Cacém: se não fosse Polis era Proqual

15-07-2001
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Cacém: Se Não Fosse Polis Era Proqual

Domingo, 27 de Maio de 2001

O Cacém, a populosa localidade do concelho de Sintra sinónimo de caos urbanístico, seria sempre "um dos casos" de que o Proqual teria forçosamente de se ocupar, garante Fonseca Ferreira, presidente da CCR de Lisboa e Vale do Tejo. Afinal, aquela vila só muito recentemente promovida a cidade pela Assembleia da República, foi uma das seleccionadas para integrar a primeira fase do Polis, posicionando-se como a intervenção que se prevê ser a mais cara do programa, com uma estimativa de custos da ordem dos 13 milhões de contos.

Entregue a Manuel Salgado, o arquitecto que desenhou o recinto da Exposição Mundial de Lisboa, o plano para o Cacém incluiu a renovação das margens da ribeira das Jardas, que atravessa a zona central da cidade, com a criação de um novo centro de serviços, zonas pedonais e espaços verdes. Algumas habitações degradadas, de pequena dimensão, serão deitadas abaixo. Mas os mamarrachos que fizeram a imagem de marca da zona, permanecerão de pé, a poucos metros da ribeira. A presidente da autarquia, a socialista Edite Estrela, já garantiu uma drástica redução numa prevista urbanização de 800 fogos para a vizinha Quinta do Mota, onde serão realojadas as populações das habitações a demolir. A deputada Helena Roseta teme que o Polis vá "desencadear um processo imobiliário no Cacém". Um aspecto que o próprio programa inclui nas questões a acautelar, ao admitir a "possibilidade de grande pressão do sector imobiliário".

L.F.S.

Cacém: Se Não Fosse Polis Era Proqual

Domingo, 27 de Maio de 2001

O Cacém, a populosa localidade do concelho de Sintra sinónimo de caos urbanístico, seria sempre "um dos casos" de que o Proqual teria forçosamente de se ocupar, garante Fonseca Ferreira, presidente da CCR de Lisboa e Vale do Tejo. Afinal, aquela vila só muito recentemente promovida a cidade pela Assembleia da República, foi uma das seleccionadas para integrar a primeira fase do Polis, posicionando-se como a intervenção que se prevê ser a mais cara do programa, com uma estimativa de custos da ordem dos 13 milhões de contos.

Entregue a Manuel Salgado, o arquitecto que desenhou o recinto da Exposição Mundial de Lisboa, o plano para o Cacém incluiu a renovação das margens da ribeira das Jardas, que atravessa a zona central da cidade, com a criação de um novo centro de serviços, zonas pedonais e espaços verdes. Algumas habitações degradadas, de pequena dimensão, serão deitadas abaixo. Mas os mamarrachos que fizeram a imagem de marca da zona, permanecerão de pé, a poucos metros da ribeira. A presidente da autarquia, a socialista Edite Estrela, já garantiu uma drástica redução numa prevista urbanização de 800 fogos para a vizinha Quinta do Mota, onde serão realojadas as populações das habitações a demolir. A deputada Helena Roseta teme que o Polis vá "desencadear um processo imobiliário no Cacém". Um aspecto que o próprio programa inclui nas questões a acautelar, ao admitir a "possibilidade de grande pressão do sector imobiliário".

L.F.S.

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