PS confirma Fernando Moniz em Famalicão

10-06-2001
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PS Confirma Fernando Moniz em Famalicão

Por JOSÉ AUGUSTO MOREIRA

Domingo, 10 de Junho de 2001

Armando Vara participou no jantar de apresentação da candidatura que reuniu mais de dois mil apoiantes

O PS apresentou formalmente Fernando Moniz como candidato à Câmara de Vila Nova de Famalicão na noite de sexta-feira, num jantar que contou com a presença do coordenador nacional para o processo autárquico, Armando Vara. Apesar de não ter estado presente ("compromissos anteriormente assumidos"), Jorge Coelho teve direito a uma das maiores ovações da noite, quando o líder distrital Joaquim Barreto leu uma mensagem sua remetendo um "abraço de solidariedade ao grande político, grande cidadão e grande socialista", que assume o desafio "que a Comissão Política Concelhia acaba de lhe confiar". O coordenador da Comissão Permanente não só confirmava Moniz como candidato do partido como dava também o sinal de apoio há muito aguardado pelos socialistas locais. É que, apesar da escolha da concelhia, o actual presidente da câmara, Agostinho Fernandes, apresentava-se também disponível para encabeçar nova (a sexta) candidatura pelos socialistas, ameaçando agora concorrer como independente contra o PS.

Perante o entusiasmo dos mais de dois mil apoiantes que enchiam por completo o recinto, Armando Vara disse também não restarem agora dúvidas de que Fernando Moniz é o candidato socialista, num processo que classificou como "a mais concorrida e discutida escolha a nível nacional". Sendo a discussão uma das características do PS ("às vezes discute-se até de mais"), depois da escolha da concelhia e do apoio da distrital, "a Comissão Nacional não podia contrariar", critério que, frisou, será escrupulosamente seguido em relação a todo o país. Vara falou também da experiência política de Moniz, que depois de ter sido deputado na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, e do actual cargo de governador civil (de Braga) tem todas as condições para "criar uma verdadeira parceria" entre a câmara e o governo central. "Não é por acaso que aqui se juntou tanta gente. É das maiores concentrações deste processo", disse ainda Vara.

Antes tinham já falado o líder distrital, Joaquim Barreto, os presidentes das câmaras de Braga e de Guimarães, Mesquita Machado e António Magalhães, respectivamente, e também Torres Couto e António Campos. Sintomaticamente, todos fizeram por ignorar a eventual candidatura de Agostinho Fernandes, limitando-se os dois eurodeputados a referir o conhecimento antigo de um alegado compromisso entre Agostinho Fernandes e Moniz, que fez com que este abdicasse do PE. "Adverti-o de que não se passaria como pensava e descrevi o cenário que hoje se está a passar", disse António Campos numa alusão a uma alegada quebra de compromissso por parte de Agostinho Fernandes. Também Moniz não falou muito sobre os previsíveis adversários. "São conhecidos", disse: "Um diz-se independente em coligação partidária; outro, que tem filiação partidária, tem candidatura independente". No mais, optou por um discurso programático onde expôs a linhas gerais do que provavelmente será o programa de candidatura. Foi longa e efusivamente aplaudido de pé, e, perante tanto entusiasmo, era Mesquita Machado quem fazia as contas: "Basta que cada um que está aqui cative 10 ou 15 votos e a vitória será esmagadora".

PS Confirma Fernando Moniz em Famalicão

Por JOSÉ AUGUSTO MOREIRA

Domingo, 10 de Junho de 2001

Armando Vara participou no jantar de apresentação da candidatura que reuniu mais de dois mil apoiantes

O PS apresentou formalmente Fernando Moniz como candidato à Câmara de Vila Nova de Famalicão na noite de sexta-feira, num jantar que contou com a presença do coordenador nacional para o processo autárquico, Armando Vara. Apesar de não ter estado presente ("compromissos anteriormente assumidos"), Jorge Coelho teve direito a uma das maiores ovações da noite, quando o líder distrital Joaquim Barreto leu uma mensagem sua remetendo um "abraço de solidariedade ao grande político, grande cidadão e grande socialista", que assume o desafio "que a Comissão Política Concelhia acaba de lhe confiar". O coordenador da Comissão Permanente não só confirmava Moniz como candidato do partido como dava também o sinal de apoio há muito aguardado pelos socialistas locais. É que, apesar da escolha da concelhia, o actual presidente da câmara, Agostinho Fernandes, apresentava-se também disponível para encabeçar nova (a sexta) candidatura pelos socialistas, ameaçando agora concorrer como independente contra o PS.

Perante o entusiasmo dos mais de dois mil apoiantes que enchiam por completo o recinto, Armando Vara disse também não restarem agora dúvidas de que Fernando Moniz é o candidato socialista, num processo que classificou como "a mais concorrida e discutida escolha a nível nacional". Sendo a discussão uma das características do PS ("às vezes discute-se até de mais"), depois da escolha da concelhia e do apoio da distrital, "a Comissão Nacional não podia contrariar", critério que, frisou, será escrupulosamente seguido em relação a todo o país. Vara falou também da experiência política de Moniz, que depois de ter sido deputado na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, e do actual cargo de governador civil (de Braga) tem todas as condições para "criar uma verdadeira parceria" entre a câmara e o governo central. "Não é por acaso que aqui se juntou tanta gente. É das maiores concentrações deste processo", disse ainda Vara.

Antes tinham já falado o líder distrital, Joaquim Barreto, os presidentes das câmaras de Braga e de Guimarães, Mesquita Machado e António Magalhães, respectivamente, e também Torres Couto e António Campos. Sintomaticamente, todos fizeram por ignorar a eventual candidatura de Agostinho Fernandes, limitando-se os dois eurodeputados a referir o conhecimento antigo de um alegado compromisso entre Agostinho Fernandes e Moniz, que fez com que este abdicasse do PE. "Adverti-o de que não se passaria como pensava e descrevi o cenário que hoje se está a passar", disse António Campos numa alusão a uma alegada quebra de compromissso por parte de Agostinho Fernandes. Também Moniz não falou muito sobre os previsíveis adversários. "São conhecidos", disse: "Um diz-se independente em coligação partidária; outro, que tem filiação partidária, tem candidatura independente". No mais, optou por um discurso programático onde expôs a linhas gerais do que provavelmente será o programa de candidatura. Foi longa e efusivamente aplaudido de pé, e, perante tanto entusiasmo, era Mesquita Machado quem fazia as contas: "Basta que cada um que está aqui cative 10 ou 15 votos e a vitória será esmagadora".

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