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25-03-2002
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Polícias sem subsídio de risco

Agente da PSP assassinado A morte de um agente da PSP, ao fim da tarde de ontem, na Damaia, Amadora, levantou de novo a questão do subsídio de risco, reivindicado pela polícia há cerca de 15 anos. Felisberto Silva, de 25 anos, de origem cabo-verdiana, casado e pai de uma criança de um ano e meio, foi assassinado quando tentava identificar um indivíduo envolvido num acidente de viação. O crime ocorreu a meio da tarde de ontem, na sequência de um acidente entre três veículos, num dos quais seguiam o autor dos disparos e um segundo indivíduo, que também fugiu. O crime ocorreu a meio da tarde de ontem, na sequência de um acidente entre três veículos, num dos quais seguiam o autor dos disparos e um segundo indivíduo, que também fugiu. Ao serem abordados para se indentificarem, um dos ocupantes da viatura empunhou uma arma e efectuou os disparos que atingiram o jovem polícia, que prestava serviço no Comando Distrital de Lisboa da PSP há cerca de dois anos e meio, estando colocado na esquadra da Damaia desde Agosto. Ao serem abordados para se indentificarem, um dos ocupantes da viatura empunhou uma arma e efectuou os disparos que atingiram o jovem polícia, que prestava serviço no Comando Distrital de Lisboa da PSP há cerca de dois anos e meio, estando colocado na esquadra da Damaia desde Agosto. A polícia Judiciária está a investigar o crime, e fontes da PSP garatiram «haver indicações sobre a identidade do agressor». A polícia Judiciária está a investigar o crime, e fontes da PSP garatiram «haver indicações sobre a identidade do agressor». A Associação Sócio Profissional da PSP (ASPP) já lembrou que o subsídio de risco de 15 mil contos, reivindicado pelos agentes e prometido há muitos anos por sucessivos governos, nunca chegou. Paulo Rodrigues, daquela organização, salientou que «são coisas que nós já prevíamos e focamos este problema na altura do ministro da Administração Interna Jorge Coelho. Ainda hoje estamos à espera de resposta». A Associação Sócio Profissional da PSP (ASPP) já lembrou que o subsídio de risco de 15 mil contos, reivindicado pelos agentes e prometido há muitos anos por sucessivos governos, nunca chegou. Paulo Rodrigues, daquela organização, salientou que «são coisas que nós já prevíamos e focamos este problema na altura do ministro da Administração Interna Jorge Coelho. Ainda hoje estamos à espera de resposta». Segundo o dirigente da ASPP, o «único apoio» que a família de Felisberto Silva pode obter é o seguro feito pela própria associação para estes casos, quando «deveria ser a Polícia» a implementar o seguro de risco. Segundo o dirigente da ASPP, o «único apoio» que a família de Felisberto Silva pode obter é o seguro feito pela própria associação para estes casos, quando «deveria ser a Polícia» a implementar o seguro de risco. O ministro da Administração Interna, Nuno Severiano Teixeira, emitiu um comunicado em que manifesta um «profundo pesar» pela morte do agente «assassinado no cumprimento da sua missão», salientando que «tudo será feito» para «identificar e responsabilizar os autores deste acto criminoso». O ministro da Administração Interna, Nuno Severiano Teixeira, emitiu um comunicado em que manifesta um «profundo pesar» pela morte do agente «assassinado no cumprimento da sua missão», salientando que «tudo será feito» para «identificar e responsabilizar os autores deste acto criminoso». Severiano Teixeira exprimiu ainda a sua «confiança no profissionalismo e dedicação da Policia de Segurança Pública, pilar fundamental da segurança de todos os cidadãos». Severiano Teixeira exprimiu ainda a sua «confiança no profissionalismo e dedicação da Policia de Segurança Pública, pilar fundamental da segurança de todos os cidadãos». 14:00 5 Fevereiro 2002

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. Durão Barroso defende subsídio de risco para agentes da PSP

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Comentários

61 a 80 de 143 A.Portugal 16:14 5 Fevereiro 2002 Estupidez

Esta Ana que só tem um olho (Camões)é tão estúpida, tão estúpida que nem uma crítica merece. Se o PS não tem melhor que isto...estamos conversados! Samsara 16:14 5 Fevereiro 2002 E assim vai o mundo.

Os polícias são mortos, como outros cidadãos.

E crianças.

Os médicos tb. morrem e os padres tb. vão para o inferno, ao nascer e ao morrer somos todos iguais, não há diferenças.

Subsídio de risco concordo que recebam.Já feviam estar a receber.

O que não evita que sejam assassinados.

Quando chega a hora embarcamos. ramos18 15:57 5 Fevereiro 2002 O ASSASSÍNIO DE UM POLÍCIA

Evidentemente que a assassínio de um polícia em serviço,quando estava no desempenho das suas funções terá que ser paga uma indemnização aos familiares que não poderão viver só com os cumprimentos do sr. Ministro.

Está em jogo a autoridade do Estado e as leis que deverão proteger os agentes do Estado em serviço. Há países em que o crime de um agente é punível com pena de morte. Quem não respeitar uma ordem de identificação(de uma autoridade legítima) deve ser preso e quem quiser fugir deveria ser baleado nas pernas para ser identificado. A polícia tem que ter meios para fazer respeitar as leis e a autoridade do Estado. Caso contrário isto é uma ribaldaria. Os delinquentes habituais deveriam ser metidos em campos de recuperação devidamente assistidos por técnicos que os recuperassem.Donde só poderiam sair depois de comprovada a sua completa recuperação e a garantia de que não voltariam ao mesmo. Assim não vamos a lado nenhum. Há assassinos que já vão na segunda ou terceira prisão por assassínio e como ainda são novos vão ter tempo de ainda voltarem a matar.

