EXPRESSO: Vidas

07-05-2001
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GENTE

Lançamento — Em Portugal, do primeiro álbum da jovem cantora luso-americana Amy Correia, filha de um barbeiro português radicado no estado de Massachusetts, nos EUA. O CD, «Carnival Love», foi editado nos EUA em Dezembro passado e mostra uma cantora e compositora inovadora, cujas músicas fazem uma mistura de raízes folk sulistas com blues, rock e pop. Amy, que nasceu em Lakeville, perto de Boston, e vive em Los Angeles, escreveu e compôs todas as canções do álbum, que conta com a participação, entre outros, dos músicos Dan Rothchild (baixo), Greg Wells (baixo, percussão e piano), Christopher Thorn (guitarra) e Bill Dobrow (bateria).

Estreia — De «Os Lusíadas», a peça teatral que narra as viagens do navegador Vasco da Gama numa transposição dos versos de Luís de Camões, na quarta-feira, na estação de comboios Júlio Prestes, em São Paulo, no Brasil. A produtora do espectáculo, a actriz Ruth Escobar, natural do Porto e residente no Brasil desde 1951, tencionava fazer uma antestreia exclusiva para a comitiva do primeiro-ministro António Guterres, mas o cancelamento da viagem do chefe do Governo devido à queda da ponte de Entre-os-Rios frustrou o plano. A peça, um musical que custou mais de 220 mil contos e envolve 80 pessoas e 550 figurinos, ainda não tem data marcada para a sua estreia em Portugal.

Compromisso — Assumido pelas autoridades chinesas de corrigir um erro cometido pela direcção do museu de Xian (onde se encontra o célebre exército de guerreiros de terracota), que exibe uma fotografia do ex-Presidente Mário Soares com uma legenda que o identifica como «Rei de Espanha». O erro foi descoberto por um turista português ao visitar recentemente o museu.

Condenação — Da princesa Ana de Inglaterra a pagar uma multa de 127 contos por conduzir a 149 quilómetros por hora numa estrada cuja velocidade máxima é de 112. Esta foi a primeira vez que a filha da Rainha Isabel II foi multada. Ana disse que viu uma viatura da Polícia aparecer atrás de si a fazer-lhe sinais de luzes e, julgando que era um sinal da sua escolta oficial, acelerou o seu carro até ser detida pelos agentes.

EXPRESSO leva peritos do futebol aos Mundiais de Atletismo Coordenação de Pedro Andrade

O EXPRESSO juntou no domingo o seu painel de palpites, convidando-o para mais uma jornada desportiva. Desta vez o futebol ficou de fora, mas os elementos presentes - Eduardo Prado Coelho faltou à chamada por motivos imprevistos - deram por bem empregue o tempo dispensado. À tarde, no Pavilhão Atlântico, onde puderam seguir ao vivo a última jornada dos Mundiais de Atletismo em pista coberta; e, à noite, num restaurante do Parque das Nações. A cavaqueira foi intensa e meteu chistes que devem ter posto orelhas a arder pelo país fora. Antes do repasto, os vencedores das primeiras edições da iniciativa, Manuel Tavares (1998/1999) e Vítor Damas (1999/2000), foram obsequiados com os respectivos troféus. Já a hora ia tardia e o grupo se desmobilizava quando José Lello chegou. Este «desistente» do painel (por força das funções que ora desempenha), respeitava a promessa que fizera de comparecer após os afazeres oficiais. Logo alguém do auditório comentou: «A cumprir assim, vai longe como ministro...» O director-adjunto do EXPRESSO, José António Lima, dirigiu-se ao painel para agradecer a sua participação nesta iniciativa: a partir da esquerda, Vítor Damas, Rui Reininho, José Casanova, Manuel Tavares, Manuel Serrão, Rita Ferro, Vítor Serpa (encoberto), Manuela Ferreira Leite, Manuel Alegre, Manuel Monteiro e João Marcelino

Manuel Tavares, recebe o troféu diante de Rui Reininho, Manuel Serrão, Rita Ferro e Manuela Ferreira Leite

José António Lima entrega a Vítor Damas o prémio pela vitória no ano passado, sob aplausos do painel

Manuel Monteiro e José Casanova. A direita e a esquerda a falar dos problemas do seu Benfica

Manuel Alegre e Rita Ferro, a trocar segredos sobre os seus próximos projectos literários

O líder dos GNR canta «A Pronúncia do Norte» com a ajuda de Manuel Tavares e Manuel Serrão

