O gabinete do Patriarcado tentou também esclarecer melhor à TSF o teor da afirmação de Edite Estrela: "O senhor patriarca, em primeiro lugar, não fez quaisquer declarações sobre a campanha eleitoral em curso. O senhor patriarca foi benzer a Igreja de São João das Lampas, que é no concelho de Sintra, e encontrou-se de facto com a senhora presidente da Câmara de Sintra, como se encontrou com muita outra gente com quem teve conversas e trocas de impressões com carácter absolutamente circunstancial."
A reprimenda à edil sintrense foi ainda mais forte quando o Patriarcado se recusou a comentar "o facto de a senhora presidente da Câmara de Sintra ter decidido rir com a informação tal como o fez".
No jantar, Edite Estrela terá dito que o patriarca de Lisboa lhe dissera que considera que Sampaio já ganhou as eleições e que, por isso, o candidato não se "devia cansar nem trabalhar muito". A autarca, em declarações à TSF, afirmou não querer melindrar D. José Policarpo e que apenas se deixou levar pela emoção ao revelar o teor da conversa privada.
"Referi como exemplo, não obstante a generalidade dos portugueses considerarem que ele já ganhou as eleições, que ele se comporta como se tivesse zero votos, como se estivesse pela primeira vez a candidatar-se e como se a eleição fosse incerta, ou seja, não se acomoda e faz a campanha para chegar a todos os portugueses, para fazer chegar a sua mensagem."
De seguida, Edite Estrela fez o acto de contrição: "Admito que me tivesse deixado levar pelo ambiente caloroso, fraterno, de grande afectividade e que estivesse a falar apenas para aquelas centenas de pessoas que ali estavam e que gostam de Jorge Sampaio e que me tenha esquecido um pouco de que estavam ali os jornalistas."
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O gabinete do Patriarcado tentou também esclarecer melhor à TSF o teor da afirmação de Edite Estrela: "O senhor patriarca, em primeiro lugar, não fez quaisquer declarações sobre a campanha eleitoral em curso. O senhor patriarca foi benzer a Igreja de São João das Lampas, que é no concelho de Sintra, e encontrou-se de facto com a senhora presidente da Câmara de Sintra, como se encontrou com muita outra gente com quem teve conversas e trocas de impressões com carácter absolutamente circunstancial."
A reprimenda à edil sintrense foi ainda mais forte quando o Patriarcado se recusou a comentar "o facto de a senhora presidente da Câmara de Sintra ter decidido rir com a informação tal como o fez".
No jantar, Edite Estrela terá dito que o patriarca de Lisboa lhe dissera que considera que Sampaio já ganhou as eleições e que, por isso, o candidato não se "devia cansar nem trabalhar muito". A autarca, em declarações à TSF, afirmou não querer melindrar D. José Policarpo e que apenas se deixou levar pela emoção ao revelar o teor da conversa privada.
"Referi como exemplo, não obstante a generalidade dos portugueses considerarem que ele já ganhou as eleições, que ele se comporta como se tivesse zero votos, como se estivesse pela primeira vez a candidatar-se e como se a eleição fosse incerta, ou seja, não se acomoda e faz a campanha para chegar a todos os portugueses, para fazer chegar a sua mensagem."
De seguida, Edite Estrela fez o acto de contrição: "Admito que me tivesse deixado levar pelo ambiente caloroso, fraterno, de grande afectividade e que estivesse a falar apenas para aquelas centenas de pessoas que ali estavam e que gostam de Jorge Sampaio e que me tenha esquecido um pouco de que estavam ali os jornalistas."