É uma tristeza esta Justiça e sobretudo as Leis que os senhores deputados se esquecem de propôr e aprovar.E o sr. Ministro da Justiça o que anda a fazer? Não nos obriguem a fazermos justiça por nossas mãos,porque isso seria o fim da Democracia e o caos. gonbo 15:55 5 Fevereiro 2002 Quando o criminoso leva a melhor....

Li alguns comentários sobre este assunto.

Diz-se praí muita babuseira ...

sinceramente não compreendo como se pode comentar pacificamente que o criminoso levou a melhor.

O CRIMINOSO LEVA SEMPRE A MELHOR!!!!

O que está a dar é não fazer nada...

Tenho reparado que em muitos bairros de Lisboa existem grupos de indigentes, que nada fazem...

Pergunto-me: como poderão eles viver assim.

De que viverão eles?

De facto custa muito a perceber como é que gente sentada em bancos de jardim 14 horas por dia (das 11h00 à 1h00 da manhã) sem fazer (aparentemente) nada.

Sim, aparentemente, pois de facto para além de ter que comer tem também de vestir...

E se por ali permanecem aquelas horas todas....alguma coisa farão.

Eu perco pouco tempo a olhar para eles, mas reparo( enquanto saio do carro e me dirijo a casa) que bebem umas cervejas, enrolam e fumam erva e, se calhar,outras coisas,vendem o que não fumam etc.. ali à descarada.

No outro fui à polícia, porque me roubaram alguns objectos do carro e contei ao guarda de serviço, que havia um conjunto de indivíduos naquela zona, que faziam isto e aquilo...mas o guarda demonstrou já ter conhecimento daquela situação e disse-me que, quando visse alguma coisa tinha que ligar o 112.

Mas eu estava-lhe a dizer...

É certo que a polícia sabe quem são e onde estão esses marginais, que vivem do pequeno furto, roubo, tráfico...e nada fazem.

Concluíndo, o criminoso ...

Ana Camoes 15:51 5 Fevereiro 2002 O mesmo Durao Barroso que esteve mais de 10 anos em Governos de Cavaco Silva que se oposeram sempre a criacao das associacoes profissionais e do Sindicato dos Policias...

Vem agora demagogicamente propor o subsidio de risco para cacar o voto dos Policias.

Durao esquece-se que os Policias nao sao estupidos. Esquece-se que foram os Governos de que fez parte que puseram Policias contra Policias no Terreiro do Paco, quando os Policias se manifestavam pacificamente pelo direito ao Sindicato de Policia.

Esquece-se tambem que foi o actual Governo que aprovou o Sindicato de Policia.

Tanta demagogia em vesperas de eleicoes. tombola 15:33 5 Fevereiro 2002 "12. Os polícias estão ao serviço do aparelho repressivo do Estado classista e racista. A morte de um polícia, humanamente lamentável, justifica-se na violência do Estado."

(Duende)

"O homem de direita não aceita o assassinato de um polícia. É dos homicidios mais chocantes, pois é um ataque ao Estado.

(Platão)

Afinal, tudo isto se parece reduzir a uma questão de esquerda, direita e Estado.

Ufa! Já estava a ficar preocupado...

Ana Camoes 15:31 5 Fevereiro 2002 Durao Barroso no seu melhor!!!

A confirmar uma vez mais a natureza demagogica da sua campanha, Durao Barroso acaba de anunciar que vai dar um subsidio de risco a Policia.

Por aqui se pode avaliar uma vez mais o perfil de Durao. As duas principais criticas que fez a Guterres foram de que teve uma politica de ziguzagues e que lia os jornais de manha para a tarde tomar medidas em funcao do que lia.

Pois uma vez mais, depois dos ziguezagues da porivatizacao da CGD, que entretanto deixou cair. Depois de confrontado com os jornais da manha de que a descida dos impostos acarretava uma perda de receitas de mais de 700 milhoes de conotos, Durao a tarde propos o aumento do IVA. Depois de ler de manha que a populacao de COimbra estva descontente com a co-incineracao, Durao a tarde veio deizer que era contra a co-incineracao.

Agora, uma vez mais, depois de ler de manha que um Policia tinha sido morto e que a Policia queria um subsidio de risco, Durao a tarde vem dizer que vai dar um subsidio de risco a Policia.

Esta demagogia e fatal! E caso para dizer, e pedir meus senhores, pecam tudo o que quiserem que eu para ganhar as eleicoes dou tudo!

Depois de estar no poleiro logo vejo o que posso dar ou nao. E inacreditavel, mas e verdade! No dizer dos pseudo-intelectuais de turno do PSD a economia do Pais esta de rastos e e preciso reduzir drasticamente os gastos publicos.

Mas entretanto as promessas de descer os impostos que reduzem em mais de 700 milhoes de contos a receita do Estado (que de modo nenhum sao compensadas pelos 2% de aumento do IVA), as promessas de subsidio de risco que vao custar mais uns milhoes de contos ( e claro que os militares, a GNR, os Bombeiros e outros tambem vao querer o subsidio de risco), a construcao de unidades de incineracao dedicada que vai custar milhoes, ao contrario da co-incineracao que usa as cimenteiras que ja estao construidas e tudo mais que se peca sao as promessas eleitorais demagogicas do sr. Durao Barroso.

Afinal para prometer os milhares de milhoes de contos que anda a prometer a economia do Pais nao esta o caos que os demagogos de turna nao se cansam de repetir.

Diga la sr. Durao Barroso. Em que e que ficamos? A economia de Portugal esta de rastos e e preciso cortar nos gastos publicos? Se sim, entao as suas promessas eleitorais sao demagogicas porque vao aumentar em muitos milhoes os gastos publicos. Se nao, entao o sr. e o PSD nao passam de uns mentirosos que nao se cansam de mentir aos Portugueses dizendo que a economia esta de rastos.

Ja diz o sabio Povo. "Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo!!!"

Cruz d'Agueda 15:30 5 Fevereiro 2002 AO ESCARAVELHO, 11,19

Só agora li o seu comentário a mim dirigido. Não consigo descortinar onde o posso encaixar naquilo que disse!