O ministro José Lello veio matar saudades. À sua frente, Paulo Luís de Castro, Rui Reininho, Nicolau Santos e Alexandra Simões de Abreu No jantar, o subdirector do EXPRESSO Nicolau Santos explanou as suas teorias sobre a economia do futebol

Fernando Mota, presidente da FPA, tentou sensibilizar Reininho e Serrão para a beleza do atletismo total José Lello foi à bancada cumprimentar Moniz Pereira (de costas), o campeão mundial Rui Silva, e o painel

O herdeiro ILÍDIO TEIXEIRA Na Presidência do Conselho de Ministros vai um grande reboliço. O que nem seria de estranhar - uma vez que o Governo ele próprio não anda muito estável -, não fosse dar-se o caso de a última remodelação em nada ter afectado a composição dos ocupantes do prédio da Gomes Teixeira. Quem lá entrasse esta semana, era ver móveis e secretárias a serem transportadas de um lado para o outro, terminais de computador provisoriamente assentes no chão dos corredores, quadros por pendurar. O que se passava, afinal? Ao que GENTE apurou, nada mais simples: Fausto Correia, o ex-secretário de Estado-adjunto do ministro de Estado e desde há oito dias secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro, decidiu mudar-se de um lado do edifício... para o outro. Razão da mudança: a ocupação do gabinete (ironicamente com vista para a ponte...) que, até aos acontecimentos da semana passada, pertencia a Jorge Coelho. Há heranças pesadas! Na Presidência do Conselho de Ministros vai um grande reboliço. O que nem seria de estranhar - uma vez que o Governo ele próprio não anda muito estável -, não fosse dar-se o caso de a última remodelação em nada ter afectado a composição dos ocupantes do prédio da Gomes Teixeira. Quem lá entrasse esta semana, era ver móveis e secretárias a serem transportadas de um lado para o outro, terminais de computador provisoriamente assentes no chão dos corredores, quadros por pendurar. O que se passava, afinal? Ao que GENTE apurou, nada mais simples:, o ex-secretário de Estado-adjunto do ministro de Estado e desde há oito dias secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro, decidiu mudar-se de um lado do edifício... para o outro. Razão da mudança: a ocupação do gabinete (ironicamente com vista para a ponte...) que, até aos acontecimentos da semana passada, pertencia a. Há heranças pesadas!

Curvas do ofício Pelas piores razões, desde há duas semanas que todos os portugueses sabem localizar Castelo de Paiva no mapa. Sobretudo os principais responsáveis políticos que, com a tragédia de Entre-os-Rios, quase mudaram gabinetes para aquele concelho das margens do Douro e, assim, experimentaram na pele os custos da interioridade de um município que não dista mais de 30 quilómetros da segunda cidade do país: GENTE sabe que houve pelo menos um destacado elemento do Gabinete do primeiro-ministro António Guterres que não resistiu às 240 curvas da estrada que liga Castelo de Paiva ao Porto e... vomitou. O que até nem é de admirar, se se atender às altas velocidades - normalmente incompatíveis com o Código da Estrada - a que circulam as viaturas oficiais.

Ao serviço de Espanha JORGE SIMÃO O ex-líder do CDS/PP Manuel Monteiro, conhecido pelo seu patriotismo exacerbado, em tempos confundido com nacionalismo radical - que, inclusive, culminou na expulsão do seu partido do europeu PPE -, foi «apanhado» em flagrante confraternização com um grupo de ferrenhos adeptos da sua «histórica rival» Espanha. A insólita situação aconteceu no passado domingo, em pleno Parque das Nações, em Lisboa, quando o antigo dirigente do Partido Popular entrava no Pavilhão Atlântico para assistir à última jornada dos mundiais de atletismo em pista coberta. Monteiro foi literalmente «caçado» pelo dito grupo de espanhóis, que lhe passaram para as mãos várias máquinas fotográficas, pedindo-lhe que os retratasse. Manuel Monteiro encarregou-se de disparar as ditas para guardar para a posteridade os efusivos momentos de celebração dos castelhanos, que gritavam «viva Espanha», em terras lusas. Tudo nas barbas de dois agentes da Polícia que, divertidos, informaram os viajantes sobre quem era, afinal, o patriota fotógrafo. O que ainda mereceu mais uma alegre manifestação de agradecimento dos espanhóis, quando Monteiro já «fugia» ao embaraço. O ex-líder do CDS/PP, conhecido pelo seu patriotismo exacerbado, em tempos confundido com nacionalismo radical - que, inclusive, culminou na expulsão do seu partido do europeu PPE -, foi «apanhado» em flagrante confraternização com um grupo de ferrenhos adeptos da sua «histórica rival» Espanha. A insólita situação aconteceu no passado domingo, em pleno Parque das Nações, em Lisboa, quando o antigo dirigente do Partido Popular entrava no Pavilhão Atlântico para assistir à última jornada dos mundiais de atletismo em pista coberta. Monteiro foi literalmente «caçado» pelo dito grupo de espanhóis, que lhe passaram para as mãos várias máquinas fotográficas, pedindo-lhe que os retratasse. Manuel Monteiro encarregou-se de disparar as ditas para guardar para a posteridade os efusivos momentos de celebração dos castelhanos, que gritavam «viva Espanha», em terras lusas. Tudo nas barbas de dois agentes da Polícia que, divertidos, informaram os viajantes sobre quem era, afinal, o patriota fotógrafo. O que ainda mereceu mais uma alegre manifestação de agradecimento dos espanhóis, quando Monteiro já «fugia» ao embaraço.

