DN

10-09-2001
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Se outras provas fossem necessárias de que o candidato independente não tem intenção de rasgar o seu cartão de militante do Partido Popular nem de se afastar da política partidária, Daniel Campelo forneceu-as ao anunciar que irá ao próximo congresso do CDS/PP. "Eu quero participar activamente dentro do CDS/PP, para que este se aproxime mais do País rural" disse o autarca-deputado. Quanto a Paulo Portas, "o líder não é dono do partido". Nem sequer é vitalício, como deixou entender o candidato independente ao afirmar que o regresso de Manuel Monteiro "é viável". O ex-líder "é uma pessoa de valor que deve dar o seu contributo para que o CDS/PP encontre o seu verdadeiro rumo".

Daniel Campelo continua a afirmar que não se arrenpende de ter viabilizado o Orçamento de Estado (OE) de 2001, num acto de desobediência partidária que foi punido pelo líder do Partido Polular com a suspensão da militância. O "serviço ao distrito de Viana do Castelo" está à frente das suas prioridades, "mesmo que isso custe a carreira política". Por enquanto, recusa balanços ao acordo que assinou com o Governo socialista para a viabilização do OE, por considerar que "não se esgotou em termos de prazo", mas afirmou-se "vigilante" relativamente à concretização. Durante o discurso, realçou obras já concluídas e aos jornalistas negou que a fábrica de queijo não vá avançar. O terreno para a sua construção está entregue, o empresário "tem as garantias de financiamento no quadro dos programas existentes e procura apenas uma parceria" para avançar.

O autarca-deputado deixou ainda a porta aberta para a viabilização do OE 2002. Afirmando não "obedecer ao partido", Campelo declarou que o distrito de Viana do Castelo não se pode alhear da discussão do documento e prometeu tomar uma posição quando a proposta de OE for apresentada. Certo é que está contra eleições antecipadas por não existir actualmente uma alternativa viável, que passa apenas "por uma aliança democrática".

A candidatura de Campelo à presidência da Câmara de Ponte de Lima não vai ter como adversária nenhuma lista do CDS/PP, que apenas concorre à Assembleia Municipal. Campelo "é o melhor presidente que poderíamos ter", disse Abel Batista, líder distrital do Partido Popular, "e só não é candidato popular porque Lisboa não quer". Perante uma adesão popular de força, o próprio Campelo afirmou ter "pena que o meu partido desperdice esse valor, mas o meu valor é muito maior que o do partido". Ao seu lado estava ainda Avelino Ferreira Torres, o bastião do PP no Marco de Canaveses. A oficialização da candidatura independente de Campelo depende ainda da recolha de 1860 assinaturas e o movimento de apoio vai andar de freguesia em freguesia a pedir subscrições.

Ontem, o povo preparou uma recepção quase apoteótica, enchendo praça e arredores. População em festa, com gente vinda de todo o concelho e mulheres cheias de ouro de Viana retirado ao gavetão, qual dia de romaria popular de verão, onde nem o sol tórrido faltou. Aplausos, palavras de ordem apoiando o candidato e muitos beijos e abraços no final do discurso demonstraram uma população entusiasta quanto à candidatura independente de Daniel Campelo.

Se outras provas fossem necessárias de que o candidato independente não tem intenção de rasgar o seu cartão de militante do Partido Popular nem de se afastar da política partidária, Daniel Campelo forneceu-as ao anunciar que irá ao próximo congresso do CDS/PP. "Eu quero participar activamente dentro do CDS/PP, para que este se aproxime mais do País rural" disse o autarca-deputado. Quanto a Paulo Portas, "o líder não é dono do partido". Nem sequer é vitalício, como deixou entender o candidato independente ao afirmar que o regresso de Manuel Monteiro "é viável". O ex-líder "é uma pessoa de valor que deve dar o seu contributo para que o CDS/PP encontre o seu verdadeiro rumo".

Daniel Campelo continua a afirmar que não se arrenpende de ter viabilizado o Orçamento de Estado (OE) de 2001, num acto de desobediência partidária que foi punido pelo líder do Partido Polular com a suspensão da militância. O "serviço ao distrito de Viana do Castelo" está à frente das suas prioridades, "mesmo que isso custe a carreira política". Por enquanto, recusa balanços ao acordo que assinou com o Governo socialista para a viabilização do OE, por considerar que "não se esgotou em termos de prazo", mas afirmou-se "vigilante" relativamente à concretização. Durante o discurso, realçou obras já concluídas e aos jornalistas negou que a fábrica de queijo não vá avançar. O terreno para a sua construção está entregue, o empresário "tem as garantias de financiamento no quadro dos programas existentes e procura apenas uma parceria" para avançar.

O autarca-deputado deixou ainda a porta aberta para a viabilização do OE 2002. Afirmando não "obedecer ao partido", Campelo declarou que o distrito de Viana do Castelo não se pode alhear da discussão do documento e prometeu tomar uma posição quando a proposta de OE for apresentada. Certo é que está contra eleições antecipadas por não existir actualmente uma alternativa viável, que passa apenas "por uma aliança democrática".

A candidatura de Campelo à presidência da Câmara de Ponte de Lima não vai ter como adversária nenhuma lista do CDS/PP, que apenas concorre à Assembleia Municipal. Campelo "é o melhor presidente que poderíamos ter", disse Abel Batista, líder distrital do Partido Popular, "e só não é candidato popular porque Lisboa não quer". Perante uma adesão popular de força, o próprio Campelo afirmou ter "pena que o meu partido desperdice esse valor, mas o meu valor é muito maior que o do partido". Ao seu lado estava ainda Avelino Ferreira Torres, o bastião do PP no Marco de Canaveses. A oficialização da candidatura independente de Campelo depende ainda da recolha de 1860 assinaturas e o movimento de apoio vai andar de freguesia em freguesia a pedir subscrições.

Ontem, o povo preparou uma recepção quase apoteótica, enchendo praça e arredores. População em festa, com gente vinda de todo o concelho e mulheres cheias de ouro de Viana retirado ao gavetão, qual dia de romaria popular de verão, onde nem o sol tórrido faltou. Aplausos, palavras de ordem apoiando o candidato e muitos beijos e abraços no final do discurso demonstraram uma população entusiasta quanto à candidatura independente de Daniel Campelo.

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