EXPRESSO online

28-03-2002
marcar artigo

28 MARÇO 2002 11:44 23 MARÇO

Esperar que morram? A Função Pública é o sector candidato a pagar as favas dos problemas orçamentais dos últimos anos. Não só porque tem pessoas a mais, não só porque dá garantias de emprego a mais aos seus trabalhadores, não só porque lhes dá reformas que mais ninguém tem, não só porque, em contrapartida, muitos dos serviços que oferece aos cidadãos são de má qualidade - mas porque é o sector onde qualquer Governo de plantão poderá ter melhores resultados a curto prazo com menores custos políticos. O problema de consolidação das Finanças Públicas portuguesas passa por mexer, por exemplo, nas transferências automáticas para as autarquias e para as Regiôes Autónomas, no Serviço Nacional de Saúde, na Lei de Programação Militar, etc. O problema de consolidação das Finanças Públicas portuguesas passa por mexer, por exemplo, nas transferências automáticas para as autarquias e para as Regiôes Autónomas, no Serviço Nacional de Saúde, na Lei de Programação Militar, etc. Mas que todos os partidos têm medo da força dos autarcas, isso é evidente. O facto de, não há muitos meses, ter sido de novo inviabilizada a limitação dos mandatos autárquicos, mostra bem como as direcções dos dois maiores partidos e, por tabela, dos Governos que delas saem, se encontram prisioneiros dos presidentes das mais de 300 câmaras que existem no país. Mas que todos os partidos têm medo da força dos autarcas, isso é evidente. O facto de, não há muitos meses, ter sido de novo inviabilizada a limitação dos mandatos autárquicos, mostra bem como as direcções dos dois maiores partidos e, por tabela, dos Governos que delas saem, se encontram prisioneiros dos presidentes das mais de 300 câmaras que existem no país. É claro que, em vez de se cortar no dinheiro que o orçamento da administração central transfere para as autarquias, poder-se-ia pensar em transferir maiores responsabilidades para os municípios, como, por exemplo, a gestão e construção de escolas dos ensinos básico e secundário. Mas os municípios não querem - e os políticos, que precisam deles para mobilizarem o país e ganharem eleições legislativas, aceitam a sua vontade. É claro que, em vez de se cortar no dinheiro que o orçamento da administração central transfere para as autarquias, poder-se-ia pensar em transferir maiores responsabilidades para os municípios, como, por exemplo, a gestão e construção de escolas dos ensinos básico e secundário. Mas os municípios não querem - e os políticos, que precisam deles para mobilizarem o país e ganharem eleições legislativas, aceitam a sua vontade. Com as Regiões Autónomas, o problema é semelhante. Basta ver como Alberto João Jardim ultrapassa sistematicamente os limites de endividamento fixados pelo Governo central à Madeira, sem que nada lhe aconteça - o que lhe permite, aliás, ganhar eleições no arquipélago há mais de 20 anos. Com as Regiões Autónomas, o problema é semelhante. Basta ver como Alberto João Jardim ultrapassa sistematicamente os limites de endividamento fixados pelo Governo central à Madeira, sem que nada lhe aconteça - o que lhe permite, aliás, ganhar eleições no arquipélago há mais de 20 anos. Os políticos também receiam enfrentar médicos, farmacêuticos e multinacionais da saúde. Com regularidade, perdem. Leonor Beleza foi trucidada, mas quem tenta fazer alguma coisa - como Manuela Arcanjo e Correia de Campos - ou acaba demitido ou enxovalhado. Os políticos também receiam enfrentar médicos, farmacêuticos e multinacionais da saúde. Com regularidade, perdem. Leonor Beleza foi trucidada, mas quem tenta fazer alguma coisa - como Manuela Arcanjo e Correia de Campos - ou acaba demitido ou enxovalhado. Com os militares, aqui d'El Rei, que é preciso trazê-los contentes, não lhes vá passar pela cabeça que o poder ainda pode estar na ponta das espingardas. E por isso não se define o modelo de Forças Armadas que queremos ter, mantemos três ramos sem termos nenhuma específica mais-valia em nenhum (o que seria de toda a utilidade no quadro das futuras Forças Armadas Europeias) e cada vez que o chefe de um ramo fala grosso ao ministro da Defesa não é demitido - quem sai pela esquerda baixa é o ministro. Com os militares, aqui d'El Rei, que é preciso trazê-los contentes, não lhes vá passar pela cabeça que o poder ainda pode estar na ponta das espingardas. E por isso não se define o modelo de Forças Armadas que queremos ter, mantemos três ramos sem termos nenhuma específica mais-valia em nenhum (o que seria de toda a utilidade no quadro das futuras Forças Armadas Europeias) e cada vez que o chefe de um ramo fala grosso ao ministro da Defesa não é demitido - quem sai pela esquerda baixa é o ministro. Resta, pois, a Função Pública. As soluções não são muitas. Congelam-se as entradas ou, como fez o Governo, estabelece-se a regra de que só entra um por cada quatro que saem. Há quem diga que todas as admissões serão assinadas pelo futuro ministro das Finanças. Não vai fazer outra coisa... Há quem admita que se devem congelar os salários. Há quem fale em despedimentos - para depois perceber que, face à actual legislação, isso é impossível. Há quem aposte em contratos individuais de trabalho para os novos funcionários. Há quem queira despedir 150.000. Há quem, mais prosaicamente, admita que o melhor é esperar que eles se vão reformando. Ou, como diria Cavaco Silva naquele seu geito nada diplomático, há que esperar que morram. Resta, pois, a Função Pública. As soluções não são muitas. Congelam-se as entradas ou, como fez o Governo, estabelece-se a regra de que só entra um por cada quatro que saem. Há quem diga que todas as admissões serão assinadas pelo futuro ministro das Finanças. Não vai fazer outra coisa... Há quem admita que se devem congelar os salários. Há quem fale em despedimentos - para depois perceber que, face à actual legislação, isso é impossível. Há quem aposte em contratos individuais de trabalho para os novos funcionários. Há quem queira despedir 150.000. Há quem, mais prosaicamente, admita que o melhor é esperar que eles se vão reformando. Ou, como diria Cavaco Silva naquele seu geito nada diplomático, há que esperar que morram. E no entanto, o país precisa de uma administração pública competente, eficiente e... motivada. Mas isso também implica menos funcionários não qualificados e mais bastante qualificados. Isso também implica diferenciar os salários - e pagar bem melhor, por exemplo, aos inspectores fiscais. E implica informatizar, informatizar e informatizar toda a administração pública. E no entanto, o país precisa de uma administração pública competente, eficiente e... motivada. Mas isso também implica menos funcionários não qualificados e mais bastante qualificados. Isso também implica diferenciar os salários - e pagar bem melhor, por exemplo, aos inspectores fiscais. E implica informatizar, informatizar e informatizar toda a administração pública. Em qualquer caso, como Roma e Pavia não se fizeram num dia e a casa pegou fogo, está bem de ver que, a curtissimo prazo, quem vai pagar a factura da consolidação orçamental serão os funcionários públicos. De uma maneira ou de outra - mas serão eles. Porque todos os outros problemas que precisam de ser atacados dão muito mais trabalho - e criarão muito maior desgaste político. Em qualquer caso, como Roma e Pavia não se fizeram num dia e a casa pegou fogo, está bem de ver que, a curtissimo prazo, quem vai pagar a factura da consolidação orçamental serão os funcionários públicos. De uma maneira ou de outra - mas serão eles. Porque todos os outros problemas que precisam de ser atacados dão muito mais trabalho - e criarão muito maior desgaste político. 11 Março 2002

