DN

14-09-2001
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Numa reunião conjunta, no Tagus Park, em Oeiras, os candidatos decidiram unir-se em defesa da activação da Autoridade Metropolitana dos Transportes, organismo criado por decreto há seis anos, até aqui destituído de competências. "Ou está a funcionar dentro de seis meses ou então nós, os municípios, vamos criar uma associação para resolver o problema", ameaçou Isaltino Morais, que se proclamou porta-voz dos interesses desta task-force laranja que quer estabelecer uma política de cooperação intermunicipal na área dos transportes: "É fundamental haver uma autoridade que clarifique a relação com os operadores, o sistema de concessões, os investimentos do Estado nesta matéria e que tenha uma palavra a dizer no tarifário". Segundo o autarca, está na altura de "acabar com as capelinhas dos operadores e das próprias autarquias que só defendem os seus interesses específicos".

A Junta Metropolitana de Lisboa (JML) tem também "culpas no cartório", diz Isaltino de Morais. "Nestes últimos anos, perdeu por ter a presidi-la o dr. João Soares, que nunca deixou de ter a visão do presidente da Câmara de Lisboa, que, como tem canais directos com Governo para resolver os problemas da capital, nunca se preocupou com os outros municípios", afirmou o autarca, acrescentando ainda: "Se a JML funcionasse seria incómoda, portanto o dr. João Soares prestou um excelente serviço ao PS, mantendo-a silenciada". Santana Lopes lembrou que "Lisboa tem 300 mil veículos a entrar e a sair diariamente e que este é um problema que não pode ser resolvido sem a colaboração dos outros municípios". António Capucho considerou, nesse sentido, "música celestial" o facto de Santana Lopes estar apostado em reabilitar as cerca de 60 mil casas devolutas existentes em Lisboa: "Os concelhos límitrofes estão hoje superlotados e Lisboa tem que recuperar habitantes para haver uma redução dos fluxos de população flutuante", explicou Capucho.

Enquanto se apontavam soluções como a criação de "um corredor Bus na auto-estrada Lisboa-Cascais", Fernando Seara e Vieira de Castro, candidatos a Sintra e a Amadora ironizavam: "Basta ouvir a informação de trânsito na rádio para ver que os problemas do IC19 e da 2.ª circular são quase insolúveis, se não se traçar uma estratégia concertada".

Numa reunião conjunta, no Tagus Park, em Oeiras, os candidatos decidiram unir-se em defesa da activação da Autoridade Metropolitana dos Transportes, organismo criado por decreto há seis anos, até aqui destituído de competências. "Ou está a funcionar dentro de seis meses ou então nós, os municípios, vamos criar uma associação para resolver o problema", ameaçou Isaltino Morais, que se proclamou porta-voz dos interesses desta task-force laranja que quer estabelecer uma política de cooperação intermunicipal na área dos transportes: "É fundamental haver uma autoridade que clarifique a relação com os operadores, o sistema de concessões, os investimentos do Estado nesta matéria e que tenha uma palavra a dizer no tarifário". Segundo o autarca, está na altura de "acabar com as capelinhas dos operadores e das próprias autarquias que só defendem os seus interesses específicos".

A Junta Metropolitana de Lisboa (JML) tem também "culpas no cartório", diz Isaltino de Morais. "Nestes últimos anos, perdeu por ter a presidi-la o dr. João Soares, que nunca deixou de ter a visão do presidente da Câmara de Lisboa, que, como tem canais directos com Governo para resolver os problemas da capital, nunca se preocupou com os outros municípios", afirmou o autarca, acrescentando ainda: "Se a JML funcionasse seria incómoda, portanto o dr. João Soares prestou um excelente serviço ao PS, mantendo-a silenciada". Santana Lopes lembrou que "Lisboa tem 300 mil veículos a entrar e a sair diariamente e que este é um problema que não pode ser resolvido sem a colaboração dos outros municípios". António Capucho considerou, nesse sentido, "música celestial" o facto de Santana Lopes estar apostado em reabilitar as cerca de 60 mil casas devolutas existentes em Lisboa: "Os concelhos límitrofes estão hoje superlotados e Lisboa tem que recuperar habitantes para haver uma redução dos fluxos de população flutuante", explicou Capucho.

Enquanto se apontavam soluções como a criação de "um corredor Bus na auto-estrada Lisboa-Cascais", Fernando Seara e Vieira de Castro, candidatos a Sintra e a Amadora ironizavam: "Basta ouvir a informação de trânsito na rádio para ver que os problemas do IC19 e da 2.ª circular são quase insolúveis, se não se traçar uma estratégia concertada".

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