Declaração de Heloísa Apolónia n Apresentação da Declaração

31-05-2001
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Declaração de Heloísa Apolónia

na Apresentação da Declaração Política da CDU

Relançamos hoje, publicamente, a CDU para as próximas autárquicas. O nosso desafio, até lá, é unir e reforçar esforços entre os que compõem esta coligação e com aqueles que, não militando num dos partidos dela integrantes, participam neste projecto CDU ou com aqueles que simplesmente simpatizam com a CDU.

Ampliar esforços para a criação de uma dinâmica de intervenção que nos permita confiar que até às próximas autárquicas a nossa mensagem chega ao maior número de pessoas e que o nosso projecto, e aqueles que por ele vão dar a cara como candidatos nos mais diversos sítios, são conhecidos e apreciados pelo maior número de pessoas.

É evidente que quanto mais diversificado for o campo de intervenção do nosso conjunto de candidatos, protagonistas do nosso projecto autárquico, mais sectores tocaremos. É, pois, importante que as nossas listas sejam representativas da nossa sociedade.

E por aí passa também a representação das mulheres. Sem permitir que as mulheres figurem nas listas para preencher quotas, o que de contrário faria das mulheres meros números e adornos para fotografia, a CDU primará certamente pela efectiva valorização do papel das mulheres nas nossas listas, pela valia dessas mesmas mulheres. Para isso "Os Verdes" darão certamente um bom contributo na CDU, dada a ampla participação da componente feminina neste projecto ecologista.

E dito isto, gostaria de acrescentar que "Os Verdes" atribuem uma importância muito significativa às eleições autárquicas.

É certo e sabido que consideramos o ambiente como um pilar fundamental para qualquer projecto de desenvolvimento.

Ora, as autarquias locais têm uma importância fulcral na promoção do desenvolvimento, na defesa da qualidade de vida dos cidadãos e na preservação dos recursos naturais. As autarquias têm um papel fundamental na promoção de uma política para o ambiente localizada e integrada e na reivindicação de uma política global para o ambiente.

E a verdade é que o poder local enfrenta hoje novos desafios - da promoção da qualidade de vida, cada vez mais imperiosa e mais complexa, até à reabilitação de espaços numa nova concepção de bem estar, cada vez mais exigente.

E para aceitar estes desafios, como o fazem os autarcas CDU, é preciso engrandecer o poder local, tornando-o mais forte, mais eficaz e sempre mais transparente. Objectivos completamente contraditórios com aquela que é hoje a política do PS, isto é, estrangulamento financeiro das autarquias, tentativa da diminuição da sua representatividade e da importância dos seus órgãos colegiais, expopriação de competências na área do urbanismo e do ordenamento do território aos municípios, centralizando-as no Governo para que certos "grandes" interesses sejam servidos.

Aliás, este Governo tem primado pela subserviência a lobbies económicos poderosos, como o sector cimenteiro, a propósito dos resíduos industriais e da co-incineração, ou o sector da celulose, com as monoculturas florestais de espécies de crescimento rápido.

É de facto uma concepção de desenvolvimento muito diferente!

Por isso, a CDU vale a pena, e vale mesmo a pena que seja reforçada, porque um projecto plural, com componentes diversas tem sempre mais força na sua acção, sobretudo no engrandecimento do poder local, numa intervenção localizada para servir os cidadãos e as terras.

Esse será sempre o nosso objectivo, realizar um bom trabalho. Contem com o grande empenho dos Verdes.

Viva a CDU

27 de Março de 2001

Declaração de Heloísa Apolónia

na Apresentação da Declaração Política da CDU

Relançamos hoje, publicamente, a CDU para as próximas autárquicas. O nosso desafio, até lá, é unir e reforçar esforços entre os que compõem esta coligação e com aqueles que, não militando num dos partidos dela integrantes, participam neste projecto CDU ou com aqueles que simplesmente simpatizam com a CDU.

Ampliar esforços para a criação de uma dinâmica de intervenção que nos permita confiar que até às próximas autárquicas a nossa mensagem chega ao maior número de pessoas e que o nosso projecto, e aqueles que por ele vão dar a cara como candidatos nos mais diversos sítios, são conhecidos e apreciados pelo maior número de pessoas.

É evidente que quanto mais diversificado for o campo de intervenção do nosso conjunto de candidatos, protagonistas do nosso projecto autárquico, mais sectores tocaremos. É, pois, importante que as nossas listas sejam representativas da nossa sociedade.

E por aí passa também a representação das mulheres. Sem permitir que as mulheres figurem nas listas para preencher quotas, o que de contrário faria das mulheres meros números e adornos para fotografia, a CDU primará certamente pela efectiva valorização do papel das mulheres nas nossas listas, pela valia dessas mesmas mulheres. Para isso "Os Verdes" darão certamente um bom contributo na CDU, dada a ampla participação da componente feminina neste projecto ecologista.

E dito isto, gostaria de acrescentar que "Os Verdes" atribuem uma importância muito significativa às eleições autárquicas.

É certo e sabido que consideramos o ambiente como um pilar fundamental para qualquer projecto de desenvolvimento.

Ora, as autarquias locais têm uma importância fulcral na promoção do desenvolvimento, na defesa da qualidade de vida dos cidadãos e na preservação dos recursos naturais. As autarquias têm um papel fundamental na promoção de uma política para o ambiente localizada e integrada e na reivindicação de uma política global para o ambiente.

E a verdade é que o poder local enfrenta hoje novos desafios - da promoção da qualidade de vida, cada vez mais imperiosa e mais complexa, até à reabilitação de espaços numa nova concepção de bem estar, cada vez mais exigente.

E para aceitar estes desafios, como o fazem os autarcas CDU, é preciso engrandecer o poder local, tornando-o mais forte, mais eficaz e sempre mais transparente. Objectivos completamente contraditórios com aquela que é hoje a política do PS, isto é, estrangulamento financeiro das autarquias, tentativa da diminuição da sua representatividade e da importância dos seus órgãos colegiais, expopriação de competências na área do urbanismo e do ordenamento do território aos municípios, centralizando-as no Governo para que certos "grandes" interesses sejam servidos.

Aliás, este Governo tem primado pela subserviência a lobbies económicos poderosos, como o sector cimenteiro, a propósito dos resíduos industriais e da co-incineração, ou o sector da celulose, com as monoculturas florestais de espécies de crescimento rápido.

É de facto uma concepção de desenvolvimento muito diferente!

Por isso, a CDU vale a pena, e vale mesmo a pena que seja reforçada, porque um projecto plural, com componentes diversas tem sempre mais força na sua acção, sobretudo no engrandecimento do poder local, numa intervenção localizada para servir os cidadãos e as terras.

Esse será sempre o nosso objectivo, realizar um bom trabalho. Contem com o grande empenho dos Verdes.

Viva a CDU

27 de Março de 2001

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