Claro está que o Estado não é nenhuma 'vaca leiteira'. Mas que deve prover, na medida do possível, às necessidades dos mais carenciados, lá isso deve!

Quanto ao termo que usa - a que propósito?! - para exprimir flatulências, cada um assume a postura que entende... sisko 15:28 5 Fevereiro 2002 Uma palavra de apreço para os comentarios do Duende e do Platão... com pontos de vista bem argumentados

Antes de mais as minhas condolências para a familia do Agente Felisberto.

Quanto à Ana Camões, que já se destaca pelos seus comentários menos conseguidos, penso que ela apenas exprime aquilo que lhe foi impingido durante a sua fase de crescimento como pessoa... mas já é altura de começares a criares os teus próprios valores e de te adaptares a sociedade. Os valores que os teus mentores te transmitiram não serão os mesmos que vais transmitir aos teus filhos, sob o risco de les ficarem completamente deslocados no tempo e a viver na época dos avós. Comece a pensar e a analisar as coisas com mais liberdade de pensamento.

Sobre o caso propriamente dito... o problema não reside apenas na tão falada exclusão social - ela existe - mas não justifica tudo. É uma tristeza, e é uma ameaça ao estado de Direito constituido o ataque a um agente de segurança.

Há que ir ao fundo da questão, e fazer tudo para evitar esses casos.

De um outro ponto de vista - se calhar menos social - a ideia de que somos um país de brandos costumes já enjoa.

Os costumes em Portugal são tão brandos que aposto que daqui a 10 anos esse assassino estará outra vez nas ruas.

Os costumes em Portugal são tão brandos que as violações sistemáticas das leis nunca são devidamente sancionadas.

A meu ver,... é necessário extremar as posições. Se calahr o extremismo é uma coisa boa, se for bem usada. Para violações graves,... penas mais graves ainda. Para violações sem consequencias... devia-se pensar numa forma mais construtiva de lidar com o problema.

Já agora lembremos o caso do Joringel... que está preso porque o pai consumia cannabis.

Há dias, eu fui repreendido por um agente por andar com os farois de nevoeiro durante o dia (um dia nebuloso de inverno).

Enfim há mil e um casos em que pequenas infrações são punidas severamente e há crimes hediondos que são punidos com uma duzia de anos na cadeia.

Parece que há pulso e coragem para lidar com o cidadao comum quando este pisa a linha, e há receio de atacar os verdadeiros malfeitores.

A Policia devia ser um elemento que transmitisse maior segurança, um elemento amigo do cidadão,... mas o que se nota é o contrario. Quando um policia se dirige a um cidadao não são raras as vezes em que este se sente intimidado, mesmo sem ter feito absolutamente nada.

Frère Jacques 15:28 5 Fevereiro 2002 Platão e Duende: o verso e o reverso da história da carochinha

(Muito a correr)

Platão:

«É portanto lícito matar um polícia, expoente máximo da repressão nas sociedades injustas.

Foi este o raciocínio que muitos pensadores fizeram e que se desenvolveu consideravelmente com Karl Marx, mais ainda com Lénine e atingiu o seu nível máximo com Andreas Baader, Ulrike Meinhof e Gudrun Enslin. Cá, tivemos a Isabel do Carmo e o Carlos Antunes.»

Foi mesmo, Platão? Eu também li um livro do Marx, intitulado «Manual do revolucionário: como apanhar os chuis à unha, quando não há cacau para os balázios».

O que é que a Ulrike Meinhof ou a Isabel do Carmo têm a ver com Marx?

Duende:

O lumpen foi sempre a tropa de choque das forças mais reaccionárias. A sua violência tem uma natureza diferente - antagónica - da violência revolucionária a que se refere.

A todos:

Santana Lopes ontem, no «Jogo Falado»: «Haverá imaginação para viabilizar o estádio.» Quem a não teria, com o dinheiro dos contribuintes e os bens do domínio público... Batman 15:25 5 Fevereiro 2002 EHEHEHEHEH!!!!!

CITAÇÃO:

«A PJ receba subsidio de risco ( sendo as chefias os que mais recebem e de risco correm zero) e as restantes forças de policia nada recebam. Chega de tratar uns como 1° e outros como 2°.

- Outra descriminação reside que um inspector da PJ receba tanto como um Oficial de Policia quando os inspectores fizeram o 12° ano e um curso de 6 meses e os oficiais de Policia tenham muitas mais responsabilidades uma e licenciatura de 5 anos extremamente selectiva.»

BWV 1004 15:17 5 Fevereiro 2002 Platão

Ainda assim, a visão platónica da sociedade não deixa de ser caricata: a idéia de uma cidade ideal não deixa de ser revolucionária, mas parte da idéia de que o homem é, por natureza, corruptível - daí esconjurar tanto pobreza como riqueza na República.

carvalho negro - é uma interpretação possível das palavra de Ana Camões. Confesso que não consigo encará-las dessa forma. Platão 15:11 5 Fevereiro 2002 BWV 1004 - Platão era de esquerda ou de direita ?

Acho muito difícil falar de esquerda/direita quando nos referimos a épocas anteriores a Lutero.

Entre Jesus Cristo e ele, nunca a ordem fundamental das coisas tinha sido questionada, e é a partir da Reforma (da Revolução ?) que aparecem as condições propícias para o aparecimento de ideologias e da dicotomia esquerda/direita.

Platão ? É outra história ! carvalho Negro 15:08 5 Fevereiro 2002 BWV

a Ana queria realçar que a sua "caracteristica" de Africano não o livrou de uma morta estúpida e violenta pelos seus "irmãos de cor" que passam a vida a chamar os polícias de racistas. E agora? aonde está esse racismo?

