Fernando Gomes "Embaixador Político" na OCDE
Quinta-feira, 30 de Novembro de 2000 O ex-ministro da Administração Interna, Fernando Gomes, confirmou ao PÚBLICO que aceitou o convite do ministro dos Negócios Estrangeiros, Jaime Gama, para ser o embaixador de Portugal junto da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), em Paris. Embora este convite tivesse sido formulado na altura em que Gomes abandonou o Governo, só ontem "foram esclarecidas as últimas questões", o que permitiu ao ex-presidente da Câmara do Porto aceitar o novo cargo. Ao contrário do seu antecessor Lemos Godinho (um diplomata de carreira que exerce actualmente as funções de inspector-geral do MNE), Fernando Gomes será "um embaixador político", como o próprio assume. Significa isto que estará mais à vontade para interromper a qualquer momento o seu mandato de quatro anos em Paris, designadamente se decidir candidatar-se à presidência do município portuense nas autárquicas de 2001. Não é, de resto, a primeira vez que Portugal está representado junto da OCDE por "um embaixador político". No consulado de Cavaco Silva, Silveira Godinho (também ele um ex-ministro da Administração Interna) ocupou o cargo em circunstâncias semelhantes. A ida de Fernando Gomes para Paris está agora apenas dependente da nomeação formal pelo Conselho de Ministros e da correspondente publicação no Diário da República, admitindo-se que o processo possa estar concluído antes do final do ano. R.A. OUTROS TÍTULOS EM ÚLTIMA PÁGINA Risco de crise na banca
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Fernando Gomes "embaixador político" na OCDE
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Quinta-feira, 30 de Novembro de 2000 O ex-ministro da Administração Interna, Fernando Gomes, confirmou ao PÚBLICO que aceitou o convite do ministro dos Negócios Estrangeiros, Jaime Gama, para ser o embaixador de Portugal junto da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), em Paris. Embora este convite tivesse sido formulado na altura em que Gomes abandonou o Governo, só ontem "foram esclarecidas as últimas questões", o que permitiu ao ex-presidente da Câmara do Porto aceitar o novo cargo. Ao contrário do seu antecessor Lemos Godinho (um diplomata de carreira que exerce actualmente as funções de inspector-geral do MNE), Fernando Gomes será "um embaixador político", como o próprio assume. Significa isto que estará mais à vontade para interromper a qualquer momento o seu mandato de quatro anos em Paris, designadamente se decidir candidatar-se à presidência do município portuense nas autárquicas de 2001. Não é, de resto, a primeira vez que Portugal está representado junto da OCDE por "um embaixador político". No consulado de Cavaco Silva, Silveira Godinho (também ele um ex-ministro da Administração Interna) ocupou o cargo em circunstâncias semelhantes. A ida de Fernando Gomes para Paris está agora apenas dependente da nomeação formal pelo Conselho de Ministros e da correspondente publicação no Diário da República, admitindo-se que o processo possa estar concluído antes do final do ano. R.A. OUTROS TÍTULOS EM ÚLTIMA PÁGINA Risco de crise na banca
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