enviar imprimir comentar [216]

Comentários

41 a 60 de 216 Azevedo 22:06 12 Março 2002 Ao CARAGO

A propaganda política foi, se não criada, pelo menos levada ao seu expoente máximo pelos nazis. Você aprendeu bem a lição e a cartilha pela qual se rege é a desenvolvida pelos propagandistas do Hitler. mtsara 21:49 12 Março 2002 Não dirigi, particularmente, o meu comentário a ninguém... CaragoNaoPorra 21:10 12 Março 2002 O Expresso não pode censurar. Os tempos da censura acabaram com o fascismo.

Eu não sou do PS, nem estou ao seu serviço. Estou apenas ao serviço de um País que é o meu, Portugal. Se acho que nesta conjuntura o PS está em muito melhores condições para governar o País, tenho o dever de o comunicar e divulgar toda e qualquer informação para que os leitores possam avaliar por si quem merece o seu voto.

Note-se que ninguem é obrigado a ler os comentários dos outros. Eu, por exemplo, só leio a meia dúzia de comentários que me interessa. E tenho que os procurar no meio dos inúmeros clones pro-PSD que não se cansam de fazer campanha, com mentiras e calúnias.

Eu divulgo apenas informações factuais, normalmente publicadas em vários orgãos de comunicação social.

Se alguem não gosta dessas informações, não é obrigado a ler. É favor passa à frente.

mtsara 21:00 12 Março 2002 O Expresso ainda me vai dar razão: eu há tempos defendi aqui a qualidade / versus / quantidade, mesmo que, com algum critério desse género, as minhas mensagens fossem sacrificadas.

Na verdade, prefiro ler os artigos.

Não deixo de notar, no entanto, a estranha profusão de comentários em tão pouco tempo. Não é preciso mais do que uma vista de olhos para perceber o vazio de conteúdo da maioria deles...

Penso que tudo abrandará depois das eleições, mas, realmente, isto tem sido um triste espectáculo...

Parece que a vitória de um dos dois principais partidos, no Domingo, vai trazer a pena de morte para alguém! Azevedo 20:31 12 Março 2002 É uma vergonha que este forum esteja infestado de funcionários xuxas. O Expresso optou em tempos por obrigar a um registo dos participantes. Para quê? Mantenha alguma dignidade, impondo-a aos intervenientes. Não é admissível que sejam autorizados autenticos funcionários partidários a difundir textos até à exaustão, repetindo-os em todos os locais, recuperando-os depois de, há algumas semanas, já os terem divulgado, também até à exaustão.

Veja-se este Carago a meter textos que há semanas já metia sob o nome de Ana Camões.

É triste que o Expresso, que me leva a dispender 2,5 euros todas as semanas, porque o merece,não consiga manter a mesma dignidade neste espaço,só porque ele é à borla.

E é mesmo de dignidade e só disso que se trata,nem se pode considerar propaganda política, pois ninguém minimamente inteligente é influenciado por escritos de tão baixo nível e que apenas jorram asneiras inqualificáveis. Zenproactive 18:35 12 Março 2002 Todos ao Pavilhão!

A caminho do encerramento da campanha, a CDU realiza uma festa-comício no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, na quinta-feira, às 21 horas. Com a participação musical dos Navegante e intervenções de Bernardino Soares, Corregedor da Fonseca, Isabel Castro e Carlos Carvalhas. Contamos consigo!

Zenproactive 18:34 12 Março 2002 Quarta-feira, na SIC

não perca o tempo de antena da CDU

Na quarta-feira, às 19 hs. e 12 m., não perca na SIC o tempo de antena da CDU. Manuel Rocha (da Brigada Víctor Jara) tem uma história para

CaragoNaoPorra 18:17 12 Março 2002 Quem foi que disse que as coisas correm mal ao tio Cavaco?

