Atraso no novo centro de saúde gera polémica partidária

18-02-2001
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Arruda dos Vinhos

Atraso no Novo Centro de Saúde Gera Polémica Partidária

Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2000

As verbas inscritas no Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para o novo centro de saúde de Arruda dos Vinhos e o atraso no arranque da obra estão a gerar polémica entre socialistas e social-democratas. O deputado socialista Casimiro Ramos acusa a câmara, de maioria social-democrata, de ter demorado quase um ano a libertar o terreno necessário. O presidente da Câmara acusa por seu turno o deputado de ter prejudicado o concelho, privilegiando os interesses partidários.

Casimiro Ramos, que também é presidente da concelhia do PS de Arruda, considera diz que a primeira proposta de inscrição de verbas em PIDDAC apresentada pelos social-democratas "adiava o investimento" e um pedido de rectificação posterior apresentava uma programação financeira "errada".

O deputado socialista acrescenta que o novo centro de saúde só não está em construção "por erro do PSD na Câmara, uma vez que, em Julho de 1999, deliberou, em reunião de Câmara, disponibilizar um terreno de que não era proprietária", tendo depois "levado quase um ano a rectificar a situação ". Segundo Casimiro Ramos terá sido isto a inviabilizar o investimento previsto pelo Governo para 2000.

Agora, a Assembleia da República aprovou a inscrição de onze mil contos no PIDDAC de 2001, prevendo mais 265 mil para 2002 e 80 mil para 2003.

O PSD fez uma proposta de alteração que atribuía 14 mil contos ao projecto em 2001, 125 mil em 2002 e 179 mil em 2003. Posteriormente pediu uma rectificação, considerando que a primeira verba deveria corresponder a 2000 e as duas restantes a 2001 e 2002. Esta proposta acabou rejeitada com os votos contra do PS.

O presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos acusa Casimiro Ramos de ter prejudicado o concelho: "Se houve equívocos foi da parte dele, que não deveria remeter o grosso das verbas para 2002, quando o Ministério da Saúde já tem o projecto aprovado e queria lançar a obra em Janeiro".

O autarca responsabiliza os socialistas quando estes estavam à frente dos destinos do município pela demora na libertação do terreno. Carlos Lourenço garante que não houve qualquer engano da câmara.

O Centro de Saúde de Arruda serve uma população de cerca de dez mil habitantes e funciona num edifício habitacional exíguo com más condições de acessibilidade. J.T.

Arruda dos Vinhos

Atraso no Novo Centro de Saúde Gera Polémica Partidária

Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2000

As verbas inscritas no Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para o novo centro de saúde de Arruda dos Vinhos e o atraso no arranque da obra estão a gerar polémica entre socialistas e social-democratas. O deputado socialista Casimiro Ramos acusa a câmara, de maioria social-democrata, de ter demorado quase um ano a libertar o terreno necessário. O presidente da Câmara acusa por seu turno o deputado de ter prejudicado o concelho, privilegiando os interesses partidários.

Casimiro Ramos, que também é presidente da concelhia do PS de Arruda, considera diz que a primeira proposta de inscrição de verbas em PIDDAC apresentada pelos social-democratas "adiava o investimento" e um pedido de rectificação posterior apresentava uma programação financeira "errada".

O deputado socialista acrescenta que o novo centro de saúde só não está em construção "por erro do PSD na Câmara, uma vez que, em Julho de 1999, deliberou, em reunião de Câmara, disponibilizar um terreno de que não era proprietária", tendo depois "levado quase um ano a rectificar a situação ". Segundo Casimiro Ramos terá sido isto a inviabilizar o investimento previsto pelo Governo para 2000.

Agora, a Assembleia da República aprovou a inscrição de onze mil contos no PIDDAC de 2001, prevendo mais 265 mil para 2002 e 80 mil para 2003.

O PSD fez uma proposta de alteração que atribuía 14 mil contos ao projecto em 2001, 125 mil em 2002 e 179 mil em 2003. Posteriormente pediu uma rectificação, considerando que a primeira verba deveria corresponder a 2000 e as duas restantes a 2001 e 2002. Esta proposta acabou rejeitada com os votos contra do PS.

O presidente da Câmara de Arruda dos Vinhos acusa Casimiro Ramos de ter prejudicado o concelho: "Se houve equívocos foi da parte dele, que não deveria remeter o grosso das verbas para 2002, quando o Ministério da Saúde já tem o projecto aprovado e queria lançar a obra em Janeiro".

O autarca responsabiliza os socialistas quando estes estavam à frente dos destinos do município pela demora na libertação do terreno. Carlos Lourenço garante que não houve qualquer engano da câmara.

O Centro de Saúde de Arruda serve uma população de cerca de dez mil habitantes e funciona num edifício habitacional exíguo com más condições de acessibilidade. J.T.

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