Cascais chumba revogação de competências

26-07-2001
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Cascais Chumba Revogação de Competências

Quinta-feira, 26 de Julho de 2001

"Isto prova que nunca houve usurpação de poder", disse Judas

A maioria socialista da câmara de Cascais chumbou ontem uma proposta social-democrata de anulação da delegação de competências conferida ao presidente da autarquia, José Luís Judas, em matéria de construção. A proposta, subscrita por dois dos quatro vereadores do PSD, obteve os votos contrários do PS, a abstenção da vereadora do CDS/PP e o voto favorável da CDU.

A ideia era revogar as competências de Judas, por deliberação de 30 de Novembro de 1999, no que respeita às licenças para construção, reedificação, utilização ou demolição de edifícios. Para a vereadora popular, Isabel Olavo, a proposta dos vereadores do PSD Rui Rama da Silva e Duarte Amândio "não apresenta factos concretos" e demonstra "um aproveitamento eleitoralista da situação política actual".

De fora da proposta ficaram os vereadores laranja Frederico Afflalo e Eduardo Azevedo Soares, o primeiro por se ter ausentado na altura da votação, o segundo por ter faltado à reunião camarária. A autarca popular afirmou que a proposta social-democrata "é muito idêntica a uma outra que foi apresentada pela CDU", no passado dia 27 de Junho, com o objectivo de "paralisar" a actividade camarária.

Isabel Olavo aconselhou os vereadores do PSD a porem de lado as "brincadeiras políticas" e a assumirem "as posições certas nas alturas certas". Por seu lado, José Luís Judas, fez questão de lembrar que "nunca" nenhum vereador pediu para revogar uma deliberação do presidente da Câmara de Cascais.

"Todas as reuniões de câmara começam com ratificações que podem ser pedidas pelos vereadores e nunca enquanto sou presidente isso aconteceu", garantiu Judas, acrescentando que "isto prova que nunca houve usurpação de poder". Segundo o autarca, a proposta do PSD só serve para confundir a opinião pública: "isto só tem cabimento na ignorância de grande parte dos jornalistas portugueses". O presidente da autarquia quis lembrar também que desde a aprovação do Plano Director Municipal (PDM), em Junho de 1997, foram aprovados 195 alvarás.

Lusa

Cascais Chumba Revogação de Competências

Quinta-feira, 26 de Julho de 2001

"Isto prova que nunca houve usurpação de poder", disse Judas

A maioria socialista da câmara de Cascais chumbou ontem uma proposta social-democrata de anulação da delegação de competências conferida ao presidente da autarquia, José Luís Judas, em matéria de construção. A proposta, subscrita por dois dos quatro vereadores do PSD, obteve os votos contrários do PS, a abstenção da vereadora do CDS/PP e o voto favorável da CDU.

A ideia era revogar as competências de Judas, por deliberação de 30 de Novembro de 1999, no que respeita às licenças para construção, reedificação, utilização ou demolição de edifícios. Para a vereadora popular, Isabel Olavo, a proposta dos vereadores do PSD Rui Rama da Silva e Duarte Amândio "não apresenta factos concretos" e demonstra "um aproveitamento eleitoralista da situação política actual".

De fora da proposta ficaram os vereadores laranja Frederico Afflalo e Eduardo Azevedo Soares, o primeiro por se ter ausentado na altura da votação, o segundo por ter faltado à reunião camarária. A autarca popular afirmou que a proposta social-democrata "é muito idêntica a uma outra que foi apresentada pela CDU", no passado dia 27 de Junho, com o objectivo de "paralisar" a actividade camarária.

Isabel Olavo aconselhou os vereadores do PSD a porem de lado as "brincadeiras políticas" e a assumirem "as posições certas nas alturas certas". Por seu lado, José Luís Judas, fez questão de lembrar que "nunca" nenhum vereador pediu para revogar uma deliberação do presidente da Câmara de Cascais.

"Todas as reuniões de câmara começam com ratificações que podem ser pedidas pelos vereadores e nunca enquanto sou presidente isso aconteceu", garantiu Judas, acrescentando que "isto prova que nunca houve usurpação de poder". Segundo o autarca, a proposta do PSD só serve para confundir a opinião pública: "isto só tem cabimento na ignorância de grande parte dos jornalistas portugueses". O presidente da autarquia quis lembrar também que desde a aprovação do Plano Director Municipal (PDM), em Junho de 1997, foram aprovados 195 alvarás.

Lusa

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