Nada disso! O homem sabe-se governar. Por trás daquela cara de páu, está um homem de ferro. Analise-se apenas duas jogadas do rapazinho enquanto teve o poder absoluto. O homem sabe-se governar.

_______________

Cavaco encarregou uma empresa chamada "Trafalgar House" da construção e exploração da Ponte Vasco da Gama. Todo o processo foi pouco claro e ficou tudo ligado a financiamentos e grandes entregas de dinheiro português.

O principal administrador era o marido da Sra. Tatcher e a empresa bem pequena nunca tinha construído nada, nem uma porta de casa. A Trafalgar House era uma trading para negócios comissionados diversos. Os tablóides ingleses revelaram que TH tinha pago generosas comissões a dirigentes árabes pelas compras de material de guerra, tendo aparecido a desculpa que foi por causa do filho da Sra Tatcher, também administrador da Trafalgar House.

Tudo indica pois que a construção da ponte Vasco da Gama foi entregue a uma empresa que se limitou a escolher um grande empreiteiro dirigente da obra, uma empresa francesa, que, por sua vez, escolheu dezenas de outros empreiteiros para as diversas componentes da obra.

Acabada que foi a obra, o maior negócio de sempre da Trafalgar House, esta vendeu a Lusoponte a um grupo sueco e dissolveu-se. Porquê?

Hoje, vemos que o negócio foi ruinoso para Portugal. A entrega da Ponte 25 de Abril à Lusoponte para pagar parte da Vasco da Gama e evitar a concorrência de portagens não cabe na cabeça de ninguém.

Os favores foram muitos e tudo aponta para corrupção, pois esta existe quando há favores. No favor é que se vê a corrupção, isto é, no lucro garantido que está a custar rios de dinheiro aos contribuintes para evitar um aumento excessivo das portagens na velha Ponte 25 de Abril que nada tem a ver com a Vasco da Gama.

#####

INVESTIGAÇÃO SOBRE COMPRA DOS AIRBUS: Património de Santos Martins na Mira dos Investigadores (Público) - II

Meio milhão de contos na Suíça

Na busca feita à residência de Santos Martins foram apreendidos documentos que demonstravam os investimentos feitos no estrangeiro, designadamente uma conta na Union des Banques Suisses (UBS), em Genebra, cujo saldo era, em Maio de 1995, de 512.917 contos. Foram ainda encontradas contas no BTA de 35,7 mil contos e aplicações financeiras nos CTT de 24 mil contos.

O património de Santos Martins incluía casas em Albufeira e em Queluz, bem como uma outra, construída em 1991, na Gandarinha, Cascais, a que foi atribuído o valor patrimonial para efeitos fiscais de 115.920 contos. Por fim, Santos Martins possuía ainda uma quarta casa em Óbidos, adquirida em 1995 pelo valor declarado de 33 mil contos. Esta casa tinha a propriedade registada em nome de uma sociedade com sede no Panamá cuja actividade em Portugal foi apenas a de adquirir o imóvel. O PÚBLICO voltou a tentar durante todo o dia de ontem ouvir o ex-presidente da TAP mas tal não foi possível. Ninguém atendeu o telefone na sua residência. Na véspera o PÚBLICO falou telefonicamente com uma pessoa que se identificou como parente de Santos Martins e que adiantou que este se encontrava "fora de Lisboa" e "incomunicável". Santos Martins chegou a ser notificado do arquivamento do processo mas a decisão de Souto Moura foi tomada dentro do prazo que tinha para decidir se acompanhava ou não a proposta do procurador Pedro Verdelho, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP).

Santos Martins é amigo pessoal de Cavaco e foi nomeado para Presidente da TAP por Cavaco. Dzem as más linguas que financiou a Campanha de Cavaco e estará disposto a fazê-lo de novo.

Palitinho 18:15 12 Março 2002 CaragoNaoPorra

Está muito trabalhadora hoje ! :) E mais calma também, folgo em vê-la assim ! Carago !

Afectuosamente,

Palitinho-malandro-da-privada-de-gastanete-apertado !

CaragoNaoPorra 18:08 12 Março 2002 Como se pode ver por aqui o mal do País não está na Função Pública.

Pelo que sei, aparte os deputados, nenhum dos comentadores que passam aqui os dias agarrados ao Expresso online (bom proveito lhes faça) é funcionário público. Ou é?

Ou seja, são os malandros da privada que passam aqui o tempo agarrados ao expresso online a dizer mal dos funcionários públicos.

pioneer 17:56 12 Março 2002 Esqueci-me de dizer, todos thumbs up!! pioneer 17:53 12 Março 2002 Portugueses preocupados com a FP, deixem-se disso, nao há problema nenhum.

Absolutamente.

Mr. Thumbs Up vai resolver tudo com a maior limpeza, de uma só penada.

Nao é ele, e a sua lady, da FP, entao quem conhece melhor a maquina por dentro e por fora. quem poderá implementar melhores reformas e planos para atacar a inercia caracteristica e a burocracia existente nessa poderosa maquina.

Vai informatizar tudo e tirar mais rendimento e produtividade da AP, é facil e barato, e nao ha despedimentos, só vao uns tantos para a reforma, mais cedo.

Nao confiam no Iron Man, deviam confiar, durante o mandato PS foi tudo um mar de rosas, bom governo, bom planeamento e a economia sempre a crescer, se nao cresceu mais a culpa foi da conjuntura internacional.

Força Iron Man, vai em frente, dizem-me qie já nao ha dinheiro para pagar salarios nas FA e no Algarve há medicos em greve por nao pagarem as horas extraordinarias atempadamente, se calhar nem salarios.

Portugal é uma jangada a afundar-se, votem PS que vao mais depressa para o fundo, o suplicio terminará mais depressa.

Depois é começar tudo de novo.

