EXPRESSO: País

03-12-2001
marcar artigo

1/12/2001

SONDAGEM PSD fala em «novo ciclo» mas PS desdramatiza A duas semanas das eleições autárquicas, o PSD irradia confiança: em entrevista ao EXPRESSO, José Luís Arnaut, secretário-geral e coordenador do partido para as autárquicas, afirma que todos os dados indicam que o PSD irá aumentar globalmente a votação e o número de Câmaras, «até com alguma vantagem». Um cenário de derrota é algo que os sociais-democratas nem aceitam discutir, confiantes numa vitória em Lisboa e no início de «um novo ciclo», que os levará ao poder. Armando Vara, o coordenador das autárquicas no PS, mostra-se «moderadamente optimista», mas não esconde a menor confiança do seu partido neste combate. Admitindo mesmo que «há quatro anos foi o PS a puxar pelos candidatos e desta vez têm que ser os candidatos a puxar pelo PS». Reconhece que «se o PS perder é António Guterres que perde», mas desdramatiza um eventual desaire porque «Cavaco também perdeu duas autárquicas e logo a seguir teve duas maiorias absolutas». As apreensões do coordenador autárquico socialista parecem confirmar as razões do optimismo do seu homólogo social-democrata. José Luís Arnaut teme, porém, que uma elevada percentagem da abstenção possa desvirtuar os resultados, descolorando eventualmente o «cartão laranja» que acredita que o eleitorado vai dar ao Governo de Guterres.

Gomes criticado por adiar debates Fernando Gomes e Rui Rio não se entendem sobre o calendário de debates públicos Edição Norte - OS DEBATES para as eleições autárquicas no Porto só começam depois da abertura oficial do período de campanha. O socialista Fernando Gomes insistiu que só discutiria as ideias para a cidade nesse período e os outros candidatos aceitaram a imposição. Mas debaixo de protesto. OS DEBATES para as eleições autárquicas no Porto só começam depois da abertura oficial do período de campanha. O socialista Fernando Gomes insistiu que só discutiria as ideias para a cidade nesse período e os outros candidatos aceitaram a imposição. Mas debaixo de protesto. «Gomes conseguiu ditar as leis! Todos os órgãos de comunicação se subjugaram às suas datas», indigna-se Rui Rio. O candidato da coligação PSD/PP salva o exemplo da Rádio Renascença, que já realizou o debate autárquico no Porto, mesmo sem a presença de Fernando Gomes. Mas as restantes rádios e estações de televisão vão respeitar o pedido do cabeça-de-lista do PS e esperar pelo período de campanha para juntar os quatro principais candidatos. Assim, a partir da próxima semana, Gomes (PS), Rio (PSD/PP), Rui Sá (CDU) e João Teixeira Lopes (BE) vão estar juntos e ao vivo em duas estações de televisão (SIC e RTP) três estações de rádio (Antena 1, TSF e Festival) e dois auditórios (universidades Portucalense e Católica). A recém-criada NTV está ainda a tentar um debate final, na última noite de campanha, mas os candidatos parecem pouco motivados a «desperdiçar» os derradeiros cartuchos num canal televisivo que tem audiências quase nulas. Neste assunto, Gomes já não foge às críticas dos adversários, que o acusam de arrogância, por só aceitar debates nas duas últimas semanas. A verdade é que Gomes avisou que essa seria a sua posição, logo que se assumiu como candidato. E disse mesmo considerar que os adversários estavam no seu legítimo direito se quisessem realizar debates sem a sua participação, noutras datas. Contudo, os organizadores dos encontros preferiram esperar por Gomes, por entenderem que não faria sentido deixar de fora o homem que lidera todos as sondagens. De resto, a tradição de debates apenas em tempo de campanha já vem da década de 80 e apenas agora foi questionada. Um dos argumentos contra esta estratégia é o de concentrar em demasia os debates. Por exemplo, na próxima quinta-feira, os candidatos vão ser sujeitos a dois debates com uma diferença de apenas algumas horas (na Antena 1 e na Portucalense). De fora ficam também os debates frente-a-frente. Em nenhum caso haverá discussões a dois, por falta de tempo, mas também por falta de interesse das rádios e das televisões. Ao contrário do que acontece em relação à Câmara de Lisboa - em que as campanhas têm tido uma forte cobertura jornalística -, no Porto os «media» têm revelado menos atenção às iniciativas dos candidatos.