Observador 15:07 5 Fevereiro 2002 Viva Platão

Platão o que escreveu é pura doutrina. Faz falta aqui pois o online anda muito confuso, abundam por aqui resquicios de antigos revolucionários de esquerda que como falharam em toda a linha agora querem fazer a revolução no sofá e ao computador.

Infelizmente agora dois desses querem ser primeiro-ministro. A grande diferença entre eles é que um estava de um lado da barricada a combater os moscovitas no 25 de Novembro e o outro do outro lado e ainda em 1976 pensava que o candidato Otelo é que era bom. A. Vaz 15:03 5 Fevereiro 2002 Caro Anthrax,

"Oiça lá, todos têm problemas." - Embora tenha tentado "ouvi-lo", confesso, não o ter conseguido. E até que concordo consigo quando diz que todos nós temos problemas, no seu caso é a sua chefia, no meu é uma dor de dentes... enfim, são problemas (os nossos!) transcendentes. Pelo menos se tivermos em conta o dos filhos dos imigrantes no nosso país. O que é nascer num bairro de lata, ter uns pais for da lei, que trabalham do nascer ao pôr do sol, por um salário que não dá para alimentar a numerosa família, ir a uma escola aonde nos ensinam que somos diferentes, crescer num bairro em que os que se safam são os bandidos, etc, etc, se compararmos com a sua antipatia pela "chefia" ou com as minhas dores de dentes?

É claro que não estou dizer que é aceitável o que se passou mas apenas que é previsível, como o é também, que este género de crimes irá aumentar gradualmente. BWV 1004 14:40 5 Fevereiro 2002 Platão

Parabéns. Excelente síntese.

P.S. - curiosidade: onde integraria você o Platão (the one Plato)? Platão 14:24 5 Fevereiro 2002 A morte de um políicia, a esquerda e a direita.

O Duende põe o dedo na ferida e oferece-nos um raciocínio clássico, ortodoxo mesmo, sobre a origem do mal na sociedade. A lógica está efectivamente impecável, mas assenta sobre uma premissa altamente controversa – que o homem é essencialmente bom, e que é a Sociedade que o corrompe. Portanto é ela e não ele que tem de ser mudada.

Para mim sempre me fascinou este tipo de análise, pois é nela que se vislumbram as bases filosóficas da direita e da esquerda.

Para os homens de esquerda, numa tradição que vem desde Jean-Jacques Rousseau, como o Duende assinala num comentário logo a seguir (nem precisava dizer que é visto “do lado da esquerda”), é a sociedade que é má e é o homem, esse “bom selvagem”, que tem de se libertar dela. Como ela é opressivamente má, temos que lhe opor a violência e a revolução. É portanto lícito matar um polícia, expoente máximo da repressão nas sociedades injustas.

Foi este o raciocínio que muitos pensadores fizeram e que se desenvolveu consideravelmente com Karl Marx, mais ainda com Lénine e atingiu o seu nível máximo com Andreas Baader, Ulrike Meinhof e Gudrun Enslin. Cá, tivemos a Isabel do Carmo e o Carlos Antunes.

Todos eles foram revolucionários, querendo construir um ordem nova sobre as cinzas da anterior. O revolucionário é um idealista, um puro. Acredita apaixonadamente naquilo que o motiva. Mas a certeza de ter a certeza faz do revolucionário um intolerante. “A morte de um polícia, humanamente lamentável, justifica-se na violência do Estado”, confirma-nos o Duende.

O homem de direita é o o oposto. É reformista, não é revolucionário. É pragmático, não é idealista. Não é intolerante, mas também tem o seu defeito - é reacionário. Normalmente reage à mudança que

o homem de esquerda quer iniciar, pois ao invés deste último, considera a sociedade boa.

Para o homem de direita, é o homem que é naturalmente mau.

E por isso precisa de educação (aquela que recebe dos Pais e das instituições), de formação de valores, de catequese, de indoctrinação. Ou seja, a direita recorre precisamente à Sociedade que a esquerda vilipendia, para corrigir os defeitos de origem no Homem que a esquerda rejeita. A direita torna-se assim a defensora do status-quo e das melhorias marginais, mas sempre sem sobressaltos.

O homem de direita não aceita o assassinato de um polícia. É dos homicidios mais chocantes, pois é um ataque ao Estado.

E por aqui me fico. Haverá ainda mais para dizer, sobretudo sobre o paradoxo do fortalecimento do estado pela esquerda – cuja base filosófica apontaria para a sua redução - e da redução do seu âmbito pela direita – quando o normal seria que defendesse o seu incremento.

Kuamba 14:23 5 Fevereiro 2002 Portugueses na diaspora

Ana Camões defendia na altura de assassinato de mais um portugues na Africa do Sul que os portugueses deviam retornar a Portugal por temerem a morte. E então aí está acontecer o quê? Desmaios não são? Logo, logo ressuscitarão. MUIATENTO 14:18 5 Fevereiro 2002 Exclusão ? social

Há mil e uma causa, cada um inventarias de acordo com a sua sensibilidade. Politico-Poeta-Intelectual-Desportista-Quem

Paga Irs- Corruptos- Criminosos-Autarcas- Homens- Mulheres -Licenciados- Ignorantes - Psicologos -Psiquiatras -Preto Branco ou Amarelo-etc-etc.

Para mim-Desconto Irs no vencimento- algumas das causas da alegada exlusão residem:

Os filhos não querem trabalhar na profissão do pai (construção civil) ou da mãe (limpezas)

Todavia não estudam nem se esforçam para agarrar outras alternativas;( O País que deu emprego aos pais,tambem dá aos filhos)

Aperceberam-se que no nosso País existe um complexo colonial ;

Comprovaram que há um clima de impunidade;

Que, resulta, se invocarem que são perseguidos, por serem de outra raça;

Querem auferir respeito, desrespeitando quem os acolheu;

Querem ou exigem vestir e calçar vestuário de marca, mas sem produzirem;

De tanta complacencia, ,já se convenceram que somos os culpados de tudo, por isso temos de aturá-los e alimentá-los.