É uma boa soluçao, se sao masoquistas votem PS, com o Iron Man a capitanear a jangada e com a tripulaçao bem vossa conhecida, o imediato é o Tó Zé, e Mr. Rabbit o cozinheiro.

Em melhores maos nao podiam estar.

Nao gostam de Mr. Durao, teem o CDS à direita e o Berloque à esquerda, é só experimentar.

Boa tarde, divirtam-se muito and get connected! Amenino 17:38 12 Março 2002 Pergunta a José Manuel Durão Barroso:

Se a herança que o Guterres lhe deixa é tão pesada, porque é que a quer?

Regadio da Cova da Beira

Barragem do Alqueva

Gaz Natural no Interior

Pelo menos este projectos, não existiriam se fosse o Cavaco/Barroso primeiro-ministro. Para o Cavaco só existia o litoral e a desertificação do interior do País.

Espero que não venhamos a ter mais do mesmo.

Amenino 17:26 12 Março 2002 Informatizar?

Eu fico siderado. Informatizar,informatizar.

Que o comum dos mortais, noses mesmos, não saibam o que se passa na administração publica, ainda vá, mas os jornalistas quando se põem a escrever sobre certos temas deviam tentar informar-se, ou acontece-lhes como ao PSD, que propõe ligar as bibliotecas á Internet e recebe como resposta, só se forem desligadas.

Quer isto dizer, que no edíficio do IVA na Av. joão XXI, trabalham lá dezenas de funcionários de empresas privadas de consultoria. O mesmo se passa no edificio do IRS junto ás Amoreiras, onde há equipas completas a desenvolverem sistemas informáticos.

Depois podemos ir ao infocid e podemos aceder a um sem numero de serviços sem sair de casa, como entregar impostos e consultar a situação. Entregar os mapas de pessoal na Segurança Social. Pedir certidões para a Conservatória do Sabugal ou Bragança. Eu sei lá.

Mas é evidente que depois vem o que nenhum governo consegue mudar, pelo menos tão rápido como seria desejável. Nas conservatórias, quando vêem que é via internet põem para o fim da fila, está-se no minimo 4 horas (em Cascas por exemplo) para se tratar de um simples registo, etc. etc.

O que acontece é que o País está 50 anos atrasado em termos pessoal qualificado. O que vai acontecer é que a nossa juventude está-se já maribando para a actividade cívica.

Só assim se compreende que o Dr.Durão Barroso, sabendo-se que não está qualificado para o cargo, poderá estar a risco de ser primeiro-ministro. Já há quem lhe chame "Olhó o ROBOT". anti-gripe 17:07 12 Março 2002 visasa

Sim, na Função Pública deve ser bastante mais baixa que isso... visasa 17:06 12 Março 2002 Estado do Estdao

Muito dos comentários aqui feitos revelam as idéias que alguns políticos portugueses têm para a administração pública.

É pena.

É pena que uns não tenham idéias e que outros acabem por parecer idiotas.

A propósito,

O Dr. Cavaco Silva ainda é funcionário público? Já se reformou?

Estamos a falar de 700.000 pessoas que merecem respeito que mais do que tudo são vítimas da capacidade dos políticos que ao longo de muitos anos nada fizeram para modernizar a administração pública.

Para acabar, será bom lembrar que quando se fala que a produtividade em Portugal é 60% da média europeia é do sector privado de que estamos a falar. Anthrax 16:56 12 Março 2002 Thunder

E esqueceu-se de um pequeno detalhezito. É que para além de lhes pagar, ainda têm direito a mais 22 dias de férias por causa da campanha (penso que no caso de serem parte de alguma lista mesmo que seja num cargo não elegível), e se forem delegados sindicais ainda têm mais umas regaliazitas para além do ordenadito, que já de si não é o salário mínimo. thunder 16:51 12 Março 2002 OBRIGADO PELOS VERSOS. TEM JEITO, É LOUVÁVEL O AMOR À CAMISOLA... MAS, DESCULPE, SE TRABALHA NÃO PARECE. ACABOU-SE O INTERVALO PARA MIM... XAU! Palitinho 16:47 12 Março 2002 amigo Thunder

Amigo Thunder não pensais,

que passo o dia na consola!

Trabalho como todos os demais

e escrevo por amor à camisola !

Mas pago os meus impostos,

e tenho a tarefa em dia !

Gosto de vos ver bem dispostos,

e que não me falte a alegria !

thunder 16:43 12 Março 2002 OS COMENTADORES (MAIS DO PS DO QUE DO PSD) TÊM PASSADO POR MUITAS METAMORFOSES E MUITOS DUPLICADOS, TRIPLICADOS, QUADRIPLICADOS... MUITOS NICKS, POUCOS BOYS... NO TOTAL, DEVE SER MEIA DÚZIA!

GOSTAVA ERA DE SABER QUANTO GANHAM À HORA... QUE RICO EMPREGO! NESTE TEMPO DE CAMPANHA ELEITORAL, SE CALHAR, GANHAM MAIS QUE EU NO ANO INTEIRO. O PIOR É QUE É PAGO DO MEU BOLSO!

CONCORDO COM UM COMENTADOR ANTERIOR. ISTO É INDECENTE, PORQUE SAI DOS IMPOSTOS QUE TODOS NÓS, OS QUE TRABALHAMOS, TEMOS QUE PAGAR...

UMA CORJA DE MANDRIÕES TODO O DIA SENTADOS AO COMPUTADOR A MANDAR PARA O EXPRESSO MENSAGENS TENDENCIOSAS E SEM INTERESSE NENHUM!!!

NÃO HÁ QUALQUER DEBATE DE IDEIAS, SÓ "LUGARES COMUNS", FALSIDADES, FARPAS, INSULTOS... REPETIDOS ATÉ Á EXAUSTÃO!

