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14-02-2002
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14 FEVEREIRO 2002 10:19 9 FEVEREIRO

Os políticos-reféns Há um problema insolúvel entre os partidos e a democracia portuguesa. A democracia não pode viver sem partidos, mas os partidos condicionam a qualidade dos políticos que os dirigem e grande parte das suas propostas. Cavaco Silva deixou o Governo ao fim de 10 anos não porque estivesse farto de governar mas porque não tinha paciência para aturar as tricas partidárias e os escândalos que daí resultavam. Guterres deixa o Governo também desiludido com o partido a que pertence, que minou desde a primeira hora uma das frases que lhe ficou agarrada à pele como uma cicatriz - «no jobs for the boys». Cavaco Silva deixou o Governo ao fim de 10 anos não porque estivesse farto de governar mas porque não tinha paciência para aturar as tricas partidárias e os escândalos que daí resultavam. Guterres deixa o Governo também desiludido com o partido a que pertence, que minou desde a primeira hora uma das frases que lhe ficou agarrada à pele como uma cicatriz - «no jobs for the boys». Para ser eleito, um líder partidário tem de conquistar o aparelho que, normalmente, é controlado por alguém com quem tem de se fazer, logo à partida, o primeiro acordo. Depois são as distritais e as juventudes partidárias, a quem tem de se prometer também alguma coisa, de contrário não se empenham na campanha eleitoral. É depois fundamental encontrar dentro do partido os companheiros ou camaradas que captam fundos junto dos empresários para que a campanha possa ter o impacto necessário junto do eleitorado. Há, então, que aceitar no futuro que esses companheiros ou camaradas e os respectivos empresários venham cobrar a factura. Seguem-se os autarcas, que são fundamentais, pela sua influência junto das populações, para levar o partido à vitória. E assim se fica venerando e obrigado aos edis, pelo que se adia «ad eternum» a limitação do número de mandatos que podem exercer, ou que se endividem sistematicamente mais do que são autorizados (porque o Estado é, no final, sempre o último responsável), ou que bloqueiem a instalação de aterros sanitários ou unidades de co-incineração, ou que exijam hospitais e universidades, quando ao lado há escolas e universidades que chegam e sobram para as necessidades da região. Last but not least, os autarcas afirmam - EXPRESSO Imobiliário da semana passada - que são fortemente pressionados pelos construtores, o que quer dizer que, em última instância, os políticos também estão reféns desta classe empresarial. Para ser eleito, um líder partidário tem de conquistar o aparelho que, normalmente, é controlado por alguém com quem tem de se fazer, logo à partida, o primeiro acordo. Depois são as distritais e as juventudes partidárias, a quem tem de se prometer também alguma coisa, de contrário não se empenham na campanha eleitoral. É depois fundamental encontrar dentro do partido os companheiros ou camaradas que captam fundos junto dos empresários para que a campanha possa ter o impacto necessário junto do eleitorado. Há, então, que aceitar no futuro que esses companheiros ou camaradas e os respectivos empresários venham cobrar a factura. Seguem-se os autarcas, que são fundamentais, pela sua influência junto das populações, para levar o partido à vitória. E assim se fica venerando e obrigado aos edis, pelo que se adia «ad eternum» a limitação do número de mandatos que podem exercer, ou que se endividem sistematicamente mais do que são autorizados (porque o Estado é, no final, sempre o último responsável), ou que bloqueiem a instalação de aterros sanitários ou unidades de co-incineração, ou que exijam hospitais e universidades, quando ao lado há escolas e universidades que chegam e sobram para as necessidades da região. Last but not least, os autarcas afirmam - EXPRESSO Imobiliário da semana passada - que são fortemente pressionados pelos construtores, o que quer dizer que, em última instância, os políticos também estão reféns desta classe empresarial. É por tudo isto que há tantas mudanças em Portugal para fazer que não são feitas. É por tudo isto que pessoas de indiscutível competência profissional que querem dar o seu contributo ao país esbarram, logo à partida, com a desconfiança e o boicote das máquinas dos seus próprios aparelhos partidários. É por tudo isso que, pelo menos para limitar em parte todos estes obstáculos, se torna indispensável uma maioria absoluta, sozinha ou em coligação, para governar Portugal. Depois, ajuda que o primeiro-ministro seja competente, convicto e decidido. Mas isso é só a segunda condição porque a primeira é que é fundamental. É por tudo isto que há tantas mudanças em Portugal para fazer que não são feitas. É por tudo isto que pessoas de indiscutível competência profissional que querem dar o seu contributo ao país esbarram, logo à partida, com a desconfiança e o boicote das máquinas dos seus próprios aparelhos partidários. É por tudo isso que, pelo menos para limitar em parte todos estes obstáculos, se torna indispensável uma maioria absoluta, sozinha ou em coligação, para governar Portugal. Depois, ajuda que o primeiro-ministro seja competente, convicto e decidido. Mas isso é só a segunda condição porque a primeira é que é fundamental. 14 Janeiro 2002

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Comentários

1 a 20 de 34 Jurgen 17:05 19 Janeiro 2002 Ó Nicolau: O que você está a dizer é que esta coisa a que oficialmente chamam democracia e que eu e outros chamamos merdocracia, não serve senão para corroer,corromper e desmoralizar!!