Será?

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Polícias sem subsídio de risco

Agente da PSP assassinado A morte de um agente da PSP, ao fim da tarde de ontem, na Damaia, Amadora, levantou de novo a questão do subsídio de risco, reivindicado pela polícia há cerca de 15 anos. Felisberto Silva, de 25 anos, de origem cabo-verdiana, casado e pai de uma criança de um ano e meio, foi assassinado quando tentava identificar um indivíduo envolvido num acidente de viação. O crime ocorreu a meio da tarde de ontem, na sequência de um acidente entre três veículos, num dos quais seguiam o autor dos disparos e um segundo indivíduo, que também fugiu. O crime ocorreu a meio da tarde de ontem, na sequência de um acidente entre três veículos, num dos quais seguiam o autor dos disparos e um segundo indivíduo, que também fugiu. Ao serem abordados para se indentificarem, um dos ocupantes da viatura empunhou uma arma e efectuou os disparos que atingiram o jovem polícia, que prestava serviço no Comando Distrital de Lisboa da PSP há cerca de dois anos e meio, estando colocado na esquadra da Damaia desde Agosto. Ao serem abordados para se indentificarem, um dos ocupantes da viatura empunhou uma arma e efectuou os disparos que atingiram o jovem polícia, que prestava serviço no Comando Distrital de Lisboa da PSP há cerca de dois anos e meio, estando colocado na esquadra da Damaia desde Agosto. A polícia Judiciária está a investigar o crime, e fontes da PSP garatiram «haver indicações sobre a identidade do agressor». A polícia Judiciária está a investigar o crime, e fontes da PSP garatiram «haver indicações sobre a identidade do agressor». A Associação Sócio Profissional da PSP (ASPP) já lembrou que o subsídio de risco de 15 mil contos, reivindicado pelos agentes e prometido há muitos anos por sucessivos governos, nunca chegou. Paulo Rodrigues, daquela organização, salientou que «são coisas que nós já prevíamos e focamos este problema na altura do ministro da Administração Interna Jorge Coelho. Ainda hoje estamos à espera de resposta». A Associação Sócio Profissional da PSP (ASPP) já lembrou que o subsídio de risco de 15 mil contos, reivindicado pelos agentes e prometido há muitos anos por sucessivos governos, nunca chegou. Paulo Rodrigues, daquela organização, salientou que «são coisas que nós já prevíamos e focamos este problema na altura do ministro da Administração Interna Jorge Coelho. Ainda hoje estamos à espera de resposta». Segundo o dirigente da ASPP, o «único apoio» que a família de Felisberto Silva pode obter é o seguro feito pela própria associação para estes casos, quando «deveria ser a Polícia» a implementar o seguro de risco. Segundo o dirigente da ASPP, o «único apoio» que a família de Felisberto Silva pode obter é o seguro feito pela própria associação para estes casos, quando «deveria ser a Polícia» a implementar o seguro de risco. O ministro da Administração Interna, Nuno Severiano Teixeira, emitiu um comunicado em que manifesta um «profundo pesar» pela morte do agente «assassinado no cumprimento da sua missão», salientando que «tudo será feito» para «identificar e responsabilizar os autores deste acto criminoso». O ministro da Administração Interna, Nuno Severiano Teixeira, emitiu um comunicado em que manifesta um «profundo pesar» pela morte do agente «assassinado no cumprimento da sua missão», salientando que «tudo será feito» para «identificar e responsabilizar os autores deste acto criminoso». Severiano Teixeira exprimiu ainda a sua «confiança no profissionalismo e dedicação da Policia de Segurança Pública, pilar fundamental da segurança de todos os cidadãos». Severiano Teixeira exprimiu ainda a sua «confiança no profissionalismo e dedicação da Policia de Segurança Pública, pilar fundamental da segurança de todos os cidadãos». 14:00 5 Fevereiro 2002

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61 a 80 de 143 A.Portugal 16:14 5 Fevereiro 2002 Estupidez

Esta Ana que só tem um olho (Camões)é tão estúpida, tão estúpida que nem uma crítica merece. Se o PS não tem melhor que isto...estamos conversados! Samsara 16:14 5 Fevereiro 2002 E assim vai o mundo.

Os polícias são mortos, como outros cidadãos.

E crianças.

Os médicos tb. morrem e os padres tb. vão para o inferno, ao nascer e ao morrer somos todos iguais, não há diferenças.

Subsídio de risco concordo que recebam.Já feviam estar a receber.

O que não evita que sejam assassinados.

Quando chega a hora embarcamos. ramos18 15:57 5 Fevereiro 2002 O ASSASSÍNIO DE UM POLÍCIA

Evidentemente que a assassínio de um polícia em serviço,quando estava no desempenho das suas funções terá que ser paga uma indemnização aos familiares que não poderão viver só com os cumprimentos do sr. Ministro.

Está em jogo a autoridade do Estado e as leis que deverão proteger os agentes do Estado em serviço. Há países em que o crime de um agente é punível com pena de morte. Quem não respeitar uma ordem de identificação(de uma autoridade legítima) deve ser preso e quem quiser fugir deveria ser baleado nas pernas para ser identificado. A polícia tem que ter meios para fazer respeitar as leis e a autoridade do Estado. Caso contrário isto é uma ribaldaria. Os delinquentes habituais deveriam ser metidos em campos de recuperação devidamente assistidos por técnicos que os recuperassem.Donde só poderiam sair depois de comprovada a sua completa recuperação e a garantia de que não voltariam ao mesmo. Assim não vamos a lado nenhum. Há assassinos que já vão na segunda ou terceira prisão por assassínio e como ainda são novos vão ter tempo de ainda voltarem a matar.

É uma tristeza esta Justiça e sobretudo as Leis que os senhores deputados se esquecem de propôr e aprovar.E o sr. Ministro da Justiça o que anda a fazer? Não nos obriguem a fazermos justiça por nossas mãos,porque isso seria o fim da Democracia e o caos. gonbo 15:55 5 Fevereiro 2002 Quando o criminoso leva a melhor....