< anteriores seguintes >

Inserir Comentário

28 MARÇO 2002 11:44 23 MARÇO

Esperar que morram? A Função Pública é o sector candidato a pagar as favas dos problemas orçamentais dos últimos anos. Não só porque tem pessoas a mais, não só porque dá garantias de emprego a mais aos seus trabalhadores, não só porque lhes dá reformas que mais ninguém tem, não só porque, em contrapartida, muitos dos serviços que oferece aos cidadãos são de má qualidade - mas porque é o sector onde qualquer Governo de plantão poderá ter melhores resultados a curto prazo com menores custos políticos. O problema de consolidação das Finanças Públicas portuguesas passa por mexer, por exemplo, nas transferências automáticas para as autarquias e para as Regiôes Autónomas, no Serviço Nacional de Saúde, na Lei de Programação Militar, etc. O problema de consolidação das Finanças Públicas portuguesas passa por mexer, por exemplo, nas transferências automáticas para as autarquias e para as Regiôes Autónomas, no Serviço Nacional de Saúde, na Lei de Programação Militar, etc. Mas que todos os partidos têm medo da força dos autarcas, isso é evidente. O facto de, não há muitos meses, ter sido de novo inviabilizada a limitação dos mandatos autárquicos, mostra bem como as direcções dos dois maiores partidos e, por tabela, dos Governos que delas saem, se encontram prisioneiros dos presidentes das mais de 300 câmaras que existem no país. Mas que todos os partidos têm medo da força dos autarcas, isso é evidente. O facto de, não há muitos meses, ter sido de novo inviabilizada a limitação dos mandatos autárquicos, mostra bem como as direcções dos dois maiores partidos e, por tabela, dos Governos que delas saem, se encontram prisioneiros dos presidentes das mais de 300 câmaras que existem no país. É claro que, em vez de se cortar no dinheiro que o orçamento da administração central transfere para as autarquias, poder-se-ia pensar em transferir maiores responsabilidades para os municípios, como, por exemplo, a gestão e construção de escolas dos ensinos básico e secundário. Mas os municípios não querem - e os políticos, que precisam deles para mobilizarem o país e ganharem eleições legislativas, aceitam a sua vontade. É claro que, em vez de se cortar no dinheiro que o orçamento da administração central transfere para as autarquias, poder-se-ia pensar em transferir maiores responsabilidades para os municípios, como, por exemplo, a gestão e construção de escolas dos ensinos básico e secundário. Mas os municípios não querem - e os políticos, que precisam deles para mobilizarem o país e ganharem eleições legislativas, aceitam a sua vontade. Com as Regiões Autónomas, o problema é semelhante. Basta ver como Alberto João Jardim ultrapassa sistematicamente os limites de endividamento fixados pelo Governo central à Madeira, sem que nada lhe aconteça - o que lhe permite, aliás, ganhar eleições no arquipélago há mais de 20 anos. Com as Regiões Autónomas, o problema é semelhante. Basta ver como Alberto João Jardim ultrapassa sistematicamente os limites de endividamento fixados pelo Governo central à Madeira, sem que nada lhe aconteça - o que lhe permite, aliás, ganhar eleições no arquipélago há mais de 20 anos. Os políticos também receiam enfrentar médicos, farmacêuticos e multinacionais da saúde. Com regularidade, perdem. Leonor Beleza foi trucidada, mas quem tenta fazer alguma coisa - como Manuela Arcanjo e Correia de Campos - ou acaba demitido ou enxovalhado. Os políticos também receiam enfrentar médicos, farmacêuticos e multinacionais da saúde. Com regularidade, perdem. Leonor Beleza foi trucidada, mas quem tenta fazer alguma coisa - como Manuela Arcanjo e Correia de Campos - ou acaba demitido ou enxovalhado. Com os militares, aqui d'El Rei, que é preciso trazê-los contentes, não lhes vá passar pela cabeça que o poder ainda pode estar na ponta das espingardas. E por isso não se define o modelo de Forças Armadas que queremos ter, mantemos três ramos sem termos nenhuma específica mais-valia em nenhum (o que seria de toda a utilidade no quadro das futuras Forças Armadas Europeias) e cada vez que o chefe de um ramo fala grosso ao ministro da Defesa não é demitido - quem sai pela esquerda baixa é o ministro. Com os militares, aqui d'El Rei, que é preciso trazê-los contentes, não lhes vá passar pela cabeça que o poder ainda pode estar na ponta das espingardas. E por isso não se define o modelo de Forças Armadas que queremos ter, mantemos três ramos sem termos nenhuma específica mais-valia em nenhum (o que seria de toda a utilidade no quadro das futuras Forças Armadas Europeias) e cada vez que o chefe de um ramo fala grosso ao ministro da Defesa não é demitido - quem sai pela esquerda baixa é o ministro. Resta, pois, a Função Pública. As soluções não são muitas. Congelam-se as entradas ou, como fez o Governo, estabelece-se a regra de que só entra um por cada quatro que saem. Há quem diga que todas as admissões serão assinadas pelo futuro ministro das Finanças. Não vai fazer outra coisa... Há quem admita que se devem congelar os salários. Há quem fale em despedimentos - para depois perceber que, face à actual legislação, isso é impossível. Há quem aposte em contratos individuais de trabalho para os novos funcionários. Há quem queira despedir 150.000. Há quem, mais prosaicamente, admita que o melhor é esperar que eles se vão reformando. Ou, como diria Cavaco Silva naquele seu geito nada diplomático, há que esperar que morram. Resta, pois, a Função Pública. As soluções não são muitas. Congelam-se as entradas ou, como fez o Governo, estabelece-se a regra de que só entra um por cada quatro que saem. Há quem diga que todas as admissões serão assinadas pelo futuro ministro das Finanças. Não vai fazer outra coisa... Há quem admita que se devem congelar os salários. Há quem fale em despedimentos - para depois perceber que, face à actual legislação, isso é impossível. Há quem aposte em contratos individuais de trabalho para os novos funcionários. Há quem queira despedir 150.000. Há quem, mais prosaicamente, admita que o melhor é esperar que eles se vão reformando. Ou, como diria Cavaco Silva naquele seu geito nada diplomático, há que esperar que morram. E no entanto, o país precisa de uma administração pública competente, eficiente e... motivada. Mas isso também implica menos funcionários não qualificados e mais bastante qualificados. Isso também implica diferenciar os salários - e pagar bem melhor, por exemplo, aos inspectores fiscais. E implica informatizar, informatizar e informatizar toda a administração pública. E no entanto, o país precisa de uma administração pública competente, eficiente e... motivada. Mas isso também implica menos funcionários não qualificados e mais bastante qualificados. Isso também implica diferenciar os salários - e pagar bem melhor, por exemplo, aos inspectores fiscais. E implica informatizar, informatizar e informatizar toda a administração pública. Em qualquer caso, como Roma e Pavia não se fizeram num dia e a casa pegou fogo, está bem de ver que, a curtissimo prazo, quem vai pagar a factura da consolidação orçamental serão os funcionários públicos. De uma maneira ou de outra - mas serão eles. Porque todos os outros problemas que precisam de ser atacados dão muito mais trabalho - e criarão muito maior desgaste político. Em qualquer caso, como Roma e Pavia não se fizeram num dia e a casa pegou fogo, está bem de ver que, a curtissimo prazo, quem vai pagar a factura da consolidação orçamental serão os funcionários públicos. De uma maneira ou de outra - mas serão eles. Porque todos os outros problemas que precisam de ser atacados dão muito mais trabalho - e criarão muito maior desgaste político. 11 Março 2002

