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20-03-2002
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Presidente de República preocupado com «querela partidária»

Euro2004 debatido em Belém O Presidente da República, Jorge Sampaio, convocou, para quarta-feira, «um conjunto de reuniões com os principais intervenientes» na organização do Euro 2004, encontros que não deverão incluir os líderes dos partidos políticos. O Chefe de Estado quer ouvir os dirigentes dos clubes e das autarquias, bem como o Governo, antes de decidir o seu grau de envolvimento na polémica. Numa nota da Presidência da República, lida ontem por um assessor de Sampaio, este manifesta-se preocupado com as «dúvidas sobre a capacidade portuguesa de cumprir os compromissos assumidos», salientando que um problema que pode pôr em causa a reputação do Estado não se pode transformar numa «querela partidária». Numa nota da Presidência da República, lida ontem por um assessor de Sampaio, este manifesta-se preocupado com as «dúvidas sobre a capacidade portuguesa de cumprir os compromissos assumidos», salientando que um problema que pode pôr em causa a reputação do Estado não se pode transformar numa «querela partidária». Recusando ter promovido os encontros a pedido do PSD, o Presidente da República (PR) refere que diversos dirigentes deste partido já conheciam a iniciativa presidencial antes de Durão Barroso apelar publicamente à intervenção de Sampaio. Recusando ter promovido os encontros a pedido do PSD, o Presidente da República (PR) refere que diversos dirigentes deste partido já conheciam a iniciativa presidencial antes de Durão Barroso apelar publicamente à intervenção de Sampaio. Durão negou já ter conhecimento desta situação e saudou a iniciativa do PR. «Não sabia desta iniciativa, nem reivindico a paternidade da ideia. Registo que chegámos às mesmas conclusões», afirmou o líder do PSD, que acusou os socialistas, nomeadamente o secretário-geral, Ferro Rodrigues de terem lançado «gasolina para a fogueira do Euro». Durão negou já ter conhecimento desta situação e saudou a iniciativa do PR. «Não sabia desta iniciativa, nem reivindico a paternidade da ideia. Registo que chegámos às mesmas conclusões», afirmou o líder do PSD, que acusou os socialistas, nomeadamente o secretário-geral, Ferro Rodrigues de terem lançado «gasolina para a fogueira do Euro». Reiterando não acreditar que o Estádio das Antas fique fora do evento, salientou que «comigo, o Euro será realizado com rigor, verdade e o máximo de exigência». Reiterando não acreditar que o Estádio das Antas fique fora do evento, salientou que «comigo, o Euro será realizado com rigor, verdade e o máximo de exigência». Por seu turno, o líder do PS estranhou o apelo de Barroso à intervenção de Sampaio, quando o PR já tinha convocado líderes autárquicos do PSD para a reunião de quarta-feira. «Durão Barroso já desmentiu que soubesse que havia reuniões marcadas, mas fica aqui a dúvida. Eu não tenho dúvidas que neste caso tenho dúvidas», ironizou. Por seu turno, o líder do PS estranhou o apelo de Barroso à intervenção de Sampaio, quando o PR já tinha convocado líderes autárquicos do PSD para a reunião de quarta-feira. «Durão Barroso já desmentiu que soubesse que havia reuniões marcadas, mas fica aqui a dúvida. Eu não tenho dúvidas que neste caso tenho dúvidas», ironizou. O líder do CDS/PP, Paulo Portas, desvalorizou a polémica em torno da suspensão das obras do Estádio das Antas e do Euro-2004, considerando que existem assuntos mais relevantes para discutir, como a segurança e as pensões de reforma. «Alguém tem de dizer basta. Basta de discutir estádios de futebol, quando o país enfrenta problemas como a segurança, a criminalidade, a imigração e as baixas pensões», salientou. O líder do CDS/PP, Paulo Portas, desvalorizou a polémica em torno da suspensão das obras do Estádio das Antas e do Euro-2004, considerando que existem assuntos mais relevantes para discutir, como a segurança e as pensões de reforma. «Alguém tem de dizer basta. Basta de discutir estádios de futebol, quando o país enfrenta problemas como a segurança, a criminalidade, a imigração e as baixas pensões», salientou. Também o dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã considerou que «a campanha eleitoral enloqueceu» com a controvérsia, para lembrar que o orgulho nacional «não cabe numa bola». Também o dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã considerou que «a campanha eleitoral enloqueceu» com a controvérsia, para lembrar que o orgulho nacional «não cabe numa bola». «Todos os que aqui estamos, gostamos do futebol e do desporto, mas o orgulho nacional cabe numa bola de borracha?» questionou Loucã num jantar comício da coligação BE/UDP no Funchal. «Todos os que aqui estamos, gostamos do futebol e do desporto, mas o orgulho nacional cabe numa bola de borracha?» questionou Loucã num jantar comício da coligação BE/UDP no Funchal. Posição semelhante defendeu o líder do PCP, Carlos Carvalhas, que adiantou que se não houvesse campanha eleitoral a polémica não teria tido a dimensão que tem, acusando o PS e o PSD de quererem instrumentalizar a questão para caçar votos. Posição semelhante defendeu o líder do PCP, Carlos Carvalhas, que adiantou que se não houvesse campanha eleitoral a polémica não teria tido a dimensão que tem, acusando o PS e o PSD de quererem instrumentalizar a questão para caçar votos. 4 Março 2002

