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31-10-2000
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15 de Junho

Co-incineração: Verdes acusam Governo de conduzir mal o processo

A deputada Isabel Castro, do partido ecologistas "Os Verdes", defendeu hoje na sua intervenção na Assembleia da República sobre a co-incineração que "o processo foi mal conduzido". Para a deputada, que apresentou um novo projecto acerca da matéria, "os termos em que as coisas estão colocadas não são aceitáveis". A deputada de "Os Verdes" conclui o debate do projecto de lei nº 218/VIII para alterar a lei nº 20/99 de 15 de Abril sobre a co-incineração dizendo que este é um "problema nacional que não pode permanecer ignorado, nem ser visto em estrita óptica da satisfação de um grupo de interesses, ou como tábua de salvação para um Governo". Isabel Castro apelou à urgência da resolução do caso, lembrando que o seu partido não está a "adiar o adiável", e que apenas querem que "se deixe de queimar tempo". "Os Verdes" deixaram no Parlamento a ideia de que o assunto deve ser resolvido "não com autoritarismos, mas com sentido de responsabilidade democrático, a concretizar uma política para os resíduos industriais, até hoje, lamentavelmente ignorados".

Se as alterações de "Os Verdes" forem aprovadas, o caso volta à estaca zero. Nessa altura, ver-se-á como é que a Comissão Científica Independente vai intervir. Seja como for, para Isabel Castro, "a política nesta área requere, e Portugal não é excepção, um conhecimento real do tipo de resíduos que se produzem, onde se produzem e quantos se produzem".

A deputada lançou, durante a sua exposição parlamentar, três ópticas centrais para a resolução eficaz do problema: eficiência, responsabilização e prevenção. Neste último caso, Isabel Castro lembrou aos restantes deputados presentes no debate que "os resíduos não são meras mercadorias com valor comercial, por muito apetecíveis que se revelem para alguns sectores, como se verifica nas cimenteiras". Luís Chaves

Luís Manso Textos relacionados

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A deputada lançou, durante a sua exposição parlamentar, três ópticas centrais para a resolução eficaz do problema: eficiência, responsabilização e prevenção. Neste último caso, Isabel Castro lembrou aos restantes deputados presentes no debate que "os resíduos não são meras mercadorias com valor comercial, por muito apetecíveis que se revelem para alguns sectores, como se verifica nas cimenteiras". Luís Chaves

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