Isso é uma evidência, aliás. Venha, pois o antídoto! Amenino 10:02 19 Janeiro 2002 Autarcas

Não podia estar mais de acordo. Veja-se o caso do Dr. Isaltino Morais, candidato a ministro das obras publicas, que paga com a inclusão nas listas do PSD, o ex-presidente da Junta de Freguesia de Barcarena, ex-PS, para pagamento de cumplicidades políticas, mesmo sabendo que está constituido como arguido em processos no Tribunal de Oeiras, onde é pedida a dissolução da Junta (a justiça portuguesa é lente) por irregularidades várias. Zé Luiz 21:39 16 Janeiro 2002 A Luta entre o PS e o PSD é a luta entre os lóbis da banca e dos seguros, por um lado, e as mafias do futebol e da construção civil, por outro.

Se dermos a maioria absoluta a um destes partidos estaremos a entregar o ouro ao bandido. Precisamos, sim, que os pequenos partidos - todos eles, os de esquerda e os de direita - tenham um crescimento significativo. SuperAlhoPorro 11:57 15 Janeiro 2002 Em 87 Portugal precisava de ter um governo de maioria absoluta. Em 2002 não vivemos num clima de instabilidade políticaq que justifique tal desculpa como a panaceia para todos os males... Se até 87 nenhum governo cumpriu uma legislatura até ao fim, desde 95 temos um governo minoritário que o fez. Se a 2ª legislatura de António Guterres não foi cumprida até ao fim, foi por incompetência própria - se não há crise, se a oposição não fazia o seu trabalho, como alegam muitos defensres do PS, então o problema só poderia ser o próprio governo, ou o PS. Um governo tem que governar com os votos que tem, e a desculpa para não dançar não pode ser o chão torto... Era o que faltava, agora virem com birras...

O problema não é a quantidade das maiorias, é a qualidade das maiorias, e essa, como todos sabemos, portanto...

Os políticos-reféns. Esta será também engraçada. O que é triste é que é verdade. Mas como é que um indivíduo que é eleito por uns largos milhares de eleitores se subjuga à vontade de uma única entidade? Onde é que está a ética e a verticalidade desta postura? José P 10:28 15 Janeiro 2002 A ideia peregrina da "Maioria Absoluta" é uma falsa questão, que só servirá para desviar as atenções daquilo que é fulcral, e que é ESTE sistema político, no qual de 4 em 4 anos vamos pôr um papel numa urna, para escolher (?) quem irá fazer o que bem lhe apetece, na defesa dos seus interesses de grupo ou de classe, durante esses 4 anos.

O Nicolau Santos esquece (ou quer esquecer ?)que, quem quer que seja, para chegar à tal maioria absoluta, tem de fazer exactamente aquele jogo que ele parece criticar no seu artigo.

E quem nos garante que após a maioria absoluta esse jogo viciado e viciante vai acabar ? Não será mais provável até que, tendo em conta a qualidade da classe política dominante, ele venha a ser mais viciado ? Eu pessoalmente não tenho dúvidas. Vitor Mango 09:20 15 Janeiro 2002 Fiat Lux - Non Nobis Domino

Oxalá a minha tradução esteva boa

Fiat Lux - Faça-se Luz !

Nom Nobis Domine - Foste tu Sehor que fizeste esta Obra .

Pelo menos SEI duas palavras em Latim

Mister professor Mango ainda pesca umas coisas nesta area .

Oxalá deriva da palavra ou arabe -ou judia ;

-Insha lá .( Deus queira ou Ala queira . Depois temos as feiras

Segunda feira terça feira - Feira quer dizer santificado (') Terça feira significa 3 dias depois do sabato dia santificado dos judeus e Domenica o dia do senhor dos criãos .

Ainda há mais pessoal

Aguentem !

Gatuno !

ganda filho da Fruta !

Vai para casa !

*****!

Significado dirigido á verticalidade do arbitro que não marcou 5 penalties a favor do clube da sua preferencia !

crackdown 08:43 15 Janeiro 2002 Lux Frágil

João Marafuga:

Dizem que os melhores fotógrafos só usam rolos a preto e branco. Seja. Mas a vida é a cores!

tupacamaru 02:07 15 Janeiro 2002 Dps da análise toda de Nicolau Santos a conclusão a que chega é que temos de ter maioria absoluta??? Assim é que os tais empreiteiros e todos esses lobbies se podem movimentar sem o perigo do olhar da oposição, o pântano ainda é maior. Os meios que os comentadores como Nicolau usam para atingir determinados fins. O artigo passou-se assim, na cabeça de nicolau santos. Pensou que a opinião generalizada é que estas máfias e conjuntos de interesses existem em qq partido que ambicione o governo, o que aliás é um facto e qq pessoa que lesse o artigo iria concordar em quase tudo. Dps pensou que, concordando o leitor no conteúdo do artigo pondo Nicolau Santos a conclusão que lhe dava jeito a coisa até passava. Não passou sr Nicolau, realmente n se olham a meios para se atingir os fins. Não é só nos partidos que a coisa vai mal, na comunicação social que os serve tb vai mta coisa mal, viu-se agora. João Marafuga 00:25 15 Janeiro 2002 FIAT LUX

Não percebo bem o que CRACKDOWN quer dizer. Julgará o Senhor que defendo o autoritarismo? Não, defendo a autoridade!