RICARDO JORGE PINTO

Dos elogios à «pétala da rosa» Rui Ochôa João Soares e Paulo Portas na SIC: frente-a-frente ou lado-a-lado nas autárquicas? JOÃO Soares desfez-se em elogios ao candidato do CDS/PP, Paulo Portas. Deu-lhe espaço para falar e deixou-o brilhar. Pedro Santana Lopes não deixou passar a oportunidade e colou Paulo Portas à imagem de «muleta» do PS. «Você que passa a vida a falar na rosa e na laranja, quantas vezes nos últimos anos não tem feito o papel da pétala da rosa?», perguntou o candidato social-democrata ao líder popular. JOÃO Soares desfez-se em elogios ao candidato do CDS/PP, Paulo Portas. Deu-lhe espaço para falar e deixou-o brilhar. Pedro Santana Lopes não deixou passar a oportunidade e colou Paulo Portas à imagem de «muleta» do PS., perguntou o candidato social-democrata ao líder popular. Nos debates desta semana no «Jornal da Noite» da SIC, João Soares nem tentou disfarçar o quanto a candidatura de Paulo Portas lhe é cara. «Reconheço que tem trabalho político e por isso é um homem que cumpre. Deu-me um combate muito sério ao projecto do elevador», afirmou. O candidato da coligação «Amar Lisboa» permitiu que Portas expusesse livremente o seu programa de segurança, chegando mesmo ao ponto de lhe prometer o pelouro na Câmara de Lisboa. No frente-a-frente entre Santana e Paulo Portas, a discussão fugiu mais para a Figueira da Foz, sem que os candidatos conseguissem, por outro lado, afastar-se da velha questão da AD e das eternas disputas PSD/PP. Em ambos os debates, Paulo Portas deixou bem claro qual é o seu objectivo autárquico: evitar uma maioria absoluta na autarquia. Em ambos os debates, Paulo Portas deixou bem claro qual é o seu objectivo autárquico: evitar uma maioria absoluta na autarquia. O confronto entre Santana Lopes e Miguel Portas foi o mais sereno e esclarecedor. Os candidatos à CML conseguiram falar sem atropelos e expor tranquilamente algumas das suas principais propostas, concretamente nas áreas da toxicodependência, do estacionamento e dos transportes, da habitação, e no caso do novo estádio do Benfica. Nos debates, Paulo Portas garantiu que ficará até ao fim, e «como vereador, certamente». Santana Lopes, pelo contrário, sustentou que, tal como João Soares, se candidata apenas à presidência da Câmara. Miguel Portas limitou-se a pedir «a força suficiente para impulsionar as coisas boas e combater as coisas más». Hoje, será a vez de Paulo Portas e Miguel Portas se defrontarem, sendo que o ciclo de debates termina amanhã com João Soares e Santana Lopes.

