Resposta de Fernando Rosas

18-02-2001
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Resposta de Fernando Rosas

Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2000

A virulência da carta anterior fala por si. Retenho apenas o eterno argumento das entidades patronais na gestão dos conflitos com o trabalho: o recurso ao tribunal. O arrastamento dos processos judiciais é, no nosso país, a reserva de impunidade para a actuação arbitrária de certo patronato, como o da referida Arco Têxteis. Nesta empresa de 800 trabalhadores, 25 dirigentes sindicais e membros da comissão de trabalhadores foram despedidos durante as férias de Verão. No sector têxtil e na região do Vale do Ave assiste-se à degradação do direito constitucional à liberdade sindical e à greve. Esse ataque corresponde à tentativa de reduzir os direitos, os salários e as condições de trabalho ao nível que já é imposto aos trabalhadores imigrantes que ali estão. O patronato do Vale do Ave só insiste na arrogância porque sabe que fica impune.

Resposta de Fernando Rosas

Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2000

A virulência da carta anterior fala por si. Retenho apenas o eterno argumento das entidades patronais na gestão dos conflitos com o trabalho: o recurso ao tribunal. O arrastamento dos processos judiciais é, no nosso país, a reserva de impunidade para a actuação arbitrária de certo patronato, como o da referida Arco Têxteis. Nesta empresa de 800 trabalhadores, 25 dirigentes sindicais e membros da comissão de trabalhadores foram despedidos durante as férias de Verão. No sector têxtil e na região do Vale do Ave assiste-se à degradação do direito constitucional à liberdade sindical e à greve. Esse ataque corresponde à tentativa de reduzir os direitos, os salários e as condições de trabalho ao nível que já é imposto aos trabalhadores imigrantes que ali estão. O patronato do Vale do Ave só insiste na arrogância porque sabe que fica impune.

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