Entre nós ou há Salazares ou Guterres. Não somos capazes de unir a decisão firme à vivência democrática. Pguema 23:55 14 Janeiro 2002 Não interessa nada

Claro que os construtores civis são quem realmente manda nas câmaras. Claro que os candidatos a dirigentes têm de ganhar os congressos remando conta a maré. Claro que depois ficam reféns dos "mecenas" das campanhas.

Mas não é por isso que o sistema fica por ser reformado!

A distribuição da riqueza é a mais injusta da UE e isso interessa aos tecnocratas de aviário que nos têm governado. Como é que os políticos vão alguma vez taxar os "luxos" dados pelas empresas aos seus quadros para fintar o fisco se eles depois de serem corridos em eleições vão acoitar-se nessas empresas e beneficiar dessas "mordomias"? NUNCA.

Interessa-lhes reduzir as filas de espera dos hospitais? NÃO porque os seus amigos das clínicas perderiam dinheiro.

Interessa-lhes reduzir a burocracia? NÃO, perderiam a razão de existir.

Interessa-lhes que a justiça seja célere? NÃO, porque muitos dos que lhes pagam as campanhas ganham milhares com manobras dilatórias dos advogados... ZEUS8441 23:51 14 Janeiro 2002 MAIS UM COMPADRE!!!!

ZIPPIZ

Vê-se logo que vc faz parte do tais 22% !!!!

Ensine-nos qual é o seu esquema!!!! zippiz 22:20 14 Janeiro 2002 E também se podiam preocupar ...

... com aquela fauna dirigente da CAP que nunca está contente com os subsidios recebidos ! zippiz 22:16 14 Janeiro 2002 e se certos "politicos" se preocupassem ...

...mais com as fugas ao fisco por parte de certos "empresários" e menos com as burlas ao Rendimento M.Garantido ? ZEUS8441 21:47 14 Janeiro 2002 BISCATES!!!!!

Últimas noticias:

Economia paralela - cinco mil milhões de euros,correspondente a 22% do PIB.

Construiam-se 12 pontes Vasco da Gama!

Portugal,a Grécia,a Espanha e a Bélgica vivem de esquemas!

Excelente fuga aos impostos!

Quem é que me arranja um "biscate" destes?

As economias paralelas são necessárias,mas 22% é uma grossa fatia!!

HAJA SAÚDE!!! Zarolho 17:57 14 Janeiro 2002 Os lobbies não são o problema

Apesar de os vários lobbies não ajudarem de certeza para o verdadeiro desenvolvimento económico do País não são o problema. Como exemplo dou-lhe os EUA, onde os lobbies são fortissímos. Veja o caso da Enron (a maior falência da história) que contribuiu para a campanha de 73 dos 100 senadores. Veja-se o caso Whitewater, etc, etc. Os lobbies são muito fortes mas os EUA andam para a frente e, para o melhor e para o pior, são a locomotiva do mundo.

O problema é muito mais grave, é de mentalidades. Os portugueses olham para o estado como para um pai.

Se eu não tenho uma casa, o estado/camara deve-me dar uma (e as pessoas que trabalham para comprar uma).

Se não me apetece trabalhar,o estado deve-me dar um rendimento mínimo (e as pessoas que trabalham)

Se pagas impostos, é porque és burro, existem imensos esquemas para fugir

Em resumo, cada um olha para o seu umbigo e esquece-se que no todo, isto não pode resultar. Ana Camoes 17:02 14 Janeiro 2002 Portugal pode ultrapassar a Espanha em 2008.

Mito desfeito: Ibéria cada dia mais próxima

LUÍS NAVES

Ao longo das décadas de 80 e 90, a economia portuguesa convergiu com a espanhola, aproximando-se os níveis de vida médios dos dois países. A produtividade dos trabalhadores portugueses reduziu o fosso com a produtividade que se verifica em Espanha e muitos dos principais indicadores das duas sociedades tornaram-se mais semelhantes entre si.

Apesar dos números terem limitações na sua descrição do mundo, esta realidade surge em qualquer comparação estatística que se faça. O mercado ibérico ou a aproximação de preços e padrões de consumo são efeitos do mesmo fenómeno: Portugal e Espanha têm mais parecenças do que dizem os mitos estabelecidos pelo senso comum ou a observação empírica.

O primeiro dos mitos sustenta que Portugal se estará a afastar do parceiro ibérico e que a Espanha enriqueceu muito mais depressa. Os números desmentem esta tese. Entre 1988 e 1998, o produto interno espanhol cresceu a um ritmo anual médio de 2,6%; o PIB português evoluiu a 3% ao ano. Em 1988, um cidadão espanhol tinha um rendimento (medido em paridades de poder de compra) equivalente a 72,5% da média europeia; um português pouco passava de 59,2% (ver gráficos). No ano 2000, os valores eram, respectivamente, de 83,1% e 75,3%. Ou seja, se os respectivos ritmos de convergência do rendimento per capita com a média europeia se mantivessem por outros dez anos, Portugal deveria, neste indicador, ultrapassar a Espanha em 2008.

