Seis teorias loucas?

23-06-2001
marcar artigo

Seis Teorias Loucas?

Segunda-feira, 4 de Junho de 2001

Não houve Big Bang

Quase todos os astrónomos e cosmólogos acreditam agora que o universo tem vindo a expandir-se desde que foi criado há cerca de 15 mil milhões de anos numa gigantesca explosão, a qual responde pelo nome de Big Bang. Então por que é que uma meia dúzia de cosmólogos insistem que o Big Bang nunca aconteceu e se inclinam antes para uma outra teoria - a de que o universo é infinitamente velho.

A radiação cósmica que enche o espaço é o facto que mais poderosamente suporta a teoria do Big Bang. Esta radiação, algumas vezes referida como o último suspiro do Big Bang, já arrefeceu até à temperatura que a teoria prognostica: à volta dos três graus acima do zero absoluto. Ainda assim há uma meia dúzia de cosmólogos que não estão convencidos. (E não me refiro aos criacionistas, cujas ideias não podem ser consideradas uma teoria científica uma vez que não pode ser testada e provada como errada).

O maior desafio científico provém daqueles que acreditam na teoria do estado estável do universo. Segundo esta ideia, lançada pelo astrónomo Fred Hoyle em 1948, o universo existiu desde sempre e quase tal como o conhecemos hoje. Os defensores da teoria do estado estável, como Hoyle, encontraram as suas próprias explicações criativas para a existência da radiação cósmica e da expansão do universo, justificações essas que os adeptos do Big Bang não julgam ser convincentes.

A minha classificação: 0.

Viajar no tempo

Quase nenhum físico questiona actualmente a possibilidade de viajar no tempo em direcção ao futuro. Se formos bem sucedidos na construção de naves espaciais que possam viajar a uma velocidade muito perto da velocidade da luz, poderíamos ser levados numa só viagem até ao futuro, de acordo com o princípio básico de desaceleração do tempo que ocorre a altas velocidades.

O verdadeiro desafio seria o de poder viajar até diversos momentos no futuro e mesmo viajar até ao passado - conceito que tem fornecido argumentos paradoxais a escritores de ficção científica, cujos protagonistas matam o próprio avô ou evitam que os avós sequer se conheçam. É evidente que tais modificações do passado não são possíveis. Mas os físicos acreditam que à mais pequena escala subatómica, o espaço e o tempo estão de tal forma distorcidos (ou curvados) que parecem uma espécie de espuma, em que os "buracos-de-verme" estão continuamente em formação.

Se tal estiver correcto, então, construir uma máquina do tempo pode obrigar a que se localize um desses "buracos-de-verme", alargá-lo até ao tamanho necessário para se poder passar por ele e encontrar uma forma de o fazer com segurança. O astrónomo Carl Sagan lançou uma vez a hipótese de uma qualquer civilização extraterrestre extremamente avançada ter já descoberto a forma de fazer isto, tendo mesmo criado "buracos-de-verme" pelo universo, como uma espécie de sistema de metropolitano para as viagens no tempo e no espaço.

A minha classificação: 6.

Essa aura de saúde?

O que é que têm em comum o álcool, o brilho do sol, o iodo, o ferro, o cobre, o sódio e o colesterol? Todos estes agentes são benéficos ao ser humano em pequenas dosagens mas prejudiciais em doses elevadas - uma característica conhecida como "hormesis".

Alguns investigadores acreditam que a lista de agentes horméticos inclui também a radiação nuclear. A radiação nuclear é, claro, prejudicial em doses elevadas. Pode causar a morte a curto prazo, e, quando não é imediatamente mortífera, pode causar cancro muitos anos após uma extensa exposição. Mas nenhum aumento de cancros foi alguma vez cientificamente demonstrado em animais ou pessoas depois de terem sido expostos a pequenas doses de radiação.

