Ministro e Gitap ameaçam com tribunal

11-01-2002
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Ministro e Gitap Ameaçam com Tribunal

Terça-feira, 8 de Janeiro de 2002

Em resposta a um pedido escrito de esclarecimento sobre o sentido da conversa que manteve com Álvaro Geraldes Pinto, o antigo deputado e actual ministro do Ambiente, José Sócrates, dirigiu ao PÚBLICO a carta que se transcreve na íntegra:

"As perguntas que o Sr. Jornalista formula são em si mesmas insidiosas e envolvem ilações ou raciocínios destituídos de qualquer base real, para não dizer mesmo delirantes, inscrevendo-se patentemente na atitude persecutória que tem mantido contra mim, como é público e notório.

Assim, e porque não lhe reconheço qualquer autoridade para que me dirija 'interrogatório de acusação', entendo não alimentar esse comportamento deontologicamente censurável, comentando o teor de uma conversa telefónica que, a ter existido, releva do foro privado e cuja invocação pública (para além do fim para que foi escutada) constitui mesmo a prática de um crime.

Informo-o que recorrerei a todos os meios judiciais ao meu alcance para defesa da minha honorabilidade e de reserva da minha vida privada."

As tentativas do PÚBLICO para falar com Álvaro Geraldes Pinto, por outro lado, esbarraram com uma declaração formal do seu irmão e sócio José Geraldes Pinto: "Não tenho nada a dizer. Divirta-se como entender. Falaremos no tribunal."

Carlos Martins, o antigo secretário do anterior presidente da Covilhã, nunca respondeu às repetidas tentativas de contacto feitas pelo PÚBLICO.

Finalmente, Edite Estrela, presidente da Câmara de Sintra que amanhã será substituída por Fernando Seara, do PSD, na sequência da derrota autárquica de 16 de Dezembro passado, é referida na conversa de Sócrates com Geraldes Pinto mas mandou dizer através de um vereador que "nunca falou com Sócrates sobre a Gitap".

J.A.C.

Ministro e Gitap Ameaçam com Tribunal

Terça-feira, 8 de Janeiro de 2002

Em resposta a um pedido escrito de esclarecimento sobre o sentido da conversa que manteve com Álvaro Geraldes Pinto, o antigo deputado e actual ministro do Ambiente, José Sócrates, dirigiu ao PÚBLICO a carta que se transcreve na íntegra:

"As perguntas que o Sr. Jornalista formula são em si mesmas insidiosas e envolvem ilações ou raciocínios destituídos de qualquer base real, para não dizer mesmo delirantes, inscrevendo-se patentemente na atitude persecutória que tem mantido contra mim, como é público e notório.

Assim, e porque não lhe reconheço qualquer autoridade para que me dirija 'interrogatório de acusação', entendo não alimentar esse comportamento deontologicamente censurável, comentando o teor de uma conversa telefónica que, a ter existido, releva do foro privado e cuja invocação pública (para além do fim para que foi escutada) constitui mesmo a prática de um crime.

Informo-o que recorrerei a todos os meios judiciais ao meu alcance para defesa da minha honorabilidade e de reserva da minha vida privada."

As tentativas do PÚBLICO para falar com Álvaro Geraldes Pinto, por outro lado, esbarraram com uma declaração formal do seu irmão e sócio José Geraldes Pinto: "Não tenho nada a dizer. Divirta-se como entender. Falaremos no tribunal."

Carlos Martins, o antigo secretário do anterior presidente da Covilhã, nunca respondeu às repetidas tentativas de contacto feitas pelo PÚBLICO.

Finalmente, Edite Estrela, presidente da Câmara de Sintra que amanhã será substituída por Fernando Seara, do PSD, na sequência da derrota autárquica de 16 de Dezembro passado, é referida na conversa de Sócrates com Geraldes Pinto mas mandou dizer através de um vereador que "nunca falou com Sócrates sobre a Gitap".

J.A.C.

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