Isso não é tão improvável como possa parecer. Embora nos dois últimos anos _ e provavelmente nos próximos dois _ Portugal exiba taxas de crescimento inferiores à de Espanha, o crescimento médio da produtividade foi maior em Portugal, onde nos últimos cinco anos o indicador evoluiu a ritmo de 1,9%, contra 0,9% em Espanha. Os valores portugueses são sistematicamente superiores desde finais da década de 70, apesar de haver ainda uma diferença: a produtividade do trabalho, em Portugal, não chega a 74% da de Espanha.

Os espanhóis ganham em muitas outras áreas. A escolaridade média _ em Espanha e Portugal _ aumentou de foma drástica nos últimos anos, mas o défice educacional português é ainda evidente, sendo visível em outros indicadores não incluídos nos gráficos. Os gastos de saúde são hoje comparáveis (pelo menos em percentagem do produto), mas, em Espanha, há mais médicos por cada cem mil habitantes.

Os espanhóis têm maior esperança de vida e ocupam um lugar mais elevado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas (um dos indicadores estatísticos mais completos). Nos quatro últimos relatórios de IDH, que comparam números de 95 e 99, Portugal avançou cinco posições, subindo para 28.º lugar mundial; a Espanha caiu dez posições, de 11.º para 21.º.

Os dois países são mais parecidos do que no final das ditaduras, isto numa visão baseada em estatística. As desigualdades entre ricos e pobres têm a mesma ordem de grandeza, embora em Espanha a classe média possua maior proporção da riqueza nacional. Enfim, até nas novas tecnologias os dois países se assemelham, à excepção dos telemóveis, onde os portugueses revelam entusiasmo sem rival na Península.

Doritos 16:56 14 Janeiro 2002 'Gente' do Expresso

'Fernando Seara, que esta semana tomou posse do cargo de presidente da Câmara de Sintra, teve um final de ano de 2001 em cheio. Não só pela surpreendente vitória sobre a socialista Edite Estrela nas eleições de 16 de Dezembro, mas pela festa de fim de ano que para si próprio reservou: com umas férias no Brasil. Onde foi cruzar-se com o ministro do Ambiente e reconhecido amigo da sua adversária em Sintra, José Sócrates. O encontro imediato deu-se no célebre restaurante do Rio de Janeiro Antiquarius, onde Seara estava acompanhado pela jornalista Judite de Sousa e o também mediático empreiteiro benfiquista Vítor Santos, entre outros comensais. É caso para dizer que, qualquer dia, ainda aparece a notícia de que o Benfica avança de pedra e cal pelos bons ares de Sintra.' Ana Camoes 16:40 14 Janeiro 2002 Relatorio da OCDE antecipa recuperacao da economia Portuguesa

O que e que os militantes do PSD vao iventar agora? Que a OCDE esta feita com o PS e comecou a publicar relatorios favoraveis sobre a economia Portuguesa? La capazes disso sao eles! Depois querem ser levados a serio.

_______

Mas mais, sao tao teimosos e mal educados que recusam-se a ver a evidencia e insultam quem a ve.

_______

Os Portugueses saberao julgar quem mente.

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PORTUGAL

OCDE antecipa recuperação da economia

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) revelou que a economia portuguesa terá invertido, em Novembro, a tendência de abrandamento económico, segundo o «Diário Económico».

11:56

14 de Janeiro 02

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A possível inversão do caminho de abrandamento económico registado na economia portuguesa, durante o mês em análise, terá ocorrido também na Zona Euro e nos Estados Unidos.

Um indicador avançado produzido pela OCDE revelou que, após seis quedas mensais consecutivas, se registou uma subida para 118,3 pontos, em Novembro, face aos 117,4 pontos verificados em Outubro.

Na Eurolândia, o indicador passou de 109,3 pontos, em Outubro, para 110 pontos no mês seguinte, registando a primeira subida desde Novembro de 2000.

Dos três países da Zona Euro, para os quais a OCDE calcula a taxa semestral, a França leva algum avanço.

Citizen Kane 16:32 14 Janeiro 2002 A PALAVRA AO INSUSPEITO ISAÍAS AFONSO

«O CDS/PP de Monteiro esmola lugares no Governo do PSD de Barroso. Agora, até Portas oferece o partido ao PSD para uma possivel coligação pré ou pós-eleitoral Tanto faz! Assumir rupturas ninguém deseja. Vive-se da gamela do estado ou de entidades privadas. É apenas a sobrevivência do sistema.»

