EXPRESSO: País

18-03-2002
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Roseta abandona listas socialistas

Roseta: adeus ao Parlamento

HELENA Roseta, eleita na terça-feira presidente da Ordem dos Arquitectos, não vai integrar a lista do Partido Socialista nas próximas eleições legislativas., declarou ao EXPRESSO a arquitecta e ainda deputada socialista., frisou. Durante a campanha para a eleição dos órgãos da Ordem, Roseta recusou as críticas dos adversários que falavam dada ordem caso vencesse.

«Já dei provas suficientes que prezo muito a minha consciência», respondeu.

Roseta já colocara a hipótese de abandonar a Assembleia da República, caso surgissem conflitos práticos e deontológicos entre a função de deputada e o cargo de presidente da Ordem.

A líder da lista C recebeu 1618 votos dos 3407 arquitectos que foram às urnas. Os outros candidatos, Manuel Queirós, que encabeçava a lista A, e Leopoldo Criner, a B, ficaram com 771 e 1018 votos, respectivamente. Embora tenha havido um crescimento na adesão às eleições, votaram apenas 34% dos profissionais, contra 25% de 1998.

Evolução política condiciona actuação

«Temos de esperar pelo Governo a sair das próximas eleições» para iniciar o debate sobre o fim do diploma, criado um ano antes do 25 de Abril, explica Helena Roseta.

No entanto, Roseta vai pedir «um bom parecer jurídico» sobre a legalidade de um diploma que, segundo diz, está ultrapassado pelos estatutos da Ordem, que autorizam apenas os arquitectos a assinar projectos.

Na sua campanha, a deputada socialista acusou a Ordem de ter uma presença na sociedade «inferior à importância dos seus objectivos e à sua crescente dimensão», com mais de 11 mil associados.

A nova presidente prometeu defender a ética e a deontologia profissional e combater situações em que interesses particulares se sobrepõem ao interesse público. No rol de promessas está também uma mão dura para os arquitectos que assinam projectos feitos por terceiros.

Roseta abandona listas socialistas

Roseta: adeus ao Parlamento

HELENA Roseta, eleita na terça-feira presidente da Ordem dos Arquitectos, não vai integrar a lista do Partido Socialista nas próximas eleições legislativas., declarou ao EXPRESSO a arquitecta e ainda deputada socialista., frisou. Durante a campanha para a eleição dos órgãos da Ordem, Roseta recusou as críticas dos adversários que falavam dada ordem caso vencesse.

«Já dei provas suficientes que prezo muito a minha consciência», respondeu.

Roseta já colocara a hipótese de abandonar a Assembleia da República, caso surgissem conflitos práticos e deontológicos entre a função de deputada e o cargo de presidente da Ordem.

A líder da lista C recebeu 1618 votos dos 3407 arquitectos que foram às urnas. Os outros candidatos, Manuel Queirós, que encabeçava a lista A, e Leopoldo Criner, a B, ficaram com 771 e 1018 votos, respectivamente. Embora tenha havido um crescimento na adesão às eleições, votaram apenas 34% dos profissionais, contra 25% de 1998.

Evolução política condiciona actuação

«Temos de esperar pelo Governo a sair das próximas eleições» para iniciar o debate sobre o fim do diploma, criado um ano antes do 25 de Abril, explica Helena Roseta.

No entanto, Roseta vai pedir «um bom parecer jurídico» sobre a legalidade de um diploma que, segundo diz, está ultrapassado pelos estatutos da Ordem, que autorizam apenas os arquitectos a assinar projectos.

Na sua campanha, a deputada socialista acusou a Ordem de ter uma presença na sociedade «inferior à importância dos seus objectivos e à sua crescente dimensão», com mais de 11 mil associados.

A nova presidente prometeu defender a ética e a deontologia profissional e combater situações em que interesses particulares se sobrepõem ao interesse público. No rol de promessas está também uma mão dura para os arquitectos que assinam projectos feitos por terceiros.

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