Suplemento Mil Folhas

29-12-2001
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As Letras do Porto

Sábado, 22 de Dezembro de 2001 Entre edições próprias, co-edições e publicações externas apoiadas pela Porto 2001, a Capital da Cultura deixa atrás de si dezenas de livros com a sua chancela, desde a emblemática "Rosa do Mundo - 2001 Poemas para o Futuro" até aos catálogos publicados para acompanhar as principais iniciativas nas diferentes áreas da programação. Destacamos algumas das obras mais importantes e acrescentamos uma listagem, também ela muito seleccionada, das restantes. O fascínio pelo novo "Tráfego" constitui a primeira tentativa de reunir num volume a nova visualidade portuguesa. O livro reúne cem personalidades escolhidas por Alexandre Melo e Paulo Cunha e Silva. Trata-se de uma selecção abrangente - as profissões dos nomeados, cerca de três dezenas, vão do futebolista ao designer, passando pelos artistas plásticos, "writers" e empresários -, que coloca em plano de evidência uma sociedade em mutação permanente: se a compilação fosse hoje organizada, outros seriam os nomes que integrariam a antologia. Há lacunas e recusas - João César Monteiro, Pedro Costa, Pedro Cabrita Reis -, mas este objecto plural tem o mérito de servir como ponto de partida para outras revisões certamente orientadas por critérios distintos: uma das urgências da contemporaneidade é mesmo esta necessidade de estar constantemente a realizar balanços críticos. Sendo alicerçado no princípio da novidade, "#Tráfego" sofre também das contingências inerentes a este tipo de produtos situados a meio caminho entre a alta e a baixa cultura: o nivelamento das figuras proposto neste género de listagens constitui, trinta anos após o advento da arte pop, a reafirmação do fascínio pela superficialidade consagrado por Andy Warhol, para quem a moda era mais arte do que a própria arte. Em contraponto a "#Tráfego" será editada, em Janeiro de 2002, "Tráfico", uma antologia crítica da nova literatura portuguesa com selecção e prefácio do poeta Jorge Gomes Miranda. Òscar Faria Tráfego - Antologia Crítica da Nova Visualidade Portuguesa Autor: Alexandre Melo (coordenador-geral e selecção), Paulo Cunha e Silva (selecção) Editor: Jornal de Notícias e Porto 2001 230 págs., 39.90 euros (8000$00) O planeta da poesia Um programador da Capital da Cultura, Paulo Cunha e Silva, teve um ligeiro assomo de megalomania e acreditou que seria possível, no espaço de um ano, editar uma antologia com o melhor da poesia universal, desde as cosmogonias primitivas até aos melhores poetas contemporâneos de todos os continentes. Um editor que dedicou o melhor da sua vida profisional à poesia, Manuel Hermínio Monteiro, da Assírio & Alvim, acabara de saber que tinha um cancro mas, mesmo assim, aceitou o desafio. Morreu poucos dias após o lançamento deste pequeno milagre editorial, que mobilizou dezenas de pessoas, com destaque para uma alargada equipa de tradutores, cujo trabalho, tendo em conta a vastidão da tarefa e o escasso tempo disponível, só pode ser considerado exemplar. "Rosa do Mundo - 2001 Poemas para o Futuro" é, muito provavelmente, a mais abrangente antologia da poesia universal alguma vez publicada no planeta. Todavia, o principal mérito deste livro não é incluir 2001 poemas. É andar muito perto de incluir 2001 bons poemas em traduções recomendáveis. Luís Miguel Queirós "Rosa do Mundo - 2001 Poemas para o Futuro" Autor: Vários Editor: Assírio & Alvim e Porto 2001 1919 págs., 49.88 euros (10000$00) Doze mais doze autoras Culminando o ciclo de conferências "Vozes e Olhares no Feminino", coordenado por Isabel Pires de Lima, a Porto 2001 e a Afrontamento lançaram um álbum com o mesmo título, que reúne textos inéditos das 24 escritoras convidadas, cujas obras são apresentadas por 13 ensaístas. O volume completa-se com fotografias das autoras, assinadas pela fotógrafa Graça Sarsfield. Contando com Pires de Lima, que introduz a obra, e Marcela Torres, a recém-falecida responsável da editora Afrontamento, este é um livro feito por 40 mulheres. Mas mesmo quem possa duvidar da pertinência de tais critérios em matéria de literatura, tem boas razões para ler um livro onde se incluem contos e poemas inéditos de alguns dos nomes maiores da escrita portuguesa contemporânea. Pires de Lima fez questão de escolher o mesmo número de ficcionistas e poetisas. Entre as primeiras, Agustina Bessa Luís, Luísa