Cath Bodva que se cuide. A estada em Paris de PSL poderá fazer mossas no CDS/PP? Oscar Wilde 16:14 14 Janeiro 2002 A factura

A verdade é uma coisa das mais complicadas, a política um assunto dos mais complicados. É difícíl perceber bem toda essa engrenagem. As obrigações tidas para com certas pessoas acabam sempre por terem de pagar-se. seguintes >

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14 FEVEREIRO 2002 10:19 9 FEVEREIRO

Os políticos-reféns Há um problema insolúvel entre os partidos e a democracia portuguesa. A democracia não pode viver sem partidos, mas os partidos condicionam a qualidade dos políticos que os dirigem e grande parte das suas propostas. Cavaco Silva deixou o Governo ao fim de 10 anos não porque estivesse farto de governar mas porque não tinha paciência para aturar as tricas partidárias e os escândalos que daí resultavam. Guterres deixa o Governo também desiludido com o partido a que pertence, que minou desde a primeira hora uma das frases que lhe ficou agarrada à pele como uma cicatriz - «no jobs for the boys». Cavaco Silva deixou o Governo ao fim de 10 anos não porque estivesse farto de governar mas porque não tinha paciência para aturar as tricas partidárias e os escândalos que daí resultavam. Guterres deixa o Governo também desiludido com o partido a que pertence, que minou desde a primeira hora uma das frases que lhe ficou agarrada à pele como uma cicatriz - «no jobs for the boys». Para ser eleito, um líder partidário tem de conquistar o aparelho que, normalmente, é controlado por alguém com quem tem de se fazer, logo à partida, o primeiro acordo. Depois são as distritais e as juventudes partidárias, a quem tem de se prometer também alguma coisa, de contrário não se empenham na campanha eleitoral. É depois fundamental encontrar dentro do partido os companheiros ou camaradas que captam fundos junto dos empresários para que a campanha possa ter o impacto necessário junto do eleitorado. Há, então, que aceitar no futuro que esses companheiros ou camaradas e os respectivos empresários venham cobrar a factura. Seguem-se os autarcas, que são fundamentais, pela sua influência junto das populações, para levar o partido à vitória. E assim se fica venerando e obrigado aos edis, pelo que se adia «ad eternum» a limitação do número de mandatos que podem exercer, ou que se endividem sistematicamente mais do que são autorizados (porque o Estado é, no final, sempre o último responsável), ou que bloqueiem a instalação de aterros sanitários ou unidades de co-incineração, ou que exijam hospitais e universidades, quando ao lado há escolas e universidades que chegam e sobram para as necessidades da região. Last but not least, os autarcas afirmam - EXPRESSO Imobiliário da semana passada - que são fortemente pressionados pelos construtores, o que quer dizer que, em última instância, os políticos também estão reféns desta classe empresarial. Para ser eleito, um líder partidário tem de conquistar o aparelho que, normalmente, é controlado por alguém com quem tem de se fazer, logo à partida, o primeiro acordo. Depois são as distritais e as juventudes partidárias, a quem tem de se prometer também alguma coisa, de contrário não se empenham na campanha eleitoral. É depois fundamental encontrar dentro do partido os companheiros ou camaradas que captam fundos junto dos empresários para que a campanha possa ter o impacto necessário junto do eleitorado. Há, então, que aceitar no futuro que esses companheiros ou camaradas e os respectivos empresários venham cobrar a factura. Seguem-se os autarcas, que são fundamentais, pela sua influência junto das populações, para levar o partido à vitória. E assim se fica venerando e obrigado aos edis, pelo que se adia «ad eternum» a limitação do número de mandatos que podem exercer, ou que se endividem sistematicamente mais do que são autorizados (porque o Estado é, no final, sempre o último responsável), ou que bloqueiem a instalação de aterros sanitários ou unidades de co-incineração, ou que exijam hospitais e universidades, quando ao lado há escolas e universidades que chegam e sobram para as necessidades da região. Last but not least, os autarcas afirmam - EXPRESSO Imobiliário da semana passada - que são fortemente pressionados pelos construtores, o que quer dizer que, em última instância, os políticos também estão reféns desta classe empresarial. É por tudo isto que há tantas mudanças em Portugal para fazer que não são feitas. É por tudo isto que pessoas de indiscutível competência profissional que querem dar o seu contributo ao país esbarram, logo à partida, com a desconfiança e o boicote das máquinas dos seus próprios aparelhos partidários. É por tudo isso que, pelo menos para limitar em parte todos estes obstáculos, se torna indispensável uma maioria absoluta, sozinha ou em coligação, para governar Portugal. Depois, ajuda que o primeiro-ministro seja competente, convicto e decidido. Mas isso é só a segunda condição porque a primeira é que é fundamental. É por tudo isto que há tantas mudanças em Portugal para fazer que não são feitas. É por tudo isto que pessoas de indiscutível competência profissional que querem dar o seu contributo ao país esbarram, logo à partida, com a desconfiança e o boicote das máquinas dos seus próprios aparelhos partidários. É por tudo isso que, pelo menos para limitar em parte todos estes obstáculos, se torna indispensável uma maioria absoluta, sozinha ou em coligação, para governar Portugal. Depois, ajuda que o primeiro-ministro seja competente, convicto e decidido. Mas isso é só a segunda condição porque a primeira é que é fundamental. 14 Janeiro 2002

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1 a 20 de 34 Jurgen 17:05 19 Janeiro 2002 Ó Nicolau: O que você está a dizer é que esta coisa a que oficialmente chamam democracia e que eu e outros chamamos merdocracia, não serve senão para corroer,corromper e desmoralizar!!