O problema é que o "sinal" (os cancros causados por radiação) se perde no "ruído" - nas flutuações casuais na variação natural das taxas de cancro. Com efeito, alguns estudos mostraram que, em pequenas dosagens, a relação entre a radiação e o cancro pode operar em sentido inverso. Por exemplo, de acordo com o físico Bernard Cohen, da Universidade de Pittsburgh, as pessoas que habitam em condados com níveis de radão (um gás radiactivo que emerge do subsolo) acima da média apresentam taxas abaixo da média no que toca às mortes causadas por cancro dos pulmões.

Isto não prova que o radão é benéfico em pequenas doses, uma vez que outras coisas para além do radão podem explicar as baixas taxas de morte devida a cancro dos pulmões verificada nos condados que têm níveis mais elevados de radão. Mas se alguma vez se provar que a radiação nuclear pode ser benéfica em pequenas doses, tal descoberta terá enormes implicações políticas: cada um pode até ter que pagar para ter uma lixeira nuclear no jardim de sua casa.

A minha classificação: 6.

Mais barato em Júpiter?

O errante cientista espacial Thomas Gold, actualmente reformado da Cornell University, está certo: não deveríamos andar tão preocupados com a probabilidade de virmos a ter, num futuro ainda longínquo, uma crise energética entre mãos, porque o mundo tem reservas de combustíveis fósseis muitíssimo maiores do que aquilo que os geólogos pensam. Nós chamamos combustível fóssil ao carvão, ao petróleo e ao gás porque se julga que estas substâncias são os restos de vidas passadas que foram enterradas e "cozinhadas" até terem a forma que hoje lhes conhecemos.

Gold não acredita de maneira nenhuma que o carvão, o petróleo e o gás natural sejam combustíveis fósseis, mas antes parte da composição original do nosso planeta, estando presentes numa tal abundância que nunca seria possível se tivessem uma origem biológica. Gold defende que os vestígios biológicos encontrados nos combustíveis fósseis não apontam para uma origem biológica, mas sim para uma contaminação provocada por bactérias no subsolo profundo. Refere ainda que o gás natural, ou metano, é encontrado praticamente em qualquer local do planeta, até em lugares onde tal não seria previsível de acordo com a teoria da origem biológica.

Até se encontra em Júpiter - conforme foi comprovado pelo exame da atmosfera daquele planeta - e não houve muita gente a sugerir que isso sirva de prova para se poder dizer que existiu vida em Júpiter. Mas também há um lado mau nesta história se Gold estiver certo. Se o mundo tem ainda muitíssimos mais séculos de "provisões" de combustíveis fósseis do que aquilo que os geólogos acreditam, então o perigo do aquecimento global é potencialmente muito maior a longo prazo.

A minha classificação: 10.

Mais rápido do que a luz

A principal razão pela qual a maior parte dos físicos não acredita na existência de taquiões é porque, desde que esta ideia foi pela primeira vez apresentada pelo físico George Sudarshan e seus colegas em 1962, não foram bem sucedidas quase todas as experiências feitas com objectivo de se encontrar estas partículas mais rápidas do que a luz. Mas os taquiões podem simplesmente ser extremamente esquivos, mais ou menos como os neutrinos - o termo usado para designar as partículas neutras que existem nas reacções nucleares "fracas". (Alguns físicos acreditam mesmo que os neutrinos são taquiões.)

Os taquiões têm a bizarra característica de possuírem uma massa que é imaginária - o que significa que o seu quadrado (produto de um número multiplicado por si mesmo) é um número negativo. A ideia de existência de uma massa imaginária parece ser completamente disparatada se se pensar em termos de medição das massas dos objectos ou dos seus pesos numa balança, mas não é assim que se determina a massa das partículas.

Aquilo que se faz é inferir a massa com base em experiências nas quais se mede a velocidade de outras partículas a reagirem com aquela partícula. É como se estivéssemos a medir a massa de um carro através da observação da forma como ele afecta outros carros quando com eles colide. Algumas medições mostraram indícios de existir uma massa imaginária nos neutrinos, mas a maior parte dos físicos permanecem indefectíveis na defesa de explicações bem menos radicais para estas observações do que a existência de taquiões.