Dacosta, Helena Marques, Maria Velho da Costa, Maria Isabel Barreno, Teolinda Gersão, Lídia Jorge, Hélia Correia, Luísa Costa Gomes, Julieta Monginho, Mafalda Ivo Cruz e Clara Pinto Correia. As poetisas representadas são Sophia de Mello Breyner Andresen, Ana Hatherly, Maria Teresa Horta, Yvette Centeno, Fátima Maldonado, Inês Lourenço, Helga Moreira, Rosa Alice Branco, Isabel de Sá, Ana Luísa Amaral, Regina Guimarães e Adília Lopes. L.M.Q. "Vozes e Olhares no Feminino" Autor: Vários Editor: Afrontamento e Porto 2001 265 págs., 23.94 euros (4800$00) Ontem e hoje, através das lentes "O Porto e os Seus Fotógrafos" pertence ao conjunto de três livros de imagem editado no âmbito da iniciativa da Porto 2001 e designado por Tripé da Imagem. Concebida por Tereza Siza, directora do Centro Português de Fotografia e acompanhada por um conjunto de textos de Maria do Carmo Serém, a obra entrelaça a fotografia portuense (e alguns olhares estrangeiros sobre a cidade) com textos que pontuam, numa perspectiva diacrónica, as etapas da história do Porto desde o aparecimento da fotografia. É por essa razão que o livro se inicia com o daguerreótipo que João Baptista Ribeiro realizou de Alexandre Herculano (1854) e com um anónimo de Passos Manuel, ao mesmo tempo que o texto "Da Patuleia à Regeneração política(1849-1860)" contextualiza os inícios da fotografia no Porto, com os primeiros anúncios comerciais (reproduzidos em fac-símile). Outros capítulos historicamente perspectivados se lhe seguem, como "O Porto dos anos 60 a 80", "O Porto na Viragem do Século", "O Porto em Postais Ilustrados", "A República, ditaduras e compromissos ideológicos", "Isolamento e cinzentismo", "Guerra colonial, emigração e o 25 de Abril". Algumas breves páginas que incluem imagens sobre acontecimentos no Porto na época do 25 de Abril dão uma nota de coerência histórica a este livro, certamente uma referência futura nas imagens do Porto. Surgem, mais perto da contemporaneidade, autores como Paulo Catrica, Aníbal Lemos ou Augusto Alves da Silva, que constituem um elemento de contraste e de dinâmica numa obra que, de outro modo, poderia tornar-se mais óbvia. Acrescenta-se ainda um belíssimo capítulo que consagra imagens que fotógrafos estrangeiros produziram sobre a cidade, por vezes por encomenda de instituições do Porto ou no quadro de projectos específicos. É o caso de imagens de Gabriel Basilico, Hans van der Meer ou Bernard Plossu. Numa obra do género é indesculpável não existir um índice remissivo de fotógrafos. A concepção gráfica deixa também muito a desejar: não há uniformidade nos separadores de capítulos e, por outro lado, há subcapítulos que a eles têm direito, não existindo protocolos prévios de configuração. Margarida Medeiros O Porto e os seus Fotógrafos Editor: Porto Editora/Porto 2001 327 págs., 49.38 euros (9900$00) Lugares, pessoas e pontes Este livro de Alfredo Cunha, editado pela Contexto e patrocinado pela Porto 2001 tem por tema específico as pontes da cidade do Porto e é acompanhado por um interessante texto de David Pontes, de cariz histórico-literário, que trata da(s) história(s) das diversas pontes. Mas este não é apenas um livro sobre pontes. Fotojornalista de longa carreira, Alfredo Cunha, actualmente vivendo perto de Braga, tem fotografado insistentemente o norte e também o Porto. Neste livro, sobressai a natural capacidade de um profissional já amadurecido que, por vezes, depois de uma série de imagens mais discretas ou descritivas, consegue surpreender. Cunha fotografa sobretudo a movimentação humana que se gera em torno das pontes: o movimento dos peões, os enquadramentos visuais por elas proporcionados, acrescentando a este livro um grande número de imagens que não incluem qualquer ponte, mas revelam antes a realidade que as determina: o rio, a vida junto ao rio, aos cais, ao porto, as crianças e jovens que tomam banho, enfim toda uma sociabilidade fotografada de uma forma muito próxima. No meio disto tudo, as imagens propriamente das pontes nem sempre são as mais interessantes- embora existam também excepções notáveis, como a imagem com a bandeira portuguesa aparecendo do lado esquerdo-, pese embora o seu valor documental, importante para a memória da cidade e na qual a fotografia cumpre hoje, como em todo o lado, um importante papel. M.M. A Cidade das Pontes Autor: Alfredo Cunha Editor: Contexto 47.14 euros (9450$00) OUTROS TÍTULOS EM MIL FOLHAS