SOFIA RAINHO

Queixas sobre queixas Cartaz da CDU/Seixal com os símbolos da autarquia À MEDIDA que se aproxima o dia 16 de Dezembro, aumentam as acusações de eleitoralismo entre as candidaturas e os pedidos de intervenção da Comissão Nacional de Eleições, que já recebeu até agora 111 queixas. Mas os casos não se restringem a problemas com a afixação de cartazes: ontem, a duas semanas das eleições, e apesar dos protestos da oposição, a Câmara de Sesimbra, presidida pelo socialista Amadeu Penim, aprovou a entrada de 237 funcionários para o quadro de pessoal da autarquia (que assim é aumentado em cerca de 45%). À MEDIDA que se aproxima o dia 16 de Dezembro, aumentam as acusações de eleitoralismo entre as candidaturas e os pedidos de intervenção da Comissão Nacional de Eleições, que já recebeu até agora 111 queixas. Mas os casos não se restringem a problemas com a afixação de cartazes: ontem, a duas semanas das eleições, e apesar dos protestos da oposição, a Câmara de Sesimbra, presidida pelo socialista Amadeu Penim, aprovou a entrada de 237 funcionários para o quadro de pessoal da autarquia (que assim é aumentado em cerca de 45%). A contratação efectiva destes funcionários surgiu numa proposta de «reestruturação orgânica dos serviços municipais e do quadro de pessoal», apresentada pelo presidente da Câmara em 25 de Outubro, que tem ainda como consequência a criação de 16 novas divisões e de mais três departamentos. A proposta foi muito contestadas pelos vereadores do PSD e da CDU, que ainda esta semana defenderam a suspensão de tal medida. A oposição acusou os socialistas de «falta de ética política» e de condicionarem de forma inaceitável o próximo executivo camarário. Em Sintra, foi o candidato da coligação PSD-PP, Fernando Seara, que esta semana apresentou no Ministério Público uma queixa contra a presidente da Câmara, Edite Estrela. Em causa está a distribuição paga nos jornais «Correio da Manhã» e EXPRESSO de uma publicação da autarquia intitulada «Sim, Sintra». Segundo a queixa de Seara, até a fotografia de Edite Estrela no editorial da publicação é a mesma dos cartazes da sua candidatura. E a queixa é de violação da lei eleitoral autárquica, nomeadamente o dever de neutralidade das entidades públicas e a igualdade de oportunidades dos candidatos. Por seu turno, o PSD-Seixal apresentou uma queixa na CNE contra a CDU, por causa de um cartaz em que as fotografias dos presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal (que se recandidatam) surgem sobrepostas à bandeira do Município - sendo a utilização dos símbolos proibida por lei.

A.P.A.

ARTIGOS RELACIONADOS PSD fala em «novo ciclo» mas PS desdramatiza

«O PS está instalado no poder»

«Não admitimos perder estas autárquicas»

ENVIAR COMENTÁRIO

ANTERIOR TOPO

1/12/2001

SONDAGEM PSD fala em «novo ciclo» mas PS desdramatiza A duas semanas das eleições autárquicas, o PSD irradia confiança: em entrevista ao EXPRESSO, José Luís Arnaut, secretário-geral e coordenador do partido para as autárquicas, afirma que todos os dados indicam que o PSD irá aumentar globalmente a votação e o número de Câmaras, «até com alguma vantagem». Um cenário de derrota é algo que os sociais-democratas nem aceitam discutir, confiantes numa vitória em Lisboa e no início de «um novo ciclo», que os levará ao poder. Armando Vara, o coordenador das autárquicas no PS, mostra-se «moderadamente optimista», mas não esconde a menor confiança do seu partido neste combate. Admitindo mesmo que «há quatro anos foi o PS a puxar pelos candidatos e desta vez têm que ser os candidatos a puxar pelo PS». Reconhece que «se o PS perder é António Guterres que perde», mas desdramatiza um eventual desaire porque «Cavaco também perdeu duas autárquicas e logo a seguir teve duas maiorias absolutas». As apreensões do coordenador autárquico socialista parecem confirmar as razões do optimismo do seu homólogo social-democrata. José Luís Arnaut teme, porém, que uma elevada percentagem da abstenção possa desvirtuar os resultados, descolorando eventualmente o «cartão laranja» que acredita que o eleitorado vai dar ao Governo de Guterres.