Presidente de República preocupado com «querela partidária»

Euro2004 debatido em Belém O Presidente da República, Jorge Sampaio, convocou, para quarta-feira, «um conjunto de reuniões com os principais intervenientes» na organização do Euro 2004, encontros que não deverão incluir os líderes dos partidos políticos. O Chefe de Estado quer ouvir os dirigentes dos clubes e das autarquias, bem como o Governo, antes de decidir o seu grau de envolvimento na polémica. Numa nota da Presidência da República, lida ontem por um assessor de Sampaio, este manifesta-se preocupado com as «dúvidas sobre a capacidade portuguesa de cumprir os compromissos assumidos», salientando que um problema que pode pôr em causa a reputação do Estado não se pode transformar numa «querela partidária». Numa nota da Presidência da República, lida ontem por um assessor de Sampaio, este manifesta-se preocupado com as «dúvidas sobre a capacidade portuguesa de cumprir os compromissos assumidos», salientando que um problema que pode pôr em causa a reputação do Estado não se pode transformar numa «querela partidária». Recusando ter promovido os encontros a pedido do PSD, o Presidente da República (PR) refere que diversos dirigentes deste partido já conheciam a iniciativa presidencial antes de Durão Barroso apelar publicamente à intervenção de Sampaio. Recusando ter promovido os encontros a pedido do PSD, o Presidente da República (PR) refere que diversos dirigentes deste partido já conheciam a iniciativa presidencial antes de Durão Barroso apelar publicamente à intervenção de Sampaio. Durão negou já ter conhecimento desta situação e saudou a iniciativa do PR. «Não sabia desta iniciativa, nem reivindico a paternidade da ideia. Registo que chegámos às mesmas conclusões», afirmou o líder do PSD, que acusou os socialistas, nomeadamente o secretário-geral, Ferro Rodrigues de terem lançado «gasolina para a fogueira do Euro». Durão negou já ter conhecimento desta situação e saudou a iniciativa do PR. «Não sabia desta iniciativa, nem reivindico a paternidade da ideia. Registo que chegámos às mesmas conclusões», afirmou o líder do PSD, que acusou os socialistas, nomeadamente o secretário-geral, Ferro Rodrigues de terem lançado «gasolina para a fogueira do Euro». Reiterando não acreditar que o Estádio das Antas fique fora do evento, salientou que «comigo, o Euro será realizado com rigor, verdade e o máximo de exigência». Reiterando não acreditar que o Estádio das Antas fique fora do evento, salientou que «comigo, o Euro será realizado com rigor, verdade e o máximo de exigência». Por seu turno, o líder do PS estranhou o apelo de Barroso à intervenção de Sampaio, quando o PR já tinha convocado líderes autárquicos do PSD para a reunião de quarta-feira. «Durão Barroso já desmentiu que soubesse que havia reuniões marcadas, mas fica aqui a dúvida. Eu não tenho dúvidas que neste caso tenho dúvidas», ironizou. Por seu turno, o líder do PS estranhou o apelo de Barroso à intervenção de Sampaio, quando o PR já tinha convocado líderes autárquicos do PSD para a reunião de quarta-feira. «Durão Barroso já desmentiu que soubesse que havia reuniões marcadas, mas fica aqui a dúvida. Eu não tenho dúvidas que neste caso tenho dúvidas», ironizou. O líder do CDS/PP, Paulo Portas, desvalorizou a polémica em torno da suspensão das obras do Estádio das Antas e do Euro-2004, considerando que existem assuntos mais relevantes para discutir, como a segurança e as pensões de reforma. «Alguém tem de dizer basta. Basta de discutir estádios de futebol, quando o país enfrenta problemas como a segurança, a criminalidade, a imigração e as baixas pensões», salientou. O líder do CDS/PP, Paulo Portas, desvalorizou a polémica em torno da suspensão das obras do Estádio das Antas e do Euro-2004, considerando que existem assuntos mais relevantes para discutir, como a segurança e as pensões de reforma. «Alguém tem de dizer basta. Basta de discutir estádios de futebol, quando o país enfrenta problemas como a segurança, a criminalidade, a imigração e as baixas pensões», salientou. Também o dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã considerou que «a campanha eleitoral enloqueceu» com a controvérsia, para lembrar que o orgulho nacional «não cabe numa bola». Também o dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã considerou que «a campanha eleitoral enloqueceu» com a controvérsia, para lembrar que o orgulho nacional «não cabe numa bola». «Todos os que aqui estamos, gostamos do futebol e do desporto, mas o orgulho nacional cabe numa bola de borracha?» questionou Loucã num jantar comício da coligação BE/UDP no Funchal. «Todos os que aqui estamos, gostamos do futebol e do desporto, mas o orgulho nacional cabe numa bola de borracha?» questionou Loucã num jantar comício da coligação BE/UDP no Funchal. Posição semelhante defendeu o líder do PCP, Carlos Carvalhas, que adiantou que se não houvesse campanha eleitoral a polémica não teria tido a dimensão que tem, acusando o PS e o PSD de quererem instrumentalizar a questão para caçar votos. Posição semelhante defendeu o líder do PCP, Carlos Carvalhas, que adiantou que se não houvesse campanha eleitoral a polémica não teria tido a dimensão que tem, acusando o PS e o PSD de quererem instrumentalizar a questão para caçar votos. 4 Março 2002

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