S
Sombra
Por H.P.
Terça-feira, 2 de Janeiro de 2001
Com a demissão de militantes históricos do Comité Central e a indisponibilidade de outros, Carlos Carvalhas viu a sua base de apoio renovadora sair reduzida do XVI Congresso do PCP, realizado sob a sombra de Álvaro Cunhal. Abandonaram a Comissão Política Edgar Correia, António Andrez, Carlos Luís Figueira e Emídio Ribeiro. No entanto, no congresso do Pavilhão Atlântico em Lisboa manifestaram-se com mais expressão divergências sérias na orientação política. António Lopes, com assento na Comissão Política, absteve-se na votação das teses, que receberam 45 abstenções e 29 votos contra. Para a eleição do Comité Central, houve 58 votos contra e 63 abstenções. A quebra do centralismo democrático do PCP deu-se apesar da mensagem que Cunhal, ausente por razões de saúde, enviou ao congresso, e que suscitou as maiores ovações do fim-de-semana. Carvalhas encerrou o conclave garantindo a continuidade da renovação.
H.P.
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Por H.P.
Terça-feira, 2 de Janeiro de 2001
Com a demissão de militantes históricos do Comité Central e a indisponibilidade de outros, Carlos Carvalhas viu a sua base de apoio renovadora sair reduzida do XVI Congresso do PCP, realizado sob a sombra de Álvaro Cunhal. Abandonaram a Comissão Política Edgar Correia, António Andrez, Carlos Luís Figueira e Emídio Ribeiro. No entanto, no congresso do Pavilhão Atlântico em Lisboa manifestaram-se com mais expressão divergências sérias na orientação política. António Lopes, com assento na Comissão Política, absteve-se na votação das teses, que receberam 45 abstenções e 29 votos contra. Para a eleição do Comité Central, houve 58 votos contra e 63 abstenções. A quebra do centralismo democrático do PCP deu-se apesar da mensagem que Cunhal, ausente por razões de saúde, enviou ao congresso, e que suscitou as maiores ovações do fim-de-semana. Carvalhas encerrou o conclave garantindo a continuidade da renovação.
H.P.