Gomes criticado por adiar debates Fernando Gomes e Rui Rio não se entendem sobre o calendário de debates públicos Edição Norte - OS DEBATES para as eleições autárquicas no Porto só começam depois da abertura oficial do período de campanha. O socialista Fernando Gomes insistiu que só discutiria as ideias para a cidade nesse período e os outros candidatos aceitaram a imposição. Mas debaixo de protesto. OS DEBATES para as eleições autárquicas no Porto só começam depois da abertura oficial do período de campanha. O socialista Fernando Gomes insistiu que só discutiria as ideias para a cidade nesse período e os outros candidatos aceitaram a imposição. Mas debaixo de protesto. «Gomes conseguiu ditar as leis! Todos os órgãos de comunicação se subjugaram às suas datas», indigna-se Rui Rio. O candidato da coligação PSD/PP salva o exemplo da Rádio Renascença, que já realizou o debate autárquico no Porto, mesmo sem a presença de Fernando Gomes. Mas as restantes rádios e estações de televisão vão respeitar o pedido do cabeça-de-lista do PS e esperar pelo período de campanha para juntar os quatro principais candidatos. Assim, a partir da próxima semana, Gomes (PS), Rio (PSD/PP), Rui Sá (CDU) e João Teixeira Lopes (BE) vão estar juntos e ao vivo em duas estações de televisão (SIC e RTP) três estações de rádio (Antena 1, TSF e Festival) e dois auditórios (universidades Portucalense e Católica). A recém-criada NTV está ainda a tentar um debate final, na última noite de campanha, mas os candidatos parecem pouco motivados a «desperdiçar» os derradeiros cartuchos num canal televisivo que tem audiências quase nulas. Neste assunto, Gomes já não foge às críticas dos adversários, que o acusam de arrogância, por só aceitar debates nas duas últimas semanas. A verdade é que Gomes avisou que essa seria a sua posição, logo que se assumiu como candidato. E disse mesmo considerar que os adversários estavam no seu legítimo direito se quisessem realizar debates sem a sua participação, noutras datas. Contudo, os organizadores dos encontros preferiram esperar por Gomes, por entenderem que não faria sentido deixar de fora o homem que lidera todos as sondagens. De resto, a tradição de debates apenas em tempo de campanha já vem da década de 80 e apenas agora foi questionada. Um dos argumentos contra esta estratégia é o de concentrar em demasia os debates. Por exemplo, na próxima quinta-feira, os candidatos vão ser sujeitos a dois debates com uma diferença de apenas algumas horas (na Antena 1 e na Portucalense). De fora ficam também os debates frente-a-frente. Em nenhum caso haverá discussões a dois, por falta de tempo, mas também por falta de interesse das rádios e das televisões. Ao contrário do que acontece em relação à Câmara de Lisboa - em que as campanhas têm tido uma forte cobertura jornalística -, no Porto os «media» têm revelado menos atenção às iniciativas dos candidatos.

RICARDO JORGE PINTO

Dos elogios à «pétala da rosa» Rui Ochôa João Soares e Paulo Portas na SIC: frente-a-frente ou lado-a-lado nas autárquicas? JOÃO Soares desfez-se em elogios ao candidato do CDS/PP, Paulo Portas. Deu-lhe espaço para falar e deixou-o brilhar. Pedro Santana Lopes não deixou passar a oportunidade e colou Paulo Portas à imagem de «muleta» do PS. «Você que passa a vida a falar na rosa e na laranja, quantas vezes nos últimos anos não tem feito o papel da pétala da rosa?», perguntou o candidato social-democrata ao líder popular. JOÃO Soares desfez-se em elogios ao candidato do CDS/PP, Paulo Portas. Deu-lhe espaço para falar e deixou-o brilhar. Pedro Santana Lopes não deixou passar a oportunidade e colou Paulo Portas à imagem de «muleta» do PS., perguntou o candidato social-democrata ao líder popular. Nos debates desta semana no «Jornal da Noite» da SIC, João Soares nem tentou disfarçar o quanto a candidatura de Paulo Portas lhe é cara. «Reconheço que tem trabalho político e por isso é um homem que cumpre. Deu-me um combate muito sério ao projecto do elevador», afirmou. O candidato da coligação «Amar Lisboa» permitiu que Portas expusesse livremente o seu programa de segurança, chegando mesmo ao ponto de lhe prometer o pelouro na Câmara de Lisboa. No frente-a-frente entre Santana e Paulo Portas, a discussão fugiu mais para a Figueira da Foz, sem que os candidatos conseguissem, por outro lado, afastar-se da velha questão da AD e das eternas disputas PSD/PP. Em ambos os debates, Paulo Portas deixou bem claro qual é o seu objectivo autárquico: evitar uma maioria absoluta na autarquia. Em ambos os debates, Paulo Portas deixou bem claro qual é o seu objectivo autárquico: evitar uma maioria absoluta na autarquia. O confronto entre Santana Lopes e Miguel Portas foi o mais sereno e esclarecedor. Os candidatos à CML conseguiram falar sem atropelos e expor tranquilamente algumas das suas principais propostas, concretamente nas áreas da toxicodependência, do estacionamento e dos transportes, da habitação, e no caso do novo estádio do Benfica. Nos debates, Paulo Portas garantiu que ficará até ao fim, e «como vereador, certamente». Santana Lopes, pelo contrário, sustentou que, tal como João Soares, se candidata apenas à presidência da Câmara. Miguel Portas limitou-se a pedir «a força suficiente para impulsionar as coisas boas e combater as coisas más». Hoje, será a vez de Paulo Portas e Miguel Portas se defrontarem, sendo que o ciclo de debates termina amanhã com João Soares e Santana Lopes.