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ENTREVISTA

João Joanaz de Melo, professor universitário, activista ambientalista

CIBER-ESCRITAS

Biblioteca digital brasileira

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Breves

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Linguagens de loucura

Portugal cortado ao meio

ENSAIOS

Ernesto Sampaio (1935-2001)

MEMÓRIAS: O Surrealismo no café

Isto não é um livro

Imagens: A mulher nua no quarto escuro

As letras do Porto

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Saídas

A CRÓNICA DE EDUARDO PRADO COELHO

Pouldreuzic

A Voz do Silêncio

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MÚSICA CLÁSSICA

As pautas do Porto

JAZZ

Os sons do Porto

ARTES PLÁSTICAS

As artes do Porto

ARQUITECTURA

Os volumes do Porto

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Sábado, 22 de Dezembro de 2001 Entre edições próprias, co-edições e publicações externas apoiadas pela Porto 2001, a Capital da Cultura deixa atrás de si dezenas de livros com a sua chancela, desde a emblemática "Rosa do Mundo - 2001 Poemas para o Futuro" até aos catálogos publicados para acompanhar as principais iniciativas nas diferentes áreas da programação. Destacamos algumas das obras mais importantes e acrescentamos uma listagem, também ela muito seleccionada, das restantes. O fascínio pelo novo "Tráfego" constitui a primeira tentativa de reunir num volume a nova visualidade portuguesa. O livro reúne cem personalidades escolhidas por Alexandre Melo e Paulo Cunha e Silva. Trata-se de uma selecção abrangente - as profissões dos nomeados, cerca de três dezenas, vão do futebolista ao designer, passando pelos artistas plásticos, "writers" e empresários -, que coloca em plano de evidência uma sociedade em mutação permanente: se a compilação fosse hoje organizada, outros seriam os nomes que integrariam a antologia. Há lacunas e recusas - João César Monteiro, Pedro Costa, Pedro Cabrita Reis -, mas este objecto plural tem o mérito de servir como ponto de partida para outras revisões certamente orientadas por critérios distintos: uma das urgências da contemporaneidade é mesmo esta necessidade de estar constantemente a realizar balanços críticos. Sendo alicerçado no princípio da novidade, "#Tráfego" sofre também das contingências inerentes a este tipo de produtos situados a meio caminho entre a alta e a baixa cultura: o nivelamento das figuras proposto neste género de listagens constitui, trinta anos após o advento da arte pop, a reafirmação do fascínio pela superficialidade consagrado por Andy Warhol, para quem a moda era mais arte do que a própria arte. Em contraponto a "#Tráfego" será editada, em Janeiro de 2002, "Tráfico", uma antologia crítica da nova literatura portuguesa com selecção e prefácio do poeta Jorge Gomes Miranda. Òscar Faria Tráfego - Antologia Crítica da Nova Visualidade Portuguesa Autor: Alexandre Melo (coordenador-geral e selecção), Paulo Cunha e Silva (selecção) Editor: Jornal de Notícias e Porto 2001 230 págs., 39.90 euros (8000$00) O planeta da poesia Um programador da Capital da Cultura, Paulo Cunha e Silva, teve um ligeiro assomo de megalomania e acreditou que seria possível, no espaço de um ano, editar uma antologia com o melhor da poesia universal, desde as cosmogonias