A minha classificação: 10.

Dois sóis?

Muitas das estrelas que se vêem no céu nocturno são de facto estrelas binárias - duas estrelas muito próximas e em órbita uma da outra. Alguns cientistas pensam que o nosso sistema solar tem dois sóis, mas que um deles é tão fraco ou está de tal forma distante que se torna impossível distingui-lo das estrelas em fundo.

Na génese desta ideia de uma estrela companheira do Sol está a agora consensualmente aceite teoria de que os dinossáurios foram extintos quando um asteróide embateu na Terra há cerca de 65 milhões de anos. Conforme foi demonstrado em 1980 pela equipa de pai e filho formada pelo físico Luis Alvarez e o geólogo Walter Alvarez, grandes cometas e asteróides bombardeiam a Terra a intervalos mais ou menos regulares de milhões de anos, causando extinções em massa. Ao contrário das crateras na Lua, onde não há oxigénio, a maioria das crateras feitas na Terra pelo impacto desses cometas e asteróides tendem a ser erodidas ao longo do tempo pelas condições climatéricas e, por isso, está longe de estar completo o registo que possuímos.

Um segundo sol ofereceria uma explicação para a possível regularidade destas colisões assassinas de espécies. A ideia é de que o segundo sol orbita em torno do nosso Sol principal numa elipse alongada que, a cada órbita, passa através de uma região bem para lá de Plutão, onde se julga que os cometas têm origem. Quando o segundo sol passa por essa zona, designada como nuvem de Oort, faz com que os cometas se "desalojem", vindo alguns deles em direcção a nós.

Mas não há razões para nos preocuparmos demais. Se a teoria do segundo sol estiver correcta, o próximo impacto não está previsto para antes de aqui a uns 13 milhões de anos.

A minha classificação: 3.

Seis Teorias Loucas?

Segunda-feira, 4 de Junho de 2001

Não houve Big Bang

Quase todos os astrónomos e cosmólogos acreditam agora que o universo tem vindo a expandir-se desde que foi criado há cerca de 15 mil milhões de anos numa gigantesca explosão, a qual responde pelo nome de Big Bang. Então por que é que uma meia dúzia de cosmólogos insistem que o Big Bang nunca aconteceu e se inclinam antes para uma outra teoria - a de que o universo é infinitamente velho.

A radiação cósmica que enche o espaço é o facto que mais poderosamente suporta a teoria do Big Bang. Esta radiação, algumas vezes referida como o último suspiro do Big Bang, já arrefeceu até à temperatura que a teoria prognostica: à volta dos três graus acima do zero absoluto. Ainda assim há uma meia dúzia de cosmólogos que não estão convencidos. (E não me refiro aos criacionistas, cujas ideias não podem ser consideradas uma teoria científica uma vez que não pode ser testada e provada como errada).

O maior desafio científico provém daqueles que acreditam na teoria do estado estável do universo. Segundo esta ideia, lançada pelo astrónomo Fred Hoyle em 1948, o universo existiu desde sempre e quase tal como o conhecemos hoje. Os defensores da teoria do estado estável, como Hoyle, encontraram as suas próprias explicações criativas para a existência da radiação cósmica e da expansão do universo, justificações essas que os adeptos do Big Bang não julgam ser convincentes.

A minha classificação: 0.

Viajar no tempo

Quase nenhum físico questiona actualmente a possibilidade de viajar no tempo em direcção ao futuro. Se formos bem sucedidos na construção de naves espaciais que possam viajar a uma velocidade muito perto da velocidade da luz, poderíamos ser levados numa só viagem até ao futuro, de acordo com o princípio básico de desaceleração do tempo que ocorre a altas velocidades.

