Pilotos queixam-se de Guterres e Cravinho

15-06-2001
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Pilotos Queixam-se de Guterres e Cravinho

Quinta-feira, 17 de Maio de 2001

Os pilotos da barra apresentaram ontem uma queixa-crime, por difamação, contra o primeiro-ministro, António Guterres, e o antigo ministro do Equipamento João Cravinho. A queixa, patrocinada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, foi apresentada no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. Em causa estão declarações consideradas ofensivas da honra e do bom nome dos pilotos, proferidas por João Cravinho, perante a passividade do primeiro-ministro.

Rui Nunes, um dos subscritores da queixa, espera que o Parlamento não conceda a imunidade a Guterres e Cravinho, afirmando, em declarações à Rádio Renascença, que "seria interessante que abdicassem dessa imunidade para poderem vir a responder como todos os cidadãos deste país respondem perante todas as acusações que lhes são feitas e, aliás, como os pilotos responderam".

A decisão de apresentar a queixa surge depois de os pilotos terem sido absolvidos em processos de corrupção instaurados na sequência da greve de 1998. O julgamento dos pilotos da barra decorreu em várias comarcas do país e terminou com a sua absolvição, apesar de o Ministério Público invocar que havia gratificações entregues pelos agentes de navegação. Em tribunal, a defesa alegou que estes pagamentos eram uma prática corrente, do conhecimento da tutela, e que servia para contrabalançar reivindicações laborais.

Pilotos Queixam-se de Guterres e Cravinho

Quinta-feira, 17 de Maio de 2001

Os pilotos da barra apresentaram ontem uma queixa-crime, por difamação, contra o primeiro-ministro, António Guterres, e o antigo ministro do Equipamento João Cravinho. A queixa, patrocinada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, foi apresentada no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. Em causa estão declarações consideradas ofensivas da honra e do bom nome dos pilotos, proferidas por João Cravinho, perante a passividade do primeiro-ministro.

Rui Nunes, um dos subscritores da queixa, espera que o Parlamento não conceda a imunidade a Guterres e Cravinho, afirmando, em declarações à Rádio Renascença, que "seria interessante que abdicassem dessa imunidade para poderem vir a responder como todos os cidadãos deste país respondem perante todas as acusações que lhes são feitas e, aliás, como os pilotos responderam".

A decisão de apresentar a queixa surge depois de os pilotos terem sido absolvidos em processos de corrupção instaurados na sequência da greve de 1998. O julgamento dos pilotos da barra decorreu em várias comarcas do país e terminou com a sua absolvição, apesar de o Ministério Público invocar que havia gratificações entregues pelos agentes de navegação. Em tribunal, a defesa alegou que estes pagamentos eram uma prática corrente, do conhecimento da tutela, e que servia para contrabalançar reivindicações laborais.

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