DN

26-11-2000
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O jornal publicou quinta-feira uma entrevista com Feliciano Barreiras Duarte, em que o porta-voz de Ferreira do Amaral acusa Sampaio de ser a cabeça "do polvo socialista".

"Existe neste momento em Portugal um polvo, claramente associado aos interesses do PS - é a Presidência da República, a Assembleia da República, o governo, a maioria das câmaras municipais...", disse Feliciano Barreiras Duarte.

O porta-voz da candidatura de Ferreira do Amaral considerou que a carta de Jorge Sampaio ao PGR faz parte de uma "estratégia de vitimização pessoal e política para desviar as atenções do País sobre as suas responsabilidades".

Em declarações à Lusa, Feliciano Duarte disse apelar ao Chefe de Estado "para que se deixe de vitimizações e explique ao País porque tem estado cego e mudo face aos problemas que muita gente levanta e porque tem sido a bengala do PS".

Ressalvando "o maior respeito" pela pessoa e pelo cargo de Jorge Sampaio, Feliciano Duarte considerou uma "infeliz coincidência" o anúncio da iniciativa junto do PGR ter sido feito no dia em que passam 25 anos sobre o 25 de Novembro.

"Jorge Sampaio tem-se mostrado muito irritado quando as pessoas exercem os seus direitos de liberdade de expressão e de opinião, que ficaram consagrados com o 25 de Novembro. É bom recordar que, há 25 anos, ele estava do outro lado da barricada, que, então, defendia a democracia popular e a democracia directa e não o sistema político idêntico ao que hoje temos", acusou Feliciano Duarte.

Entretanto, Jorge Sampaio esteve ontem em S. Romão, no concelho de Seia, onde disse não querer utilizar a seu favor as dignidades do Estado enquanto candidato à Presidência da República.

Sampaio foi recebido no Centro Social da Quinta do Monterroso, instituição dirigida à terceira idade pertença dos Bombeiros Voluntários locais, no início de uma visita ao distrito da Guarda que culmina ao fim da tarde com a inauguração da sede distrital na Guarda.

Os bombeiros de S. Romão aguardaram, formados e com fanfarra, a chegada do candidato, que, no local, informou o presidente da corporação e também da Câmara de Seia, Eduardo Brito, da recusa das honras geralmente prestadas a chefes do Estado que lhe estavam destinadas.

Os bombeiros, que ainda chegaram a tocar, a perfilar-se em sentido e a desfilar poucas dezenas de metros, acabaram por recolher e concentrar-se frente ao Centro Social, onde Jorge Sampaio subiu a um banco de jardim e, em improviso que lhes dirigiu, explicou a sua posição.

"Em Portugal não fazemos assim e portanto venho noutro carro, as pessoas são outras, não posso ter as honras de Estado, embora não deixe de ser Presidente da República por isso", afirmou, depois de realçar estar em S. Romão como candidato e defender que "uma campanha (eleitoral) tem de ser igual para todos".

E sublinhou que "ou os senhores bombeiros fazem o que me estavam a fazer com toda a simpatia a todos os candidatos ou não vão fazer isso só a mim".

Ainda referindo-se à recusa da prestação das "dignidades de Estado" enquanto candidato à Presidência da República, Jorge Sampaio frisou: "Se eu não cuido disso, estou a fazer uma grande confusão, saltam-me em cima os outros candidatos e nessa altura teriam alguma razão e eu não quero que eles tenham razão".

Espero, disse, "que façamos desta campanha eleitoral uma lição de civismo, uma lição de tolerância, uma lição de solidariedade", acrescentando esperar que "todos participem qualquer que seja a sua inclinação".

O jornal publicou quinta-feira uma entrevista com Feliciano Barreiras Duarte, em que o porta-voz de Ferreira do Amaral acusa Sampaio de ser a cabeça "do polvo socialista".

"Existe neste momento em Portugal um polvo, claramente associado aos interesses do PS - é a Presidência da República, a Assembleia da República, o governo, a maioria das câmaras municipais...", disse Feliciano Barreiras Duarte.

O porta-voz da candidatura de Ferreira do Amaral considerou que a carta de Jorge Sampaio ao PGR faz parte de uma "estratégia de vitimização pessoal e política para desviar as atenções do País sobre as suas responsabilidades".

Em declarações à Lusa, Feliciano Duarte disse apelar ao Chefe de Estado "para que se deixe de vitimizações e explique ao País porque tem estado cego e mudo face aos problemas que muita gente levanta e porque tem sido a bengala do PS".

Ressalvando "o maior respeito" pela pessoa e pelo cargo de Jorge Sampaio, Feliciano Duarte considerou uma "infeliz coincidência" o anúncio da iniciativa junto do PGR ter sido feito no dia em que passam 25 anos sobre o 25 de Novembro.

"Jorge Sampaio tem-se mostrado muito irritado quando as pessoas exercem os seus direitos de liberdade de expressão e de opinião, que ficaram consagrados com o 25 de Novembro. É bom recordar que, há 25 anos, ele estava do outro lado da barricada, que, então, defendia a democracia popular e a democracia directa e não o sistema político idêntico ao que hoje temos", acusou Feliciano Duarte.

Entretanto, Jorge Sampaio esteve ontem em S. Romão, no concelho de Seia, onde disse não querer utilizar a seu favor as dignidades do Estado enquanto candidato à Presidência da República.

Sampaio foi recebido no Centro Social da Quinta do Monterroso, instituição dirigida à terceira idade pertença dos Bombeiros Voluntários locais, no início de uma visita ao distrito da Guarda que culmina ao fim da tarde com a inauguração da sede distrital na Guarda.

Os bombeiros de S. Romão aguardaram, formados e com fanfarra, a chegada do candidato, que, no local, informou o presidente da corporação e também da Câmara de Seia, Eduardo Brito, da recusa das honras geralmente prestadas a chefes do Estado que lhe estavam destinadas.

Os bombeiros, que ainda chegaram a tocar, a perfilar-se em sentido e a desfilar poucas dezenas de metros, acabaram por recolher e concentrar-se frente ao Centro Social, onde Jorge Sampaio subiu a um banco de jardim e, em improviso que lhes dirigiu, explicou a sua posição.

"Em Portugal não fazemos assim e portanto venho noutro carro, as pessoas são outras, não posso ter as honras de Estado, embora não deixe de ser Presidente da República por isso", afirmou, depois de realçar estar em S. Romão como candidato e defender que "uma campanha (eleitoral) tem de ser igual para todos".

E sublinhou que "ou os senhores bombeiros fazem o que me estavam a fazer com toda a simpatia a todos os candidatos ou não vão fazer isso só a mim".

Ainda referindo-se à recusa da prestação das "dignidades de Estado" enquanto candidato à Presidência da República, Jorge Sampaio frisou: "Se eu não cuido disso, estou a fazer uma grande confusão, saltam-me em cima os outros candidatos e nessa altura teriam alguma razão e eu não quero que eles tenham razão".

Espero, disse, "que façamos desta campanha eleitoral uma lição de civismo, uma lição de tolerância, uma lição de solidariedade", acrescentando esperar que "todos participem qualquer que seja a sua inclinação".

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