Eduardo Pereira aponta incoerência do primeiro-ministro

11-05-2001
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Eduardo Pereira Aponta Incoerência do Primeiro-ministro

Sexta-feira, 11 de Maio de 2001

Já no fim da reunião do grupo parlamentar do PS, coube a Eduardo Pereira marcar os trabalhos apontando também ele o dedo a António Guterres. O ex-ministro de Mário Soares começou por declarar a sua consideração política por Carrilho e recusou-se a alinhar no coro radical e crítico contra o ex-ministro, pois considera que o que ele faz não tem como fim prejudicar o PS. Pereira elogiou a actuação de Carrilho no Congresso, bem como o facto do ex-ministro estar a intervir naquela reunião e pelos problemas que tem levantado.

Sustentou, por outro lado, que não podia alinhar com o chumbo da moção de Roseta pois o PS estava sem rede se, de repente, um qualquer partido avançasse com uma iniciativa sobre despenalização do aborto. E considerou que só quatro anos após o referendo se pode repeti-lo.

Mas foi a Guterres que se dirigiram as críticas de Eduardo Pereira. Rejeitou a tese defendida pela linha oficial de que os críticos devessem ter apresentado listas para os órgãos nacionais. E explicou que, há dois anos, Manuel Alegre e outros, onde o próprio Eduardo Pereira se encontrava, entregaram uma moção e queriam concorrer à comissão nacional. Guterres disse, então, que assimilava a moção na sua e pediu-lhes para não concorrerem. Não houve por isso, segundo Eduardo Pereira, coerência da parte da direcção nacional quando agora decidiram defender que quem queria criticar tinha que se candidatar. Eduardo Pereira manifestou-se ainda contra a eleição directa e fora do Congresso do secretário-geral.

Eduardo Pereira Aponta Incoerência do Primeiro-ministro

Sexta-feira, 11 de Maio de 2001

Já no fim da reunião do grupo parlamentar do PS, coube a Eduardo Pereira marcar os trabalhos apontando também ele o dedo a António Guterres. O ex-ministro de Mário Soares começou por declarar a sua consideração política por Carrilho e recusou-se a alinhar no coro radical e crítico contra o ex-ministro, pois considera que o que ele faz não tem como fim prejudicar o PS. Pereira elogiou a actuação de Carrilho no Congresso, bem como o facto do ex-ministro estar a intervir naquela reunião e pelos problemas que tem levantado.

Sustentou, por outro lado, que não podia alinhar com o chumbo da moção de Roseta pois o PS estava sem rede se, de repente, um qualquer partido avançasse com uma iniciativa sobre despenalização do aborto. E considerou que só quatro anos após o referendo se pode repeti-lo.

Mas foi a Guterres que se dirigiram as críticas de Eduardo Pereira. Rejeitou a tese defendida pela linha oficial de que os críticos devessem ter apresentado listas para os órgãos nacionais. E explicou que, há dois anos, Manuel Alegre e outros, onde o próprio Eduardo Pereira se encontrava, entregaram uma moção e queriam concorrer à comissão nacional. Guterres disse, então, que assimilava a moção na sua e pediu-lhes para não concorrerem. Não houve por isso, segundo Eduardo Pereira, coerência da parte da direcção nacional quando agora decidiram defender que quem queria criticar tinha que se candidatar. Eduardo Pereira manifestou-se ainda contra a eleição directa e fora do Congresso do secretário-geral.

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