As horas da TV A guerra das audiências entre a SIC e a TVI, orquestrada por Emídio Rangel e José Eduardo Moniz, desespera qualquer telespectador de boa vontade. Já não bastava os programas anunciados mudarem de dia e de hora, sem aviso prévio, e os serviços noticiosos nunca começarem a uma hora fixa, para ver quem agarra primeiro a audiência. Vai-se lá saber porquê, as estações privadas não gostam que os telejornais da noite comecem a horas certas: e em vez de arrancarem às oito em ponto, foram recuando o mais possível, até um número que tenha uma vaga semelhança com 20 horas - e que neste momento se situa nas 19h56. Pois GENTE pensava que, pelo menos, as horas eram sagradas. Mas não: se o telespectador reparar com atenção, fazendo «zapping» entre as duas estações, verá que o relógio da TVI que faz a contagem decrescente para o arranque do Jornal Nacional está cerca de 30 segundos adiantado em relação ao da SIC. Se nem nas horas se pode confiar, será que podemos confiar nas notícias?

GENTE

Lançamento — Em Portugal, do primeiro álbum da jovem cantora luso-americana Amy Correia, filha de um barbeiro português radicado no estado de Massachusetts, nos EUA. O CD, «Carnival Love», foi editado nos EUA em Dezembro passado e mostra uma cantora e compositora inovadora, cujas músicas fazem uma mistura de raízes folk sulistas com blues, rock e pop. Amy, que nasceu em Lakeville, perto de Boston, e vive em Los Angeles, escreveu e compôs todas as canções do álbum, que conta com a participação, entre outros, dos músicos Dan Rothchild (baixo), Greg Wells (baixo, percussão e piano), Christopher Thorn (guitarra) e Bill Dobrow (bateria).

Estreia — De «Os Lusíadas», a peça teatral que narra as viagens do navegador Vasco da Gama numa transposição dos versos de Luís de Camões, na quarta-feira, na estação de comboios Júlio Prestes, em São Paulo, no Brasil. A produtora do espectáculo, a actriz Ruth Escobar, natural do Porto e residente no Brasil desde 1951, tencionava fazer uma antestreia exclusiva para a comitiva do primeiro-ministro António Guterres, mas o cancelamento da viagem do chefe do Governo devido à queda da ponte de Entre-os-Rios frustrou o plano. A peça, um musical que custou mais de 220 mil contos e envolve 80 pessoas e 550 figurinos, ainda não tem data marcada para a sua estreia em Portugal.

Compromisso — Assumido pelas autoridades chinesas de corrigir um erro cometido pela direcção do museu de Xian (onde se encontra o célebre exército de guerreiros de terracota), que exibe uma fotografia do ex-Presidente Mário Soares com uma legenda que o identifica como «Rei de Espanha». O erro foi descoberto por um turista português ao visitar recentemente o museu.

Condenação — Da princesa Ana de Inglaterra a pagar uma multa de 127 contos por conduzir a 149 quilómetros por hora numa estrada cuja velocidade máxima é de 112. Esta foi a primeira vez que a filha da Rainha Isabel II foi multada. Ana disse que viu uma viatura da Polícia aparecer atrás de si a fazer-lhe sinais de luzes e, julgando que era um sinal da sua escolta oficial, acelerou o seu carro até ser detida pelos agentes.

