DN

22-01-2001
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O partido ecologista quer saber o que vai acontecer à zona ocupada pelos estaleiros da Margueira. Heloísa Apolónia, deputada do PEV, considera "urgente o tratamento dos cerca de 45 hectares de solo contaminado com metais pesados e outras substâncias perigosas".

A indústria naval operou na Margueira ao longo de 30 anos e a contaminação dos terrenos, diz a deputada, "pode já ser considerada muito grave".

O PEV critica o Governo pela forma como tem gerido este dossier, desresponsabilizando-se também pelo trabalho de descontaminação dos terrenos.

Os Verdes manifestam-se preocupados ainda com os projectos que poderão surgir na zona. "A tão publicitada Manhattan não pode avançar sob pena de prolongar a forte barreira que sempre existiu e que tem separado as populações de Almada do rio", sublinha Heloísa Apolónia. "Com a desactivação dos estaleiros da Lisnave cria-se agora uma excelente oportunidade de restabelecer essa ligação."

Por outro lado, a transferência da Lisnave para Mitrena, ao lado do projecto de ampliação do terminal de granéis líquidos, a transferência da Tecnogomes, - "uma empresa do sector naval altamente poluidora" - para Setúbal e a construção de um aterro de resíduos industriais banais "farão com que aquela zona, já tão sobrecarregada, fique sujeita a um impacto ambiental muito grave".

Nas críticas ao Governo, o PEV afirma que se "optou por sobrecarregar ainda mais os locais e as zonas que já estão degradadas do ponto de vista ambiental". O caso da Mitrena é ainda mais grave pelo facto de se tratar de uma zona de fronteira com a reserva natural no estuário do Sado.

O partido ecologista quer saber o que vai acontecer à zona ocupada pelos estaleiros da Margueira. Heloísa Apolónia, deputada do PEV, considera "urgente o tratamento dos cerca de 45 hectares de solo contaminado com metais pesados e outras substâncias perigosas".

A indústria naval operou na Margueira ao longo de 30 anos e a contaminação dos terrenos, diz a deputada, "pode já ser considerada muito grave".

O PEV critica o Governo pela forma como tem gerido este dossier, desresponsabilizando-se também pelo trabalho de descontaminação dos terrenos.

Os Verdes manifestam-se preocupados ainda com os projectos que poderão surgir na zona. "A tão publicitada Manhattan não pode avançar sob pena de prolongar a forte barreira que sempre existiu e que tem separado as populações de Almada do rio", sublinha Heloísa Apolónia. "Com a desactivação dos estaleiros da Lisnave cria-se agora uma excelente oportunidade de restabelecer essa ligação."

Por outro lado, a transferência da Lisnave para Mitrena, ao lado do projecto de ampliação do terminal de granéis líquidos, a transferência da Tecnogomes, - "uma empresa do sector naval altamente poluidora" - para Setúbal e a construção de um aterro de resíduos industriais banais "farão com que aquela zona, já tão sobrecarregada, fique sujeita a um impacto ambiental muito grave".

Nas críticas ao Governo, o PEV afirma que se "optou por sobrecarregar ainda mais os locais e as zonas que já estão degradadas do ponto de vista ambiental". O caso da Mitrena é ainda mais grave pelo facto de se tratar de uma zona de fronteira com a reserva natural no estuário do Sado.

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