ALCOUTIM: a Medicina É Uma Arma
Segunda-feira, 5 de Novembro de 2001
Os ataques do PS à gestão do social-democrata Francisco Amaral têm sido directamente proporcionais ao aumento da sua popularidade. Médico de profissão, o presidente da Câmara de Alcoutim é criticado por acumular as funções de autarca com a prática clínica. E na verdade, a pretexto da falta de assistência médica no concelho, tem feito da sua profissão uma arma política. Ameaçado com a lei das incompatibilidades porque continuava a dar consultas, desarmou os adversários explicando que o fazia a título gratuito. Recentemente, face à incapacidade do
Ministério da Saúde em resolver o problema das listas de espera para operações às cataratas, levou a Câmara a assumir o pagamento das intervenções cirúrgicas. Voltaram as acusações de que estava a entrar por áreas que lhe estariam legalmente vedadas, mas o que o PS local não esperava é que o actual ministro da Saúde lhe tirasse o tapete, reconhecendo a importância pública da iniciativa de Amaral.
Depois de ter assediado sem êxito o histórico comunista Carlos Brito (que irá concorrer à Assembleia Municipal pela CDU), o PS decidiu recandidatar Cavaco Afonso, que presidiu ao concelho durante 14 anos e foi afastado em 1993, por decisão judicial.
I.R.
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ALCOUTIM: a Medicina É Uma Arma
Segunda-feira, 5 de Novembro de 2001
Os ataques do PS à gestão do social-democrata Francisco Amaral têm sido directamente proporcionais ao aumento da sua popularidade. Médico de profissão, o presidente da Câmara de Alcoutim é criticado por acumular as funções de autarca com a prática clínica. E na verdade, a pretexto da falta de assistência médica no concelho, tem feito da sua profissão uma arma política. Ameaçado com a lei das incompatibilidades porque continuava a dar consultas, desarmou os adversários explicando que o fazia a título gratuito. Recentemente, face à incapacidade do
Ministério da Saúde em resolver o problema das listas de espera para operações às cataratas, levou a Câmara a assumir o pagamento das intervenções cirúrgicas. Voltaram as acusações de que estava a entrar por áreas que lhe estariam legalmente vedadas, mas o que o PS local não esperava é que o actual ministro da Saúde lhe tirasse o tapete, reconhecendo a importância pública da iniciativa de Amaral.
Depois de ter assediado sem êxito o histórico comunista Carlos Brito (que irá concorrer à Assembleia Municipal pela CDU), o PS decidiu recandidatar Cavaco Afonso, que presidiu ao concelho durante 14 anos e foi afastado em 1993, por decisão judicial.
I.R.