EXPRESSO leva peritos do futebol aos Mundiais de Atletismo Coordenação de Pedro Andrade

O EXPRESSO juntou no domingo o seu painel de palpites, convidando-o para mais uma jornada desportiva. Desta vez o futebol ficou de fora, mas os elementos presentes - Eduardo Prado Coelho faltou à chamada por motivos imprevistos - deram por bem empregue o tempo dispensado. À tarde, no Pavilhão Atlântico, onde puderam seguir ao vivo a última jornada dos Mundiais de Atletismo em pista coberta; e, à noite, num restaurante do Parque das Nações. A cavaqueira foi intensa e meteu chistes que devem ter posto orelhas a arder pelo país fora. Antes do repasto, os vencedores das primeiras edições da iniciativa, Manuel Tavares (1998/1999) e Vítor Damas (1999/2000), foram obsequiados com os respectivos troféus. Já a hora ia tardia e o grupo se desmobilizava quando José Lello chegou. Este «desistente» do painel (por força das funções que ora desempenha), respeitava a promessa que fizera de comparecer após os afazeres oficiais. Logo alguém do auditório comentou: «A cumprir assim, vai longe como ministro...» O director-adjunto do EXPRESSO, José António Lima, dirigiu-se ao painel para agradecer a sua participação nesta iniciativa: a partir da esquerda, Vítor Damas, Rui Reininho, José Casanova, Manuel Tavares, Manuel Serrão, Rita Ferro, Vítor Serpa (encoberto), Manuela Ferreira Leite, Manuel Alegre, Manuel Monteiro e João Marcelino

Manuel Tavares, recebe o troféu diante de Rui Reininho, Manuel Serrão, Rita Ferro e Manuela Ferreira Leite

José António Lima entrega a Vítor Damas o prémio pela vitória no ano passado, sob aplausos do painel

Manuel Monteiro e José Casanova. A direita e a esquerda a falar dos problemas do seu Benfica

Manuel Alegre e Rita Ferro, a trocar segredos sobre os seus próximos projectos literários

O líder dos GNR canta «A Pronúncia do Norte» com a ajuda de Manuel Tavares e Manuel Serrão

O ministro José Lello veio matar saudades. À sua frente, Paulo Luís de Castro, Rui Reininho, Nicolau Santos e Alexandra Simões de Abreu No jantar, o subdirector do EXPRESSO Nicolau Santos explanou as suas teorias sobre a economia do futebol

Fernando Mota, presidente da FPA, tentou sensibilizar Reininho e Serrão para a beleza do atletismo total José Lello foi à bancada cumprimentar Moniz Pereira (de costas), o campeão mundial Rui Silva, e o painel

O herdeiro ILÍDIO TEIXEIRA Na Presidência do Conselho de Ministros vai um grande reboliço. O que nem seria de estranhar - uma vez que o Governo ele próprio não anda muito estável -, não fosse dar-se o caso de a última remodelação em nada ter afectado a composição dos ocupantes do prédio da Gomes Teixeira. Quem lá entrasse esta semana, era ver móveis e secretárias a serem transportadas de um lado para o outro, terminais de computador provisoriamente assentes no chão dos corredores, quadros por pendurar. O que se passava, afinal? Ao que GENTE apurou, nada mais simples: Fausto Correia, o ex-secretário de Estado-adjunto do ministro de Estado e desde há oito dias secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro, decidiu mudar-se de um lado do edifício... para o outro. Razão da mudança: a ocupação do gabinete (ironicamente com vista para a ponte...) que, até aos acontecimentos da semana passada, pertencia a Jorge Coelho. Há heranças pesadas! Na Presidência do Conselho de Ministros vai um grande reboliço. O que nem seria de estranhar - uma vez que o Governo ele próprio não anda muito estável -, não fosse dar-se o caso de a última remodelação em nada ter afectado a composição dos ocupantes do prédio da Gomes Teixeira. Quem lá entrasse esta semana, era ver móveis e secretárias a serem transportadas de um lado para o outro, terminais de computador provisoriamente assentes no chão dos corredores, quadros por pendurar. O que se passava, afinal? Ao que GENTE apurou, nada mais simples:, o ex-secretário de Estado-adjunto do ministro de Estado e desde há oito dias secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro, decidiu mudar-se de um lado do edifício... para o outro. Razão da mudança: a ocupação do gabinete (ironicamente com vista para a ponte...) que, até aos acontecimentos da semana passada, pertencia a. Há heranças pesadas!