enviar imprimir comentar [216]

Comentários

41 a 60 de 216 Azevedo 22:06 12 Março 2002 Ao CARAGO

A propaganda política foi, se não criada, pelo menos levada ao seu expoente máximo pelos nazis. Você aprendeu bem a lição e a cartilha pela qual se rege é a desenvolvida pelos propagandistas do Hitler. mtsara 21:49 12 Março 2002 Não dirigi, particularmente, o meu comentário a ninguém... CaragoNaoPorra 21:10 12 Março 2002 O Expresso não pode censurar. Os tempos da censura acabaram com o fascismo.

Eu não sou do PS, nem estou ao seu serviço. Estou apenas ao serviço de um País que é o meu, Portugal. Se acho que nesta conjuntura o PS está em muito melhores condições para governar o País, tenho o dever de o comunicar e divulgar toda e qualquer informação para que os leitores possam avaliar por si quem merece o seu voto.

Note-se que ninguem é obrigado a ler os comentários dos outros. Eu, por exemplo, só leio a meia dúzia de comentários que me interessa. E tenho que os procurar no meio dos inúmeros clones pro-PSD que não se cansam de fazer campanha, com mentiras e calúnias.

Eu divulgo apenas informações factuais, normalmente publicadas em vários orgãos de comunicação social.

Se alguem não gosta dessas informações, não é obrigado a ler. É favor passa à frente.

mtsara 21:00 12 Março 2002 O Expresso ainda me vai dar razão: eu há tempos defendi aqui a qualidade / versus / quantidade, mesmo que, com algum critério desse género, as minhas mensagens fossem sacrificadas.

Na verdade, prefiro ler os artigos.

Não deixo de notar, no entanto, a estranha profusão de comentários em tão pouco tempo. Não é preciso mais do que uma vista de olhos para perceber o vazio de conteúdo da maioria deles...

Penso que tudo abrandará depois das eleições, mas, realmente, isto tem sido um triste espectáculo...

Parece que a vitória de um dos dois principais partidos, no Domingo, vai trazer a pena de morte para alguém! Azevedo 20:31 12 Março 2002 É uma vergonha que este forum esteja infestado de funcionários xuxas. O Expresso optou em tempos por obrigar a um registo dos participantes. Para quê? Mantenha alguma dignidade, impondo-a aos intervenientes. Não é admissível que sejam autorizados autenticos funcionários partidários a difundir textos até à exaustão, repetindo-os em todos os locais, recuperando-os depois de, há algumas semanas, já os terem divulgado, também até à exaustão.

Veja-se este Carago a meter textos que há semanas já metia sob o nome de Ana Camões.

É triste que o Expresso, que me leva a dispender 2,5 euros todas as semanas, porque o merece,não consiga manter a mesma dignidade neste espaço,só porque ele é à borla.

E é mesmo de dignidade e só disso que se trata,nem se pode considerar propaganda política, pois ninguém minimamente inteligente é influenciado por escritos de tão baixo nível e que apenas jorram asneiras inqualificáveis. Zenproactive 18:35 12 Março 2002 Todos ao Pavilhão!

A caminho do encerramento da campanha, a CDU realiza uma festa-comício no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, na quinta-feira, às 21 horas. Com a participação musical dos Navegante e intervenções de Bernardino Soares, Corregedor da Fonseca, Isabel Castro e Carlos Carvalhas. Contamos consigo!

Zenproactive 18:34 12 Março 2002 Quarta-feira, na SIC

não perca o tempo de antena da CDU

Na quarta-feira, às 19 hs. e 12 m., não perca na SIC o tempo de antena da CDU. Manuel Rocha (da Brigada Víctor Jara) tem uma história para

CaragoNaoPorra 18:17 12 Março 2002 Quem foi que disse que as coisas correm mal ao tio Cavaco?

Nada disso! O homem sabe-se governar. Por trás daquela cara de páu, está um homem de ferro. Analise-se apenas duas jogadas do rapazinho enquanto teve o poder absoluto. O homem sabe-se governar.

