DN

05-01-2001
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Depois do relatório de José Epifânio, do PS, que seguiu a linha de conclusões defendidas por Álvaro Barreto, o texto de Eugénio Marinho refere que "a opção pela parceria estratégica com a Swissair foi tomada sem a necessária ponderação e reflexão que os ditames de uma gestão sã e prudente aconselhariam face à ruptura inopinada e abrupta das negociações iniciadas com a Air France". Recorde-se, a propósito, que o presidente da companhia Air France referiu em missiva enviada ao Executivo português que não conseguiu reunir com a Administração da TAP apesar de se estar a candidatar à parceria.

"Acresce que uma decisão desta envergadura, vital para o futuro da empresa exigiria da parte do Governo e do Conselho de Administração da TAP uma maturação reflexiva das virtualidades e potencialidades dos interessados, o que não se verificou", considera ainda o deputado do PSD no relatório.

Também a perda da rota de Ponta Delgada, "fruto de uma má proposta apresentada pela TAP" e que acarretou posteriormente a perda da rota de Boston, é duramente criticada.

O relatório alerta para o facto de que a criação da empresa de voos charter Yesair - de maioria TAP - "pode vir a constituir uma nova fonte de problemas" já que no futuro poderá entrar em concorrência com as rotas e destinos que seriam da alçada potencial da TAP. Uma tese a ganhar mais força caso se concretize o interesse já demonstrado pelo pelo grupo Sonae em entrar no capital da Yesair.

Para hoje de manhã está marcada nova reunião da comissão Parlamentar de Inquérito. No entanto, ao que o DN apurou, o CDS-PP pode solicitar o seu adiamento, dado o segundo relatório só ter ficado disponível ao final da tarde de ontem.

Depois do relatório de José Epifânio, do PS, que seguiu a linha de conclusões defendidas por Álvaro Barreto, o texto de Eugénio Marinho refere que "a opção pela parceria estratégica com a Swissair foi tomada sem a necessária ponderação e reflexão que os ditames de uma gestão sã e prudente aconselhariam face à ruptura inopinada e abrupta das negociações iniciadas com a Air France". Recorde-se, a propósito, que o presidente da companhia Air France referiu em missiva enviada ao Executivo português que não conseguiu reunir com a Administração da TAP apesar de se estar a candidatar à parceria.

"Acresce que uma decisão desta envergadura, vital para o futuro da empresa exigiria da parte do Governo e do Conselho de Administração da TAP uma maturação reflexiva das virtualidades e potencialidades dos interessados, o que não se verificou", considera ainda o deputado do PSD no relatório.

Também a perda da rota de Ponta Delgada, "fruto de uma má proposta apresentada pela TAP" e que acarretou posteriormente a perda da rota de Boston, é duramente criticada.

O relatório alerta para o facto de que a criação da empresa de voos charter Yesair - de maioria TAP - "pode vir a constituir uma nova fonte de problemas" já que no futuro poderá entrar em concorrência com as rotas e destinos que seriam da alçada potencial da TAP. Uma tese a ganhar mais força caso se concretize o interesse já demonstrado pelo pelo grupo Sonae em entrar no capital da Yesair.

Para hoje de manhã está marcada nova reunião da comissão Parlamentar de Inquérito. No entanto, ao que o DN apurou, o CDS-PP pode solicitar o seu adiamento, dado o segundo relatório só ter ficado disponível ao final da tarde de ontem.

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