Curvas do ofício Pelas piores razões, desde há duas semanas que todos os portugueses sabem localizar Castelo de Paiva no mapa. Sobretudo os principais responsáveis políticos que, com a tragédia de Entre-os-Rios, quase mudaram gabinetes para aquele concelho das margens do Douro e, assim, experimentaram na pele os custos da interioridade de um município que não dista mais de 30 quilómetros da segunda cidade do país: GENTE sabe que houve pelo menos um destacado elemento do Gabinete do primeiro-ministro António Guterres que não resistiu às 240 curvas da estrada que liga Castelo de Paiva ao Porto e... vomitou. O que até nem é de admirar, se se atender às altas velocidades - normalmente incompatíveis com o Código da Estrada - a que circulam as viaturas oficiais.

Ao serviço de Espanha JORGE SIMÃO O ex-líder do CDS/PP Manuel Monteiro, conhecido pelo seu patriotismo exacerbado, em tempos confundido com nacionalismo radical - que, inclusive, culminou na expulsão do seu partido do europeu PPE -, foi «apanhado» em flagrante confraternização com um grupo de ferrenhos adeptos da sua «histórica rival» Espanha. A insólita situação aconteceu no passado domingo, em pleno Parque das Nações, em Lisboa, quando o antigo dirigente do Partido Popular entrava no Pavilhão Atlântico para assistir à última jornada dos mundiais de atletismo em pista coberta. Monteiro foi literalmente «caçado» pelo dito grupo de espanhóis, que lhe passaram para as mãos várias máquinas fotográficas, pedindo-lhe que os retratasse. Manuel Monteiro encarregou-se de disparar as ditas para guardar para a posteridade os efusivos momentos de celebração dos castelhanos, que gritavam «viva Espanha», em terras lusas. Tudo nas barbas de dois agentes da Polícia que, divertidos, informaram os viajantes sobre quem era, afinal, o patriota fotógrafo. O que ainda mereceu mais uma alegre manifestação de agradecimento dos espanhóis, quando Monteiro já «fugia» ao embaraço. O ex-líder do CDS/PP, conhecido pelo seu patriotismo exacerbado, em tempos confundido com nacionalismo radical - que, inclusive, culminou na expulsão do seu partido do europeu PPE -, foi «apanhado» em flagrante confraternização com um grupo de ferrenhos adeptos da sua «histórica rival» Espanha. A insólita situação aconteceu no passado domingo, em pleno Parque das Nações, em Lisboa, quando o antigo dirigente do Partido Popular entrava no Pavilhão Atlântico para assistir à última jornada dos mundiais de atletismo em pista coberta. Monteiro foi literalmente «caçado» pelo dito grupo de espanhóis, que lhe passaram para as mãos várias máquinas fotográficas, pedindo-lhe que os retratasse. Manuel Monteiro encarregou-se de disparar as ditas para guardar para a posteridade os efusivos momentos de celebração dos castelhanos, que gritavam «viva Espanha», em terras lusas. Tudo nas barbas de dois agentes da Polícia que, divertidos, informaram os viajantes sobre quem era, afinal, o patriota fotógrafo. O que ainda mereceu mais uma alegre manifestação de agradecimento dos espanhóis, quando Monteiro já «fugia» ao embaraço.

As horas da TV A guerra das audiências entre a SIC e a TVI, orquestrada por Emídio Rangel e José Eduardo Moniz, desespera qualquer telespectador de boa vontade. Já não bastava os programas anunciados mudarem de dia e de hora, sem aviso prévio, e os serviços noticiosos nunca começarem a uma hora fixa, para ver quem agarra primeiro a audiência. Vai-se lá saber porquê, as estações privadas não gostam que os telejornais da noite comecem a horas certas: e em vez de arrancarem às oito em ponto, foram recuando o mais possível, até um número que tenha uma vaga semelhança com 20 horas - e que neste momento se situa nas 19h56. Pois GENTE pensava que, pelo menos, as horas eram sagradas. Mas não: se o telespectador reparar com atenção, fazendo «zapping» entre as duas estações, verá que o relógio da TVI que faz a contagem decrescente para o arranque do Jornal Nacional está cerca de 30 segundos adiantado em relação ao da SIC. Se nem nas horas se pode confiar, será que podemos confiar nas notícias?

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