Isso é uma evidência, aliás. Venha, pois o antídoto! Amenino 10:02 19 Janeiro 2002 Autarcas

Não podia estar mais de acordo. Veja-se o caso do Dr. Isaltino Morais, candidato a ministro das obras publicas, que paga com a inclusão nas listas do PSD, o ex-presidente da Junta de Freguesia de Barcarena, ex-PS, para pagamento de cumplicidades políticas, mesmo sabendo que está constituido como arguido em processos no Tribunal de Oeiras, onde é pedida a dissolução da Junta (a justiça portuguesa é lente) por irregularidades várias. Zé Luiz 21:39 16 Janeiro 2002 A Luta entre o PS e o PSD é a luta entre os lóbis da banca e dos seguros, por um lado, e as mafias do futebol e da construção civil, por outro.

Se dermos a maioria absoluta a um destes partidos estaremos a entregar o ouro ao bandido. Precisamos, sim, que os pequenos partidos - todos eles, os de esquerda e os de direita - tenham um crescimento significativo. SuperAlhoPorro 11:57 15 Janeiro 2002 Em 87 Portugal precisava de ter um governo de maioria absoluta. Em 2002 não vivemos num clima de instabilidade políticaq que justifique tal desculpa como a panaceia para todos os males... Se até 87 nenhum governo cumpriu uma legislatura até ao fim, desde 95 temos um governo minoritário que o fez. Se a 2ª legislatura de António Guterres não foi cumprida até ao fim, foi por incompetência própria - se não há crise, se a oposição não fazia o seu trabalho, como alegam muitos defensres do PS, então o problema só poderia ser o próprio governo, ou o PS. Um governo tem que governar com os votos que tem, e a desculpa para não dançar não pode ser o chão torto... Era o que faltava, agora virem com birras...

O problema não é a quantidade das maiorias, é a qualidade das maiorias, e essa, como todos sabemos, portanto...

Os políticos-reféns. Esta será também engraçada. O que é triste é que é verdade. Mas como é que um indivíduo que é eleito por uns largos milhares de eleitores se subjuga à vontade de uma única entidade? Onde é que está a ética e a verticalidade desta postura? José P 10:28 15 Janeiro 2002 A ideia peregrina da "Maioria Absoluta" é uma falsa questão, que só servirá para desviar as atenções daquilo que é fulcral, e que é ESTE sistema político, no qual de 4 em 4 anos vamos pôr um papel numa urna, para escolher (?) quem irá fazer o que bem lhe apetece, na defesa dos seus interesses de grupo ou de classe, durante esses 4 anos.

O Nicolau Santos esquece (ou quer esquecer ?)que, quem quer que seja, para chegar à tal maioria absoluta, tem de fazer exactamente aquele jogo que ele parece criticar no seu artigo.

E quem nos garante que após a maioria absoluta esse jogo viciado e viciante vai acabar ? Não será mais provável até que, tendo em conta a qualidade da classe política dominante, ele venha a ser mais viciado ? Eu pessoalmente não tenho dúvidas. Vitor Mango 09:20 15 Janeiro 2002 Fiat Lux - Non Nobis Domino

Oxalá a minha tradução esteva boa

Fiat Lux - Faça-se Luz !

Nom Nobis Domine - Foste tu Sehor que fizeste esta Obra .

Pelo menos SEI duas palavras em Latim

Mister professor Mango ainda pesca umas coisas nesta area .

Oxalá deriva da palavra ou arabe -ou judia ;

-Insha lá .( Deus queira ou Ala queira . Depois temos as feiras

Segunda feira terça feira - Feira quer dizer santificado (') Terça feira significa 3 dias depois do sabato dia santificado dos judeus e Domenica o dia do senhor dos criãos .

Ainda há mais pessoal

Aguentem !

Gatuno !

ganda filho da Fruta !

Vai para casa !

*****!

Significado dirigido á verticalidade do arbitro que não marcou 5 penalties a favor do clube da sua preferencia !

crackdown 08:43 15 Janeiro 2002 Lux Frágil

João Marafuga:

Dizem que os melhores fotógrafos só usam rolos a preto e branco. Seja. Mas a vida é a cores!

tupacamaru 02:07 15 Janeiro 2002 Dps da análise toda de Nicolau Santos a conclusão a que chega é que temos de ter maioria absoluta??? Assim é que os tais empreiteiros e todos esses lobbies se podem movimentar sem o perigo do olhar da oposição, o pântano ainda é maior. Os meios que os comentadores como Nicolau usam para atingir determinados fins. O artigo passou-se assim, na cabeça de nicolau santos. Pensou que a opinião generalizada é que estas máfias e conjuntos de interesses existem em qq partido que ambicione o governo, o que aliás é um facto e qq pessoa que lesse o artigo iria concordar em quase tudo. Dps pensou que, concordando o leitor no conteúdo do artigo pondo Nicolau Santos a conclusão que lhe dava jeito a coisa até passava. Não passou sr Nicolau, realmente n se olham a meios para se atingir os fins. Não é só nos partidos que a coisa vai mal, na comunicação social que os serve tb vai mta coisa mal, viu-se agora. João Marafuga 00:25 15 Janeiro 2002 FIAT LUX

Não percebo bem o que CRACKDOWN quer dizer. Julgará o Senhor que defendo o autoritarismo? Não, defendo a autoridade!

