Portugal Online!

09-07-2000
marcar artigo

Diário Económico >>

16 de Fevereiro

Orçamento - PCP: Carlos Carvalhas exige combate à evasão fiscal

O fim dos benefícios «à especulação financeira e bolsista, um combate mais eficaz à evasão fiscal das grandes fortunas» e «menos impostos sobre quem trabalha», foram ontem exigidos pelo líder do PCP. por Joana Andrade O fim dos benefícios «à especulação financeira e bolsista, um combate mais eficaz à evasão fiscal das grandes fortunas» e «menos impostos sobre quem trabalha», foram ontem exigidos pelo líder do PCP. Carlos Carvalhas dirigiu uma acção de contacto com os cidadãos na Baixa Pombalina, em Lisboa, onde pediu o apoio da opinião pública que leve à reforma fiscal. «Está na hora», foi o mote de Carlos Carvalhas, que anunciou que não vai «desistir de nenhuma das medidas apresentadas» no novo projecto Lei para a reforma do IRS e IRC. Sobre a discussão do Orçamento de Estado para 2000, o líder comunista reafirmou o voto contra do PCP na Assembleia da República, referindo que a proposta do Governo, mesmo com as alterações, representa uma «grande injustiça fiscal», pelo que o voto do PCP é «inegociável». Este «é um orçamento neo-liberal, que só podia ser apoiado por um partido de direita», adiantou, referindo-se à viabilização já anunciada pelo Partido Popular. Num passeio por metade da Rua Augusta, Carlos Carvalhas entrou nas lojas para cumprimentar os comerciantes e distribuir folhetos explicativos. «É uma pessoa agradável», foi um dos comentários ouvido na rua, à medida que as pessoas se dirigiam a Carvalhas com queixas sobre medicamentos, impostos e pensões. Um marco de correio de cartão colocado à entrada da rua lá foi recebendo postais destinados a António Guterres pedindo «mais justiça fiscal, menos impostos sobre o trabalho». O objectivo é avisar o primeiro-ministro que «está na hora» e que «não basta conversa fiada», agitando a opinião pública, porque «as injustiças continuam». Num folheto distribuído pelos seus colaboradores, o PCP avança com o número de 1.500 milhões de contos (7,5 mil milhões de euros) de «receitas perdidas anualmente pelo Estado por causa da evasão fiscal e de um sistema de impostos que beneficia quem mais tem». Mesmo que só se recuperasse um terço, adianta o folheto, «isso permitiria aliviar significativamente a carga fiscal sobre os que pagam», canalizar dinheiro para problemas sociais e resolver problemas na saúde, educação e segurança social. A exigência de mais justiça fiscal demonstrou ser um problema universal, reconhecido por uma francesa que na Rua Augusta exclamou «impôts», quando Carvalhas lhe entregou um folheto, tendo provocado a satisfação do líder comunista. jandrade@mail.soci.pt

Diário Económico >>

16 de Fevereiro

Orçamento - PCP: Carlos Carvalhas exige combate à evasão fiscal

O fim dos benefícios «à especulação financeira e bolsista, um combate mais eficaz à evasão fiscal das grandes fortunas» e «menos impostos sobre quem trabalha», foram ontem exigidos pelo líder do PCP. por Joana Andrade O fim dos benefícios «à especulação financeira e bolsista, um combate mais eficaz à evasão fiscal das grandes fortunas» e «menos impostos sobre quem trabalha», foram ontem exigidos pelo líder do PCP. Carlos Carvalhas dirigiu uma acção de contacto com os cidadãos na Baixa Pombalina, em Lisboa, onde pediu o apoio da opinião pública que leve à reforma fiscal. «Está na hora», foi o mote de Carlos Carvalhas, que anunciou que não vai «desistir de nenhuma das medidas apresentadas» no novo projecto Lei para a reforma do IRS e IRC. Sobre a discussão do Orçamento de Estado para 2000, o líder comunista reafirmou o voto contra do PCP na Assembleia da República, referindo que a proposta do Governo, mesmo com as alterações, representa uma «grande injustiça fiscal», pelo que o voto do PCP é «inegociável». Este «é um orçamento neo-liberal, que só podia ser apoiado por um partido de direita», adiantou, referindo-se à viabilização já anunciada pelo Partido Popular. Num passeio por metade da Rua Augusta, Carlos Carvalhas entrou nas lojas para cumprimentar os comerciantes e distribuir folhetos explicativos. «É uma pessoa agradável», foi um dos comentários ouvido na rua, à medida que as pessoas se dirigiam a Carvalhas com queixas sobre medicamentos, impostos e pensões. Um marco de correio de cartão colocado à entrada da rua lá foi recebendo postais destinados a António Guterres pedindo «mais justiça fiscal, menos impostos sobre o trabalho». O objectivo é avisar o primeiro-ministro que «está na hora» e que «não basta conversa fiada», agitando a opinião pública, porque «as injustiças continuam». Num folheto distribuído pelos seus colaboradores, o PCP avança com o número de 1.500 milhões de contos (7,5 mil milhões de euros) de «receitas perdidas anualmente pelo Estado por causa da evasão fiscal e de um sistema de impostos que beneficia quem mais tem». Mesmo que só se recuperasse um terço, adianta o folheto, «isso permitiria aliviar significativamente a carga fiscal sobre os que pagam», canalizar dinheiro para problemas sociais e resolver problemas na saúde, educação e segurança social. A exigência de mais justiça fiscal demonstrou ser um problema universal, reconhecido por uma francesa que na Rua Augusta exclamou «impôts», quando Carvalhas lhe entregou um folheto, tendo provocado a satisfação do líder comunista. jandrade@mail.soci.pt

marcar artigo