DN

28-06-2001
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Depois de se ter recusado a comparecer dia 6 no inquérito, o ex-presidente da JAE reconsiderou a sua posição e ontem respondeu às questões dos deputados. No entanto, em duas horas pouco adiantou ao que já foi dito pelo extenso rol de personalidades sobre o desabamento, na noite de 4 de Março, da Ponte Hintze Ribeiro, causando 59 mortos.

Garcia dos Santos criticou duramente a divisão da JAE em três institutos, lembrando que João Cravinho (ex-ministro do Equipamento) e Maranha das Neves (ex-secretário de Estado das Obras) foram "os pais" desta ideia. "Só um doido poderia pensar na solução dos institutos", disse o general, referindo-se à substituição da JAE pelos institutos de Estradas de Portugal (IEP), para a Construção Rodoviária (ICOR) e para a Conservação e Exploração da Rede Rodoviária (ICERR).

Questionado sobre o serviço de pontes, respondeu que "não funcionava bem, porque não havia cadastros, não se sabia quantas pontes existiam nem em que estado se encontravam, não se fazia a manutenção nem os trabalhos de conservação necessários". Sobre as filmagens subaquáticas realizadas em 1986 na Ponte Hintze Ribeiro e o consequente relatório, Garcia dos Santos diz "nunca" os ter visto. "Que eu saiba, na Ponte Hintze Ribeiro nunca foi mandado fazer uma inspecção", referiu.

Garcia dos Santos admitiu que a JAE "estava desorganizada, mas não estava no caos, porque, se estivesse, não teria sido possível concluir a tempo os acessos à Expo''98". O deputado Miguel Coelho (PS) insistiu para saber o que se passava com esses acessos e foi interrompido pelo presidente da comissão, Manuel Castro de Almeida, que alertou não ter essa questão nada a ver com o assunto em análise - como diria uma conhecida figura da TV, "isso agora não interessa nada!..."

O presidente da Câmara de Penafiel, Rui Silva, também foi ontem ouvido.

Depois de se ter recusado a comparecer dia 6 no inquérito, o ex-presidente da JAE reconsiderou a sua posição e ontem respondeu às questões dos deputados. No entanto, em duas horas pouco adiantou ao que já foi dito pelo extenso rol de personalidades sobre o desabamento, na noite de 4 de Março, da Ponte Hintze Ribeiro, causando 59 mortos.

Garcia dos Santos criticou duramente a divisão da JAE em três institutos, lembrando que João Cravinho (ex-ministro do Equipamento) e Maranha das Neves (ex-secretário de Estado das Obras) foram "os pais" desta ideia. "Só um doido poderia pensar na solução dos institutos", disse o general, referindo-se à substituição da JAE pelos institutos de Estradas de Portugal (IEP), para a Construção Rodoviária (ICOR) e para a Conservação e Exploração da Rede Rodoviária (ICERR).

Questionado sobre o serviço de pontes, respondeu que "não funcionava bem, porque não havia cadastros, não se sabia quantas pontes existiam nem em que estado se encontravam, não se fazia a manutenção nem os trabalhos de conservação necessários". Sobre as filmagens subaquáticas realizadas em 1986 na Ponte Hintze Ribeiro e o consequente relatório, Garcia dos Santos diz "nunca" os ter visto. "Que eu saiba, na Ponte Hintze Ribeiro nunca foi mandado fazer uma inspecção", referiu.

Garcia dos Santos admitiu que a JAE "estava desorganizada, mas não estava no caos, porque, se estivesse, não teria sido possível concluir a tempo os acessos à Expo''98". O deputado Miguel Coelho (PS) insistiu para saber o que se passava com esses acessos e foi interrompido pelo presidente da comissão, Manuel Castro de Almeida, que alertou não ter essa questão nada a ver com o assunto em análise - como diria uma conhecida figura da TV, "isso agora não interessa nada!..."

O presidente da Câmara de Penafiel, Rui Silva, também foi ontem ouvido.

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