A primeira mulher a integrar um governo

29-03-2001
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A Primeira Mulher a Integrar Um Governo

Quinta-feira, 29 de Março de 2001

Maria Teresa Cárcomo Lobo foi, entre 21 de Agosto de 1970 e 7 de Novembro de 1973, subsecretária de Estado da Saúde e da Assistência. Ou seja, foi a primeira mulher a integrar um governo em Portugal. Aos 71 anos, Maria Teresa Lobo vive no Rio de Janeiro onde ocupou, até se aposentar há dois anos, o cargo de juíza federal da Secção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro. Entre 1993 e 1994 foi igualmente directora do Foro da Justiça Federal da Secção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro. É consultora jurídica em Direito Internacional, em Direito Comunitário Europeu e em Mercosul. É também membro do Conselho Permanente da Associação de Juristas dos Países de Língua Portuguesa e secretária-geral-executiva da secção brasileira, membro da Academia Brasileira de Ciências Económicas, Políticas e Sociais, professora de Direito Comunitário na Pontifícia Universidade Católica do Estado do Rio de Janeiro, presidente da Comissão Permanente de Direito Comunitário do Instituto dos Advogados Brasileiros e integra a Comissão Permanente de Direito Comercial do mesmo instituto, é coordenadora no Brasil da pesquisa Carta Judiciária do Brasil e Justiça no Mercosul, do programa MOST (Management Of Social Transformations) da UNESCO.

Nascida em Luanda, Teresa Cárcomo Lobo cursou Direito em Lisboa, seguindo para Macau, onde exerceu o notariado e deu aulas. De volta à metrópole chefiou o Gabinete de Estudos Económicos e de Relações com Organismos Internacionais da Junta Nacional do Azeite, representando Portugal no Conselho Oleícola Internacional.

Ainda nos anos 60, ruma a Moçambique, onde foi consultora jurídica na Junta Provincial de Povoamento, do Instituto do Algodão de Moçambique e da Cooperativa Agrícola do Limpopo. Chefiou o Gabinete de Estudos Económicos e Financeiros do BNU e representa este banco no Conselho Provincial de Crédito e Seguros de Moçambique. Em Lourenço Marques é também professora do Instituto de Educação e Serviço Social e colabora no "Diário de Lourenço Marques". Foi ainda presidente da direcção e presidente da assembleia geral do Centro Moçambicano de Estudos Cooperativos, e presidente da Secção de Estudos Cooperativos da Sociedade de Estudos de Moçambique. De volta a Lisboa participa no Governo, sendo depois deputada à Assembleia Nacional até ao 25 de Abril. Manteve-se como consultora do BNU até Setembro de 1974, momento em que partiu para o Brasil.

S.J.A.

A Primeira Mulher a Integrar Um Governo

Quinta-feira, 29 de Março de 2001

Maria Teresa Cárcomo Lobo foi, entre 21 de Agosto de 1970 e 7 de Novembro de 1973, subsecretária de Estado da Saúde e da Assistência. Ou seja, foi a primeira mulher a integrar um governo em Portugal. Aos 71 anos, Maria Teresa Lobo vive no Rio de Janeiro onde ocupou, até se aposentar há dois anos, o cargo de juíza federal da Secção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro. Entre 1993 e 1994 foi igualmente directora do Foro da Justiça Federal da Secção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro. É consultora jurídica em Direito Internacional, em Direito Comunitário Europeu e em Mercosul. É também membro do Conselho Permanente da Associação de Juristas dos Países de Língua Portuguesa e secretária-geral-executiva da secção brasileira, membro da Academia Brasileira de Ciências Económicas, Políticas e Sociais, professora de Direito Comunitário na Pontifícia Universidade Católica do Estado do Rio de Janeiro, presidente da Comissão Permanente de Direito Comunitário do Instituto dos Advogados Brasileiros e integra a Comissão Permanente de Direito Comercial do mesmo instituto, é coordenadora no Brasil da pesquisa Carta Judiciária do Brasil e Justiça no Mercosul, do programa MOST (Management Of Social Transformations) da UNESCO.

Nascida em Luanda, Teresa Cárcomo Lobo cursou Direito em Lisboa, seguindo para Macau, onde exerceu o notariado e deu aulas. De volta à metrópole chefiou o Gabinete de Estudos Económicos e de Relações com Organismos Internacionais da Junta Nacional do Azeite, representando Portugal no Conselho Oleícola Internacional.

Ainda nos anos 60, ruma a Moçambique, onde foi consultora jurídica na Junta Provincial de Povoamento, do Instituto do Algodão de Moçambique e da Cooperativa Agrícola do Limpopo. Chefiou o Gabinete de Estudos Económicos e Financeiros do BNU e representa este banco no Conselho Provincial de Crédito e Seguros de Moçambique. Em Lourenço Marques é também professora do Instituto de Educação e Serviço Social e colabora no "Diário de Lourenço Marques". Foi ainda presidente da direcção e presidente da assembleia geral do Centro Moçambicano de Estudos Cooperativos, e presidente da Secção de Estudos Cooperativos da Sociedade de Estudos de Moçambique. De volta a Lisboa participa no Governo, sendo depois deputada à Assembleia Nacional até ao 25 de Abril. Manteve-se como consultora do BNU até Setembro de 1974, momento em que partiu para o Brasil.

S.J.A.

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