PSD-Madeira satisfeito com Barroso

22-07-2001
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PSD-Madeira Satisfeito com Barroso

Por EUNICE LOURENÇO

Quinta, 28 de Junho de 2001 Orçamento rectificativo PSD nega que viabilização do rectificativo tenha sido pressionada por posição de deputados madeirenses O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, negou ontem que tenha negociado com o Governo da República a viabilização do orçamento rectificativo, diploma que considerou bom para o país e para a Madeira. "Houve apenas uma troca de impressões e a apresentação de dados sobre a situação do sistema de saúde na Madeira por parte do nosso Governo Regional", assegurou Alberto João Jardim, no final de uma reunião com os ministros da Presidência, Guilherme d'Oliveira Martins, e da República para a Madeira, Monteiro Dinis. Também Carlos Encarnação, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, nega que a decisão de o PSD viabilizar o rectificativo tenha de alguma forma sido pressionada pelos deputados da Madeira. Este deputado lembra que já há muito tempo que o seu partido tinha pedido um orçamento rectificativo e se tinha disponibilizado para viabilizar tudo o que tivesse a ver com pagamento de dívida do Estado. Quanto muito, explicou ao PÚBLICO o deputado eleito pela Madeira e também vice-presidente da bancada, Guilherme Silva, a Madeira foi "mais uma razão" para a viabilização do rectificativo. "Registamos com agrado a sensibilidade do PSD nacional para com a Madeira", afirma Guilherme Silva, para quem o Governo se limitou a perceber que não podia ter o mesmo critério que teve em situações semelhantes. Para este deputado o facto de nos Açores o governo ser PS também terá pesado nessa decisão. A solução para a dívida da saúde das regiões autónomas já tinha sido adiada em anteriores rectificativos, mas agora o Governo propôs uma solução e discutiu-a com os governos regionais. Nessas conversações, os oito milhões inicialmente propostos pelo Governo para cada região passaram a 12 milhões de contos, o que no caso dos Açores resolve quase por completo a dívida da saúde. O que houve, asseguram tanto Jardim como Guilherme Silva, não foram negociações, mas "conversações institucionais". Quanto à possibilidade de os três deputados do PSD eleitos pela Madeira viabilizarem sozinhos o rectificativo, enquanto o restante PSD votaria contra, Guilherme Silva afirma que não quer responder a ses. Quanto a Jardim, responde assim: "Sempre disse que nunca aceitarei sacrificar os interesses da Madeira aos interesses do PSD, mas também nunca sacrificarei os interesses nacionais, porque o que é mau para o país é necessariamente mau para a Madeira." E neste caso, acha que o orçamento é bom para o país e para a Madeira. Interrogado sobre o Orçamento do Estado para 2002, o presidente do Governo Regional respondeu: "Ainda nem sequer o orçamento rectificativo foi votado, como podemos ter alguma ideia sobre aquilo que será o Orçamento de Estado de 2002?" com Lusa OUTROS TÍTULOS EM NACIONAL Submarinos deixam Governo nervoso

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