Li alguns comentários sobre este assunto.

Diz-se praí muita babuseira ...

sinceramente não compreendo como se pode comentar pacificamente que o criminoso levou a melhor.

O CRIMINOSO LEVA SEMPRE A MELHOR!!!!

O que está a dar é não fazer nada...

Tenho reparado que em muitos bairros de Lisboa existem grupos de indigentes, que nada fazem...

Pergunto-me: como poderão eles viver assim.

De que viverão eles?

De facto custa muito a perceber como é que gente sentada em bancos de jardim 14 horas por dia (das 11h00 à 1h00 da manhã) sem fazer (aparentemente) nada.

Sim, aparentemente, pois de facto para além de ter que comer tem também de vestir...

E se por ali permanecem aquelas horas todas....alguma coisa farão.

Eu perco pouco tempo a olhar para eles, mas reparo( enquanto saio do carro e me dirijo a casa) que bebem umas cervejas, enrolam e fumam erva e, se calhar,outras coisas,vendem o que não fumam etc.. ali à descarada.

No outro fui à polícia, porque me roubaram alguns objectos do carro e contei ao guarda de serviço, que havia um conjunto de indivíduos naquela zona, que faziam isto e aquilo...mas o guarda demonstrou já ter conhecimento daquela situação e disse-me que, quando visse alguma coisa tinha que ligar o 112.

Mas eu estava-lhe a dizer...

É certo que a polícia sabe quem são e onde estão esses marginais, que vivem do pequeno furto, roubo, tráfico...e nada fazem.

Concluíndo, o criminoso ...

Ana Camoes 15:51 5 Fevereiro 2002 O mesmo Durao Barroso que esteve mais de 10 anos em Governos de Cavaco Silva que se oposeram sempre a criacao das associacoes profissionais e do Sindicato dos Policias...

Vem agora demagogicamente propor o subsidio de risco para cacar o voto dos Policias.

Durao esquece-se que os Policias nao sao estupidos. Esquece-se que foram os Governos de que fez parte que puseram Policias contra Policias no Terreiro do Paco, quando os Policias se manifestavam pacificamente pelo direito ao Sindicato de Policia.

Esquece-se tambem que foi o actual Governo que aprovou o Sindicato de Policia.

Tanta demagogia em vesperas de eleicoes. tombola 15:33 5 Fevereiro 2002 "12. Os polícias estão ao serviço do aparelho repressivo do Estado classista e racista. A morte de um polícia, humanamente lamentável, justifica-se na violência do Estado."

(Duende)

"O homem de direita não aceita o assassinato de um polícia. É dos homicidios mais chocantes, pois é um ataque ao Estado.

(Platão)

Afinal, tudo isto se parece reduzir a uma questão de esquerda, direita e Estado.

Ufa! Já estava a ficar preocupado...

Ana Camoes 15:31 5 Fevereiro 2002 Durao Barroso no seu melhor!!!

A confirmar uma vez mais a natureza demagogica da sua campanha, Durao Barroso acaba de anunciar que vai dar um subsidio de risco a Policia.

Por aqui se pode avaliar uma vez mais o perfil de Durao. As duas principais criticas que fez a Guterres foram de que teve uma politica de ziguzagues e que lia os jornais de manha para a tarde tomar medidas em funcao do que lia.

Pois uma vez mais, depois dos ziguezagues da porivatizacao da CGD, que entretanto deixou cair. Depois de confrontado com os jornais da manha de que a descida dos impostos acarretava uma perda de receitas de mais de 700 milhoes de conotos, Durao a tarde propos o aumento do IVA. Depois de ler de manha que a populacao de COimbra estva descontente com a co-incineracao, Durao a tarde veio deizer que era contra a co-incineracao.

Agora, uma vez mais, depois de ler de manha que um Policia tinha sido morto e que a Policia queria um subsidio de risco, Durao a tarde vem dizer que vai dar um subsidio de risco a Policia.

Esta demagogia e fatal! E caso para dizer, e pedir meus senhores, pecam tudo o que quiserem que eu para ganhar as eleicoes dou tudo!

Depois de estar no poleiro logo vejo o que posso dar ou nao. E inacreditavel, mas e verdade! No dizer dos pseudo-intelectuais de turno do PSD a economia do Pais esta de rastos e e preciso reduzir drasticamente os gastos publicos.

Mas entretanto as promessas de descer os impostos que reduzem em mais de 700 milhoes de contos a receita do Estado (que de modo nenhum sao compensadas pelos 2% de aumento do IVA), as promessas de subsidio de risco que vao custar mais uns milhoes de contos ( e claro que os militares, a GNR, os Bombeiros e outros tambem vao querer o subsidio de risco), a construcao de unidades de incineracao dedicada que vai custar milhoes, ao contrario da co-incineracao que usa as cimenteiras que ja estao construidas e tudo mais que se peca sao as promessas eleitorais demagogicas do sr. Durao Barroso.

Afinal para prometer os milhares de milhoes de contos que anda a prometer a economia do Pais nao esta o caos que os demagogos de turna nao se cansam de repetir.

Diga la sr. Durao Barroso. Em que e que ficamos? A economia de Portugal esta de rastos e e preciso cortar nos gastos publicos? Se sim, entao as suas promessas eleitorais sao demagogicas porque vao aumentar em muitos milhoes os gastos publicos. Se nao, entao o sr. e o PSD nao passam de uns mentirosos que nao se cansam de mentir aos Portugueses dizendo que a economia esta de rastos.

Ja diz o sabio Povo. "Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo!!!"

Cruz d'Agueda 15:30 5 Fevereiro 2002 AO ESCARAVELHO, 11,19

Só agora li o seu comentário a mim dirigido. Não consigo descortinar onde o posso encaixar naquilo que disse!