SOFIA RAINHO

Queixas sobre queixas Cartaz da CDU/Seixal com os símbolos da autarquia À MEDIDA que se aproxima o dia 16 de Dezembro, aumentam as acusações de eleitoralismo entre as candidaturas e os pedidos de intervenção da Comissão Nacional de Eleições, que já recebeu até agora 111 queixas. Mas os casos não se restringem a problemas com a afixação de cartazes: ontem, a duas semanas das eleições, e apesar dos protestos da oposição, a Câmara de Sesimbra, presidida pelo socialista Amadeu Penim, aprovou a entrada de 237 funcionários para o quadro de pessoal da autarquia (que assim é aumentado em cerca de 45%). À MEDIDA que se aproxima o dia 16 de Dezembro, aumentam as acusações de eleitoralismo entre as candidaturas e os pedidos de intervenção da Comissão Nacional de Eleições, que já recebeu até agora 111 queixas. Mas os casos não se restringem a problemas com a afixação de cartazes: ontem, a duas semanas das eleições, e apesar dos protestos da oposição, a Câmara de Sesimbra, presidida pelo socialista Amadeu Penim, aprovou a entrada de 237 funcionários para o quadro de pessoal da autarquia (que assim é aumentado em cerca de 45%). A contratação efectiva destes funcionários surgiu numa proposta de «reestruturação orgânica dos serviços municipais e do quadro de pessoal», apresentada pelo presidente da Câmara em 25 de Outubro, que tem ainda como consequência a criação de 16 novas divisões e de mais três departamentos. A proposta foi muito contestadas pelos vereadores do PSD e da CDU, que ainda esta semana defenderam a suspensão de tal medida. A oposição acusou os socialistas de «falta de ética política» e de condicionarem de forma inaceitável o próximo executivo camarário. Em Sintra, foi o candidato da coligação PSD-PP, Fernando Seara, que esta semana apresentou no Ministério Público uma queixa contra a presidente da Câmara, Edite Estrela. Em causa está a distribuição paga nos jornais «Correio da Manhã» e EXPRESSO de uma publicação da autarquia intitulada «Sim, Sintra». Segundo a queixa de Seara, até a fotografia de Edite Estrela no editorial da publicação é a mesma dos cartazes da sua candidatura. E a queixa é de violação da lei eleitoral autárquica, nomeadamente o dever de neutralidade das entidades públicas e a igualdade de oportunidades dos candidatos. Por seu turno, o PSD-Seixal apresentou uma queixa na CNE contra a CDU, por causa de um cartaz em que as fotografias dos presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal (que se recandidatam) surgem sobrepostas à bandeira do Município - sendo a utilização dos símbolos proibida por lei.

A.P.A.

ARTIGOS RELACIONADOS PSD fala em «novo ciclo» mas PS desdramatiza

«O PS está instalado no poder»

«Não admitimos perder estas autárquicas»

ENVIAR COMENTÁRIO

ANTERIOR TOPO

marcar artigo