Destaque

04-01-2002
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Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2001

O secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, considerou ontem que o pedido de demissão de António Guterres se impunha face aos resultados eleitorais. Numa reacção cautelosa, Carvalhas disse que os resultados eleitorais e a própria demissão de Guterres, que "se impunha", criaram "um quadro novo" na vida política nacional. O primeiro-ministro anunciou hoje a demissão depois dos maus resultados eleitorais nas autárquicas, que deram a vitória aos sociais-democratas na maioria das câmaras, incluindo nas duas principais cidades, Lisboa e Porto.

O candidato à Câmara de Lisboa pelo MRPP, Garcia Pereira, afirmou, por seu turno, que o pedido de demissão de António Guterres era "uma tentativa de se safar nas próximas legislativas". "Este pedido de demissão é uma tentativa de se safar nas próximas legislativas" disse. "Naturalmente não foi a derrota de hoje que criou o pântano político com que nos debatemos actualmente", considerou o candidato.

Já o ex-líder do PP, Manuel Monteiro, considerou que estão reunidas as condições para que haja um novo Governo de centro- direita. Manuel Monteiro defendeu um novo Governo de "alguém que não PS, preferencialmente de coligação centro-direita". O ex-líder do CDS-PP considerou que António Guterres "teve uma atitude correcta, que vai de encontro ao que os eleitores manifestaram nestas eleições autárquicas, tendo em conta o envolvimento do primeiro-ministro nesta campanha". Para Manuel Monteiro,"não se pode dizer, quando convém, que as eleições autárquicas nada têm a ver com as nacionais e vice-versa".

Quanto ao líder distrital do Porto do PS, Narciso Miranda, afirmou rever-se "de alma e coração" nas palavras que António Guterres usou para apresentar a sua demissão. "Estarei de corpo inteiro com ele", afirmou Narciso Miranda, que salientou a atitude de "grande coragem política, dignidade, responsabilidade e pedagogia" do primeiro-ministro. O dirigente socialista, também autarca reeleito domingo em Matosinhos, garantiu que Guterres poderá sempre contar com todo o seu apoio "e profunda solidariedade".

Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2001

O secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, considerou ontem que o pedido de demissão de António Guterres se impunha face aos resultados eleitorais. Numa reacção cautelosa, Carvalhas disse que os resultados eleitorais e a própria demissão de Guterres, que "se impunha", criaram "um quadro novo" na vida política nacional. O primeiro-ministro anunciou hoje a demissão depois dos maus resultados eleitorais nas autárquicas, que deram a vitória aos sociais-democratas na maioria das câmaras, incluindo nas duas principais cidades, Lisboa e Porto.

O candidato à Câmara de Lisboa pelo MRPP, Garcia Pereira, afirmou, por seu turno, que o pedido de demissão de António Guterres era "uma tentativa de se safar nas próximas legislativas". "Este pedido de demissão é uma tentativa de se safar nas próximas legislativas" disse. "Naturalmente não foi a derrota de hoje que criou o pântano político com que nos debatemos actualmente", considerou o candidato.

Já o ex-líder do PP, Manuel Monteiro, considerou que estão reunidas as condições para que haja um novo Governo de centro- direita. Manuel Monteiro defendeu um novo Governo de "alguém que não PS, preferencialmente de coligação centro-direita". O ex-líder do CDS-PP considerou que António Guterres "teve uma atitude correcta, que vai de encontro ao que os eleitores manifestaram nestas eleições autárquicas, tendo em conta o envolvimento do primeiro-ministro nesta campanha". Para Manuel Monteiro,"não se pode dizer, quando convém, que as eleições autárquicas nada têm a ver com as nacionais e vice-versa".

Quanto ao líder distrital do Porto do PS, Narciso Miranda, afirmou rever-se "de alma e coração" nas palavras que António Guterres usou para apresentar a sua demissão. "Estarei de corpo inteiro com ele", afirmou Narciso Miranda, que salientou a atitude de "grande coragem política, dignidade, responsabilidade e pedagogia" do primeiro-ministro. O dirigente socialista, também autarca reeleito domingo em Matosinhos, garantiu que Guterres poderá sempre contar com todo o seu apoio "e profunda solidariedade".

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