O verdadeiro desafio seria o de poder viajar até diversos momentos no futuro e mesmo viajar até ao passado - conceito que tem fornecido argumentos paradoxais a escritores de ficção científica, cujos protagonistas matam o próprio avô ou evitam que os avós sequer se conheçam. É evidente que tais modificações do passado não são possíveis. Mas os físicos acreditam que à mais pequena escala subatómica, o espaço e o tempo estão de tal forma distorcidos (ou curvados) que parecem uma espécie de espuma, em que os "buracos-de-verme" estão continuamente em formação.

Se tal estiver correcto, então, construir uma máquina do tempo pode obrigar a que se localize um desses "buracos-de-verme", alargá-lo até ao tamanho necessário para se poder passar por ele e encontrar uma forma de o fazer com segurança. O astrónomo Carl Sagan lançou uma vez a hipótese de uma qualquer civilização extraterrestre extremamente avançada ter já descoberto a forma de fazer isto, tendo mesmo criado "buracos-de-verme" pelo universo, como uma espécie de sistema de metropolitano para as viagens no tempo e no espaço.

A minha classificação: 6.

Essa aura de saúde?

O que é que têm em comum o álcool, o brilho do sol, o iodo, o ferro, o cobre, o sódio e o colesterol? Todos estes agentes são benéficos ao ser humano em pequenas dosagens mas prejudiciais em doses elevadas - uma característica conhecida como "hormesis".

Alguns investigadores acreditam que a lista de agentes horméticos inclui também a radiação nuclear. A radiação nuclear é, claro, prejudicial em doses elevadas. Pode causar a morte a curto prazo, e, quando não é imediatamente mortífera, pode causar cancro muitos anos após uma extensa exposição. Mas nenhum aumento de cancros foi alguma vez cientificamente demonstrado em animais ou pessoas depois de terem sido expostos a pequenas doses de radiação.

O problema é que o "sinal" (os cancros causados por radiação) se perde no "ruído" - nas flutuações casuais na variação natural das taxas de cancro. Com efeito, alguns estudos mostraram que, em pequenas dosagens, a relação entre a radiação e o cancro pode operar em sentido inverso. Por exemplo, de acordo com o físico Bernard Cohen, da Universidade de Pittsburgh, as pessoas que habitam em condados com níveis de radão (um gás radiactivo que emerge do subsolo) acima da média apresentam taxas abaixo da média no que toca às mortes causadas por cancro dos pulmões.

Isto não prova que o radão é benéfico em pequenas doses, uma vez que outras coisas para além do radão podem explicar as baixas taxas de morte devida a cancro dos pulmões verificada nos condados que têm níveis mais elevados de radão. Mas se alguma vez se provar que a radiação nuclear pode ser benéfica em pequenas doses, tal descoberta terá enormes implicações políticas: cada um pode até ter que pagar para ter uma lixeira nuclear no jardim de sua casa.

A minha classificação: 6.

Mais barato em Júpiter?

O errante cientista espacial Thomas Gold, actualmente reformado da Cornell University, está certo: não deveríamos andar tão preocupados com a probabilidade de virmos a ter, num futuro ainda longínquo, uma crise energética entre mãos, porque o mundo tem reservas de combustíveis fósseis muitíssimo maiores do que aquilo que os geólogos pensam. Nós chamamos combustível fóssil ao carvão, ao petróleo e ao gás porque se julga que estas substâncias são os restos de vidas passadas que foram enterradas e "cozinhadas" até terem a forma que hoje lhes conhecemos.

Gold não acredita de maneira nenhuma que o carvão, o petróleo e o gás natural sejam combustíveis fósseis, mas antes parte da composição original do nosso planeta, estando presentes numa tal abundância que nunca seria possível se tivessem uma origem biológica. Gold defende que os vestígios biológicos encontrados nos combustíveis fósseis não apontam para uma origem biológica, mas sim para uma contaminação provocada por bactérias no subsolo profundo. Refere ainda que o gás natural, ou metano, é encontrado praticamente em qualquer local do planeta, até em lugares onde tal não seria previsível de acordo com a teoria da origem biológica.

