Verdes acusam Sócrates de acordos prévios com cimenteiras

15-02-2001
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Financiamento ao PS apontado como motivo da co-incineração

Verdes Acusam Sócrates de Acordos Prévios com Cimenteiras

Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2001 O Partido Ecologista "Os Verdes" acusou anteontem à noite o Governo de "continuar com a obsessão da co-incineração" e de sacrificar a saúde pública dos portugueses a compromissos com empresas que financiaram a campanha eleitoral do PS nas últimas eleições legislativas. A acusação foi feita pela deputada Heloísa Apolónia, em conferência de imprensa após a reunião da Comissão Executiva Nacional, que decorreu em Setúbal. A deputada do partido "Os Verdes" fez um ataque cerrado ao governo socialista, relacionando a opção pela co-incineração com o financiamento da campanha eleitoral do PS para as últimas legislativas pela cimenteira da Secil, em prejuízo da saúde pública dos portugueses. "Não nos admira a ligação a empresas cimenteiras, uma vez que entre as diversas empresas que financiaram o Partido Socialista para a a campanha eleitoral das últimas legislativas consta, claramente, a Secil", afirmou Heloísa Apolónia. E para que não ficassem dúvidas sobre as alegadas ligações entre uma das cimenteiras e o PS, a deputada do partido "Os Verdes" foi ainda mais explícita: "A Secil foi uma das empresas que financiou a campanha eleitoral do Partido Socialista nas últimas eleições legislativas, como consta de documentos públicos que o PS teve de apresentar para prestação de contas." "Lamentamos, profundamente, que o Governo do PS ponha à frente da saúde pública os prévios acordos que assumiu com o sector cimenteiro e, nomeadamente, com algumas empresas do sector cimenteiro", concluiu Heloísa Apolónia. Da Secil é uma das cimenteiras apontadas como local para co-incineração - a do Outão, no distrito de Setúbal - pelo mais recente estudo mandado fazer em sequência da solução legal encontrada na Assembleia da República e na qual "Os Verdes" tiveram um papel preponderante. O outro local é uma cimenteira da Cimpor, em Souselas. Depois de várias leis da AR a revogarem outros tantos decretos do Governo, no ano passado e tendo como ponto de partida um projecto deste grupo parlamentar, o Parlamento aprovou uma nova lei que obrigou à realização de novos estudos sobre a co-incineração de resíduos industriais perigosos. Os novos estudos acabaram por mudar as recomendações de locais para a instalação, mas mantiveram a divisão entre as duas grandes cimenteiras: manteve-se Souselas e Maceira, da Secil, foi substituída pelo Outão, onde a cimenteira é da mesma empresa. Lusa/PÚBLICO OUTROS TÍTULOS EM POLÍTICA "Conspiradores no olho da rua"

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