Entre nós ou há Salazares ou Guterres. Não somos capazes de unir a decisão firme à vivência democrática. Pguema 23:55 14 Janeiro 2002 Não interessa nada

Claro que os construtores civis são quem realmente manda nas câmaras. Claro que os candidatos a dirigentes têm de ganhar os congressos remando conta a maré. Claro que depois ficam reféns dos "mecenas" das campanhas.

Mas não é por isso que o sistema fica por ser reformado!

A distribuição da riqueza é a mais injusta da UE e isso interessa aos tecnocratas de aviário que nos têm governado. Como é que os políticos vão alguma vez taxar os "luxos" dados pelas empresas aos seus quadros para fintar o fisco se eles depois de serem corridos em eleições vão acoitar-se nessas empresas e beneficiar dessas "mordomias"? NUNCA.

Interessa-lhes reduzir as filas de espera dos hospitais? NÃO porque os seus amigos das clínicas perderiam dinheiro.

Interessa-lhes reduzir a burocracia? NÃO, perderiam a razão de existir.

Interessa-lhes que a justiça seja célere? NÃO, porque muitos dos que lhes pagam as campanhas ganham milhares com manobras dilatórias dos advogados... ZEUS8441 23:51 14 Janeiro 2002 MAIS UM COMPADRE!!!!

ZIPPIZ

Vê-se logo que vc faz parte do tais 22% !!!!

Ensine-nos qual é o seu esquema!!!! zippiz 22:20 14 Janeiro 2002 E também se podiam preocupar ...

... com aquela fauna dirigente da CAP que nunca está contente com os subsidios recebidos ! zippiz 22:16 14 Janeiro 2002 e se certos "politicos" se preocupassem ...

...mais com as fugas ao fisco por parte de certos "empresários" e menos com as burlas ao Rendimento M.Garantido ? ZEUS8441 21:47 14 Janeiro 2002 BISCATES!!!!!

Últimas noticias:

Economia paralela - cinco mil milhões de euros,correspondente a 22% do PIB.

Construiam-se 12 pontes Vasco da Gama!

Portugal,a Grécia,a Espanha e a Bélgica vivem de esquemas!

Excelente fuga aos impostos!

Quem é que me arranja um "biscate" destes?

As economias paralelas são necessárias,mas 22% é uma grossa fatia!!

HAJA SAÚDE!!! Zarolho 17:57 14 Janeiro 2002 Os lobbies não são o problema

Apesar de os vários lobbies não ajudarem de certeza para o verdadeiro desenvolvimento económico do País não são o problema. Como exemplo dou-lhe os EUA, onde os lobbies são fortissímos. Veja o caso da Enron (a maior falência da história) que contribuiu para a campanha de 73 dos 100 senadores. Veja-se o caso Whitewater, etc, etc. Os lobbies são muito fortes mas os EUA andam para a frente e, para o melhor e para o pior, são a locomotiva do mundo.

O problema é muito mais grave, é de mentalidades. Os portugueses olham para o estado como para um pai.

Se eu não tenho uma casa, o estado/camara deve-me dar uma (e as pessoas que trabalham para comprar uma).

Se não me apetece trabalhar,o estado deve-me dar um rendimento mínimo (e as pessoas que trabalham)

Se pagas impostos, é porque és burro, existem imensos esquemas para fugir

Em resumo, cada um olha para o seu umbigo e esquece-se que no todo, isto não pode resultar. Ana Camoes 17:02 14 Janeiro 2002 Portugal pode ultrapassar a Espanha em 2008.

Mito desfeito: Ibéria cada dia mais próxima

LUÍS NAVES

Ao longo das décadas de 80 e 90, a economia portuguesa convergiu com a espanhola, aproximando-se os níveis de vida médios dos dois países. A produtividade dos trabalhadores portugueses reduziu o fosso com a produtividade que se verifica em Espanha e muitos dos principais indicadores das duas sociedades tornaram-se mais semelhantes entre si.

Apesar dos números terem limitações na sua descrição do mundo, esta realidade surge em qualquer comparação estatística que se faça. O mercado ibérico ou a aproximação de preços e padrões de consumo são efeitos do mesmo fenómeno: Portugal e Espanha têm mais parecenças do que dizem os mitos estabelecidos pelo senso comum ou a observação empírica.

O primeiro dos mitos sustenta que Portugal se estará a afastar do parceiro ibérico e que a Espanha enriqueceu muito mais depressa. Os números desmentem esta tese. Entre 1988 e 1998, o produto interno espanhol cresceu a um ritmo anual médio de 2,6%; o PIB português evoluiu a 3% ao ano. Em 1988, um cidadão espanhol tinha um rendimento (medido em paridades de poder de compra) equivalente a 72,5% da média europeia; um português pouco passava de 59,2% (ver gráficos). No ano 2000, os valores eram, respectivamente, de 83,1% e 75,3%. Ou seja, se os respectivos ritmos de convergência do rendimento per capita com a média europeia se mantivessem por outros dez anos, Portugal deveria, neste indicador, ultrapassar a Espanha em 2008.