Até se encontra em Júpiter - conforme foi comprovado pelo exame da atmosfera daquele planeta - e não houve muita gente a sugerir que isso sirva de prova para se poder dizer que existiu vida em Júpiter. Mas também há um lado mau nesta história se Gold estiver certo. Se o mundo tem ainda muitíssimos mais séculos de "provisões" de combustíveis fósseis do que aquilo que os geólogos acreditam, então o perigo do aquecimento global é potencialmente muito maior a longo prazo.

A minha classificação: 10.

Mais rápido do que a luz

A principal razão pela qual a maior parte dos físicos não acredita na existência de taquiões é porque, desde que esta ideia foi pela primeira vez apresentada pelo físico George Sudarshan e seus colegas em 1962, não foram bem sucedidas quase todas as experiências feitas com objectivo de se encontrar estas partículas mais rápidas do que a luz. Mas os taquiões podem simplesmente ser extremamente esquivos, mais ou menos como os neutrinos - o termo usado para designar as partículas neutras que existem nas reacções nucleares "fracas". (Alguns físicos acreditam mesmo que os neutrinos são taquiões.)

Os taquiões têm a bizarra característica de possuírem uma massa que é imaginária - o que significa que o seu quadrado (produto de um número multiplicado por si mesmo) é um número negativo. A ideia de existência de uma massa imaginária parece ser completamente disparatada se se pensar em termos de medição das massas dos objectos ou dos seus pesos numa balança, mas não é assim que se determina a massa das partículas.

Aquilo que se faz é inferir a massa com base em experiências nas quais se mede a velocidade de outras partículas a reagirem com aquela partícula. É como se estivéssemos a medir a massa de um carro através da observação da forma como ele afecta outros carros quando com eles colide. Algumas medições mostraram indícios de existir uma massa imaginária nos neutrinos, mas a maior parte dos físicos permanecem indefectíveis na defesa de explicações bem menos radicais para estas observações do que a existência de taquiões.

A minha classificação: 10.

Dois sóis?

Muitas das estrelas que se vêem no céu nocturno são de facto estrelas binárias - duas estrelas muito próximas e em órbita uma da outra. Alguns cientistas pensam que o nosso sistema solar tem dois sóis, mas que um deles é tão fraco ou está de tal forma distante que se torna impossível distingui-lo das estrelas em fundo.

Na génese desta ideia de uma estrela companheira do Sol está a agora consensualmente aceite teoria de que os dinossáurios foram extintos quando um asteróide embateu na Terra há cerca de 65 milhões de anos. Conforme foi demonstrado em 1980 pela equipa de pai e filho formada pelo físico Luis Alvarez e o geólogo Walter Alvarez, grandes cometas e asteróides bombardeiam a Terra a intervalos mais ou menos regulares de milhões de anos, causando extinções em massa. Ao contrário das crateras na Lua, onde não há oxigénio, a maioria das crateras feitas na Terra pelo impacto desses cometas e asteróides tendem a ser erodidas ao longo do tempo pelas condições climatéricas e, por isso, está longe de estar completo o registo que possuímos.

Um segundo sol ofereceria uma explicação para a possível regularidade destas colisões assassinas de espécies. A ideia é de que o segundo sol orbita em torno do nosso Sol principal numa elipse alongada que, a cada órbita, passa através de uma região bem para lá de Plutão, onde se julga que os cometas têm origem. Quando o segundo sol passa por essa zona, designada como nuvem de Oort, faz com que os cometas se "desalojem", vindo alguns deles em direcção a nós.

Mas não há razões para nos preocuparmos demais. Se a teoria do segundo sol estiver correcta, o próximo impacto não está previsto para antes de aqui a uns 13 milhões de anos.

A minha classificação: 3.

marcar artigo