Sindicalistas da Admin. Pública

20-03-2002
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Administração Pública

Sindicalistas exigem respostas

Cerca de 40 dirigentes e delegados sindicais da Administração Pública realizaram na passada quinta-feira uma "ocupação simbólica" das secretarias de Estado da Administração Pública e do Orçamento, em Lisboa, para "obter respostas" do Governo, particularmente quanto à revisão de carreiras e à actualização salarial para 1998.

A acção, "quase espontânea" - segundo disse Paulo Trindade, da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, à Agência - iniciou-se na secretaria de Estado da Administração Pública, onde foram recebidos pelo chefe do Gabinete de Fausto Correia.

"Sem respostas concretas" às dúvidas que levaram os trabalhadores a esta iniciativa, os dirigentes e delegados sindicais seguiram depois para a secretaria de Estado do Orçamento.

Para Paulo Trindade, "o descontentamento dos trabalhadores é muito grande" e "não é possível esperar mais tempo para ouvir respostas do Governo".

As reivindicações prendem-se sobretudo com o facto de o Governo ainda não ter dado respostas a três questões: a reestruturação das carreiras, a diferença entre o índice 100 da Função Pública e o Salário Mínimo Nacional, e a não entrada em vigor dos diplomas negociados há vários meses com os sindicatos.

Fantasma?

Os dirigentes e delegados sindicais pretenderam ainda saber onde se encontra a proposta que o secretário de Estado da Administração Pública, Fausto Correia, disse (aos órgãos de comunicação social) ter há vários meses para apresentar aos sindicatos.

"Deve ser uma proposta fantasmagórica", ironizou Paulo Trindade.

Depois de serem recebidos pelo adjunto da secretária de Estado do Orçamento, Manuel Nobre, os dirigentes e delegados sindicais afirmaram aos jornalistas que lhes foi transmitido não haver alteração à posição do Governo relativamente ao índice 100.

"Os trabalhadores não vão desistir da eliminação da diferença entre o índice 100 e o Salário Mínimo Nacional", garantiu Paulo Trindade. Já à saída, o dirigente sindical afirmou que "todas as formas de luta estão em aberto para fazer o Governo inverter as suas posições".

«Avante!» Nº 1255 - 18.Dezembro.97

Administração Pública

Sindicalistas exigem respostas

Cerca de 40 dirigentes e delegados sindicais da Administração Pública realizaram na passada quinta-feira uma "ocupação simbólica" das secretarias de Estado da Administração Pública e do Orçamento, em Lisboa, para "obter respostas" do Governo, particularmente quanto à revisão de carreiras e à actualização salarial para 1998.

A acção, "quase espontânea" - segundo disse Paulo Trindade, da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, à Agência - iniciou-se na secretaria de Estado da Administração Pública, onde foram recebidos pelo chefe do Gabinete de Fausto Correia.

"Sem respostas concretas" às dúvidas que levaram os trabalhadores a esta iniciativa, os dirigentes e delegados sindicais seguiram depois para a secretaria de Estado do Orçamento.

Para Paulo Trindade, "o descontentamento dos trabalhadores é muito grande" e "não é possível esperar mais tempo para ouvir respostas do Governo".

As reivindicações prendem-se sobretudo com o facto de o Governo ainda não ter dado respostas a três questões: a reestruturação das carreiras, a diferença entre o índice 100 da Função Pública e o Salário Mínimo Nacional, e a não entrada em vigor dos diplomas negociados há vários meses com os sindicatos.

Fantasma?

Os dirigentes e delegados sindicais pretenderam ainda saber onde se encontra a proposta que o secretário de Estado da Administração Pública, Fausto Correia, disse (aos órgãos de comunicação social) ter há vários meses para apresentar aos sindicatos.

"Deve ser uma proposta fantasmagórica", ironizou Paulo Trindade.

Depois de serem recebidos pelo adjunto da secretária de Estado do Orçamento, Manuel Nobre, os dirigentes e delegados sindicais afirmaram aos jornalistas que lhes foi transmitido não haver alteração à posição do Governo relativamente ao índice 100.

"Os trabalhadores não vão desistir da eliminação da diferença entre o índice 100 e o Salário Mínimo Nacional", garantiu Paulo Trindade. Já à saída, o dirigente sindical afirmou que "todas as formas de luta estão em aberto para fazer o Governo inverter as suas posições".

«Avante!» Nº 1255 - 18.Dezembro.97

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