Isso não é tão improvável como possa parecer. Embora nos dois últimos anos _ e provavelmente nos próximos dois _ Portugal exiba taxas de crescimento inferiores à de Espanha, o crescimento médio da produtividade foi maior em Portugal, onde nos últimos cinco anos o indicador evoluiu a ritmo de 1,9%, contra 0,9% em Espanha. Os valores portugueses são sistematicamente superiores desde finais da década de 70, apesar de haver ainda uma diferença: a produtividade do trabalho, em Portugal, não chega a 74% da de Espanha.

Os espanhóis ganham em muitas outras áreas. A escolaridade média _ em Espanha e Portugal _ aumentou de foma drástica nos últimos anos, mas o défice educacional português é ainda evidente, sendo visível em outros indicadores não incluídos nos gráficos. Os gastos de saúde são hoje comparáveis (pelo menos em percentagem do produto), mas, em Espanha, há mais médicos por cada cem mil habitantes.

Os espanhóis têm maior esperança de vida e ocupam um lugar mais elevado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das Nações Unidas (um dos indicadores estatísticos mais completos). Nos quatro últimos relatórios de IDH, que comparam números de 95 e 99, Portugal avançou cinco posições, subindo para 28.º lugar mundial; a Espanha caiu dez posições, de 11.º para 21.º.

Os dois países são mais parecidos do que no final das ditaduras, isto numa visão baseada em estatística. As desigualdades entre ricos e pobres têm a mesma ordem de grandeza, embora em Espanha a classe média possua maior proporção da riqueza nacional. Enfim, até nas novas tecnologias os dois países se assemelham, à excepção dos telemóveis, onde os portugueses revelam entusiasmo sem rival na Península.

Doritos 16:56 14 Janeiro 2002 'Gente' do Expresso

'Fernando Seara, que esta semana tomou posse do cargo de presidente da Câmara de Sintra, teve um final de ano de 2001 em cheio. Não só pela surpreendente vitória sobre a socialista Edite Estrela nas eleições de 16 de Dezembro, mas pela festa de fim de ano que para si próprio reservou: com umas férias no Brasil. Onde foi cruzar-se com o ministro do Ambiente e reconhecido amigo da sua adversária em Sintra, José Sócrates. O encontro imediato deu-se no célebre restaurante do Rio de Janeiro Antiquarius, onde Seara estava acompanhado pela jornalista Judite de Sousa e o também mediático empreiteiro benfiquista Vítor Santos, entre outros comensais. É caso para dizer que, qualquer dia, ainda aparece a notícia de que o Benfica avança de pedra e cal pelos bons ares de Sintra.' Ana Camoes 16:40 14 Janeiro 2002 Relatorio da OCDE antecipa recuperacao da economia Portuguesa

O que e que os militantes do PSD vao iventar agora? Que a OCDE esta feita com o PS e comecou a publicar relatorios favoraveis sobre a economia Portuguesa? La capazes disso sao eles! Depois querem ser levados a serio.

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Mas mais, sao tao teimosos e mal educados que recusam-se a ver a evidencia e insultam quem a ve.

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Os Portugueses saberao julgar quem mente.

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PORTUGAL

OCDE antecipa recuperação da economia

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) revelou que a economia portuguesa terá invertido, em Novembro, a tendência de abrandamento económico, segundo o «Diário Económico».

11:56

14 de Janeiro 02

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A possível inversão do caminho de abrandamento económico registado na economia portuguesa, durante o mês em análise, terá ocorrido também na Zona Euro e nos Estados Unidos.

Um indicador avançado produzido pela OCDE revelou que, após seis quedas mensais consecutivas, se registou uma subida para 118,3 pontos, em Novembro, face aos 117,4 pontos verificados em Outubro.

Na Eurolândia, o indicador passou de 109,3 pontos, em Outubro, para 110 pontos no mês seguinte, registando a primeira subida desde Novembro de 2000.

Dos três países da Zona Euro, para os quais a OCDE calcula a taxa semestral, a França leva algum avanço.

Citizen Kane 16:32 14 Janeiro 2002 A PALAVRA AO INSUSPEITO ISAÍAS AFONSO

«O CDS/PP de Monteiro esmola lugares no Governo do PSD de Barroso. Agora, até Portas oferece o partido ao PSD para uma possivel coligação pré ou pós-eleitoral Tanto faz! Assumir rupturas ninguém deseja. Vive-se da gamela do estado ou de entidades privadas. É apenas a sobrevivência do sistema.»

Cath Bodva que se cuide. A estada em Paris de PSL poderá fazer mossas no CDS/PP? Oscar Wilde 16:14 14 Janeiro 2002 A factura

A verdade é uma coisa das mais complicadas, a política um assunto dos mais complicados. É difícíl perceber bem toda essa engrenagem. As obrigações tidas para com certas pessoas acabam sempre por terem de pagar-se. seguintes >

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