_______________

Cavaco encarregou uma empresa chamada "Trafalgar House" da construção e exploração da Ponte Vasco da Gama. Todo o processo foi pouco claro e ficou tudo ligado a financiamentos e grandes entregas de dinheiro português.

O principal administrador era o marido da Sra. Tatcher e a empresa bem pequena nunca tinha construído nada, nem uma porta de casa. A Trafalgar House era uma trading para negócios comissionados diversos. Os tablóides ingleses revelaram que TH tinha pago generosas comissões a dirigentes árabes pelas compras de material de guerra, tendo aparecido a desculpa que foi por causa do filho da Sra Tatcher, também administrador da Trafalgar House.

Tudo indica pois que a construção da ponte Vasco da Gama foi entregue a uma empresa que se limitou a escolher um grande empreiteiro dirigente da obra, uma empresa francesa, que, por sua vez, escolheu dezenas de outros empreiteiros para as diversas componentes da obra.

Acabada que foi a obra, o maior negócio de sempre da Trafalgar House, esta vendeu a Lusoponte a um grupo sueco e dissolveu-se. Porquê?

Hoje, vemos que o negócio foi ruinoso para Portugal. A entrega da Ponte 25 de Abril à Lusoponte para pagar parte da Vasco da Gama e evitar a concorrência de portagens não cabe na cabeça de ninguém.

Os favores foram muitos e tudo aponta para corrupção, pois esta existe quando há favores. No favor é que se vê a corrupção, isto é, no lucro garantido que está a custar rios de dinheiro aos contribuintes para evitar um aumento excessivo das portagens na velha Ponte 25 de Abril que nada tem a ver com a Vasco da Gama.

#####

INVESTIGAÇÃO SOBRE COMPRA DOS AIRBUS: Património de Santos Martins na Mira dos Investigadores (Público) - II

Meio milhão de contos na Suíça

Na busca feita à residência de Santos Martins foram apreendidos documentos que demonstravam os investimentos feitos no estrangeiro, designadamente uma conta na Union des Banques Suisses (UBS), em Genebra, cujo saldo era, em Maio de 1995, de 512.917 contos. Foram ainda encontradas contas no BTA de 35,7 mil contos e aplicações financeiras nos CTT de 24 mil contos.

O património de Santos Martins incluía casas em Albufeira e em Queluz, bem como uma outra, construída em 1991, na Gandarinha, Cascais, a que foi atribuído o valor patrimonial para efeitos fiscais de 115.920 contos. Por fim, Santos Martins possuía ainda uma quarta casa em Óbidos, adquirida em 1995 pelo valor declarado de 33 mil contos. Esta casa tinha a propriedade registada em nome de uma sociedade com sede no Panamá cuja actividade em Portugal foi apenas a de adquirir o imóvel. O PÚBLICO voltou a tentar durante todo o dia de ontem ouvir o ex-presidente da TAP mas tal não foi possível. Ninguém atendeu o telefone na sua residência. Na véspera o PÚBLICO falou telefonicamente com uma pessoa que se identificou como parente de Santos Martins e que adiantou que este se encontrava "fora de Lisboa" e "incomunicável". Santos Martins chegou a ser notificado do arquivamento do processo mas a decisão de Souto Moura foi tomada dentro do prazo que tinha para decidir se acompanhava ou não a proposta do procurador Pedro Verdelho, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP).

Santos Martins é amigo pessoal de Cavaco e foi nomeado para Presidente da TAP por Cavaco. Dzem as más linguas que financiou a Campanha de Cavaco e estará disposto a fazê-lo de novo.

Palitinho 18:15 12 Março 2002 CaragoNaoPorra

Está muito trabalhadora hoje ! :) E mais calma também, folgo em vê-la assim ! Carago !

Afectuosamente,

Palitinho-malandro-da-privada-de-gastanete-apertado !

CaragoNaoPorra 18:08 12 Março 2002 Como se pode ver por aqui o mal do País não está na Função Pública.

Pelo que sei, aparte os deputados, nenhum dos comentadores que passam aqui os dias agarrados ao Expresso online (bom proveito lhes faça) é funcionário público. Ou é?

Ou seja, são os malandros da privada que passam aqui o tempo agarrados ao expresso online a dizer mal dos funcionários públicos.

pioneer 17:56 12 Março 2002 Esqueci-me de dizer, todos thumbs up!! pioneer 17:53 12 Março 2002 Portugueses preocupados com a FP, deixem-se disso, nao há problema nenhum.

Absolutamente.

Mr. Thumbs Up vai resolver tudo com a maior limpeza, de uma só penada.

Nao é ele, e a sua lady, da FP, entao quem conhece melhor a maquina por dentro e por fora. quem poderá implementar melhores reformas e planos para atacar a inercia caracteristica e a burocracia existente nessa poderosa maquina.

Vai informatizar tudo e tirar mais rendimento e produtividade da AP, é facil e barato, e nao ha despedimentos, só vao uns tantos para a reforma, mais cedo.

Nao confiam no Iron Man, deviam confiar, durante o mandato PS foi tudo um mar de rosas, bom governo, bom planeamento e a economia sempre a crescer, se nao cresceu mais a culpa foi da conjuntura internacional.

Força Iron Man, vai em frente, dizem-me qie já nao ha dinheiro para pagar salarios nas FA e no Algarve há medicos em greve por nao pagarem as horas extraordinarias atempadamente, se calhar nem salarios.

Portugal é uma jangada a afundar-se, votem PS que vao mais depressa para o fundo, o suplicio terminará mais depressa.

Depois é começar tudo de novo.

