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06-03-2002
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PS quer mais autonomia para a AML O projecto de desenvolvimento para os municípios da Área Metropolitana de Lisboa já foi entregue

Paula Costa Simões

O PS apresentou ontem o seu projecto de desenvolvimento estratégico para a Área Metropolitana de Lisboa (AML), que sustentará os programas eleitorais dos candidatos socialistas aos municípios abrangidos. Convictos de que muitos dos problemas locais em termos de desenvolvimento económico, urbanístico, ou ambiental transcendem a jurisdição de cada autarquia, os líderes das federações do PS de Lisboa, Setúbal e Região Oeste, responsáveis pelo documento, propõem um reforço da autonomia da AML. Uma das coisas que Edite Estrela, Alberto Nunes e José Augusto de Carvalho defendem é o aumento dos poderes da Junta Metropolitana de Lisboa, para que esta passe a ser uma "estrutura executiva com efectiva capacidade operacional". Só assim, argumentam, pode promover a articulação de políticas em matérias como o ordenamento do território, os investimentos públicos de desenvolvimento regional, as acessibilidades ou os transportes. E, simultaneamente, consagrar-se como a grande "interlocutora da administração central na formação de políticas regionais". A grande "pressão" sobre o território da AML e dos seus recursos, o facto de esta continuar a crescer e a expandir-se, "saturando a capacidade de resposta das infra-estruturas e das redes de serviços ou equipamentos" são algumas das razões apontadas para a necessidade de haver um projecto de desenvolvimento estratégico comum a toda a região.

PS quer mais autonomia para a AML O projecto de desenvolvimento para os municípios da Área Metropolitana de Lisboa já foi entregue

Paula Costa Simões

O PS apresentou ontem o seu projecto de desenvolvimento estratégico para a Área Metropolitana de Lisboa (AML), que sustentará os programas eleitorais dos candidatos socialistas aos municípios abrangidos. Convictos de que muitos dos problemas locais em termos de desenvolvimento económico, urbanístico, ou ambiental transcendem a jurisdição de cada autarquia, os líderes das federações do PS de Lisboa, Setúbal e Região Oeste, responsáveis pelo documento, propõem um reforço da autonomia da AML. Uma das coisas que Edite Estrela, Alberto Nunes e José Augusto de Carvalho defendem é o aumento dos poderes da Junta Metropolitana de Lisboa, para que esta passe a ser uma "estrutura executiva com efectiva capacidade operacional". Só assim, argumentam, pode promover a articulação de políticas em matérias como o ordenamento do território, os investimentos públicos de desenvolvimento regional, as acessibilidades ou os transportes. E, simultaneamente, consagrar-se como a grande "interlocutora da administração central na formação de políticas regionais". A grande "pressão" sobre o território da AML e dos seus recursos, o facto de esta continuar a crescer e a expandir-se, "saturando a capacidade de resposta das infra-estruturas e das redes de serviços ou equipamentos" são algumas das razões apontadas para a necessidade de haver um projecto de desenvolvimento estratégico comum a toda a região.

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