DN

25-07-2001
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Depois da polémica que rodeou os trabalhos na passada semana, com os partidos da oposição a acusar os socialistas de quererem inviabilizar audições importantes para o esclarecimento de eventuais responsabilidades políticas no colapso da ponte (caso dos dois governantes e do deputado), o PS veio a terreiro na reunião de ontem daquele organismo da AR, mudar o registo e propôr a presença daqueles três políticos. Como justificação para a nova "chamada" os socialistas, através do deputado Miguel Coelho afirmaram: "Não aceitamos que se tente passar a mensagem de que o PS tem medo da verdade e que quer proteger algumas personalidades". Assim, além dos ministros e do ex-ministro do Equipamento, o governador civil de Aveiro, Antero Gaspar deverá também ser ouvido. Não "porque o PS tenha mudado de posição", como disse o deputado-relator Dias Baptista, mas para acabar com "especulações".

O relatório preliminar da comissão de inquérito, ontem apresentado, dá conta de questões ainda por esclarecer todas elas relacionadas com inspecções à ponte, obras e conservação e construção da nova ponte, as quais carecem, por isso, segundo o seu autor de novas audições, desta vez com técnicos da ex-Junta Autónoma de Estradas, entretanto aprovadas. Contudo, a questão da extracção de areias no rio Douro - uma das múltiplas causas apontadas para queda da ponte - parece não suscitar dúvidas ao deputado-relator apesar dos depoimentos contraditórios de responsáveis da Direcção Regional do Ambiente e do Instituto de Navegabilidade do Douro.

Depois da polémica que rodeou os trabalhos na passada semana, com os partidos da oposição a acusar os socialistas de quererem inviabilizar audições importantes para o esclarecimento de eventuais responsabilidades políticas no colapso da ponte (caso dos dois governantes e do deputado), o PS veio a terreiro na reunião de ontem daquele organismo da AR, mudar o registo e propôr a presença daqueles três políticos. Como justificação para a nova "chamada" os socialistas, através do deputado Miguel Coelho afirmaram: "Não aceitamos que se tente passar a mensagem de que o PS tem medo da verdade e que quer proteger algumas personalidades". Assim, além dos ministros e do ex-ministro do Equipamento, o governador civil de Aveiro, Antero Gaspar deverá também ser ouvido. Não "porque o PS tenha mudado de posição", como disse o deputado-relator Dias Baptista, mas para acabar com "especulações".

O relatório preliminar da comissão de inquérito, ontem apresentado, dá conta de questões ainda por esclarecer todas elas relacionadas com inspecções à ponte, obras e conservação e construção da nova ponte, as quais carecem, por isso, segundo o seu autor de novas audições, desta vez com técnicos da ex-Junta Autónoma de Estradas, entretanto aprovadas. Contudo, a questão da extracção de areias no rio Douro - uma das múltiplas causas apontadas para queda da ponte - parece não suscitar dúvidas ao deputado-relator apesar dos depoimentos contraditórios de responsáveis da Direcção Regional do Ambiente e do Instituto de Navegabilidade do Douro.

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