Com nome próprio: Helena Roseta

28-06-2001
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Com Nome Próprio: Helena Roseta

Quinta, 28 de Junho de 2001

Em Maio passado, Helena Roseta obrigou o congresso do PS a votar uma moção em que defendia que devia ser dado um mandato ao grupo parlamentar socialista para tomar iniciativas em matéria de interrupção voluntária da gravidez. O congresso espelhou a divisão do partido e desconforto em lidar com o resultado do referendo de há três anos. A moção foi derrotada, mas Helena Roseta não e promete propor na Assembleia da República o que propôs no congresso: um projecto de resolução que recomende a realização de um estudo nacional sobre o aborto. "Temos a obrigação política e moral de saber o que se passa", afirmou ao PÚBLICO esta deputada socialista, para quem o estudo terá, certamente, consequências: "Se se verificar que a realidade do aborto clandestino não se modificou temos de enfrentar isso e propor medidas." "Não podemos pôr a cabeça na areia", continua a deputada, para quem "o referendo tem o prazo de uma legislatura". Ou seja, passados quatro anos é possível voltar a discutir um assunto referendado. Daí também a importância de realizar esse estudo de forma a que, quando o debate regresse, os partidos e a sociedade possam ter um melhor conhecimento da situação. Para Helena Roseta, que foi fundadora do movimento Sim Pela Tolerância, "o mais importante é não reduzir isto a uma questão ideológica" e "o problema está em saber se há vontade política para voltar a pegar nesta questão". Mas desde já vai avisando: "Espero que não me digam que não é oportuno." Para já pode contar com o apoio do CDS-PP quanto à realização do que o dirigente centrista Luís Nobre Guedes considera uma ideia "bem-vinda".

Com Nome Próprio: Helena Roseta

Quinta, 28 de Junho de 2001

Em Maio passado, Helena Roseta obrigou o congresso do PS a votar uma moção em que defendia que devia ser dado um mandato ao grupo parlamentar socialista para tomar iniciativas em matéria de interrupção voluntária da gravidez. O congresso espelhou a divisão do partido e desconforto em lidar com o resultado do referendo de há três anos. A moção foi derrotada, mas Helena Roseta não e promete propor na Assembleia da República o que propôs no congresso: um projecto de resolução que recomende a realização de um estudo nacional sobre o aborto. "Temos a obrigação política e moral de saber o que se passa", afirmou ao PÚBLICO esta deputada socialista, para quem o estudo terá, certamente, consequências: "Se se verificar que a realidade do aborto clandestino não se modificou temos de enfrentar isso e propor medidas." "Não podemos pôr a cabeça na areia", continua a deputada, para quem "o referendo tem o prazo de uma legislatura". Ou seja, passados quatro anos é possível voltar a discutir um assunto referendado. Daí também a importância de realizar esse estudo de forma a que, quando o debate regresse, os partidos e a sociedade possam ter um melhor conhecimento da situação. Para Helena Roseta, que foi fundadora do movimento Sim Pela Tolerância, "o mais importante é não reduzir isto a uma questão ideológica" e "o problema está em saber se há vontade política para voltar a pegar nesta questão". Mas desde já vai avisando: "Espero que não me digam que não é oportuno." Para já pode contar com o apoio do CDS-PP quanto à realização do que o dirigente centrista Luís Nobre Guedes considera uma ideia "bem-vinda".

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