a reunião de Sintra.

Assim vai a "independente e democrática imprensa portuguesa" !

16 de Fevereiro de 2002 às 09:48

O Tribuno ( O_Tribuno )

O Vaticano dos negócios !

Segundo um artigo escrito por dois advogados norte-americanos, Me Jonathan Levy e Me Thomas Dewey Easton, advogados no tribunal federal de San Francisco, o Banco do Vaticano é dos dez principais destinos nos processos de branqueamento de capitais.

Segundo os autores, que referem "uma fonte internacional", o Vaticano seria o principal destinatário de mais de 55 mil milhões de dolares US de dinheiro "sujo" italiano.

Um recente inquérito do "London Telegraph" e do "Inside Fraud Bulletin", cita a Cidade do Vaticano como paraiso fiscal "cut out" tal como Nauru, Macao ou a ilha Maurice.

Designa-se como Estado "cut out" aquele Estado que possui uma legislação sobre o segredo bancário que torna impossivel identificar a origem dos capitais que aí são depositados.

Diferentemente de outros paraisos fiscais o branqueamento não seria realizado através de bancos privados mas pelo Banco central ( Istituto per le opere di religione ).

Esta instituição está reconhecida pelo Banco de normativas internacionais ( Bank for International Settlements ) e, a partir de 1 de Janeiro de 2002, sera autorizada a emitir "euros vaticanos", apesar de que o Estado da Cidade do Vaticano não é membro da União Europeia.

Nos anos 80 a Santa-Sé viu-se envolvida no escandalo do Banco Ambrosiano e defendeu-se argumentado que tinha sido vítima de um aventureiro, Michele Sindona, que o Papa Paulo VI, imprudentemente, tinha nomeado conselheiro financeiro do Vaticano.

No entanto, o inquérito efectuado pelo juiz Ferdinando Imposimato, demonstrou que Michele Sindona fora escolhido em conhecimento de causa pois esse individuo era, desde 1957, o banqueiro da Cosa Nostra (organização mafiosa ).

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