É uma boa soluçao, se sao masoquistas votem PS, com o Iron Man a capitanear a jangada e com a tripulaçao bem vossa conhecida, o imediato é o Tó Zé, e Mr. Rabbit o cozinheiro.

Em melhores maos nao podiam estar.

Nao gostam de Mr. Durao, teem o CDS à direita e o Berloque à esquerda, é só experimentar.

Boa tarde, divirtam-se muito and get connected! Amenino 17:38 12 Março 2002 Pergunta a José Manuel Durão Barroso:

Se a herança que o Guterres lhe deixa é tão pesada, porque é que a quer?

Regadio da Cova da Beira

Barragem do Alqueva

Gaz Natural no Interior

Pelo menos este projectos, não existiriam se fosse o Cavaco/Barroso primeiro-ministro. Para o Cavaco só existia o litoral e a desertificação do interior do País.

Espero que não venhamos a ter mais do mesmo.

Amenino 17:26 12 Março 2002 Informatizar?

Eu fico siderado. Informatizar,informatizar.

Que o comum dos mortais, noses mesmos, não saibam o que se passa na administração publica, ainda vá, mas os jornalistas quando se põem a escrever sobre certos temas deviam tentar informar-se, ou acontece-lhes como ao PSD, que propõe ligar as bibliotecas á Internet e recebe como resposta, só se forem desligadas.

Quer isto dizer, que no edíficio do IVA na Av. joão XXI, trabalham lá dezenas de funcionários de empresas privadas de consultoria. O mesmo se passa no edificio do IRS junto ás Amoreiras, onde há equipas completas a desenvolverem sistemas informáticos.

Depois podemos ir ao infocid e podemos aceder a um sem numero de serviços sem sair de casa, como entregar impostos e consultar a situação. Entregar os mapas de pessoal na Segurança Social. Pedir certidões para a Conservatória do Sabugal ou Bragança. Eu sei lá.

Mas é evidente que depois vem o que nenhum governo consegue mudar, pelo menos tão rápido como seria desejável. Nas conservatórias, quando vêem que é via internet põem para o fim da fila, está-se no minimo 4 horas (em Cascas por exemplo) para se tratar de um simples registo, etc. etc.

O que acontece é que o País está 50 anos atrasado em termos pessoal qualificado. O que vai acontecer é que a nossa juventude está-se já maribando para a actividade cívica.

Só assim se compreende que o Dr.Durão Barroso, sabendo-se que não está qualificado para o cargo, poderá estar a risco de ser primeiro-ministro. Já há quem lhe chame "Olhó o ROBOT". anti-gripe 17:07 12 Março 2002 visasa

Sim, na Função Pública deve ser bastante mais baixa que isso... visasa 17:06 12 Março 2002 Estado do Estdao

Muito dos comentários aqui feitos revelam as idéias que alguns políticos portugueses têm para a administração pública.

É pena.

É pena que uns não tenham idéias e que outros acabem por parecer idiotas.

A propósito,

O Dr. Cavaco Silva ainda é funcionário público? Já se reformou?

Estamos a falar de 700.000 pessoas que merecem respeito que mais do que tudo são vítimas da capacidade dos políticos que ao longo de muitos anos nada fizeram para modernizar a administração pública.

Para acabar, será bom lembrar que quando se fala que a produtividade em Portugal é 60% da média europeia é do sector privado de que estamos a falar. Anthrax 16:56 12 Março 2002 Thunder

E esqueceu-se de um pequeno detalhezito. É que para além de lhes pagar, ainda têm direito a mais 22 dias de férias por causa da campanha (penso que no caso de serem parte de alguma lista mesmo que seja num cargo não elegível), e se forem delegados sindicais ainda têm mais umas regaliazitas para além do ordenadito, que já de si não é o salário mínimo. thunder 16:51 12 Março 2002 OBRIGADO PELOS VERSOS. TEM JEITO, É LOUVÁVEL O AMOR À CAMISOLA... MAS, DESCULPE, SE TRABALHA NÃO PARECE. ACABOU-SE O INTERVALO PARA MIM... XAU! Palitinho 16:47 12 Março 2002 amigo Thunder

Amigo Thunder não pensais,

que passo o dia na consola!

Trabalho como todos os demais

e escrevo por amor à camisola !

Mas pago os meus impostos,

e tenho a tarefa em dia !

Gosto de vos ver bem dispostos,

e que não me falte a alegria !

thunder 16:43 12 Março 2002 OS COMENTADORES (MAIS DO PS DO QUE DO PSD) TÊM PASSADO POR MUITAS METAMORFOSES E MUITOS DUPLICADOS, TRIPLICADOS, QUADRIPLICADOS... MUITOS NICKS, POUCOS BOYS... NO TOTAL, DEVE SER MEIA DÚZIA!

GOSTAVA ERA DE SABER QUANTO GANHAM À HORA... QUE RICO EMPREGO! NESTE TEMPO DE CAMPANHA ELEITORAL, SE CALHAR, GANHAM MAIS QUE EU NO ANO INTEIRO. O PIOR É QUE É PAGO DO MEU BOLSO!

CONCORDO COM UM COMENTADOR ANTERIOR. ISTO É INDECENTE, PORQUE SAI DOS IMPOSTOS QUE TODOS NÓS, OS QUE TRABALHAMOS, TEMOS QUE PAGAR...

UMA CORJA DE MANDRIÕES TODO O DIA SENTADOS AO COMPUTADOR A MANDAR PARA O EXPRESSO MENSAGENS TENDENCIOSAS E SEM INTERESSE NENHUM!!!

NÃO HÁ QUALQUER DEBATE DE IDEIAS, SÓ "LUGARES COMUNS", FALSIDADES, FARPAS, INSULTOS... REPETIDOS ATÉ Á EXAUSTÃO!

< anteriores seguintes >

Inserir Comentário

marcar artigo