primitivas até aos melhores poetas contemporâneos de todos os continentes. Um editor que dedicou o melhor da sua vida profisional à poesia, Manuel Hermínio Monteiro, da Assírio & Alvim, acabara de saber que tinha um cancro mas, mesmo assim, aceitou o desafio. Morreu poucos dias após o lançamento deste pequeno milagre editorial, que mobilizou dezenas de pessoas, com destaque para uma alargada equipa de tradutores, cujo trabalho, tendo em conta a vastidão da tarefa e o escasso tempo disponível, só pode ser considerado exemplar. "Rosa do Mundo - 2001 Poemas para o Futuro" é, muito provavelmente, a mais abrangente antologia da poesia universal alguma vez publicada no planeta. Todavia, o principal mérito deste livro não é incluir 2001 poemas. É andar muito perto de incluir 2001 bons poemas em traduções recomendáveis. Luís Miguel Queirós "Rosa do Mundo - 2001 Poemas para o Futuro" Autor: Vários Editor: Assírio & Alvim e Porto 2001 1919 págs., 49.88 euros (10000$00) Doze mais doze autoras Culminando o ciclo de conferências "Vozes e Olhares no Feminino", coordenado por Isabel Pires de Lima, a Porto 2001 e a Afrontamento lançaram um álbum com o mesmo título, que reúne textos inéditos das 24 escritoras convidadas, cujas obras são apresentadas por 13 ensaístas. O volume completa-se com fotografias das autoras, assinadas pela fotógrafa Graça Sarsfield. Contando com Pires de Lima, que introduz a obra, e Marcela Torres, a recém-falecida responsável da editora Afrontamento, este é um livro feito por 40 mulheres. Mas mesmo quem possa duvidar da pertinência de tais critérios em matéria de literatura, tem boas razões para ler um livro onde se incluem contos e poemas inéditos de alguns dos nomes maiores da escrita portuguesa contemporânea. Pires de Lima fez questão de escolher o mesmo número de ficcionistas e poetisas. Entre as primeiras, Agustina Bessa Luís, Luísa Dacosta, Helena Marques, Maria Velho da Costa, Maria Isabel Barreno, Teolinda Gersão, Lídia Jorge, Hélia Correia, Luísa Costa Gomes, Julieta Monginho, Mafalda Ivo Cruz e Clara Pinto Correia. As poetisas representadas são Sophia de Mello Breyner Andresen, Ana Hatherly, Maria Teresa Horta, Yvette Centeno, Fátima Maldonado, Inês Lourenço, Helga Moreira, Rosa Alice Branco, Isabel de Sá, Ana Luísa Amaral, Regina Guimarães e Adília Lopes. L.M.Q. "Vozes e Olhares no Feminino" Autor: Vários Editor: Afrontamento e Porto 2001 265 págs., 23.94 euros (4800$00) Ontem e hoje, através das lentes "O Porto e os Seus Fotógrafos" pertence ao conjunto de três livros de imagem editado no âmbito da iniciativa da Porto 2001 e designado por Tripé da Imagem. Concebida por Tereza Siza, directora do Centro Português de Fotografia e acompanhada por um conjunto de textos de Maria do Carmo Serém, a obra entrelaça a fotografia portuense (e alguns olhares estrangeiros sobre a cidade) com textos que pontuam, numa perspectiva diacrónica, as etapas da história do Porto desde o aparecimento da fotografia. É por essa razão que o livro se inicia com o daguerreótipo que João Baptista Ribeiro realizou de Alexandre Herculano (1854) e com um anónimo de Passos Manuel, ao mesmo tempo que o texto "Da Patuleia à Regeneração política(1849-1860)" contextualiza os inícios da fotografia no Porto, com os primeiros anúncios comerciais (reproduzidos em