Claro está que o Estado não é nenhuma 'vaca leiteira'. Mas que deve prover, na medida do possível, às necessidades dos mais carenciados, lá isso deve!

Quanto ao termo que usa - a que propósito?! - para exprimir flatulências, cada um assume a postura que entende... sisko 15:28 5 Fevereiro 2002 Uma palavra de apreço para os comentarios do Duende e do Platão... com pontos de vista bem argumentados

Antes de mais as minhas condolências para a familia do Agente Felisberto.

Quanto à Ana Camões, que já se destaca pelos seus comentários menos conseguidos, penso que ela apenas exprime aquilo que lhe foi impingido durante a sua fase de crescimento como pessoa... mas já é altura de começares a criares os teus próprios valores e de te adaptares a sociedade. Os valores que os teus mentores te transmitiram não serão os mesmos que vais transmitir aos teus filhos, sob o risco de les ficarem completamente deslocados no tempo e a viver na época dos avós. Comece a pensar e a analisar as coisas com mais liberdade de pensamento.

Sobre o caso propriamente dito... o problema não reside apenas na tão falada exclusão social - ela existe - mas não justifica tudo. É uma tristeza, e é uma ameaça ao estado de Direito constituido o ataque a um agente de segurança.

Há que ir ao fundo da questão, e fazer tudo para evitar esses casos.

De um outro ponto de vista - se calhar menos social - a ideia de que somos um país de brandos costumes já enjoa.

Os costumes em Portugal são tão brandos que aposto que daqui a 10 anos esse assassino estará outra vez nas ruas.

Os costumes em Portugal são tão brandos que as violações sistemáticas das leis nunca são devidamente sancionadas.

A meu ver,... é necessário extremar as posições. Se calahr o extremismo é uma coisa boa, se for bem usada. Para violações graves,... penas mais graves ainda. Para violações sem consequencias... devia-se pensar numa forma mais construtiva de lidar com o problema.

Já agora lembremos o caso do Joringel... que está preso porque o pai consumia cannabis.

Há dias, eu fui repreendido por um agente por andar com os farois de nevoeiro durante o dia (um dia nebuloso de inverno).

Enfim há mil e um casos em que pequenas infrações são punidas severamente e há crimes hediondos que são punidos com uma duzia de anos na cadeia.

Parece que há pulso e coragem para lidar com o cidadao comum quando este pisa a linha, e há receio de atacar os verdadeiros malfeitores.

A Policia devia ser um elemento que transmitisse maior segurança, um elemento amigo do cidadão,... mas o que se nota é o contrario. Quando um policia se dirige a um cidadao não são raras as vezes em que este se sente intimidado, mesmo sem ter feito absolutamente nada.

Frère Jacques 15:28 5 Fevereiro 2002 Platão e Duende: o verso e o reverso da história da carochinha

(Muito a correr)

Platão:

«É portanto lícito matar um polícia, expoente máximo da repressão nas sociedades injustas.

Foi este o raciocínio que muitos pensadores fizeram e que se desenvolveu consideravelmente com Karl Marx, mais ainda com Lénine e atingiu o seu nível máximo com Andreas Baader, Ulrike Meinhof e Gudrun Enslin. Cá, tivemos a Isabel do Carmo e o Carlos Antunes.»

Foi mesmo, Platão? Eu também li um livro do Marx, intitulado «Manual do revolucionário: como apanhar os chuis à unha, quando não há cacau para os balázios».

O que é que a Ulrike Meinhof ou a Isabel do Carmo têm a ver com Marx?

Duende:

O lumpen foi sempre a tropa de choque das forças mais reaccionárias. A sua violência tem uma natureza diferente - antagónica - da violência revolucionária a que se refere.

A todos:

Santana Lopes ontem, no «Jogo Falado»: «Haverá imaginação para viabilizar o estádio.» Quem a não teria, com o dinheiro dos contribuintes e os bens do domínio público... Batman 15:25 5 Fevereiro 2002 EHEHEHEHEH!!!!!

CITAÇÃO:

«A PJ receba subsidio de risco ( sendo as chefias os que mais recebem e de risco correm zero) e as restantes forças de policia nada recebam. Chega de tratar uns como 1° e outros como 2°.

- Outra descriminação reside que um inspector da PJ receba tanto como um Oficial de Policia quando os inspectores fizeram o 12° ano e um curso de 6 meses e os oficiais de Policia tenham muitas mais responsabilidades uma e licenciatura de 5 anos extremamente selectiva.»

BWV 1004 15:17 5 Fevereiro 2002 Platão

Ainda assim, a visão platónica da sociedade não deixa de ser caricata: a idéia de uma cidade ideal não deixa de ser revolucionária, mas parte da idéia de que o homem é, por natureza, corruptível - daí esconjurar tanto pobreza como riqueza na República.

carvalho negro - é uma interpretação possível das palavra de Ana Camões. Confesso que não consigo encará-las dessa forma. Platão 15:11 5 Fevereiro 2002 BWV 1004 - Platão era de esquerda ou de direita ?

Acho muito difícil falar de esquerda/direita quando nos referimos a épocas anteriores a Lutero.

Entre Jesus Cristo e ele, nunca a ordem fundamental das coisas tinha sido questionada, e é a partir da Reforma (da Revolução ?) que aparecem as condições propícias para o aparecimento de ideologias e da dicotomia esquerda/direita.

Platão ? É outra história ! carvalho Negro 15:08 5 Fevereiro 2002 BWV

a Ana queria realçar que a sua "caracteristica" de Africano não o livrou de uma morta estúpida e violenta pelos seus "irmãos de cor" que passam a vida a chamar os polícias de racistas. E agora? aonde está esse racismo?

Observador 15:07 5 Fevereiro 2002 Viva Platão

Platão o que escreveu é pura doutrina. Faz falta aqui pois o online anda muito confuso, abundam por aqui resquicios de antigos revolucionários de esquerda que como falharam em toda a linha agora querem fazer a revolução no sofá e ao computador.

