Galegos aderem à Via Verde portuguesa

04-11-1999
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A abertura da auto-estrada de Valença provocou um grande aumento do tráfego entre a Galiza e o Norte de Portugal. Os automobilistas galegos depressa perceberam as vantagens decorrentes da adesão ao sistema de Via Verde, mas colocavam-se problemas de cobrança, à partida incontornáveis, salvo se se dispusessem a abrir contas em instituições bancárias portuguesas. De outra forma, a Brisa não teria possibilidade de proceder ao resgate dos gastos efectuados pelos galegos.

O problema foi contornado quando o delegado conselheiro do Banco Simeón em Vigo, por sinal um português, José Herculano Gonçalves, passou a interessar-se pelo assunto e encontrou uma forma de dar resposta ao que estava já a ser uma necessidade premente de muitos galegos.

Assim, segundo Hélder Guerra, da Brisa, o Banco galego aproveitou as suas ligações ao grupo CGD para estabelecer um acordo através do qual assegura aos seus balcões a venda dos identificadores. Os aderentes ao sistema terão de ter conta naquela instituição bancária. Quem se responsabiliza perante a Brisa pelo pagamento das despesas efectuadas em portagens é a Caixa Geral de Depósitos, que posteriormente faz o acerto de contas com o Simeón.

Hélder Guerra refere que «o nível de adesão tem sido muito bom, sobretudo porque quando o banco decidiu avançar para este negócio já havia muitos pedidos e percebia-se uma clara apetência dos automobilistas galegos pelo serviço de Via Verde».

A extensão do sistema à rede de auto-estradas espanholas, mediante venda de patente pela Brisa, é uma hipótese que tem vindo a ser equacionada, mas terá de aguardar mais algum tempo até poder ser concretizada.

Todos os países onde não existe ainda a teleportagem têm mostrado interesse por esta solução e a Brisa tem tido inúmeras abordagens mesmo fora do continente europeu. O Brasil, por exemplo, tem estabelecido vários contactos exploratórios com vista a um possível acordo com a Brisa.

No quadro da Europa comunitária poderão surgir em breve soluções globais. A Comissão Europeia está a estudar um modelo para ser adoptado em toda a rede de auto-estradas. Em cima da mesa estão as soluções apresentadas por Portugal e Itália, os dois países mais avançados nesta área.

Segundo Hélder Guerra, a Brisa é a única operadora que já está a fazer testes com um protótipo de novo modelo, «mas enquanto não houver uma solução global aprovada, os países preferem esperar».

Valdemar Cruz

A abertura da auto-estrada de Valença provocou um grande aumento do tráfego entre a Galiza e o Norte de Portugal. Os automobilistas galegos depressa perceberam as vantagens decorrentes da adesão ao sistema de Via Verde, mas colocavam-se problemas de cobrança, à partida incontornáveis, salvo se se dispusessem a abrir contas em instituições bancárias portuguesas. De outra forma, a Brisa não teria possibilidade de proceder ao resgate dos gastos efectuados pelos galegos.

O problema foi contornado quando o delegado conselheiro do Banco Simeón em Vigo, por sinal um português, José Herculano Gonçalves, passou a interessar-se pelo assunto e encontrou uma forma de dar resposta ao que estava já a ser uma necessidade premente de muitos galegos.

Assim, segundo Hélder Guerra, da Brisa, o Banco galego aproveitou as suas ligações ao grupo CGD para estabelecer um acordo através do qual assegura aos seus balcões a venda dos identificadores. Os aderentes ao sistema terão de ter conta naquela instituição bancária. Quem se responsabiliza perante a Brisa pelo pagamento das despesas efectuadas em portagens é a Caixa Geral de Depósitos, que posteriormente faz o acerto de contas com o Simeón.

Hélder Guerra refere que «o nível de adesão tem sido muito bom, sobretudo porque quando o banco decidiu avançar para este negócio já havia muitos pedidos e percebia-se uma clara apetência dos automobilistas galegos pelo serviço de Via Verde».

A extensão do sistema à rede de auto-estradas espanholas, mediante venda de patente pela Brisa, é uma hipótese que tem vindo a ser equacionada, mas terá de aguardar mais algum tempo até poder ser concretizada.

Todos os países onde não existe ainda a teleportagem têm mostrado interesse por esta solução e a Brisa tem tido inúmeras abordagens mesmo fora do continente europeu. O Brasil, por exemplo, tem estabelecido vários contactos exploratórios com vista a um possível acordo com a Brisa.

No quadro da Europa comunitária poderão surgir em breve soluções globais. A Comissão Europeia está a estudar um modelo para ser adoptado em toda a rede de auto-estradas. Em cima da mesa estão as soluções apresentadas por Portugal e Itália, os dois países mais avançados nesta área.

Segundo Hélder Guerra, a Brisa é a única operadora que já está a fazer testes com um protótipo de novo modelo, «mas enquanto não houver uma solução global aprovada, os países preferem esperar».

Valdemar Cruz

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