Penafiel: Coligação PSD-PP Derruba PS
Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2001
Encarada pelo líder do PSD-Porto, Luís Filipe Menezes, como uma aposta principal no distrito do Porto, a conquista da Câmara de Penafiel ao PS prova que a soma dos votos do PSD com o PP pode, de facto, fazer a diferença. Há quatro anos, sociais-democratas e populares não se entenderam e Agostinho Gonçalves conseguiu segurar a autarquia para o PS. Desta vez, as posições inverteram-se, praticamente. Apenas com uma freguesia por apurar à hora do fecho desta edição, a coligação "Penafiel quer", liderada pelo jovem advogado Alberto Santos, averbava mais de 50 por cento dos votos, enquanto o seu opositor do PS, Rui Silva (que substituiu Agostinho Gonçalves, que trocou a câmara pela Assembleia da República a meio do mandato), descia para os 40 por cento.
A dinâmica gerada pela aliança de centro-direita com a bipolarização do eleitorado poderá também explicar a desastrosa prestação de Justino do Fundo, um ex-socialista que se fez rodear de figuras conotadas com o PSD para liderar uma lista independente, mas que se ficou por uns residuais três por cento dos votos.
Compreende-se, assim, o regozijo de Luís Filipe Menezes por esta vitória, que consolida a influência do PSD no interior do distrito do Porto.
F.F.
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Penafiel: Coligação PSD-PP Derruba PS
Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2001
Encarada pelo líder do PSD-Porto, Luís Filipe Menezes, como uma aposta principal no distrito do Porto, a conquista da Câmara de Penafiel ao PS prova que a soma dos votos do PSD com o PP pode, de facto, fazer a diferença. Há quatro anos, sociais-democratas e populares não se entenderam e Agostinho Gonçalves conseguiu segurar a autarquia para o PS. Desta vez, as posições inverteram-se, praticamente. Apenas com uma freguesia por apurar à hora do fecho desta edição, a coligação "Penafiel quer", liderada pelo jovem advogado Alberto Santos, averbava mais de 50 por cento dos votos, enquanto o seu opositor do PS, Rui Silva (que substituiu Agostinho Gonçalves, que trocou a câmara pela Assembleia da República a meio do mandato), descia para os 40 por cento.
A dinâmica gerada pela aliança de centro-direita com a bipolarização do eleitorado poderá também explicar a desastrosa prestação de Justino do Fundo, um ex-socialista que se fez rodear de figuras conotadas com o PSD para liderar uma lista independente, mas que se ficou por uns residuais três por cento dos votos.
Compreende-se, assim, o regozijo de Luís Filipe Menezes por esta vitória, que consolida a influência do PSD no interior do distrito do Porto.
F.F.