Infelizmente agora dois desses querem ser primeiro-ministro. A grande diferença entre eles é que um estava de um lado da barricada a combater os moscovitas no 25 de Novembro e o outro do outro lado e ainda em 1976 pensava que o candidato Otelo é que era bom. A. Vaz 15:03 5 Fevereiro 2002 Caro Anthrax,

"Oiça lá, todos têm problemas." - Embora tenha tentado "ouvi-lo", confesso, não o ter conseguido. E até que concordo consigo quando diz que todos nós temos problemas, no seu caso é a sua chefia, no meu é uma dor de dentes... enfim, são problemas (os nossos!) transcendentes. Pelo menos se tivermos em conta o dos filhos dos imigrantes no nosso país. O que é nascer num bairro de lata, ter uns pais for da lei, que trabalham do nascer ao pôr do sol, por um salário que não dá para alimentar a numerosa família, ir a uma escola aonde nos ensinam que somos diferentes, crescer num bairro em que os que se safam são os bandidos, etc, etc, se compararmos com a sua antipatia pela "chefia" ou com as minhas dores de dentes?

É claro que não estou dizer que é aceitável o que se passou mas apenas que é previsível, como o é também, que este género de crimes irá aumentar gradualmente. BWV 1004 14:40 5 Fevereiro 2002 Platão

Parabéns. Excelente síntese.

P.S. - curiosidade: onde integraria você o Platão (the one Plato)? Platão 14:24 5 Fevereiro 2002 A morte de um políicia, a esquerda e a direita.

O Duende põe o dedo na ferida e oferece-nos um raciocínio clássico, ortodoxo mesmo, sobre a origem do mal na sociedade. A lógica está efectivamente impecável, mas assenta sobre uma premissa altamente controversa – que o homem é essencialmente bom, e que é a Sociedade que o corrompe. Portanto é ela e não ele que tem de ser mudada.

Para mim sempre me fascinou este tipo de análise, pois é nela que se vislumbram as bases filosóficas da direita e da esquerda.

Para os homens de esquerda, numa tradição que vem desde Jean-Jacques Rousseau, como o Duende assinala num comentário logo a seguir (nem precisava dizer que é visto “do lado da esquerda”), é a sociedade que é má e é o homem, esse “bom selvagem”, que tem de se libertar dela. Como ela é opressivamente má, temos que lhe opor a violência e a revolução. É portanto lícito matar um polícia, expoente máximo da repressão nas sociedades injustas.

Foi este o raciocínio que muitos pensadores fizeram e que se desenvolveu consideravelmente com Karl Marx, mais ainda com Lénine e atingiu o seu nível máximo com Andreas Baader, Ulrike Meinhof e Gudrun Enslin. Cá, tivemos a Isabel do Carmo e o Carlos Antunes.

Todos eles foram revolucionários, querendo construir um ordem nova sobre as cinzas da anterior. O revolucionário é um idealista, um puro. Acredita apaixonadamente naquilo que o motiva. Mas a certeza de ter a certeza faz do revolucionário um intolerante. “A morte de um polícia, humanamente lamentável, justifica-se na violência do Estado”, confirma-nos o Duende.

O homem de direita é o o oposto. É reformista, não é revolucionário. É pragmático, não é idealista. Não é intolerante, mas também tem o seu defeito - é reacionário. Normalmente reage à mudança que

o homem de esquerda quer iniciar, pois ao invés deste último, considera a sociedade boa.

Para o homem de direita, é o homem que é naturalmente mau.

E por isso precisa de educação (aquela que recebe dos Pais e das instituições), de formação de valores, de catequese, de indoctrinação. Ou seja, a direita recorre precisamente à Sociedade que a esquerda vilipendia, para corrigir os defeitos de origem no Homem que a esquerda rejeita. A direita torna-se assim a defensora do status-quo e das melhorias marginais, mas sempre sem sobressaltos.

O homem de direita não aceita o assassinato de um polícia. É dos homicidios mais chocantes, pois é um ataque ao Estado.

E por aqui me fico. Haverá ainda mais para dizer, sobretudo sobre o paradoxo do fortalecimento do estado pela esquerda – cuja base filosófica apontaria para a sua redução - e da redução do seu âmbito pela direita – quando o normal seria que defendesse o seu incremento.

Kuamba 14:23 5 Fevereiro 2002 Portugueses na diaspora

Ana Camões defendia na altura de assassinato de mais um portugues na Africa do Sul que os portugueses deviam retornar a Portugal por temerem a morte. E então aí está acontecer o quê? Desmaios não são? Logo, logo ressuscitarão. MUIATENTO 14:18 5 Fevereiro 2002 Exclusão ? social

Há mil e uma causa, cada um inventarias de acordo com a sua sensibilidade. Politico-Poeta-Intelectual-Desportista-Quem

Paga Irs- Corruptos- Criminosos-Autarcas- Homens- Mulheres -Licenciados- Ignorantes - Psicologos -Psiquiatras -Preto Branco ou Amarelo-etc-etc.

Para mim-Desconto Irs no vencimento- algumas das causas da alegada exlusão residem:

Os filhos não querem trabalhar na profissão do pai (construção civil) ou da mãe (limpezas)

Todavia não estudam nem se esforçam para agarrar outras alternativas;( O País que deu emprego aos pais,tambem dá aos filhos)

Aperceberam-se que no nosso País existe um complexo colonial ;

Comprovaram que há um clima de impunidade;

Que, resulta, se invocarem que são perseguidos, por serem de outra raça;

Querem auferir respeito, desrespeitando quem os acolheu;

Querem ou exigem vestir e calçar vestuário de marca, mas sem produzirem;

De tanta complacencia, ,já se convenceram que somos os culpados de tudo, por isso temos de aturá-los e alimentá-los.

Será?

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