Criada associação para doentes com leucemia

16-02-2002
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A NOVIDADE

Criada Associação para Doentes com Leucemia

Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2002

Ajudar as pessoas mais carenciadas que sofrem de leucemia e incentivar a doação de medula óssea são os dois principais objectivos da Associação Portuguesa de Luta contra a Leucemia (APLL), que ontem recebeu o seu primeiro apoio financeiro, 20 mil contos (cerca de 99.800 euros) da Portugal Telecom.

A associação pretende também dar esperança numa cura aos que sofrem da doença, contando para isso com Duarte Lima, Carlos Horta e Costa e outros dez ex-doentes. Pretende ter, disse Duarte Lima, "um papel supletivo em relação ao Estado". Quanto ao seu próprio papel na associação, o político disse que foi "meramente ajudar os médicos do instituto [Instituto Português de Oncologia, IPO], que com tanta dificuldade técnica, logística e humana dão o melhor das suas vidas para salvar outras vidas".

O presidente do IPO, Manuel Abecassis, lembrou as situações difíceis de algumas famílias, quando os pais deixam de trabalhar para acompanhar o filho doente, ou quando as famílias vêm de fora de Lisboa e se confrontam com dificuldades financeiras, situações que a associação vai tentar ajudar.

Manuel Abecassis evocou a dificuldade em encontrar um dador, explicando que para ser dador basta ser saudável e contactar a Lusotransplante. Faz-se depois uma análise de sangue para um estudo genético e, quando aparecer uma pessoa geneticamente compatível a necessitar de um transplante, faz-se a doação, que é um processo relativamente simples e com um risco pequeno: "É mais arriscado ir para o Algarve de carro", sintetizou. M.J.G.

A NOVIDADE

Criada Associação para Doentes com Leucemia

Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2002

Ajudar as pessoas mais carenciadas que sofrem de leucemia e incentivar a doação de medula óssea são os dois principais objectivos da Associação Portuguesa de Luta contra a Leucemia (APLL), que ontem recebeu o seu primeiro apoio financeiro, 20 mil contos (cerca de 99.800 euros) da Portugal Telecom.

A associação pretende também dar esperança numa cura aos que sofrem da doença, contando para isso com Duarte Lima, Carlos Horta e Costa e outros dez ex-doentes. Pretende ter, disse Duarte Lima, "um papel supletivo em relação ao Estado". Quanto ao seu próprio papel na associação, o político disse que foi "meramente ajudar os médicos do instituto [Instituto Português de Oncologia, IPO], que com tanta dificuldade técnica, logística e humana dão o melhor das suas vidas para salvar outras vidas".

O presidente do IPO, Manuel Abecassis, lembrou as situações difíceis de algumas famílias, quando os pais deixam de trabalhar para acompanhar o filho doente, ou quando as famílias vêm de fora de Lisboa e se confrontam com dificuldades financeiras, situações que a associação vai tentar ajudar.

Manuel Abecassis evocou a dificuldade em encontrar um dador, explicando que para ser dador basta ser saudável e contactar a Lusotransplante. Faz-se depois uma análise de sangue para um estudo genético e, quando aparecer uma pessoa geneticamente compatível a necessitar de um transplante, faz-se a doação, que é um processo relativamente simples e com um risco pequeno: "É mais arriscado ir para o Algarve de carro", sintetizou. M.J.G.

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