fac-símile). Outros capítulos historicamente perspectivados se lhe seguem, como "O Porto dos anos 60 a 80", "O Porto na Viragem do Século", "O Porto em Postais Ilustrados", "A República, ditaduras e compromissos ideológicos", "Isolamento e cinzentismo", "Guerra colonial, emigração e o 25 de Abril". Algumas breves páginas que incluem imagens sobre acontecimentos no Porto na época do 25 de Abril dão uma nota de coerência histórica a este livro, certamente uma referência futura nas imagens do Porto. Surgem, mais perto da contemporaneidade, autores como Paulo Catrica, Aníbal Lemos ou Augusto Alves da Silva, que constituem um elemento de contraste e de dinâmica numa obra que, de outro modo, poderia tornar-se mais óbvia. Acrescenta-se ainda um belíssimo capítulo que consagra imagens que fotógrafos estrangeiros produziram sobre a cidade, por vezes por encomenda de instituições do Porto ou no quadro de projectos específicos. É o caso de imagens de Gabriel Basilico, Hans van der Meer ou Bernard Plossu. Numa obra do género é indesculpável não existir um índice remissivo de fotógrafos. A concepção gráfica deixa também muito a desejar: não há uniformidade nos separadores de capítulos e, por outro lado, há subcapítulos que a eles têm direito, não existindo protocolos prévios de configuração. Margarida Medeiros O Porto e os seus Fotógrafos Editor: Porto Editora/Porto 2001 327 págs., 49.38 euros (9900$00) Lugares, pessoas e pontes Este livro de Alfredo Cunha, editado pela Contexto e patrocinado pela Porto 2001 tem por tema específico as pontes da cidade do Porto e é acompanhado por um interessante texto de David Pontes, de cariz histórico-literário, que trata da(s) história(s) das diversas pontes. Mas este não é apenas um livro sobre pontes. Fotojornalista de longa carreira, Alfredo Cunha, actualmente vivendo perto de Braga, tem fotografado insistentemente o norte e também o Porto. Neste livro, sobressai a natural capacidade de um profissional já amadurecido que, por vezes, depois de uma série de imagens mais discretas ou descritivas, consegue surpreender. Cunha fotografa sobretudo a movimentação humana que se gera em torno das pontes: o movimento dos peões, os enquadramentos visuais por elas proporcionados, acrescentando a este livro um grande número de imagens que não incluem qualquer ponte, mas revelam antes a realidade que as determina: o rio, a vida junto ao rio, aos cais, ao porto, as crianças e jovens que tomam banho, enfim toda uma sociabilidade fotografada de uma forma muito próxima. No meio disto tudo, as imagens propriamente das pontes nem sempre são as mais interessantes- embora existam também excepções notáveis, como a imagem com a bandeira portuguesa aparecendo do lado esquerdo-, pese embora o seu valor documental, importante para a memória da cidade e na qual a fotografia cumpre hoje, como em todo o lado, um importante papel. M.M. A Cidade das Pontes Autor: Alfredo Cunha Editor: Contexto 47.14 euros (9450$00) OUTROS TÍTULOS EM MIL FOLHAS

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Linguagens de loucura

Portugal cortado ao meio

ENSAIOS

Ernesto Sampaio (1935-2001)

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Isto não é um livro

Imagens: A mulher nua no quarto escuro

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